ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Nono Planeta do Sistema Solar
(Certificado pela Instituto de Tecnologia da Califórnia – Pasadena/USA)
"This would be a real ninth planet"
Afinal de contas e contra todas as expetativas constantemente divulgadas pela maioria esmagadora da comunidade científica terrestre (de que a NASA é oficialmente um excelente exemplo), o Sistema Solar poderá mesmo incluir um outro planeta. Depois da despromoção de Plutão de planeta a planeta-anão (essencialmente devido à sua pequena dimensão) e do Sistema Soar ficar apenas com oito planetas principais, eis que surge um outro corpo celeste a reivindicar o seu lugar: um 9º Planeta localizado a uma enorme distância do Sol e até hoje perdido na imensa escuridão do Espaço profundo. Mais uma vez e por mera coincidência num caso muito semelhante ao exposto por outra teoria mais antiga (e tantas vezes incompreensivelmente menorizada, desprezada e colocada ao nível das teorias conspirativas), afirmando perentoriamente o mesmo e propondo a existência do Planeta X.
“The researchers, Konstantin Batygin and Mike Brown, discovered the planet's existence through mathematical modeling and computer simulations but have not yet observed the object directly.”
Pelo menos é isso o que afirmam os investigadores da CALTECH (Instituto de Tecnologia da Califórnia) indicando terem descoberto evidências da existência de um nono planeta orbitando a nossa estrela nos limites exteriores do Sistema Solar. Nono planeta que seria o responsável por algumas discrepâncias ainda não totalmente compreendidas no comportamento e evolução de muitos corpos celestes, por um lado afetando-lhes as órbitas mas pelo outro mantendo o equilíbrio no interior deste sistema planetário. Um planeta gigante e distante e ao contrário dos outros (oito) fazendo um trajeto orbital em torno do Sol muitíssimo mais alongado: demorando cerca de 10 a 20 mil anos a cumprir a sua órbita a uma distância média de 56 biliões de quilómetros do Sol e tendo uma massa aproximada de 10X a da Terra. Suficientemente grande para ser desde logo considerado um planeta (Massa 9º Planeta = 5000 X Massa Planeta Anão Plutão) e devido à sua grande massa exercendo o seu poder gravitacional não só no exterior do Sistema Solar como até no seu interior – aquando da sua maior proximidade ao Sol.
"For the first time in over 150 years, there is solid evidence that the solar system's planetary census is incomplete."
O que até poderá contribuir para uma explicação válida e compreensível para todos nós da formação, evolução e comportamento de certas regiões ainda pouco conhecidas do Sistema Solar, como seria o caso da Nuvem de Oort (distando umas extraordinárias 50.000 UA do Sol), do Cinturão de Kuiper (distando 30 UA do Sol) e até do Cinturão de Asteroides (distando pouco mais de 2 UA do Sol). Um planeta para já com existência apenas teórica (mas de existência previsível e esperada) – entretanto justificada através da utilização de vários processos e métodos de pesquisa (rigorosos cálculos matemáticos baseados em observações práticas e reais) – e que possivelmente a muito curto prazo e agora que as primeiras portas se abriram alguém um destes dias descobrirá (e reclamará como seu): do qual se conhece apenas a trajetória (em torno do Sol) não se sabendo bem onde se encontra.
“Through a mechanism known as mean-motion resonance, the anti-aligned orbit of the ninth planet actually prevents the Kuiper Belt objects from colliding with it and keeps them aligned. As orbiting objects approach each other they exchange energy.”
Depois da recente e controversa despromoção de Plutão um novo alento para a redescoberta de todo o espaço do nosso mundo (interior e exterior), não só pelo alargamento (de novo) do nosso sistema planetário a nove planetas, como ao aumento do nosso campo visual e imaginário para lá dos limites do Sistema Solar. O que acontece com este Nono Planeta (mais uma vez e por justiça histórica conhecido por outros e há muito tempo por Planeta X) possuindo uma trajetória extremamente alongada e cumprindo integralmente o seu percurso em 10 a 20 mil anos. Que tanto poderá estar a caminho do seu Afélio ou do seu Periélio (neste último caso uma situação mais preocupante). E é isso que os dois investigadores da Caltech se propõe fazer, convidando todos os outros colegas a fazerem como eles: observar atentamente o céu, procura-lo seguindo a sua trajetória e com sorte e persistência, esperar que o mesmo esteja o mais perto possível de nós (e do seu periélio). Ele passará perto de nós (Sistema Solar) num destes dias do calendário cristão.
