ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Guerra no Médio Oriente – Iraque e Síria
Depois da conquista da cidade iraquiana de RAMADI (situada a pouco mais de 100km da capital do país BAGDADE – a oeste) e da cidade síria de PALMYRA (situada a pouco mais de 200km da capital do país DAMASCO – a nordeste) o Estado Islâmico está a um passo de dar o início à constituição do Novo Califado. Mas o Ocidente só se sobressaltou (apesar do seu valor inestimável para o futuro da Humanidade – sem cultura nem memória não existe identidade) com a previsível destruição de ruínas arqueológicas (precisamente as dessas duas cidades). Mas as muitas centenas de milhares de vítimas também contam. Factos.
Estado Islâmico
Praticamente com metade do Iraque sob a sua forte influência e com a Síria a caminhar inevitavelmente na mesma direcção, a confirmação do erro crasso cometido pelos EUA aquando das Guerras do Golfo é agora indesmentível: a pretexto das Armas de Destruição Maciça destruiu-se irremediavelmente o Iraque e entregou-se o domínio de toda a região ao seu vizinho (e antigo inimigo) Irão. Morto o Ditador e decapitado um país de todas as suas infra-estruturas básicas de defesa (para já não falar das outras) era óbvio que no final tal intervenção só fortaleceria o Eixo do Mal. Coincidências.
Grande Califado
Nunca nos poderemos esquecer da situação caótica e de extrema violência em que vivem as populações destes territórios há muito martirizados por sucessivos conflitos e guerras violentas. Assim quando uma organização se pretende responsabilizar (mesmo que de forma limitada) pela melhoria das condições de vida destas populações completamente cercadas e isoladas (mesmo sendo ela uma das principais responsáveis pelos trágicos acontecimentos), será sempre bem acolhida (em desespero de causa toda a ajuda que vier é boa) e terá acolhimento popular.
Exército do Estado Islâmico
Uma organização que necessariamente apoiada financeiramente e em equipamento por países como os EUA, a Arábia Saudita, o Irão e até a Europa, é capaz de mostrar serviço perante os seus principais investidores, colocando mais de 25.000 homens no terreno e lutando como um verdadeiro Estado. E com a necessária capacidade logística de controlar administrativamente um vasto território, cobrando imposto e praticando (a sua criminosa) justiça. Sendo de uma forma exemplar uma organização extremamente hierarquizada e claramente suportada por múltiplos recursos (como o são os campos petrolíferos – já pensaram no que é feito do petróleo?). Uma verdadeira máquina demolidora e de propaganda bem à imagem das melhores produções norte-americanas (e a culpa nem sequer é deles).
(imagens: elpais.com/thinkfn.com/Web)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Tritão
"My God, It's Full Of Stars!"
(2001: A Space Odyssey)
Há 25 anos atrás a sonda VOYAGER 2 enviava-nos as primeiras imagens do oitavo e último planeta do Sistema Solar: NEPTUNO um dos gigantes gasosos localizado a 30 U.A. de distância do Sol. Brindava-nos ainda com imagens da sua maior lua TRITÃO (entre 14 conhecidas).
Um mundo dos mais frios em todo o Sistema Solar (podendo atingir temperaturas na ordem dos 240ºC negativos), mas ao contrário do que se pensava geologicamente bastante activo (indícios de erupções vulcânicas com emissão de géisers para a atmosfera).
Tritão
(PIA 18669)
Tritão é uma lua ainda jovem girando em torno do planeta Neptuno, com a sua superfície macia mas por vezes rugosa juncada por diversas crateras (resultando de actividade vulcânica ou impactos exteriores) e com essas planícies situadas em seu redor cobertas por material associado como cinzas e lava.
A actividade vulcânica, os movimentos geológicos e as temperaturas reduzidíssimas à sua superfície, são as causas fundamentais para o aparecimento de grandes rachadelas à sua superfície, dando-lhe aquele aspecto rugoso que a caracteriza. Num mundo onde 99,9% da sua atmosfera é composta por azoto/nitrogénio. E onde poderá existir água.
Planícies vulcânicas de Tritão
(PIA 12185)
No interior (conhecido) do nosso Sistema Solar podemos fazer uma lista dos (dez) mundos com maior probabilidade de aí podermos descobrir água. Entre eles 1 planeta principal (a Terra), 2 planetas anões (Ceres e Plutão) e sete luas (3 de Júpiter, 3 de Saturno e 1 de Neptuno – sendo esta última Tritão). O que poderá significar (como na Terra) existência de Vida.
