ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Explosão na China
“With plumes of toxic smoke still hovering on the horizon, officials of this port city near Beijing were scrambling on Friday to understand what caused the calamitous blasts that killed dozens of people this week, even as questions persisted about why the authorities had allowed a company that handled dangerous chemicals to operate so close to residential areas.” (nytimes.com)
O que comprova mais uma vez que ser a maior potência mundial (neste caso no campo económico), não equivale a dizer que se trata do melhor mundo para vivermos: tal como anteriormente já nos mostrara os EUA com o seu ilusório (por nunca concretizado) Sonho Americano.
E se a China pretende na realidade substituir os EUA como maior potência global (no campo financeiro e no campo militar), Explosões como estas só depreciarão a sua jovem tecnologia e desvalorizarão os produtos pela mesma produzida. O que se por um lado poderá levar à melhoria das condições de segurança da generalidade da sua população, por outro lado levará poderá levar a uma queda (nos lucros) nas suas exportações.
Um Evento que dada a sua gravidade e dimensão mundial levará porventura a uma sucessão de demissões a muito curto-prazo (nos diferentes aparelhos), ao surgimento de mais uns quantos julgamentos exemplares e mediáticos e certamente a possíveis condenações à morte. Num plano geopoliticamente mais vasto de solidificação da supremacia global norte-americana, levado a cabo exemplarmente e a um nível estratégico superior por parte dos responsáveis políticos e militares dos EUA, destruindo com toda a eficácia pretendida e de uma só assentada, o audacioso e ambicioso projeto conjunto China/Rússia: utilizando apenas o petróleo da Arábia Saudita e a nova amizade com o Irão, para assim matarem os pais e de seguida asfixiarem os filhos (desintegrando os BRICS e matando o seu banco à nascença).
Mas o problema é que a China é o que é e apesar de tudo o que dizem dela tem matéria-prima, mão-de-obra, ouro, património e muitos e muitos dólares: podendo ter mesmo mais dólares que os EUA não fossem ser estes os donos das impressoras.
(como resultado da violenta explosão ocorrida na cidade portuária chinesa de Tianjin, o número de vítimas mortais aproxima-se rapidamente da centena e o número de feridos do milhar – numa cidade com 7,5 milhões de habitantes)
(imagens – bbc.co.uk)