ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Europa – Já faltou mais para o Fim
“The third bailout is the result of more than six months of turbulent negotiations, which pushed Greece back into recession, left its banks subject to stringent capital controls, while delaying any action to reduce Athens’s huge debt burden until the fall.”
(economonitor.com)
Berlim – Parlamento Alemão
Qual será a estratégia da Alemanha face à crise económica grega, agora que o seu interlocutor privilegiado apresentou o seu pedido de demissão? Apesar de ter capitulado contrariado (oferecendo a Grécia à Alemanha) e de estar em rota de colisão com o seu eleitorado (pedindo-lhe um NÃO e oferecendo-lhe um SIM), TSIPRAS sempre era o rosto da Grécia e um representante credível para o início (imediato) das privatizações. Mas agora que a primeira tranche do empréstimo foi paga e se regularizaram pagamentos (a curto-prazo), eis que o interlocutor se afasta e a Alemanha fica sozinha (para a concretização dos seus negócios). Um risco que a Alemanha não se pode dar ao luxo correr, sendo como é uma das partes mais interessadas na rápida resolução do problema económico e financeiro grego (já que a Alemanha é de longe um dos maiores credores da Grécia) e apressada como está no início da privatização (aquisição e controlo) de todos os sectores produtivos e fundamentais deste Estado anteriormente soberano. Pelo menos até 20 de Setembro (mais um mês de interregno) tudo ficará pelo menos parcialmente em suspenso, o que certamente poderá dar origem ao aparecimento de novas convulsões internas e exteriores à Grécia e como consequência mergulhar de novo a EUROPA na crise em que já vive há tantos e tantos anos. Entretanto ficamos a aguardar por novos desenvolvimentos sobre todo este impenetrável e comprovadamente irresolúvel processo (diminuição do défice de um estado falido), com a certeza absoluta de que a oriente nada de novo surgirá (seja por parte da Alemanha, seja por parte da Grécia), que todos os outros países fazendo parte da EU se calarão por receio de contágio argumentativo (como a Espanha e Portugal) e que Wolfgang Schäuble lá estará para nos lembrar daquilo que pretendemos e de como teremos que lhe retribuir para o conseguir. Caso contrário a solução (provavelmente já encomendada) será a da porta de saída, da sempre presente e solidária Comunidade Económica Europeia.
“Greece crisis: Syriza rebels form new party.”
(bbc.com)
E agora com o problema da Grécia de novo à nossa perna (e de toda a EU), ainda mais se irão animar as outras duas eleições a realizar este ano noutros dois países pobres e do sul do continente, tal como a Grécia com a corda cada vez mais apertada ao seu pescoço: Portugal e Espanha.
(imagem – fosterandpartners.com)
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Alienígenas de Marte
Enquanto no planeta Terra os seres vivos aí habitando parecem mais predispostos a utilizarem pretextos inúteis e absurdos para se entreterem da melhor forma possível com o seu quotidiano monótono e não criativo (como é o caso da guerra), noutros pontos muito mais distantes do mesmo sistema planetário os mesmos seres vivos demostram toda a sua curiosidade e necessidade de aventura, como forma a de um modo ou de outro conhecerem outros mundos e darem sentido à sua vida (e assim libertarem-se das amarras deste mundo limitado). E se na Terra não se exploram interessada e devidamente as suas ainda misteriosas profundezas (rochosas e oceânicas), já no caso do seu espaço exterior o entusiasmo pelo seu estudo e conhecimento é muito mais profundo e dedicado: com um único corpo celeste como o é o caso do nosso vizinho planeta Marte, a ter só para si a visita de sondas espaciais oriundas de três dos nossos continentes.
