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Marcelo Ganhou

Domingo, 24.01.16

E assim os portugueses na prossecução involuntária do brilhante plano do Governo Sombra PS, elegeram como seu Presidente para os próximos 4 anos o consagrado e conhecido comentador da TVI o professor Marcelo Rebelo de Sousa.

 

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Uma vitória que deve ser atribuída não só à postura televisiva e paternal do candidato vitorioso, como também ao Governo Costa (por não apoiar o seu candidato – Sampaio da Nóvoa) e ao Governo Sombra PS (fiel a José Seguro e apoiando Maria de Belém).

 

E que aproveitando os seus 38.57% de votos obtidos pelos partidos da Coligação PSD/CDS nas últimas eleições legislativas de 2015 (contra os 50.75% do bloco PS/BE/CDU), inverteu o resultado e venceu logo à primeira (à 1ª volta e com mais de 50%).

 

Atingindo os 52.15% de votos contra os 41.03% dos seus principais opositores. E se recordarmos que o PS teve 32.31% de votos ainda há pouco tempo é fácil de fazer as contas (tendo em consideração que a abstenção cresceu de 44.14%/Legislativas para 51.18%/Presidenciais).

 

PSD/CDS +1/3 PS = MRS
38.75 + 1/3 X 32.31 = 38.75 + 10.77 = 49.52 ≈ 50%
(crescimento da abstenção: 7.04%)

 

Desde logo nos 50% e com mais uns pozinhos a acrescentar. Como se viu (com 52.15%)!

 

(resultados às 22:38)

 

(imagem: rr.sapo.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:38

Às 20:00 Confirmaremos

Domingo, 24.01.16

O poder das Conversas em Família

(á distância de pouco mais duma hora)

 

Nunca pondo em causa o democrata MRS (apesar de só ter aderido ao PSD após a sua fundação em Maio de 1974 e de ter sido dirigente da ACP/Ação Católica Portuguesa uma obra do Cardeal Cerejeira) mas no entanto recordando sempre que antes disso (da Democracia), Sá Carneiro já o era (como líder da proclamada Ala Liberal da União Nacional à Assembleia Nacional e por esse motivo chegando a ser acusado de estar ao serviço do comunismo – apesar de tudo um percursor na demanda de algo de novo).

 

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As conversas de Marcelo
(2000/2015)

 

Hoje por volta das oito da noite e no preciso momento em que todos os noticiários televisivos arrancam (entre outros com a RTP, SIC, TVI e CM emitindo simultaneamente e em horário nobre de modo a divulgarem em primeira mão cada uma das suas previsões) será conhecido o nome do próximo Presidente da Republica: o quinto presidente eleito após o 25 de Abril de 1974 e que sucederá a dois mandatos sucessivos de Cavaco Silva (para muitos portugueses o pior dos quatro ex-presidentes – por ordem Ramalho Eanes, Mário Soares, Jorge Sampaio e o próprio Cavaco Silva).

 

Com a luta pela vitória a ser disputada entre os candidatos Marcelo Rebelo de Sousa (apoiado pelo PSD e pelo CDS) e Sampaio da Nóvoa (apoiado pela maioria do PS contra a opinião da sua minoria, em desafio propondo outro candidato). Com os restantes oito candidatos a não terem a mínima hipótese de sonharem sequer com a sua intromissão nesta disputa, mas com alguns deles (pelo menos dois) a sobressaírem noutro contexto (por exemplo, a partir dos resultados presidenciais de cada um desses oito candidatos, antever pelas reações qual será o seu futuro político?). Positivamente Marisa Matias (apoiada pelo BE) e negativamente Maria de Belém (apoiada pela minoria do PS e imposta por estes nas presidenciais, à sua maioria): ou não é mais que evidente a evaporação rápida de Maria face à crescente solidificação de Marisa? Pelo menos já a igualou nas últimas sondagens (MB = MM = 8%).

 

E aí surge Marcelo (Rebelo de Sousa): filho de um médico e político destacado no período do Estado Novo, em 1971 acabado de se licenciar em Direito pela Universidade de Lisboa (com apenas 22 anos) e entretanto tendo caído nas boas graças de Marcelo Caetano (então presidente do Conselho de Ministros) por acaso padrinho de casamento dos seus pais. Que esteve por pouco, por também ser seu padrinho (de batismo) – por isso se chamando Marcelo (em homenagem a Marcelo Caetano) e Rebelo de Sousa (por ser nome de família). Marcelo Rebelo de Sousa que Marcelo Caetano via como um delfim e seu possível sucessor (na prossecução dos sonhos da Primavera Marcelista), mas que o decorrer da História e a Revolução de Abril de 1974 abalaram fortemente e deitaram definitivamente por terra. Aí se esfumando a visão idílica de Marcelo Primeiro Ministro e figura de relevo na História de Portugal.