E o que diz a NASA?
NASA's WISE Survey Finds Thousands of New Stars, But No 'Planet X'
(7 Março 2014 – nasa.gov)
Opinião expressa (na legenda anterior) que hoje parece já não ser bem a mesma que a consecutivamente emitida há alguns anos atrás, por coincidência divulgada no dia 20 de Janeiro de 2016 pelo diretor de Ciência Planetária da NASA Jim Green, logo após as ideias divulgadas pelos investigadores da CALTECH apontando para a existência de um 9º planeta no Sistema Solar localizado para além da órbita do planeta anão Plutão – ainda recentemente visitado e ultrapassado pela sonda NEW HORIZONS. Numa informação disponibilizada pela própria NASA/nasa.gov (através de uma ligação recomendada) e colocada há poucas horas no YOUTUBE/youtube.com por altura da publicação a 20 de Janeiro de um jornal científico sobre astronomia. E na qual Jim Green nos poucos segundos que lhe foram disponibilizados, não recusou nem pôs de novo de lado a hipótese da existência de um outro planeta no nosso Sistema Solar – seja ele o Planeta X ou o Planeta IX.
Mas na realidade existirá algum vestígio no Sistema Solar ou mesmo na superfície do planeta Terra que possa comprovar (pelo menos no passado mais recente) que tal planeta já passou por aqui perto? Tomando como referência o tempo máximo que o 9º Planeta demorará a cumprir a sua órbita (20.000 anos) e que a sua maior influência se poderia repercutir num quarto da sua trajetória, escolhi para a minha pesquisa um período próximo dos 15.000 anos. Recuei assim 15.000 anos na História da Terra e coloquei-me por volta de 13.000 DC. A questão colocada nas autoestradas da web foi muito simples: “O que aconteceu na Terra no ano de 13.000 BC?”. E a resposta à questão foi imediata mesmo já tendo sete anos (Scientific Anerican/Janeiro 2009):
Did a Comet Hit Earth 12,000 Years Ago?
Nanodiamonds found across North America suggest that major climate change could have been cosmically instigated.
Ou como diria anos mais tarde e noutro contexto um tabloide inglês (Daily Mail/Junho 2012):
Scientists have found compelling evidence that a meteorite storm hit the earth more than 12,000 years ago, and is likely to have been responsible for the extinction of a prehistoric people and giant animals including mammoths.
Perceberam?
(texto/negrito e imagens: caltech.edu – última imagem: deviantart.com)
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TRUMP e as Teorias da Conspiração
Com G. W. Bush e Barack Obama já bem integrados nas Teorias da Conspiração, se Donald Trump quiser ser eleito como próximo Presidente dos EUA, terá que tratar rapidamente de arranjar uma teoria. E segundo o WP parece estar mesmo a fazê-lo.
Para já e internamente retratado como um inimigo dos aliens.
E no exterior?
Aproveitando a campanha do popular e indesejado candidato à nomeação pela convenção Republicana para as eleições presidenciais de 8 Novembro de 2016 (como não poderia deixar de ser o bilionário Donald Trump à frente nas sondagens para o Caucus Republicano e sendo de momento o candidato dos REP mais bem colocado para ocupar a Casa Branca), o periódico norte-americano The Washington Post aparentemente como se estivesse na sua vez de representar o seu verdadeiro papel (retribuindo aos seus acionistas o investimento destes), chegasse agora à frente e entra na campanha anti-Trump. É fundamental isolar o mais rapidamente que for possível o candidato Donald Trump desta corrida eleitoral, não só para salvar do seu colapso total aquilo que de sólido e de ideológico ainda resta do Partido Republicano, mas também porque num duelo frente-a-frente e a dois este poderia muito bem derrotar Hillary Clinton (o mais que provável candidato DEM): e isso seria certamente um grande desastre para aquela que se diz hoje a maior potência do mundo, num momento da sua história em que infeliz e irreversivelmente o pobre do Indivíduo vai desaparecendo e perdendo poder, face à força esmagadora de ricas e poderosas Empresas. As Ideias já não pertencem ao Homem mas a Entidades Superiores – por isso falar (à direita ou à esquerda) ser hoje um perigo (de morte). E matar nunca foi problema (vejam como o prémio Nobel da Paz Barack Obama também resolveu os seus problemas recorrendo a brinquedos teleguiados – para matar à distância e sem registo válido de remetente).