MARTE – CURIOSITY ROVER – SOL 1074
(presença de dois objetos não identificados)
O que nos leva rapidamente a concluir que se existisse vida inteligente e organizada no planeta Marte, com o aumento significativo do trânsito orbital e mesmo à sua superfície, certamente que mais cedo ou mais tarde os seus habitantes se começariam a preocupar e até num caso mais extremo podendo-os levar a intervir. Neste aspeto os norte-americanos têm neste momento em plena atividade sobre a superfície de Marte dois veículos motorizados (além de sondas orbitando o planeta): o ROVER OPPORTUNITY e o ROVER CURIOSITY. E se por um lado a viagem destes dois veículos terrestres (sobre um mundo alienígena) tem ao longo destes últimos anos de recolha e de investigação fornecido imensas informações sobre o misterioso Planeta Vermelho, por outro lado e de uma forma talvez para muita gente inesperada, muitos têm sido os episódios no mínimo estranhos até agora registados: como o demonstra esta imagem registada pelas câmaras de um desses veículos motorizados circulando em Marte (no passado dia 14 de Agosto), em que é bem visível sobre o fundo mais claro representando céu marciano, a presença de dois objetos voadores não identificados. Uma imagem que já é recorrente noutros registos enviados a partir da superfície do planeta, sempre muito semelhantes na sua forma e na sua cor e evoluindo na quase inexistente atmosfera marciana como se estivessem simplesmente a observar. O que apenas poderá significar (para nós) algo de artificial (e que pela sua constante ocorrência nunca poderá ser classificada como natural e/ou um erro induzido por um órgão dos sentidos): a existência de vida extraterrestre, organizada, inteligente e certamente muito mais evoluída do que a nossa, para além das fronteiras do nosso planeta (em princípio original) a Terra.
(imagem/ampliação parcial – NASA)
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À Conquista de que Espaço?
A lua DIONE
Enquanto a sonda CASSINI prossegue a sua missão conjunta NASA/ESA/ISA tendo como objetivo o estudo do planeta SATURNO (situado a mais de 1,2 biliões de quilómetros da Terra), dos seus anéis e das suas mais de 60 luas, por vezes somos presenteados com imagens de mundos distantes como este (os raios luminosos emitidos pelo Sol demoram mais de uma hora a lá chegar), enviadas a partir dos confins do nosso sistema por uma nave de origem e tecnologia terrestre (atingindo as vizinhanças de um mundo desconhecido e alienígena).
As crateras da lua Dione e os anéis do planeta Saturno
Neste caso o convidado é a lua DIONE numa imagem captada no passado dia 17 de Agosto quando a sonda Cassini se encontrava a pouco mais de 150.000km desta lua de Saturno. Imagem onde para além de estar bem visível (em primeiro plano) a existência de um número elevado de crateras espalhadas por toda a superfície da lua Dione, ainda é possível observar sob um fundo negro (do espaço) os fantásticos anéis que circundam o planeta Saturno. Sendo este satélite natural de Saturno mais um dos mundos gelados do nosso SISTEMA SOLAR.
O que nos leva a Recordar
Entretanto continuamos a pensar como é que foi possível que passados 54 anos sobre o discurso ao Congresso dos EUA do recém-eleito presidente norte-americano JOHN F. KENNEDY (“Acredito que esta nação se deve comprometer em atingir o objetivo, antes do final desta década, de colocar um homem na Lua, e traze-lo de volta a salvo”) e após o espetacular evento proporcionado pela chegada dos astronautas da NASA ao nosso satélite natural oito anos depois (terminando toda esta aventura da humanidade no fim inexplicável do programa APOLLO catorze anos depois), a exploração espacial se resuma atualmente a umas quantas sondas telecomandadas a partir da Terra (e espalhadas pelo nosso Sistema Solar), focando-se ultimamente num planeta (Marte), em dois planetas anões (Plutão e Ceres) e até num já visitado cometa (67P/C-G).
E que nos transporta à Última Questão
Ou a Conquista do Espaço se encontra num período regressivo do seu desenvolvimento (o que na esmagadora maioria dos casos indica o fim inevitável de qualquer tipo de projeto, neste caso o da NASA), ou então terá que existir uma outra estrada alternativa e paralela mas que todos nós ainda desconhecemos (talvez uma outra NASA, menos civil e mais militar).
(imagem – NASA)
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Nunca se Deve Resistir a um Ladrão?
Greece live:
Alexis Tsipras to resign and call September snap election
(telegraph.co.uk)
Com a Alemanha a atirar-se com voracidade total a tudo o que ainda mexe e possa dar lucro (como um eficiente predador económico que é privilegiando a parte financeira), não há ninguém que lhe diga da necessidade de pelo menos se conter (nem mesmo as suas futuras vítimas), pois de um morto já sem carne pouco mais que nada se tirará.
