ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Plutão e Charon
JÁ FORAM!
“A sonda NEW HORIZONS viaja agora a uma velocidade perto dos 14km/s encontrando-se já a 5 milhões de quilómetros de Plutão.”
As duas maiores estrelas – Plutão e Charon
Lançada a 19 de Janeiro de 2006 de CABO CANAVERAL por um foguetão ATLAS V-551, a sonda norte-americana NEW HORIZONS na sua trajectória em direcção à longínqua CINTURA DE KUIPER (onde pretende visitar mais um ou outro mundo gelado), passou no passado dia 14 de Julho de 2015 no ponto da sua trajectória mais perto do planeta (anão) PLUTÃO. Nesse dia após nove anos e meio de viagem iniciada no planeta TERRA (localizado a 5 biliões de quilómetros de distância) a sonda passou a cerca de 12.000km da superfície de Plutão a uma velocidade vertiginosa de quase 14km/s. Durante este período restrito entre o atingir do ponto de maior aproximação a Plutão e a continuação da sua viagem rumo a outros objectivos desconhecidos e mais distantes (situados na Cintura de Kuiper), as câmaras da sonda da NASA registaram imagens de Plutão (e das suas luas particularmente a maior delas CHARON) com boa definição e proximidade, o que terá permitirá a partir de agora uma análise e estudo mais aprofundado deste misterioso corpo celeste. Um mundo surpreendentemente jovem, com actividade geológica, água e atmosfera. No entanto foram ainda escassas as imagens fornecidas pela NASA deste sobrevoo de Plutão, continuando nós à espera de outras novidades surpreendentes sobre mais este planeta gelado, pelo menos idênticas (em surpresas) ao do seu irmão o planeta anão CERES. Entretanto e na prossecução da sua missão interplanetária através do SISTEMA SOLAR, a sonda da NASA já se encontra bem longe de Plutão, a cerca de 5 milhões de quilómetros de distância do Encontro Histórico com Plutão (caminhando agora em direcção de 2014 MU69 e 2014 PN70).
(imagem – NASA)
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A Europa de Schäuble
Será a de Merkel?
O que parece é que o Chefe/Schäubel mandou o seu General/Merkel anexar a Grécia e que o colaboracionista grego por essa altura no Governo aceitou a situação como inevitável. Concordando em transformar-se (travestindo-se numa pirueta impressionante) no representante do exército de ocupação.
Merkel e Schäuble
Para quem ainda tinha dúvidas de quem manda na Alemanha basta ler apenas algumas partes da entrevista de SCÄUBLE ao semanário alemão DER SPEGEL.
“Schaeuble says ready to resign if hand forced in Greece talks.”
Como Ministro das Finanças do país que lidera e comanda as finanças conjuntas de toda a UE, com as suas recentes declarações ele só vem mais uma vez confirmar que para ele a Alemanha estará sempre em primeiro lugar só depois surgindo a Europa.
"Angela Merkel is chancellor, I am finance minister. Politicians derive their responsibility from their functions. No-one can force them. If someone tried I could go to the president (Joachim Gauck) and ask him to dismiss me."
E entre assumir a solidariedade para com um Estado em extrema dificuldade (económica e financeira e correndo um grande risco de implosão) ou aconselhar em sentido contrário a sua imediata expulsão (no fundo ele vê o mundo como uma instituição prioritariamente financeira, claramente a melhor forma de controlar os mercados sentado numa cadeira – e não necessita ser de rodas), SCHÄUBLE demonstra uma linha de pensamento sem hesitações e verdadeiramente inflexível (por inalterável ao longo de todo este tempo): o que o leva a afirmar mesmo depois de estabelecido o acordo UE/GRÉCIA, que o melhor cenário para os gregos seria mesmo deixarem a UE (subentendendo-se simultaneamente, que seria também o melhor para a UE).
“Asked if he was thinking about resigning, he replied: "No, what makes you think that"? Schaeuble said he and Merkel had an understanding: "We know we can count on each other."
Desautorizando MERKEL (e com ela toda a Europa) e confirmando que enquanto lá estiver, “dinheiro emprestado para incompetentes só mesmo sobre o seu cadáver”.
“So far Merkel has been able to draw on Schaeuble's popularity among members of her conservative-social democrat coalition to garner grudging acceptance for a third Greek bailout.”
E assim se concluiu mais uma temporada desta grande série televisiva europeia, registando grande audiência (apesar da enorme monotonia do guião) no decorrer dos seus últimos anos de projecção (a outra série de grande êxito a ser rodada na Ucrânia encontra-se de momento num impasse temporário devido a razões financeiras), esperando-se que pelo desenvolvimento dos últimos acontecimentos (no Governo grego) o início da próxima temporada esteja mesmo aí ao dobrar da esquina.
“A poll in early July showed 72 per cent of Germans supporting his approach.”
E se dermos a volta a todo o quarteirão (da Europa) outros candidatos (para já cautelosamente à espreita) começam a ser identificados e seleccionados para a estreia de outras novas séries, demonstrando com o seu currículo e potencial previamente por eles apresentados, qualidades e capacidades tornando-os capaz de (com mais um pouquinho de austeridade) rapidamente atingirem êxitos semelhantes: Portugal, Irlanda, Espanha, França, Itália e por aí fora (na sua autofagia a Europa que escolha).
(texto/inglês: AFP/18 Julho – imagem: WEB)