“Donald Trump apparently has a brand-new conspiracy theory Max.”
(Max Ehrenfreund/The Washington Post)
"There's something going on and it's bad."
(Donald Trump)
Tentando encostar Donald Trump às estafadas teorias conspirativas oriundas do próprio sistema (que sempre as criou como manobra de diversão e para criar confusão), de modo a desacreditá-lo pessoalmente e a inscrevê-lo de imediato na lista (obrigatória para casos patológicos irrecuperáveis como será o caso dele). Num rol de coisas violentas e absurdas revelando por aceitação analfabetismo (mas com algumas delas de tal forma reais que nem se percebe como ninguém as interioriza) e nas quais a maioria dos norte-americanos mesmo assim (já depois de tantas vezes enganado) ainda acredita. Vejamos então as 6 coisas em que os norte-americanos mais acreditam:
As 6 Teorias Conspirativas a que aderem mais Norte-Americanos
Ordem | Acontecimento | % | Observação |
1 | Lee Harvey Oswald não agiu sozinho no assassinato de John F. Kennedy cometido em 22 de Novembro de 1963 na cidade de Dallas. | 55 | Um dos acontecimentos ainda hoje controversos da história norte-americana (face aos desenvolvimentos que se lhe seguiram) e que indicam o indivíduo antes suspeito como sendo na verdade um mero bode expiatório (dum pensado e concertado ajuste de contas). |
2 | O Governo tinha conhecimento prévio dos ataques de 11 de Setembro de 2001 nos EUA que provocaram cerca de 3.000 mortos. | 43 | Um período bastante nebuloso e conturbado da política externa norte-americana em que todos os cenários possíveis e impossíveis tinham que ser sempre considerados (até mesmo um golpe de estado interno). |
3 | Os Republicanos roubaram a vitória dos Democratas nas eleições de 2004 em que G. W. Bush é reeleito contra o seu adversário John Kerry. | 41 | Para mim isso foi um facto mas nas eleições de 2000 ano em que G. W. Bush foi eleito pela primeira vez presidente concorrendo contra Al Gore (que ganhou à primeira mas após a recontagem na Flórida perdeu à segunda). |
4 | Um disco voador (ufo/ovni) despenhou-se na localidade de Roswell no estado do Novo México no dia 8 de Julho de 1947. | 37 | Facto que só mais tarde foi desmentido pelos militares afirmando tratar-se de fragmentos de um balão meteorológico. |
5 | O ditador Saddam Hussein esteve envolvido noa ataques do 11 de Setembro de 2011. | 36 | Quando todo o mundo sabe hoje em dia que o ataque foi da iniciativa da Al-Qaeda então chefiada por Bin Laden, numa operação financiada pelos sauditas e tendo base no Afeganistão. |
6 | A existência de uma equipa de burocratas governamentais ligados à área da saúde que decidiriam se um doente deveria ser tratado ou não ou seja viver ou morrer – os famosos Painéis Mortais. | 32 | Mais uma das célebres saídas políticas da ex-Governadora do Alasca Sarah Palin acusando legislação do governo que providenciava o acesso mais facilitado a ajuda médica de ser executada por meros burocratas que iriam decidir ou não sobre a vida das pessoas – como se fosse um jogo num painel mortal. |
(fonte: Miller et al. – American Journal of Political Science – ajps.org)
O que significa que se Donald Trump quiser na realidade ser um virtuoso aplicador das Teorias da Conspiração (colocando-se no mínimo num dos três lugares de pódio), então terá mesmo que superar uma das últimas estrelas republicanas: nem mais nem menos que o incomparável presidente G. W. Bush (na tabela anterior com um mínimo de 41%). Uma tarefa quase impossível para a ovelha-negra Republicana. Ou talvez não – já que a ovelha anterior só era diferente pela cor (G. W. Bush a ovelha-branca). Nunca esquecendo o atual presidente Barack Obama/DEM (só posteriormente integrado nas Teorias da Conspiração face à grande possibilidade de ser reeleito aquando da sua candidatura a um segundo mandato) acusado de nem ser sequer um cidadão norte-americano por ter nascido no estrangeiro (8º na lista com 17%). Mesmo assim conseguindo a vitória para o seu segundo mandato (e que agora termina). Levando-nos assim a pensar que se o seu colega de partido ganhou duas eleições sucessivas apesar de todas as suas trapaças (eleições de 2000/2004) e mentiras (envolvimento de Saddam Hussein nos ataques de 9/11), ele também o poderá fazer utilizando em seu benefício os ataques (à sua honra) e as conspirações (à sua volta): mas só o sendo expetável desde que os mesmos não parem. E disso parece ter medo o periódico The Washington Post (como o demonstra no título):
“Why smart people believe all the crazy things Trump says.”