Wolfgang Schäuble
Depois de toda a UNIÃO EUROPEIA ter assistido impávida e serena (como faria qualquer oportunista) via parlamento alemão à declaração de vitória do Ministro das Finanças da ALEMANHA Wolfgang Schäuble sobre um Estado soberano como a GRÉCIA (e como consequência impondo definitivamente o seu Projeto Europeu a todo o continente integrando a EU), sabe-se agora que o Primeiro-Ministro grego Alexis Tsipras acabou por não aguentar o primeiro impacto desta onda vitoriosa e invasora vinda da Alemanha (nem sequer necessitando de exército ou de armas e podendo mesmo ser considerada humanitária), estando segundo as últimas notícias recebidas prestes a pedir a sua demissão e a convocar eleições antecipadas.
Se já ninguém compreendera a cambalhota do chefe do Governo da Grécia ao dizer SIM à Alemanha depois de uma consulta por si pedida ao eleitorado grego em que este por maioria respondera NÃO (e logo um SIM a pedido do Chefe), face ao imediato, devorador e no mínimo vergonhoso assalto do Estado alemão a todas as infraestruturas básicas e fundamentais do Estado grego (aproveitando-se da profunda crise grega para, devido à brutal desvalorização ganhar milhões) ele não poderia continuar mais com a sua atitude passiva e de capitulação (uma estratégia que nunca deu frutos para a generalidade do povo), sob pena de deixar a curtíssimo prazo de ser um ativo real e simplesmente desaparecer: o que até poderia ser bom para um qualquer político irresponsável e oportunista dito de direita (como nós conhecemos alguns idos do nosso país para o palácio de Bruxelas), mas que seria uma incontornável contradição face aos princípios defendidos pelo seu partido (de esquerda).
Última Hora:
Primeiro-Ministro da Grécia
DEMITE-SE
(evitando ser esmagado)
Depois de WOLFGANG o ter literalmente atropelado socorrendo-se de todas as rodas (países) da sua cadeira (nunca se esqueçam das rodas suplentes), TSIPRAS começa agora a ser esmagado pelo peso agora adicionado (político) de MERKEL.
(definição de Ladrão: “pessoa que toma para si objetos que a sociedade considera de outrem”/wiktionary.org)
(imagem: Markus Schreiber – AP)
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Os Mortos Também se Abatem (com indeminizações)
Novas Revelações sobre o voo MH370?
(ou arquivamento definitivo)
Quem Manda ainda tem a Ilusão que compra tudo com Dinheiro: até os Mortos!
Ou não fosse o destroço encontrado (das Vítimas) um alívio moral pela culpa (dos Responsáveis).
As vítimas colaterais de mais uma grande tragédia (ou vil ato criminoso) que nenhuma indeminização alguma vez pagará (nem apagará), mesmo tratando-se de uma operação cirúrgica (e de quem opera à força de bala)
Era uma vez um avião de passageiros que numa viagem habitual entre dois aeroportos internacionais, levantou voo, comunicou e simplesmente desapareceu. A sua origem era Kuala Lumpur (capital da Malásia) e o seu destino Pequim (capital da China).
O voo deste avião de passageiros (realizado a 8 de Março de 2014 com 239 pessoas a bordo) e de acordo com a sua trajetória oficial deslocar-se-ia em direção a nordeste: no entanto a rota foi completamente invertida, optando este e no momento por se dirigir para sudoeste.
Na altura e de acordo com muitas das notícias que entretanto foram fluindo para a opinião pública através dos mais diferenciados órgãos de comunicação social mundial, muitas foram as hipóteses lançadas para o ar: umas naturais, outras artificiais.
Como imagens comprovando um facto (que o avião efetivamente se despenhou) podem (se as autoridades assim o desejarem) indicar o local do incidente fatal (que levou ao desenvolvimento final e ao aparecimento destes destroços)
O avião de passageiros ter-se-ia despenhado no mar ou mesmo já em terra, devido a problemas técnicos (insolúveis) mas mantendo a sua rota (programada); o avião de passageiros teria sido capturado num ato de pirataria aérea (certamente por razões políticas), sendo desviado para parte incerta e em condições desconhecidas; o avião de passageiros teria sido abatido (por engano ou deliberadamente) por um avião militar presente por essa altura nas proximidades da sua rota (na altura desenrolavam-se nessa zona do oceano exercícios militares conjuntos envolvendo forças norte-americanas), despenhando-se seguidamente no mar (curiosamente no voo MH370 viajava um grupo de especialistas informáticos prontos a promoverem/venderem importantes informações sobre uma sua recente e valiosa patente, há dias registada nessa área).