“Devido à actividade geológica e ao possível aquecimento interno tem sido sugerido que Tritão poderia albergar formas de vida primitiva em água líquida por debaixo da superfície, muito semelhante ao que tem sido sugerido para a lua Europa de Júpiter. Tritão e Titã são assim mundos que apesar de fisicamente extremos são capazes de suportar formas exóticas de vida desconhecidas na Terra. Outras ideias científicas, afirmam que a vida na Terra é baseada em carbono, mas em Tritão esta poderá ser baseada em compostos de silicatos.” (wikipédia.org)
(imagens – NASA)
Autoria e outros dados (tags, etc)
A Atracção do Cometa
O significado de Vida é para os seres humanos uma questão filosófica e espiritual. O que não deixa de ser uma definição extremamente restritiva, por ignorar outros grupos igualmente organizados.
O cometa 67P/C-G continua na sua órbita de aproximação ao Sol. Encontrando-se neste momento a mais de 238 milhões de quilómetros da nossa estrela e viajando a uma velocidade na ordem dos 29Km/s, o cometa é agora acompanhado na sua trajectória pela sonda ROSETTA.
Superfície do cometa 67P/C-G
Numa das suas detalhadas observações à superfície do cometa, os responsáveis da ESA registaram uma curiosa particularidade, muito comum de ser observada no nosso planeta: pedras aparentemente desafiando a conhecida lei da gravidade. Como é o caso da imagem anterior (à superfície do cometa) onde três pedras parecem fazer o pino.
E já agora recordemos a Lei da Gravitação Universal (Lei de Newton):
F = (G x M₁ x M₂)/R²
(imagem – ESA)
Autoria e outros dados (tags, etc)
As Luzes de Ceres II
Nesta imagem espectacular do planeta anão CERES (obtida a 16 de Maio deste ano a partir das câmaras da sonda norte-americana DAWN) podemos observar mais uma vez as misteriosas manchas brilhantes (na imagem três) aparecendo numa das crateras localizadas à sua superfície. Foi tirada a uma distância de 7.200Km do planeta. Podendo ser naturais ou (até) artificiais.
Estas manchas começaram a ser detectadas na sequência da aproximação da sonda da NASA ao pequeno planeta situado na Cintura de Asteróides, provocando desde logo a curiosidade e atenção entre os cientistas responsáveis pela missão, não só pela sua estranheza, como até pela possibilidade de tal fenómeno poder ser um indício da presença de água no local.
Manchas brilhantes na superfície de Ceres
Ceres: um corpo celeste que tal como Plutão já fez parte da restrita família de planetas (principais) pertencentes ao Sistema Solar, localizado na região da Cintura de Asteróides (entre as órbitas de Marte e do gigante Júpiter) e apresentando um diâmetro de quase 1.000Km que o transforma no maior objecto aí situado. Um mundo ainda desconhecido e que pela sua localização muito nos pode ensinar.
Existe a hipótese de entre as órbitas de Marte e de Júpiter (algures no passado) tenha existido um planeta. Talvez existindo lá vida, um dia sujeito a um cenário (extremo). Esse mundo desintegrou-se e no mesmo espaço surgiu uma (nova) organização: distribuindo-se pela região do espaço entre rochas e fragmentos. Uns como resultado do embate outros como meras luas presentes.
No caso deste planeta anão (irmão de Plutão, mas muito mais perto) as manchas luminosas observadas à sua superfície só poderão significar que estamos em presença de material reflector – o que equivalerá a afirmar que a sua cor será clara (como a das casas algarvias caiadas de branco ou a da água gelada). E que por outro lado podendo ser naturais, nada impede que sejam artificiais (como na Terra ao ser iluminada de noite).
(imagem – NASA)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Imaginando Um Outro Planeta
“O Planeta X é um suposto corpo celeste do sistema solar cuja órbita estaria além da de Neptuno.”