(Max Ehrenfreund/The Washington Post)
Ainda acrescentando para que não fiquem quaisquer dúvidas (e também por uma questão de probabilidades):
“Trump's appeals reflect a deep-seated desire among conservative voters for relatively simple explanations for what's going on. With Trump's statements, he's revealing that he has a type of personality with which they can identify.”
(Max Ehrenfreund/The Washington Post)
(imagem: newscorpse.com)
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Cada vez mais Bolas de Fogo
As Bolas de Fogo são no fundo meteoritos que ao entrarem na nossa atmosfera se tornam mais brilhantes do que acontece na generalidade dos casos: atingindo magnitude de -3 (ou ainda mais brilhante) se observado a partir do local, para cima e na vertical (zenith). A partir da magnitude -14 (ou mais) a Bola de Fogo passa a ser considerado um bólide, transformando-se em superbólide a partir de -17 (ou mais) – que terá sido o caso concreto da explosão ocorrida em Cheliabinsk há já quase 2 anos.
As duas regiões de origem no Sistema Solar dos asteroides, uma delas localizada a mais de 2 anos-luz do Sol (o Cinturão de Asteróides situado entre as órbitas de Marte e Júpiter) e a outra a cerca de 50 anos-luz (o Cinturão de Kuiper nos limites do Sistema).
Muito mais afastada e envolvendo o Sistema Solar surge a Nuvem de Oort – localizada a aproximadamente 50.000 anos-luz de distância e região de origem dos cometas.
(imagem retirada do Google)
A Terra é apenas um dos muitos corpos celestes que fazem parte de mais uma das regiões do espaço deste Universo partilhado (em extensão/no espaço e em compreensão/em espaços paralelos por vezes coincidentes), a que por copropriedade e direito de espécie nativa (provavelmente importada) também pertencemos e de quem obviamente o Homem depende. Sendo portanto bastante claro que se acontecer algum incidente grave com a nossa casa (a Terra), ele se irá imediatamente repercutir sobre aqueles que aí vivem (o Homem): em toda a fauna e na flora, na terra, no ar e no mar e talvez mesmo com a casa a cair.
Gráfico 1
N.º de Bolas de Fogo por ano
(2005/2015)
E como quem se movimenta no seu espaço espera sempre que outro também o faça (perto, longe ou aqui mesmo), tal como na nossa vida acontece um dia poderá existir colisão: de um corpo celeste seguindo o seu caminho habitual, com um outro viajante algo desconhecedor do local. E se tomarmos como referência a Terra (onde vivemos), vem-nos logo à cabeça meteoros, asteroides e cometas. Como aquele tão recente e que afetou Cheliabinsk. Sendo por consequência natural que o Homem se preocupe não só com os perigos vindos do interior (muitos deles já previsíveis) como daqueles oriundos do exterior do nosso planeta e que ainda não conseguimos detetar quanto mais controlar. Como as Bolas de Fogo!