A base norte-americana de Diego Garcia fica curiosamente a meio da viagem entre a Malásia (1) e a Ilha de Reunião (4) em pleno Oceano Índico
Mas como com o decorrer do tempo nenhum destes cenários colou, decidiram então apontar o avião para um outro lado do quadro e de uma forma descarada e prepotente, mudaram todo o guião (do filme): incluindo agora no elenco um piloto provavelmente instável e paranoico, que para ficar famoso e para a posteridade, resolveu desaparecer (sem avisar) e abandonar-nos (sem deixar vestígios). Logicamente o mais óbvio para quem pretendia protagonismo. E então terão surgido (ou ressurgido) novas (e já na altura intrigantes) interpretações deste misterioso incidente (como estas duas, uma das primeiras e uma das últimas): o avião de passageiros terá invertido o sentido da sua rota original, dirigindo-se inopinadamente para sul em direção ao oceano Índico, tendo numa versão mais soft esta opção sido a escolhida entre outras, mais uma vez devido ao aparecimento de anomalias técnicas que teriam obrigado o avião a retroceder, procurando uma pista alternativa para a realização de uma aterragem de emergência (nunca confirmado); o avião de passageiros terá optado por uma versão mais hardcore (nunca esqueçamos os 239 indivíduos mortos e todas as comunidades afetadas a eles associados), com a sequência mais provável de acontecimentos a ter apresentado a seguinte evolução e narrativa.
Boeing 777 das Linhas Aéreas da Malásia utilizado no voo MH370 entre Kuala Lumpur e Pequim, desaparecido dos radares no dia 8 de Março de 2014 após uma hora de voo e transportando 239 pessoas (esmagadoramente chineses/64% e malaios/21%)
A bordo do voo das Linhas Aéreas da Malásia algo de extraordinário se passou (no seu interior e até mesmo podendo ter contado com colaboração exterior) ao fim de aproximadamente uma hora de voo: já sobre o oceano o avião inverteu o seu sentido de deslocação, desligou os seus indicadores de posição e perdeu-se definitivamente na escuridão da noite. A partir daí terá direcionado o seu voo para sudoeste (inexplicavelmente, já que o mar seria o seu único cenário, sem objetivos nem pistas de aterragem próximas, pelo menos civis), atravessado o território da Malásia (origem do voo) e finalmente entrado em pleno Oceano Índico e desaparecido aí de vez (a partir do momento em que os poucos sinais ainda emitidos pelo avião, desaparecerem definitivamente e sem retorno). Nesse momento foi estabelecido pela primeira vez que o avião se teria despenhado no meio do oceano, morrendo todos os seus 239 tripulantes e passageiros. E as buscas iniciaram-se mas nada foi encontrado. Mas convém recordar que desde o início do desaparecimento do avião do voo MH370 uma outra teoria surgiu, apontando para uma possível trajetória para sudoeste no oceano Índico: partindo do princípio que o avião tenha sido vítima de um ato de pirataria aérea previsivelmente levado a cabo desde que o mesmo desligou os seus indicadores básicos de posição, a teoria estabelecia que poderíamos estar perante a forte possibilidade da prática de um novo atentado, mais uma vez levado a cabo por um avião civil cheio de passageiros e contra um alvo predeterminado. O alvo seria a mais importante base militar norte-americana instalada no oceano Índico, vital para a estratégia de manutenção da supremacia dos EUA no continente asiático: Diego Garcia. Nunca nenhuma entidade oficial lhe deu alguma espécie de credibilidade, passando quase que despercebida e sendo finalmente esquecida. Mas o facto é que agora os destroços do voo MH370 começam a aparecer como cogumelos mais a sul de Diego Garcia (na Ilha de Reunião) já tão perto de Moçambique e do extremo sul do continente africano: até parece que o avião partiu da Malásia e ao chegar às proximidades de Diego Garcia foi abatido (para evitar qualquer tipo de grave incidente) caindo no mar, acabando os seus destroços por começar a aparecer mais de um ano depois (provavelmente levados pelas correntes) a milhares de quilómetros de distância. E para finalizar só mais isto: as buscas nunca incidiram sobre a área envolvendo Diego Garcia (optando-se pela área oceânica adjacente à Austrália) e ninguém acredita que as autoridades com competência sobre este assunto (não as outras), não tenham conhecimento desde há muito de tudo o que se passou. Por mim acho que estes novos factos só aumentam ainda mais as suspeitas sobre o que realmente aconteceu. Levando-nos de novo a pensar!
