ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Misterioso Planeta CERES
“É sempre bom pensar que existe algo mais”
Sempre que alguém nos disser aquilo que sempre pensamos mas nunca o ousamos dizer, teremos que perder a mania de lhes deitarmos logo fogo (como tentaram fazer com Galileu, apenas por afirmar que a Terra não era o centro do mundo). E para qualquer médio imbecil (mas com a escola toda, seja ela o que isso for), é de fácil constatação que num Universo infinito um mundo de espécie única só mesmo num aviário: e isso seria transformar-nos em cobaias de uma espécie superior. Seja como for se a Terra não é o centro o Homem também não.
Ao fundo a montanha (pretensamente) em forma de pirâmide e de 5 a 6km de altura
Enquanto aguardamos impacientemente por novidades oriundas dos lados da agência espacial norte-americana NASA sobre as manchas brilhantes descobertas sobre a superfície do planeta anão CERES (no dia de hoje localizado a cerca de 300 milhões de quilómetros da Terra), vamos congeminando na nossa cabecinha várias explicações minimamente aceitáveis para este estranho e talvez artificial fenómeno: desde as primeiras explicações fornecidas em antecipação e não oficialmente pelos cientistas ligados à missão DAWN justificando esse brilho através da possível presença de água nesse corpo celeste (ou outros materiais reflectores da luz como o sal e outros cristais), até à possibilidade de apresentação de uma outra explicação também credível e racional e envolvendo interferência externa (daí a introdução da definição de artificial).
Manchas brilhantes e estruturas próximas (escuras) desconhecidas
Suponhamos então que em tempos há muito idos as civilizações atravessavam toda a estrutura e dimensão do nosso bocadinho (particular) de Espaço. Como consequência e num dos nossos Saltos evolutivos, teremos saído da nossa zona de conforto e partido em direcção ao desconhecido: e da descoberta à colonização fora apenas mais um passo. E se o fizéramos um dia, muitos outros o poderiam ter feito. Num mundo de probabilidades existiria sempre uma hipótese: de Ceres ter sido visitada. Partindo deste pressuposto as imagens recebidas do planeta anão ainda incendeiam mais a nossa imaginação, ainda por cima sendo sobrevalorizadas pelos comentários dos cientistas da própria NASA: “The closer we get to Ceres, the more intriguing the distant dwarf planet becomes. New images of Ceres from NASA’s Dawn spacecraft provide more clues about its mysterious bright spots, and also reveal a pyramid-shaped peak towering over a relatively flat landscape”.
O Empire State Building de CERES (com 3 a 4km de altura)
A sonda norte-americana DAWN enviada pela NASA em direcção ao planeta anão CERES (anteriormente tendo já visitado o proto planeta VESTA), encontra-se desde há várias semanas em órbita deste planeta da Cintura de Asteróides, oferecendo-nos a partir das suas câmaras imagens surpreendentes tiradas a partir de 4.400km de distância: imagens em que aparecem diversas manchas luminosas de origem desconhecida e espalhadas em certos pontos da superfície do planeta; uma imagem em que sobre a superfície plana e coberta de crateras aparece uma montanha com cerca de 5/6km de altura; e outras imagens oferecendo-nos a visão de uma superfície carregada de crateras e com diversos picos aparecendo no seu interior (em maior número do que é mais comum acontecer noutros corpos celestes similares) e apresentando fortes indícios de grande actividade registada em tempos remotos à superfície deste planeta – como inundações, deslocamento de terrenos e colapso de estruturas. Entretanto a sonda Dawn continuara a sua missão de observação e estudo do planeta anão Ceres, atingindo no início de Agosto a sua órbita de maior aproximação: a uma altitude de apenas 1.450km, de um mundo localizado a 300 milhões de quilómetros de distância da Terra.
(imagens – NASA e WEB)