Gráfico 2
N.º comparativo de Bolas de Fogo por mês
(2013/2015)
Bolas de Fogo! Algo de surpreendente e de misterioso por vezes mal assimilado como um acontecimento de mau presságio (asteroides ou cometas), sempre que atravessavam os céus (da Terra) presenteando os seus habitantes (com espetáculos e outras coisas por muitos nunca vistos). Mas tal e qual como acontece num plano de uma mesa de bilhar, se der numa tacada na branca duas hipótese há a considerar: ou acerto mesmo na bola (de cor) ou então passo ao lado. E o que há aqui a considerar de importante e diferente (entre o plano da mesa de bilhar e o plano do Sistema Solar) é que se no primeiro caso tal é mesmo sucesso (acertar no bola de cor de preferência embolsando-a) já no segundo pode ser o fim-do-mundo. Daí o interesse reservado a estes corpos celestes.
Desde a formação há biliões de anos atrás do Sistema Solar que milhões de corpos celestes como asteroides e cometas circulam no seu interior. Apesar do Sol representar mais de 99% da massa total do Sistema Solar a Terra por conter vida e os asteroides/cometas por poderem conter água são sem dúvida dos que mais nos fascinam. Com os asteroides a surgirem em muito maior quantidade oriundos dos Cinturões de Asteroides e de Kuiper.
(imagem retirada do Google)
Mas antes de tudo, como agradecimento (de estamos vivos), por necessidade (de repor a justiça) e aproveitando um pouco mais o superpoder dos nossos extraordinários e (porque não) divinos protetores – aqueles que com as suas primeiras linhas de escudos cósmicos protegem como uma fortaleza inexpugnável o nosso planeta Terra – mencionemos o nome das três principais linhas defensivas colocadas ao dispor do Sistema Solar (e da Terra): a Nuvem de Oort, o Cinturão de Kuiper e finalmente o Cinturão de Asteroides. E claro que também os gigantes gasosos como Júpiter e até a divina providência. Nunca deixem de pensar que num período determinado da longuíssima história do nosso Sistema (de que a Terra faz parte) existiria algo de forçosamente diferente entre as órbitas de Marte e de Júpiter, que não seria certamente o amontoado caótico que hoje ali reina: talvez um outro planeta não protegido atingido por um impacto e desintegrado.
Gráfico 3
N.º comparativo de Bolas de Fogo por dia
(2014/16 – 1/7 Janeiro)
Mas fiquemo-nos pelos mais pequenos as tais Bolas de Fogo (meteoritos ou estrelas cadentes). E aproveitemos para dar uma vista de olhos pelos gráficos 1, 2 e 3 de modo a podermos tirar algumas conclusões sobre a evolução nos últimos anos/meses/semana do número registado de casos. Até porque a correlação entre o decorrer dos anos e o número de observações registadas poderá ser bastante importante para a previsão do futuro da Humanidade. Se algo nos atingir não sabemos bem o que será!
Bonita imagem obtida ao anoitecer do dia 8 de Dezembro de 2015 no município brasileiro de Jataí (localizado no estado de Goiás). Um registo fotográfico da autoria de Phablo Araujo onde além de surgir a Lua e o planeta Vénus também se vê uma bola de fogo ou meteorito
(publicado em spaceweather.com)
Sendo desde logo claro no gráfico 1 que se os registos de bolas de fogo (nos EUA) se mantiveram relativamente estabilizados entre os anos de 2005 e de 2010 (nunca ultrapassando os 1000 anuais), já no quinquénio seguinte eles crescerem quase que exponencialmente atingindo mais de 9000 (no ano passado com um crescimento final de 800%). Um fator de crescimento bastante considerável (Nº Bolas de Fogo 2015 = 10X Nº Bolas de Fogo 2010) e com consequências que poderão ser extremamente preocupantes e mesmo perigosas para o futuro do planeta Terra: é que quanto maior for o numero de corpos celestes mesmo destas dimensões a passar nas nossas proximidades, maior será a probabilidade de o mesmo nos tocar, numa tangente ou numa secante (e nesse caso será mau ou então o nosso fim). Já a partir do gráfico 2 (em que podemos observar a evolução mensal de registos de bolas de fogo ao logo de um ano) pelo menos duas conclusões se podem tirar: que (pelo menos no que diz respeito aos EUA) o número de casos registados é maior no segundo semestre do ano e que comparando os últimos três anos de registos a variação tem sido sem qualquer tipo de dúvida crescente. Ou seja, quando a inclinação dos raios do Sol relativamente à posição do planeta Terra altera as condições climáticas à superfície do corpo celeste onde vivemos (por influência do forte eletromagnetismo solar), nos hemisférios terrestres sentimos imediatamente as consequências (na pele) com as mudanças de estação. E até com o número de registos: por ventura não tendo qualquer tipo de ligação com os parâmetros anteriores, mas certamente porque nesse momento no tempo e no seu trajeto pelo espaço a Terra abra sempre janelas a visitantes especiais. Com o pico de 2015 (mensal) a ocorrer em Agosto (perto dos 2.000 registos). O gráfico 3 (bolas fogo/dia na 1ªsemana de 2016) apenas serve para confirmar a tendência de subida ao longo da primeira semana de 2016, provavelmente voltando de novo a superar valores anteriores alcançados em períodos idênticos (Janeiro/2013/2014/2015).