Mas o que realmente interessa é que o vestígio encontrado é mesmo do voo MH370, que todos estão mortos, que as indeminizações já podem ser pagas e que o caso pode ser finalmente arquivado. Paz as suas almas que a vida continua. Ámen.
(imagens: globo.com – indiatimes.com – wikipedia.org)
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EN 125
“Acidente entre a Patã e Boliqueime mata três jovens e causa um ferido”
Quando eu cheguei ao Algarve a estrada EN 125 já era conhecida pela sua alta taxa de sinistralidade automóvel e pelo elevado número de vítimas, chegando mesmo a atingir o topo na sinistralidade nacional. Hoje ela parece querer voltar ao antigo e trágico cenário, mas pelos vistos as autoridades (políticas) locais ainda não acham necessária esta urgente intervenção: talvez no dia em que alguém os responsabilize pelas mortes (por omissão) indiretamente causadas.
Acidente na Patã
(imagem – Elisabete Rodrigues)
Com tanto marketing e publicidade a acompanhar-nos durante todo o nosso percurso de formação (com campanhas comerciais imorais, subliminares e violentamente intrusivas, impondo modelos não alicerçados e virtuais, especialmente destinados às camadas jovens ainda em construção) e inconscientemente a condicionar-nos os nossos comportamentos e atitudes sociais (que em princípio nos projetariam na nossa integração e ascensão na comunidade), tanto é hipócrita aquele que invoca um acontecimento negativo justificando-o com tendo origem numa causa lateral, como o outro que liminarmente rejeita essa justificação por a achar deslocada do contexto desse mesmo acontecimento negativo.
O que interessa é que morreram pessoas (três jovens) e outras ficaram feridas: circulando ao nascer do dia numa das estradas mais perigosas de Portugal (EN125), pelo que afirmam testemunhas no local a alta velocidade e violando regras da estrada, conduzido por um jovem acompanhado por outros três jovens (todos maiores de idade) e após uma noite de diversão passada numa discoteca. Muitas serão as explicações apresentadas para este trágico acidente que provocou mais três mortos nas estradas do Algarve (e em plena época alta de Verão), desde o excesso de velocidade, à presença de álcool, ao cansaço dos mesmos e à juventude e inexperiência do condutor e dos restantes passageiros.
No entanto convém mais uma vez recordar que a grande maioria dos acidentes têm a sua explicação e justificação no desrespeito do código da estrada (1), na condição técnica dos veículos utilizados (2) e nas condições de condução proporcionadas pela própria estrada ao utilizador desse veículo (3). E se este acidente mortal se enquadra mais no ponto 1 (e talvez de uma forma enviesada no ponto 2, pois um carro de alta cilindrada é colocado na mão de jovens encartados mas inexperientes), jamais poderemos esquecer aquela que era há anos conhecida como a estrada da morte no Algarve (a EN 125) e de como a Via do Infante foi criada e apresentada como solução fundamental para esse problema: obviamente gratuita. Assim se este acidente não se deve diretamente à existência de portagens, convém no entanto e mais uma vez recordar que as mesmas autoridades (políticas) locais que antes eram pela sua gratuitidade e depois aceitaram o seu pagamento, se comprometeram como contrapartida ao mesmo a requalificar essa mesma EN 125, estrada que até hoje e fora algumas reparações pontuais e sem significado ou interligação (em toda a sua extensão) continua como se vê (principalmente quando a região se enche) a matar pessoas (nos seus pontos mais perigosos).
(título e imagem – sulinformacao.pt)
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A Cabeça do Marciano
Ao olharmos para Marte poderemos estar a olhar para uma imagem da Terra (e da sua evolução) mas numa outra parte do Espaço (que nós parametrizamos como Tempo).
Na sua procura incessante de vida para além do nosso planeta Terra são muitos os leigos e curiosos (e nisso devemos elogiá-los na sua procura da verdade) que se servem dos instrumentos de pesquisa de eruditos e especialistas (e dos dados pelos mesmos disponibilizados) para tentarem de uma forma ou de outra atingir objetivos (por vezes muito semelhantes) que nem os primeiros descortinaram.
Curiosity Rover – Mastcam/Left – Sol 1073
Assim e mais uma vez, uma imagem proveniente do planeta Marte e obtida já este mês através das câmaras do ROVER CURIOSITY (e enquanto os cientistas responsáveis pela missão só viam pedras), acaba por nos rebelar mais um artefacto de origem desconhecida visível sobre a superfície calcinada de Marte, que os interessados nestes mistérios pelos próprios mentalmente criados sugerem representar a cabeça de um ser alienígena.