 

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As conversas de Marcelo
(1969/1974)

 

Neste caso nem os quatro anos seguidos das Conversas em Família emitidas semanalmente na TV (transmitidas no único canal então existente o da empresa estatal RTP) – iniciadas em Janeiro de 1969 e concluídas em Março de 1974 (aquando dos acontecimentos das Caldas da Rainha) – salvaram Marcelo Caetano. Tudo isto porque “com a morte definitiva de Salazar a ser declarada no ano de 1970 (politicamente morto desde que fora afastado do Governo nos finais de Setembro de 1968, na sequência da sua célebre queda da cadeira quando estava a ser atendido pelo seu calista) a máquina do poder tão eficaz e rigidamente construída à sua volta desde o golpe de estado de 28 de Maio de 1926 começou a desagregar-se, caindo com um grande estrondo (mesmo mundial) a 25 de Abril de 1974”. Com Marcelo Caetano a ser enviado para o Brasil e a aí morrer exilado (e a ser esquecido por todos incluindo os seus amigos).

 

Mas no fundo Marcelo Caetano não tinha nenhuma hipótese de sobreviver à hecatombe económica, social e política que aí vinha, mesmo contando com as suas semanais Conversas em Família no único canal de TV: 4 anos de permanência ininterrupta e semanal nos ecrãs da televisão portuguesa, com o mesmo a entrar sem pudor e sem pedir em nossas casas e também nas nossas cabeças, ainda-por-cima sem contraditório e com um perfil nobre e poderoso de um culto e distinto professor (a figura paternal que pelos vistos, tanto nos protegia). Mas só foram 4 anos e por essa altura só existia um canal – jornais, rádio e telefone (fixo). E pelos vistos agora é o tempo do outro Marcelo chegar (do afilhado) – mas agora reforçado com 15 anos de TV (TVI 2000/2004 e 2010/2015 – RTP 2005/2010). Quinze (15) anos a entrar na cabeça de todos nós, dizendo sim, não ou talvez, como sempre assim o fez.

 

Marcelo Rebelo de Sousa o Homem dos Múltiplos Instrumentos e com crédito em todo o lado (famílias e idades). Melhor do que um padre e sem ter que nos ouvir – e mandando-nos a todos em paz com Três Ave-Marias! E que neste dia 24 de Janeiro de 2016 será coroado Presidente concretizando o seu sonho de juventude. Só que tem que ser à 1ª ou arrisca-se a perder (pois cada dia que passa o povo mais desconfia) – aí estando à espreita o outro de nome Sampaio.

 

É às oito! (altura em que se verificará se que as Conversas do afilhado foram melhores do que as do Padrinho).

 

(imagens: pedra-no-chinelo.blogspot.com e observador.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:40

Marte – E a Luz do Deserto

Domingo, 24.01.16

Há milhares e milhares de anos que olhamos para o Céu
(com a esperança pelo desconhecido, a ser a última coisa a morrer)

 

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Fóssil

(sob a forma de concha)

 

Mais uma vez (hoje) o site ufosightingsdaily.com e utilizando apenas as imagens que chegam diariamente do planeta Marte (enviadas para a Terra pelas câmaras dos rovers das sondas Opportunity e Curiosity), descobre meio disfarçado e perdido no meio da superfície árida e desértica marciana um objeto de aspeto estranho (mas que nos toca) e visivelmente desenquadrado do meio que o rodeia (o Fóssil).

 

E recorrendo a um dos registos do rover Curiosity adquirido a 6 de Dezembro de 2015 (SOL 1185) o referido site depois de analisar a imagem recebida e tentando integrar o objeto na paisagem marciana que o suportava, chegou à conclusão de que poderíamos estar perante um exemplo da arqueologia local neste caso de um fóssil (ou seja um sinal da possível existência de vida em Marte num passado muito remoto).

 

Encontrando coisas estranhas só porque não as querermos rever
(de tão presentes que são e sem nunca as reclamarmos)

 

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Oceano
(sob a forma de areia)

 

Segundo o site um objeto muito semelhante às conchas que encontramos na Terra (com a sua parte central mais escura já em falta) e que seria mais provável de encontrar em certas regiões anteriormente ocupadas por oceanos (água). O que até poderá ter sido uma realidade num passado bastante remoto da História da evolução de Marte, com o planeta (tal como atualmente acontece na Terra mas numa menor extensão) a estar coberto por uma grande massa de água semelhante a um grande oceano.

 

O que nos transporta (sem o querermos e ao observarmos a última imagem, o Oceano) para um mundo imaginário revelador de realidades (passadas, presentes ou futuras mas sempre compartilhando espaços), descrevendo outros mundos talvez do mesmo Universo (concorrentes e deixando-nos pontos/contactos – de memória, de cultura e de conhecimento – ou paralelos abrindo-nos espaços – infinitos e sem limites não-condicionados pelo parâmetro/tempo abstrato): e entre as duas margens que as contêm as correntes de areia escura deslizam, paradas, parecendo sem vida, mas mesmo assim ainda emitindo sinais – que sem nos apercebermos sempre nos tocam, libertando recordações, expondo emoções e no fim atirando ao mundo um rol imenso de muitas mais informações (arquivadas e adormecidas).

 

(imagens: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:50