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Depois de D. Sebastião

Sexta-feira, 22.01.16

CR7 no Reino de Marrocos

 

Há mais de 437 anos Portugal perdeu em Marrocos o seu Rei D. Sebastião (na Batalha de Alcácer Quibir): chamado por um sultão marroquino e logo morto em combate (na Batalha dos Três Reis – o rei português, o rei legítimo marroquino e o seu tio o rei traidor, por sinal o vencedor).

 

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CR7
O 4X vencedor da Bota de Ouro (o único a fazê-lo até agora) e o 2X vencedor da Bola de Ouro (só suplantado por LM)

 

O jogador português CR7 que ganha cerca de 280.000 contos por mês só ao serviço da equipa espanhola do Real Madrid (o que significa que no mínimo no final de cada mês o total dos seus rendimentos andará perto de duplicar = mais de meio milhão de contos) foi proibido pelo presidente do clube da capital espanhola de continuar a efetuar ao longo da semana as suas habituais viagens de avião (jacto privado) até ao Reino de Marrocos: viagens que se tem vindo a concretizar assiduamente ao longo de cada semana e desde há alguns meses atrás.

 

E que só eram interrompidas quando o desplante se tornava incontornável de não ser percecionado, interrompendo a sua interiorização e aceitação por parte de todos os espetadores e desportistas: acontecendo como não podia deixar de ser quando a meio da semana o Real Madrid tinha competições europeias e o intervalo entre competições era demasiado curto (não havendo tempo para cumprir o ditado “há mar e mar há ir e voltar”). Uma proibição que no fundo chegou ao nível de uma ameaça e com o seu protagonista (o patrão de CR7) a exigir o seu cumprimento imediato (por parte do seu funcionário) se não quisesse ser despedido.

 

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Marraquexe
Entre as quatro Cidades Imperiais conhecida como A Pérola do Sul e sendo a mais visitada por povos de todo o mundo – talvez pela sua beleza, talvez pelo seu mistério, talvez pelos seus odores, talvez pelo seu deserto (que logo se abre transpondo as montanhas), mas certamente pelo que ele desde sempre nos esconde

 

Indo de vela talvez para Marrocos.

 

O que forçará CR7 a mudar radicalmente de atitude pelo menos no que diz respeito às viagens: ou não será que ele ganha uns míseros 400 euros/hora mesmo estando a dormir e apenas por jogar? Deixando inevitavelmente para trás (mas até isso temporariamente) o Reino de Marrocos, a cidade de Marraquexe e o seu amigo e kickboxer o marroquino Badr Hari. Até porque o presidente do Real Madrid é amigo do atual Rei de Marrocos e juntos já combinaram que o irão os vigiar.

 

Talvez lhe faça bem e o ajude a melhorar (até porque vem aí o Europeu 2016). Os únicos que sentirão a diferença serão os que moram em Marraquexe (sejam eles quais forem como as coias que os acompanham).

 

Se fosse eu já estaria de fora (da equipa) e com um valente pontapé (no cu).

 

(texto: construído a partir de uma notícia desporto.sapo.pt – imagens: cr7wallpapers.com e trendy.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:07

A Mão do Homem

Sexta-feira, 22.01.16

“Tal como sucedeu com Joana d’Arc estamos amarrados a um pau no meio duma grande fogueira.”

 

E à medida que o Invento da Humanidade vai prolongando no Tempo o motor que controla o funcionamento do planeta onde vivemos (com os seus ponteiros a rodarem a uma velocidade alucinante face à degenerescência e paralisia do Homem), a temperatura ambiental vai aumentando e nós vamos sendo cozidos aos bocadinhos.

 

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Variação média de temperaturas no ano de 2015

 

Pelo menos é a essa conclusão que chegaram os cientistas do Instituto Goddard de Estudos Espaciais (ligado à NASA), afirmando que 2015 foi o ano mais quente desde 1880 (nos últimos 135 anos) – fazendo agora parte dos dezasseis anos mais quentes registados nesse período e com 15 desses anos a concentrarem-se nos últimos 16.

 

Colocando logo de lado a justificação EL NIÑO (como uma das principais causas do Aquecimento Global e neste caso fazendo crescer ainda mais as temperaturas médias registadas em 2015), apesar de estarmos num ano em que em muitas regiões do globo terrestre as temperaturas em terra e no mar durante o mês de Dezembro, atingiram valores inesperados por elevados.

