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Dunas de Marte

Sexta-feira, 27.11.15

Numa das últimas imagens enviadas a partir do Espaço para o planeta Terra, as câmaras de um dos dois veículos da NASA atualmente circulando no nosso vizinho planeta Marte (neste caso a CURIOSITY),

 

“Mostram-nos mais um extenso cenário dunar sobre a superfície do misterioso planeta vermelho.”

 

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Marte – CURIOSITY ROVER – SOL 1174
(NAVCAM LEFT B – 25.11.15 – 10:47:58 UTC)

 

Numa região do planeta Marte onde provavelmente há muitos e muitos milhões de anos a sua superfície estaria coberta por um grande extensão líquida de água (menor que a área terrestre);

 

“Podendo estarmos atualmente a visionar o leito de um antigo e vasto oceano (marciano), onde até poderia existir vida por mais primitiva que fosse (o organismo).”

 

(imagem: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:12

Terrorismo de Estado

Sexta-feira, 27.11.15

Claro com Água:
“Sem Estados Terroristas para os financiar, não existiriam Organizações Terroristas deles dependentes.”

 

isis_slaughter.jpg

 

A Rússia sentiu na passada terça-feira na sua própria pele o que representa para qualquer Estado soberano o seu envolvimento na Coligação Global contra o Terrorismo, desde que o mesmo coligado não se sujeite ao comando da maior potência mundial (os EUA) na sua estratégia nacional de supremacia global: numa ação provavelmente preparada e levada a cabo pela Turquia e com guia de marcha e luz verde dada pelos norte-americanos – e a pretexto de uma pretensa violação durante pouco mais de 15 segundos do espaço aéreo turco – um jato bombardeiro russo atuando no interior do espaço aéreo sírio foi atingido por um míssil ar/ar turco acabando por se despenhar (com os seus dois tripulantes a escaparem vivos).

 

Como todo o mundo sabe os EUA continuam a ser os únicos protagonistas ocidentais com peso financeiro e influência militar determinante nesta violenta e cada vez mais desagregada região do globo terrestre: e como qualquer bom comerciante com jeito para o negócio tendo agentes colocados em todos os lados preferenciais do conflito, de modo a sempre tirar dividendos e no fim estar do lado do vencedor (desde que se esqueça a história e se recompense de alguma forma os derrotados – e para isso servem as impressoras da moeda que tudo permite, o dólar). Nesse sentido com os EUA comandando todas as operações no terreno, tendo atrás de si e sempre que tal for necessário o seu outro instrumento militar alternativo (e justificativo por representação secundária – mas no entanto abrangente por englobar outros estados sem expressão mas aliados como é o caso da NATO) e fazendo sem ser questionado (e responsabilizado) tudo aquilo que lhe apetece, desde o sim até ao não.

 

Apoiando o SIM ao TERRORISMO GLOBAL ao dar cobertura ao financiamento e equipamento do Estado Islâmico e de todas as outras organizações terroristas gravitando em seu redor e atuando na Síria e no Iraque (até o próprio movimento rebelde autodenominado Exército de Libertação da Síria e apoiado pelo ocidente na sua luta contra o regime sírio) e contando para a concretização desse desígnio com o grande contributo da poderosa Arábia Saudita, fonte central do terrorismo global como o comprovam duas das suas maiores criações: a AL-QAEDA e o ESTADO ISLÂMICO (EI). Para já não falar nos serviços destes afiliados prestados na Líbia e recentemente no Iémen (com a destruição total destes dois estados). E do atentado em PARIS, da queda do avião russo e do outro atentado em Beirute (só para falar de três entre várias centenas/milhares de atentados, sempre com feridos e sempre com mortos – e sempre com muitos inocentes).

 

Apoiando decisivamente o SIM ao TERRORISMO GLOBAL ao dividi-lo em bons terroristas e maus terroristas: “Terrorismo é o uso de violência, física ou psicológica, através de ataques localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população governada, de modo a incutir medo, pânico e, assim, obter efeitos psicológicos que ultrapassem largamente o círculo das vítimas, incluindo, antes, o resto da população do território. É utilizado por uma grande gama de instituições como forma de alcançar seus objetivos, como organizações políticas, grupos separatistas e até por governos no poder.” (wikipedia.org)

 

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Desvalorizando o abate do jato russo pelo jato turco (por toda a história que nos foi tão mal contada, talvez por ser uma ação pré-planeada e certamente deliberada – basta reconstruir todo o friso cronológico associado a este episódio), ignorando o facto de ambos pertencer à Coligação Global contra o Terrorismo (de que Portugal faz parte) e não se preocupando minimamente com as mais que prováveis vítimas provocadas em tão estúpido incidente: e com todo o mundo a ver e a ouvir em todos os órgãos de comunicação globais, os terroristas gritando “Deus é Grande” enquanto iam metralhando os pilotos que caíam de paraquedas (fosse ou não fosse uma reportagem real, mas transmitida e propagandeada como tal). Nesta de terrorista bom terrorista mau, antiterrorista bom antiterrorista mau, se por acaso no decurso de um combate um antiterrorista bom (turco) matar por acidente um antiterrorista mau (russo), tal ato será desculpável à vista dos valores norte-americanos (a Turquia é um membro da NATO); e seguindo este pensamento e toda a lógica por detrás dele, se um terrorista bom (Al-Qaeda, Estado Islâmico e outros associados) matar um terrorista mau (o Estado Sírio, o líder e o seu exército) tal ato também será desculpável se pensarmos bem no futuro (no controlo político da Síria por terroristas moderados). E porque não utilizar o mesmo tipo de raciocínio e de método para não terroristas bons e não terroristas maus, para brancos e para pretos, para novos e para velhos, para homens e mulheres? Ultrapassaríamos Paris!