Na realidade não será muito difícil olharmos para esta imagem oriunda de um planeta distante como é o planeta Marte (a Lua está muito mais próxima) e por comparação com o que observamos no nosso planeta em condições para nós consideradas muito semelhantes (no fundo nós não estamos lá sendo evidentemente sugestionados pelos cenários apresentados e pelo que desejaríamos inconscientemente lá encontrar), acabarmos por ver coisas que podendo ser observadas pelo nosso órgão da visão, não representam o boneco que nos é proposto no final.
Mesmo parecendo representar uma cabeça, apresentando um crânio longo (como nós vemos os alienígenas) e ainda por cima com uma face bem delineada com nariz e olhos bem visíveis. Um artefacto que podendo ser de criação artificial e pondo logo de lado a nossa espécie (que se saiba o Homem nunca terá chegado e colonizado Marte), só poderia ter sido criado por alienígenas fossem marcianos ou não. O que até poderia ter acontecido há muitos milhões e milhões de anos (porque não?) num cenário em que o ambiente de Marte pudesse ser muito semelhante ao do nosso planeta Terra.
Por mais partidas que os nossos órgãos dos sentidos nos possam proporcionar, existem certas imagens que pela evidência dos conteúdos que exibem, não podem invocar erros técnicos ou de visão para os explicar e arquivar: como é o caso da peça de aspirador (da NASA?), encontrada sobre a superfície de Marte.
Curiosity Rover – Mastcam/Right – Sol 821
Convém no entanto valorizar o trabalho desenvolvido por estes leigos do sistema científico atual (nunca devemos desprezar por princípio e erradamente, os autodidatas e os experimentalistas), já que muitos deles pelos seus trabalhos dedicadamente elaborados e respeitando os seus conhecimentos durante a sua vida adquiridos, acabam por nos deixar na dúvida, à procura e a pensar (o que até é bom para não acreditarmos em tudo, venham de onde vierem as verdades). Como é o caso da imagem apresentada anteriormente, onde sobre a superfície marciana acabamos inexplicavelmente por nos confrontar com um objeto estranho e desenquadrado do único cenário expetável e que muito se assemelha ao terminal de um tubo de sucção de um aspirador fabricado na Terra.
(imagens – NASA)
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Otimismo Malévolo
Greece’s debt stock is now projected to peak at 200% of GDP. No private creditor is going to lend money to Greece at reasonable rates when its debt load is unsustainable.
(economist.com)
Por este caminho nem sequer será pela negociação da dívida que a Grécia se salvará da bancarrota: a única alternativa será mesmo perdoá-la. E talvez seja precisamente nisso, que jogam as duas partes: a EU e a Grécia. Mas será que eles já pensaram o que acontecerá depois?
Tsipras e Schäuble
Schäuble 'confident of result' at EU Greece talks.
(thelocal.de)
Depois de tanto ter aprendido e assimilado (sendo até vítima de um atentado que o colocou numa cadeira de rodas) durante o seu duvidoso e problemático percurso político no interior da CDU (evoluindo de protegido do ex-chanceler Helmut Kohl a seu substituto; entretanto demitindo-se devido a um escândalo financeiro sendo substituído por Angela Merkel; e mais tarde sendo recuperado pela mesma para seu braço direito), eis que o verdadeiro líder da Europa Ocidental (o alemão Wofgang Schäuble) se sente de novo otimista e feliz, face à capitulação esquerdista do grego Alexis Tsipras.
Berlin signals go-ahead for Greek bailout deal.
(ft.com)
Entretanto lá pela Grécia os seus habitantes preparam-se para levar com o terceiro pacote de ajuda financeira (num total de 85 mil milhões de euros), sabendo de antemão que a primeira tranche do programa de resgate (variando entre 20 e 25 mil milhões de euros) nunca lhes chegará às mãos, perdendo-se como sempre entre a recapitalização dos bancos e outros pagamentos inadiáveis (num mínimo de 15 mil milhões de euros). Terminando com a espetacular previsão para a divida grega, com a mesma a ultrapassar uns inimagináveis 200% do seu GDP.