(wikipedia.org)
Para os aficionados da teoria da existência de um Décimo Planeta no nosso Sistema Solar (além dos oito oficiais e do despromovido Plutão), o tempo de duração da sua provável trajectória até voltar a entrar no interior do nosso Sistema e passar na proximidade (relativa) do nosso planeta, é por acaso coincidente com as datas históricas da humanidade relacionadas com o início das observações astronómicas. Se o período entre um novo aparecimento desse Décimo Planeta for mesmo de 3.600 anos (como o afirmam os que acreditam na sua existência), por outro lado os primeiros registos astronómicos efectuados apontam para os anos (com uma variação de algumas centenas) situados à volta de 1.600 AC: ou seja aproximadamente há cerca de 3.600 anos (como o confirma o registo das observações de Vénus descoberto nas pedras de Ammisaduqa por volta de 1.600 AC). E na história anterior que vem da Suméria (6.500 AC/1940 AC) com os seus astrónomos a saberem já que o Sol era o centro do nosso sistema, com todos os seus planetas girando em torno dele (e no entanto com Galileu a ser condenado à fogueira pelas mesmas convicções 3200 anos depois), num total de doze planetas e outros corpos celestes. E se acertaram nos outros onze corpos celestes (incluindo o Sol, a Lua e Plutão) porque não acreditar no Décimo Planeta? Actualmente a NASA está prestes a confrontar-se com o despromovido planeta anão Plutão, continuando ainda espantada com mais este misterioso (e há tanto tempo conhecido) planeta.
Se tal facto fosse real e de possível concretização, os erros já ocorridos na datação da sua próxima passagem não seriam só por si um entrave para a credibilização dessa mesma teoria: com uma data referenciada para 2003 e posteriormente adiada para 2012, mas com ambas efectivamente nunca concretizadas. Como a janela para a concretização deste possível Evento ainda é bastante grande (num período de 3.600 anos, 9 anos representam apenas 0,25% do seu trajecto), é natural que a mesma ainda continue aberta e à espera do seu visitante (habitual). Nos próximos tempos confirmar-se-á se algumas das recentes convulsões que têm atravessado todo o planeta Terra (principalmente geológicas e climáticas) terão alguma relação com a chegada (talvez eminente) deste nosso companheiro Solar. Convém não esquecer que a existência de grupos próximos (do mesmo ou de diferentes sistemas, mas com características particulares) pode levar a que alguns dos seus corpos (por exemplo uma estrela anã) penetrem temporariamente no grupo vizinho, podendo provocar na sua passagem alguns desequilíbrios no grupo invadido. Mas para já tudo não passa aparentemente de muita imaginação, não sendo para já nada visível no Céu (apesar dum coro persistente mas estacionário de alguns elementos leigos afirmando o contrário), nem havendo uma única confirmação por parte dos cientistas (com desmentidos episódicos e aparentemente irónicos e desinteressados por parte dos especialistas da NASA).
(imagens – Web)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Presidente e o Iraque
Em 2016 e após dois mandatos de um Presidente colorido, os Republicanos vão entrar em órbita, quando virem como Presidente uma Mulher!
No próximo ano de 2016 os cidadãos dos Estados Unidos da América elegerão o seu próximo Presidente. E a 8 de Novembro saberemos se o mesmo será Democrata ou Republicano.
Crime ou Erro de Guerra: qual a diferença?
Nas duas últimas eleições presidenciais norte-americanas e devido aos dois desastrosos mandatos anteriores de G. W. Bush à frente da Casa Branca, o poder nos EUA voltou à órbita Democrata.
A consequência tremendamente negativa provocada pela Guerra do Iraque (um falhanço iniciado com pressupostos falsos, causando um genocídio e a descredibilização da politica internacional dos EUA) foi um desses motivos.
O outro motivo foi a grave crise económica em que o país estava mergulhado, que nem o incremento na indústria de produção militar como reflexo da guerra em progresso conseguia equilibrar.
E lá tiveram os Republicanos que suportar dois mandatos presidenciais de verdadeiro jejum no poder (a Câmara dos Representantes e o Senado não se equiparam), ainda por cima exercido por um indivíduo de raça negra.
Agora estamos na véspera de um ano de mudança. Hillary Clinton avançou desde já pelo partido Democrata, enquanto pelo lado Republicano o que se conhece para já é que a confusão é total.
E se em relação a Hillary Clinton as críticas, ataques e maledicência já há muito começaram, no que toca ao lado Republicano e como o caos persiste, em vez de se promoverem candidatos deitam-se abaixo rivais (do mesmo partido).