 

Talvez responsável por uma parte (do aquecimento) mas não pelo todo (global). Tal como dizem os cientistas da NASA indicando-o como um dos fatores responsáveis pelas alterações climáticas em várias regiões da Terra e com consequências bem diferenciadas (aquecendo-o num ponto e levando-o a condições extremas e opostas noutro ponto devido à movimentação de grandes massas oceânicas de águas quentes ao longo do oceano Pacífico de oeste para este), mas nunca o indicando como o único e talvez mesmo nem o podendo considerar como o principal: não sendo apenas a Natureza a poder ser acusada pelo aumento da temperatura e como consequência pelas profundas alterações climáticas, mas também apontando o Homem como um dos principais culpados pela evolução (negativa) deste fenómeno – contribuindo decisiva e conscientemente com as suas crescentes emissões de CO₂.

 

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A Terra – Um planeta-panela de pressão

 

Num período registando um crescimento de temperaturas médias que já dura há mais de cem anos e que parece não querer interromper esta tendência (constante) de subida. Neste ano de 2016 com a influência do El Niño a fortalecer-se ainda mais (pelo menos era isso o que indicava a evolução de temperaturas no mês de Dezembro ainda influenciadas pelo El Niño 2015) podendo dar origem a outro ano extremamente quente (outro record?). E com o Homem a ignorar todos os sinais de aviso sucessivos e despreocupadamente como se nada tivesse fim (morremos ou não?), adiando o inadiável, não se preocupando com nada e até ajudando ao peditório: cada vez emitindo mais poluição e não largando como um toxicodependente os maravilhosos combustíveis fósseis e o necessário odor a carbono.

 

Deixando-nos aqui a pensar se antes do Fim-do-Mundo (e antecipando-se mais uma vez à Natureza) o Homem já não se terá autoextinto: pela Água (pelo derretimento das calotes polares devido ao crescimento da poluição e assim contribuindo para a subida generalizada do nível das águas dos oceanos) ou pelo Fogo (provocado por um grande cataclismo libertando imensa energia – por radiação solar/cósmica, impacto de asteroide/cometa ou mesmo por explosão/deslocações de placas, sismos, erupções). Assim como uma panela de pressão – que vai aquecendo e cozinhando, até tudo ficar pronto ou explodir. Com a panela a ser a Terra (com o buraco entupido) e a comida a sermos nós (como natureza morta).

 

E assim com a ajuda do Sol, do Homem e de mais alguém (sujeito ou objeto), lá vamos sendo cozinhados e com a Terra também (e com outros condimentos vindos da fauna e da flora).

 

(imagens: nasa.gov e prakashswamy.blogspot.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:09

Relacionando o anão Ceres

Sexta-feira, 22.01.16

Agora que Ceres (orbitando a quase 420 milhões de quilómetros do Sol) é momentaneamente esquecido e posto de lado face à possibilidade há poucos dias lançada por investigadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia da existência de um 9º Planeta para além da órbita de Plutão (a mais de 5.900 milhões de quilómetros de distância do Sol).

 

Vista parcial da região do planeta anão CERES situada no limite sudeste da cratera de DANTU (obtida a partir de PIA 20300). Sendo visíveis os depósitos de materiais mais brilhantes existentes à sua superfície.

 

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CERES
(20.12.2015)

 

Um novo planeta que nos traz à memória a história tantas vezes contada da existência de um 10º Planeta ou Planeta X integrando o Sistema Solar (ainda Plutão não tinha sido despromovido a planeta anão), fazendo-nos ainda pensar (e refletir um pouco mais) sobre as reais intenções por parte dos cientistas da NASA.

 

Mais uma imagem do planeta anão CERES obtida a partir de uma câmara instalada na sonda DAWN. Registada quando a sonda se encontrava a menos de 400km da superfície do corpo celeste, integrando a região conhecida como a Cintura de Asteroides.

 

Qual a relação?

 

A ser verdade a concretização no plano prático da existência de um 9º Planeta no nosso Sistema Solar, ficará assim explicado como um sistema planetário como o nosso se mantem sempre relativamente estável e equilibrado, fazendo-o por ação gravitacional de um outro planeta também dele fazendo parte, mas utilizando uma órbita muito mais excêntrica se comparada com as dos restantes. Mantendo a estabilidade planetária e controlando a Cintura de Asteroides. Mas talvez em casos extremos (no seu periélio) podendo criar o caos.

 

(imagem: DAWN/NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:59