(imagens – tripplenews.com/telegraph.co.uk)
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Explosão na China
“With plumes of toxic smoke still hovering on the horizon, officials of this port city near Beijing were scrambling on Friday to understand what caused the calamitous blasts that killed dozens of people this week, even as questions persisted about why the authorities had allowed a company that handled dangerous chemicals to operate so close to residential areas.” (nytimes.com)
O que comprova mais uma vez que ser a maior potência mundial (neste caso no campo económico), não equivale a dizer que se trata do melhor mundo para vivermos: tal como anteriormente já nos mostrara os EUA com o seu ilusório (por nunca concretizado) Sonho Americano.
E se a China pretende na realidade substituir os EUA como maior potência global (no campo financeiro e no campo militar), Explosões como estas só depreciarão a sua jovem tecnologia e desvalorizarão os produtos pela mesma produzida. O que se por um lado poderá levar à melhoria das condições de segurança da generalidade da sua população, por outro lado levará poderá levar a uma queda (nos lucros) nas suas exportações.
Um Evento que dada a sua gravidade e dimensão mundial levará porventura a uma sucessão de demissões a muito curto-prazo (nos diferentes aparelhos), ao surgimento de mais uns quantos julgamentos exemplares e mediáticos e certamente a possíveis condenações à morte. Num plano geopoliticamente mais vasto de solidificação da supremacia global norte-americana, levado a cabo exemplarmente e a um nível estratégico superior por parte dos responsáveis políticos e militares dos EUA, destruindo com toda a eficácia pretendida e de uma só assentada, o audacioso e ambicioso projeto conjunto China/Rússia: utilizando apenas o petróleo da Arábia Saudita e a nova amizade com o Irão, para assim matarem os pais e de seguida asfixiarem os filhos (desintegrando os BRICS e matando o seu banco à nascença).
Mas o problema é que a China é o que é e apesar de tudo o que dizem dela tem matéria-prima, mão-de-obra, ouro, património e muitos e muitos dólares: podendo ter mesmo mais dólares que os EUA não fossem ser estes os donos das impressoras.
(como resultado da violenta explosão ocorrida na cidade portuária chinesa de Tianjin, o número de vítimas mortais aproxima-se rapidamente da centena e o número de feridos do milhar – numa cidade com 7,5 milhões de habitantes)
(imagens – bbc.co.uk)
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Odores
Como é possível vermos o nosso país a arder e acharmos tudo natural?
Apenas para usufruirmos de uns míseros dias sem emprego e de 1/12 de purgatório? Sobretudo deixando todos os outros no Inferno e antes de nós próprios a ele regressarmos.
Num Verão cheio de calor em que todas as loucuras são permitidas, ter o país a arder e em período de seca extrema, é mais um sinal habitual e com traços de normalidade. E assim lá vamos assistindo á nossa casa a arder, julgando ser a do vizinho.
O problema será entretanto resolvido no Outono, com a chegada das eleições legislativas: terminada a orgia de Agosto, concluída a lobotomia do povo, o mesmo será informado que para o ano ainda há mais.
E enquanto o país vai ardendo (pelos vistos esmagadoramente) a norte do rio Tejo (última grande constatação dos nossos grandes especialistas) e numa taxa que deve andar muito perto dos 80/90%; sem os necessários apoios terrestres e especialmente aéreos (ou ainda não repararam e raciocinaram?); com os bombeiros completamente extenuados e com a população sem saber para onde se virar (não os vêm aos gritos e a chorarem de desespero?); entretemo-nos sob proposta dos iluminados e subsidiados dependentes do estado, em campanhas de cartazes no mínimo imbecis e insultuosos, assentes exclusivamente no oportunismo daqueles que nos pretendem apenas extorquir o nosso voto em troca do agora tornado icónico Absolutamente Nada. Para Eles o Lucro Supremo e não envolvendo trabalho pessoal (apenas exploração e violência).
Quando é que chegará o dia em que qualquer um de nós poderá concluir e constatar sem a ajuda de ninguém mas apenas por experiência pessoal e factual, que a máxima que hoje em dia nos comanda e dirige todo este quotidiano excelentemente integrado (não foi por acaso que optamos pela segurança, secundarizando a liberdade), se baseia exclusivamente na inevitabilidade do nosso destino pontual e na preservação do tempo como instrumento de morte: herdando e reciclando o grito dos revoltosos, deslocando-o do seu contexto e transformando-a em resignação e suicídio.
(imagem – lusoamericano.com)