E aí surge o fantasma de George W. Bush, das armas de destruição maciça e do genocídio ocorrido no Iraque. Agora um tema mais uma vez colocado em discussão entre a opinião pública norte-americana.
Afinal de contas (e como responsável máximo dos EUA na altura) o último republicano Bush a ter acesso à Casa Branca, pela desonestidade e pela intenção deliberada, poderá com a sua acção ser considerado ou não um criminoso de guerra?
Quanto aos Republicanos a resposta é óbvia: “I still say it was not a mistake, because the president was presented with intelligence that said Iraq had weapons of mass destruction.” (Marc Rubio)
No entanto os mais liberais não aceitando a teoria republicana de que o Presidente não teria cometido um erro mas pelo contrário teria sido induzido no mesmo mas actuando sempre honestamente, rejeitam-na e ainda desafiam.
“The Iraq war wasn’t an innocent mistake, a venture undertaken on the basis of intelligence that turned out to be wrong. America invaded Iraq because the Bush administration wanted a war.” (Paul Krugman)
E como Jeff Bush é um dos potenciais candidatos a presidente dos EUA pelo partido Republicano (e nunca sabendo o que o futuro lhe poderá reservar), eis que ele aproveitou a deixa e lá deixou a sua marca (presidencial). Como?
Que o irmão tinha sido mal aconselhado e que o erro era dos serviços secretos. Quando se conhecem histórias de relatórios alterados em que um carregamento de munições não identificadas, teria uma adenda lateral dizendo que provavelmente seriam mísseis.
(imagem – Web)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Motociclistas de Morte
WACO/TEXAS – 9 Mortos e mais de 190 Detidos
(no último fim-de-semana)
As armas voltaram mais uma vez a falar. Nos Estados Unidos da América dois grupos rivais de motociclistas entraram em confronto directo na cidade texana de WACO. O resultado do confronto saldou-se em nove mortos e cerca de 190 motociclistas detidos. O confronto ter-se-á iniciado num parque de estacionamento de um restaurante desta zona da cidade, acabando por se estender em redor e no seu interior.
Este incidente registado no Texas e envolvendo mais uma vez a presença mortífera de armas, é mais uma das consequências das políticas extremamente liberais praticadas nos EUA quando se fala da sua posse: aqui as corporações que controlam e lucram com a comercialização de armas conseguem sobrepor-se ao interesse do país e à segurança dos seus cidadãos. Tudo em nome da prevenção.
A única diferença que aqui pode ser referenciada relativamente aos casos ultimamente relatados e tendo como origem os EUA e actos de violência envolvendo armas, é que ao contrário de ser (como tem sido habitual) um conflito branco/preto (o polícia branco ataca o cidadão preto), neste caso estamos perante um conflito branco/branco (motociclistas contra motociclistas).
E como podemos concluir através de todos estes cenários que nos chegam oriundos dos EUA (tiroteios no interior das escolas, caça indiscriminada ao negro, luta entre grupos criminosos rivais, etc), a ideia forte norte-americana de que tudo se resolve recorrendo ao uso de armas, não se aplica apenas aos seus inimigos externos como também e talvez servindo de exemplo aos seus próprios cidadãos. Infelizmente existindo sempre danos colaterais.
(imagens – Web)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Phobos
Imagem obtida a partir das câmaras instaladas no veículo motorizado da sonda norte-americana CURIOSITY. Registada no passado dia 16 de Maio a partir da superfície de Marte.
Phobos
Esta imagem pertencente ao conjunto SOL987 (obtida no 987.º dia após a chegada da sonda à superfície marciana) refere-se a mais uma passagem da lua PHOBOS na sua órbita em torno de Marte.
(imagem – NASA)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Bem e o Mal
Como se já não bastasse o genocídio no Iraque, os estrategas norte-americanos resolveram estende-lo a uma nova região, a Síria. E não é que agora o seu Kim Jong-un privado (Salman Saud, o novo rei da Arábia Saudita) resolveu imitá-los e começou também a matar? Com as armas trocadas por petróleo tem vindo a destruir (sistematicamente) o Iémen.