 

Apoiando finalmente o SIM ao TERRORISMO GLOBAL não só pela sua cumplicidade com a Arábia Saudita e outros estados árabes do Golfo (no financiamento de diversas organizações terroristas tanto no interior de países em guerra/como a Síria quer no mundo exterior/como Paris), como também pela hipocrisia tantas vezes mal representada em cenários sempre truncados, em que se vê sempre com um olho enquanto o outro não vê nada: como no caso do jato russo apanhado de uma forma imprevidente nas proximidades de uma área estratégica e fundamental para os interesses geopolíticos do estado turco (membro da NATO), incapaz de deixar de se aproveitar de todas as possíveis benesses a receber e a usufruir obtidas como contrapartida das suas posições políticas internacionais (pró-americanas) e com isso apoiar o Exército Islâmico e seus associados na compra dos seus produtos petrolíferos (comercializados à margem da lei) em troca de abastecimentos e equipamentos militares para os terroristas, enquanto por outro lado chora as vítimas (e abate aviões da coligação) causadas por esses mercenários (que gritavam “é turco é turco” ao avião que o abateu).

 

Apoiando hipocritamente o NÃO ao TERRORISMO GLOBAL os Estados Unidos da América assumem uma personalidade perigosamente bipolar, tentando conciliar ainda-por-cima de uma forma doentia e reprodutora incessante de cadáveres disformes tudo e o seu contrário, desde que esse método encontrado faça prevalecer por mais uns tempos a sua supremacia global, sobrepondo o financeiro ao económico e o objeto ao sujeito: com máquinas matam o homem e criam um homem mecânico. E depois de estar tudo a arder será a vez da EUROPA: e os mortos-vivos já aí estão!

 

(entretanto e face a um certo silêncio comprometedor observado por parte dos norte-americanas sobre dados técnicos ligados ao incidente com o caça russo, os turcos vieram agora a saber que os EUA tinham conhecimento prévio desta missão por parte da força aérea russa, só se tendo esquecido de o comunicar informando de imediato a Turquia; um azar tremendo que entalou o líder turco e que o levou a dizer que se o soubesse nada teria sido igual – é que o dinheiro e o investimento da Rússia fazem muita falta na Turquia; quanto aos norte-americanos e enquanto os deixarem, nunca mudarão e serão sempre assim)

 

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Os catorze países mais envolvidos em ataques aéreos aos terroristas do Estado Islâmico (instalados no Iraque e na Síria) sob comando dos EUA (com a exceção da Rússia, atuando de uma forma independente mas associando-se aos objetivos da coligação global contra o terrorismo):

 

Estado EnvolvidoIraqueSíriaNATOEstado do GolfoFinanciador EI
Arábia Saudita X XX
AustráliaXX   
Bahrain X XX
BélgicaX X  
CanadáXXX  
DinamarcaX X  
Estados Árabes Unidos X XX
EUAXXX X
FrançaXXX 

 

JordâniaXX X 
HolandaX X  
Grã-BretanhaX X  
Rússia X   
Turquia XX X

 

A primeira conclusão a tirar é que mais de metade desses países pertence à NATO, uma organização militar surgida depois da II Guerra Mundial com o objetivo de defender o mundo ocidental contra o avanço do comunismo (e do seu Pacto de Varsóvia, o equivalente a leste da NATO) e que atravessando todo o longo período da Guerra Fria até ao fim da URSS e da sua ideologia ainda persiste, mas agora envolvendo outros cenários longínquos muito mais lucrativos e apetitosos e sempre ao serviço dos interesses dos EUA – o nosso vizinho situado do lado da lá do Atlântico.

 

A segunda e mais importante conclusão a tirar destes catorze países constituindo a coligação internacional contra o terrorismo e que nesse sentido mais se envolveram nessa ação e combate conjunto contra o terror (com ajuda em dinheiro e equipamento), é que além da hipocrisia daqueles estados que mesmo sabendo tudo nunca querem ver nada (para efetivamente nada fazerem, como a França que bombardeia e leva em cima com atentados), outros estados a atraiçoam servindo os seus únicos interesses. Como é o caso dos estados do Golfo com a Arábia Saudita à cabeça, mundialmente reconhecidos como os verdadeiros criadores, patrocinadores e financiadores desses poderosos movimentos terroristas como a AL-QAEDA (agora em declínio) e o Estado Islâmico (agora no seu auge). Mas nunca esquecendo o chefe de orquestra (EUA) sem o qual nunca seria possível o concerto (GUERRA).

 

Agora com o Estado Islâmico a ter o seu flanco ocidental protegido (fronteira Síria/Turquia) graças à ajuda da NATO: permitindo assim aos grupos de mercenários e de terroristas atuando na Síria serem abastecidos em armas e munições, em troca do petróleo ilegalmente transportado e comercializado a preços de saldo na Turquia. Talvez um momento de azar do piloto do jato russo (ao passar por ali, num tempo/ponto bastante sensível).

 

(imagens: WEB)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:25