ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Quem ainda Manda quer escolher quem vai Mandar
“Nem as Instituições Superiores deste país (públicas ou privadas) parecem ter vergonha de apenas por dinheiro (mesmo que necessário para a sua sobrevivência) participarem neste enredo e farsa tentando enganar-nos a todos.”
Uma mensagem vinda da Grécia à imagem do futuro que nos espera
Quem olha para as sondagens realizadas à distância de um ano (2014), fica completamente estonteado com o que as sondagens revelam agora (2015): enquanto há um ano o resultado a pontava para o PS no limiar da maioria absoluta, neste preciso momento e a pouco mais de uma semana das Eleições Legislativas a maioria governamental já sonha (para já modestamente para não deitar tudo a perder com a sua soberba) com a sua maioria absoluta.
A conclusão da PÁF para os seus fanáticos e associados é que os quatro anos de governação nunca existiram, a Primavera e o Verão foram maravilhosos e após 4 de Outubro será sensacional. Porquê? Sócrates pegara no calhau e atirara-os aos portugueses (esmagando-os com dívidas e ilusões), Coelho chegara e com grande esforço começara a afastar o calhau da base para o sopé da montanha (propondo-nos a sua realidade topográfica mas perigosa – o calhau poderia sempre rebolar montanha abaixo) e agora vinha o outro (de novo) para tudo destruir – ou seja rasteira-los no seu esforço patriótico deixando o pedregulho rolar e de novo destruir.
Partido | Sondagem RTP (%) | Sondagem TVI (%) | Sondagem SIC (%) |
PS | 34 | 33 | 36 |
PÀF | 41 | 38 | 35.5 |
CDU | 9 | 8 | 10 |
BE | 7 | 6 | 5 |
LIVRE | - | - | 1.5 |
PDR | - | - | 2 |
Outros | 4 | 4 | - |
Abstenção | 5 | 11 | 10 |
(em 25.09.2015)
Do resto nem interessa falar porque somos mesmo muito estúpidos. Daí a campanha absolutista lançada por toda a comunicação social (a crise é de tal ordem que voltou a voz do dono) tentando transformar um criminoso numa vítima das circunstâncias: seria um marco histórico da política moderna mundial assistirmos à reeleição de um governo tendo exclusivamente no seu currículo a destruição da maior classe social do seu país. Só mesmo numa ditadura (em que se matam os vivos e se negam os mortos).
O PS ganhará as eleições, a PÀF perderá aos pontos e as restantes forças políticas completarão o ramalhete (CDU, BE, LIVRE, PDR). E sem maioria absoluta e um Presidente ausente (e temporário), ainda teremos que esperar pela saída deste grande calhau (na engrenagem democrática).
Os Presidentes só são julgados depois de perderem o lugar (este devia-se preocupar).
(imagem: 19.02.2015 – umjeitomanso.blogspot.pt)