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E a Terra Mexeu-se

Quarta-feira, 17.06.15

Os dois violentos terramotos que atingiram recentemente o NEPAL (provocando milhares de mortos e grande devastação), são em conjunto mais um sinal do brutal e subestimado poder interior da Terra, onde todos nascemos e um dia morreremos.

 

himalayas-everest-from-space.jpg

Região dos Himalaias

 

O violento terramoto de magnitude 7.8 que no passado mês de Abril atingiu o estado asiático do NEPAL (localizado na região da cordilheira dos HIMALAIAS), além de todas as vítimas e destruição provocadas (afectando brutalmente a sua economia baseada essencialmente no turismo), fez com que a crosta terrestre se deslocasse horizontal e verticalmente (contando ainda com a contribuição suplementar de um segundo sismo de magnitude 7.3 no início do mês de Maio). Segundo os especialistas a região do monte EVEREST ter-se-á deslocado cerca de 3 cm lateralmente (a média anual anda pelos 4cm), assim como verticalmente (a média anual anda pelos 0,3cm). No entanto estes números apenas representam valores médios, já que com este violento tremor de terra muitas outras zonas sofreram deslocações mais violentas tanto horizontal (para sudoeste) com verticalmente (em altitude e profundidade): tendo sido a região em torno da sua capital KATHMANDU a mais afectada (num total superando os 8.000 mortos). Enquanto noutras regiões do Nepal se registaram afundamentos de terrenos, na proximidade da capital o chão chegou a elevar-se quase um metro, afectando dramaticamente toda uma região com cerca de 14.000km² de área (1/10 área total do Nepal) num país com mais de 25 milhões de habitantes. Situado na zona de confluência de duas placas tectónicas extremamente activas (a placa euro-asiática e a placa indiana) o futuro geológico do Nepal não parece nada atractivo, com as violentas pressões exercidas sobre a crosta terrestre a forçarem-na a entrar em convulsão, com zonas a descerem (por exemplo Kathmandu), outras provavelmente a subirem (como os Himalaias) e todo o terreno em redor a fracturar-se alterando a sua estrutura, composição, dimensão e topografia: e num futuro deixando de existir.

 

(imagem – ISS/NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:48