(gráficos: Dr. M. A. Rose/09.01.2016/sott.net)
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Quem Já Manda no Mundo
São os Conglomerados
Os Colossos de Coisas
(onde o Homem será sempre um objeto menor)
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“Um dos processos que pairam sobre o Novo Banco é o que foi colocado pelo Oak Finance, veículo ligado ao Goldman Sachs, que exige a anulação de uma decisão que retirou do Novo Banco e colocou no BES “mau” um empréstimo de 823 milhões de dólares.”
(economico.sapo.pt)
Num Mundo dito cada vez mais globalizado (e nada preocupado com a memória e com a cultura nativa) é mais do que evidente que qualquer que seja o indivíduo que nele esteja inserido (no mercado a parte positiva é a mais-valia do objeto e a parte negativa o desgaste rápido do sujeito), o seu papel em todo este cenário inconscientemente reproduzido torna-se cada vez menos relevante (senão mesmo dispensável).
Desse modo e inevitavelmente o objetivo único da nossa tão aclamada sociedade livre e ocidental transforma-se (ou então tira a sua máscara), metamorfoseando-se com normalidade e com muito conformismo: e por essa via entre as ótimas condições criadas para a concretização de extraordinários negócios, passam despercebidos sucessivos atos prepotentes, obscenos e criminosos – desaparecendo no fim a vontade do Homem e impondo-se definitivamente a Ordem das Coisas.
O Homem está neste momento num processo irreversível de transformação num ser morto tipo Zombie. Um facto que até se pode confirmar pela simples evolução das Elites: vistas como reis de empresas (uns milhões), depois como reis de impérios (uns milhares), depois como reis do mercado (umas centenas), depois como seus reais representantes (umas dezenas) e finalmente declarados extintos – ao serem todos digeridos pelos conglomerados que criaram. Isto porque já hoje a Máquina trabalha por si (independente do homem dependente das coisas). Transformando-se assim o Homem em mais um Bicho de Zoo.
No que nos diz respeito, portugueses preparem-se: já aí está a Goldman Sachs a poderosa máquina de guerra financeira norte-americana (presença motivada por perdas no caso BES).
(imagem e legenda: article.wn.com)
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O Pénis Curioso
No seu 1227ºdia de permanência em Marte o veículo motorizado da sonda CURIOSITY apresenta-nos a sombra do seu nobre instrumento: um pénis bem dotado e fotografado a 18 de Janeiro pelas lentes MAHLI. Algo que chocará alguns (pela forma como a notícia é aqui divulgada) que não certamente os marcianos.
Marte – Sol 1227
Uma garantia de que a espécie inteligente que o enviou para Marte tem o poder superior da manipulação, não fosse o instrumento impresso sobre a superfície do planeta suscetível de ser manipulado sendo simultaneamente um dos seus maiores símbolos: e mesmo capaz de provocar um orgasmo.
(imagem: NASA)
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É muito fácil Roubar
O Problema é lá Chegar!
Como durante uma crise económica e financeira tremenda 1% da população mundial aumenta a sua fortuna de 50% ou ainda mais (os mais ricos), enquanto os outros 99% perdem outro tanto ou ainda mais (os mais pobres).
Nasci na Ilha Pequena onde moravam 1.000 pessoas. Ilha que tinha uma irmã (a Ilha Grande) onde moravam apenas 10. Na Pequena moravam os pobres e na Grande moravam os ricos. Com rendimentos mensais iguais logo com o mesmo para gastar: R₁₀₀₀ = R₁₀ = 1.000 moedas. Logicamente que nas ilhas uns viviam (Ilha Grande = 1%) e outros não (Ilha Pequena = 99%). Mas a vida era assim e teriam de aguentar.