Juntos e ao Vivo no Iraque
Iraque
No Iraque o Eixo do Bem e o Eixo do Mal unem-se, formando uma nova (e extraordinária) coligação. Não sei o que dirão os representantes dos Bons e os dos Maus (como fiéis partidários dos dois eixos), mas o que surgir desta união (de facto) só poderá originar um mutante. Uma nova raça que por mais que se esforcem, nunca se identificará com as origens – que nunca conheceram. E o resultado será mais uma tragédia: como todos nós sabemos e como gerações consecutivas nos ensinaram, na Terra não existe lugar para os Bons e ao mesmo tempo lugar para os Maus. Quanto mais para híbridos.
Um contingente de cerca três mil homens desloca-se neste momento a caminho da cidade iraquiana de Ramadi. Tomada há poucos dias pelas milícias armadas do Estado Islâmico, esta cidade situada a pouco mais de uma centena de quilómetros da capital do país (Bagdade), foi abandonada pelo exército iraquiano (em fuga) e tomada pelas forças rebeldes do ISIS/ISIL. Tendo-se registado até agora mais de 500 mortos (e com toda a sua população em fuga), a cidade aguarda agora a chegada de uma nova vaga de violência – que quando muito acabará por terra planar a cidade dada a ausência de mais bichinhos (vivos).
Ramadi
O grupo de combatentes fortemente armados é constituído por elementos de uma milícia pertencente a uma facção do hezbollah pró-iraniano (estacionado noutra localidade iraquiana) e agora requisitado pelo governo legal do Iraque para combater os terroristas islâmicos com ligações à guerra civil na Síria (e a actuarem violentamente na região). Simultaneamente os EUA colaborarão nessa missão bombardeando as milícias do Estado Islâmico (o ISIS/ISIL por coincidência uma criação conjunta EUA/Arábia Saudita) apoiando o avanço sobre a cidade iraquiana de Ramadi das milícias shiitas: a única força presente a poder opor-se aos terroristas.
Uma confusão total. O Caos. O Eixo do Bem (EUA) une-se ao Eixo do Mal (Irão) para combater uma outra forma tenebrosa (ou não) resultante da união entre dois corpos em princípio incompatíveis (EUA E Arábia Saudita). Com dois regimes distintos mas ambos ditatoriais (Arábia Saudita e Israel) a invectivarem os EUA (a Democracia) a deixarem o Eixo do Mal e desse modo a apoiarem os mutantes (deles). A evolução poderá ser temporariamente lenta (veja-se o intervalo no filme da guerra da Ucrânia), mas no dia em que for declarado o nome do novo Presidente dos EUA, tudo recomeçará: o nosso trajecto (por ser o deles) parece já inevitável.
(imagens – Web)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Últimas de Marte
Estas últimas imagens enviadas do planeta MARTE a partir do ROVER da sonda norte-americana OPPORTUNITY (SOL 4013) são oriundas da planície de MERIDIANI PLANUM: uma região da superfície marciana situada ligeiramente a sul do equador do planeta vermelho. Outra sonda da NASA (a CURIOSITY) encontra-se na distante cratera GALE.
Quando olho para mais estas imagens vindas de um mundo distante e alienígena, mais me recordo do nosso planeta Terra: e das superfícies que temos ao longo da nossa vida observado debaixo de certos lençóis de água (como a do mar), com muita areia, pedras e pedrinhas. Lembro-me logo da praia e das ondas a irem e virem.
Tal como esta imagem aparece aqui associada ao planeta Marte (o último dos planetas interiores do nosso Sistema Solar), a mesma passaria muito facilmente por uma outra que tivesse sido registada no nosso planeta Terra. Quantas e quantas vezes já observamos no litoral ou até no interior estruturas rochosas semelhantes?
Mas com toda a certeza que a NASA ao escolher este sítio como ponto de encontro da sua sonda com a superfície deste mundo alienígena, já tinha para esta missão algo de muito importante em pensamento: a presença duma rocha sedimentar como a hematite, um dos sinais da possível presença (em tempos idos) de água.
O planeta Marte poderá em tempos (já muito distantes) ter possuído água e atmosfera. Muitos cientistas acham mesmo que o planeta até poderá ter contido um vasto oceano, apresentando vagas (periódicas) à sua superfície. Logo, tentar estabelecer uma relação de semelhança entre a evolução dos dois planetas (Marte e Terra), não ser assim tão absurdo.
(imagens – NASA)