Um dia algo se deu e alguém veio cobrar. As ilhas parentes em si teriam as duas que pagar: e como gémeas que eram à chegada do cobrador só tiveram que pagar e na igualdade concordar. E assim de uma assentada de cada levou 500 (moedas) e apenas com uma braçada esganou outros 500 (pessoas). Mas como toda a gente sabe esse é o custo da manutenção da sociedade democrática onde hoje vivemos.
Assim as 1.000 pessoas da Ilha Pequena e as 10 pessoas da Ilha Grande viram os seus rendimentos drasticamente reduzidos em 50%: agora com cada pessoa da Ilha Pequena a ter 0.5 moedas/mês e da Ilha Grande a 5 moedas/mês. Num cenário notoriamente mais drástico e pesado para a Ilha Pequena (onde com 1 moeda/mês se sobrevive), mas sem grande impacto na Ilha Grande (ainda com 5 moedas/mês para gastar).
Mas será mesmo assim? É melhor recapitular. Temos duas ilhas e 1010 pessoas. Com rendimentos que foram reduzidos de 50% restando um total de 1.000 moedas. Num corte levado a cabo por um distinto cobrador vindo do lado de lá não se sabe bem donde. Mas conhecido por alguns como o intermediário, com papel de mandatário e até de empresário. Num estado de emergência sendo ele o Banco Central.
Recolhidos as 1.000 (moedas) o que irão agora fazer? Ajudar desde logo a gente, salvando sempre as ilhas. Como? Investindo nas forças vivas (residentes na Ilha Grande) e dando força aos restantes (residentes na Ilha Pequena): isto porque todos nós que professamos a doutrina cristã e ocidental, que acreditamos na superioridade de outras entidades mesmo que desconhecidas ou abstratas e que delegamos sem hesitar a nossa vida nuns poucos outros (e nas suas coisas) ainda achamos que sem chefes nunca haverá homens e a Terra parará.
E foi assim ao falar com um simples merceeiro (um ás nas contas e nos negócios) que cheguei à tradução que me deu a conclusão:
Parâmetro/Ilha | Ilha (moedas) | Ilha (moedas) |
Rendimento mensal anterior à crise | 1000 | 1000 |
Nº de habitantes | 10 | 1000 |
Rendimento mensal anterior à crise por habitante | 100 | 1 |
Corte no rendimento mensal devido à crise | 500 | 500 |
Rendimento mensal após corte | 500 | 500 |
Rendimento mensal após corte por habitante | 50 | 0.5 |
Redistribuição após corte | 1000 | 0 |
Rendimento mensal após redistribuição | 1500 | 500 |
Rendimento mensal após redistribuição por habitante | 150 | 0.5 |
Ou seja durante este período de crise:
A evolução do rendimento mensal dos ricos foi 100 →50 → 150 enquanto do lado dos pobres foi 1 → 0.5 → 0.5 (claramente uma distribuição equitativa de sacrifícios);
Nesse período a variação dos rendimentos registou um crescimento de 50% para os ricos e um decréscimo de 50% para os pobres (o dinheiro tinha que vir de algum lado);
E no parâmetro que mais nos interessa e que revela bem a equidade crescente do mundo onde hoje vivemos (seja ela verdade, seja ela mentira), enquanto anteriormente a relação de rendimentos entre ricos e entre pobres era de Ricos = 100 X Pobres agora ela fixa-se nuns aterradores Ricos = 300 X Pobres (no que à Europa diz respeito mais um prenúncio do fim do euro).
Pelo que não é de espantar que surjam títulos como este (achando eu que ainda por defeito):
“The wealth of the most affluent rose 44 percent since 2010 to $1.76 trillion, while the wealth of the bottom half fell 41 percent or just over $1 trillion.”
(swissinfo.ch)
Ainda-por-cima quando é necessário demostrar algum tipo de preocupação com os outros 7 biliões de habitantes do planeta Terra, agora que vem aí o fórum económico mundial com o seu encontro anual dos mais influentes do mundo (contando aqui e agora com mais de 60 multimilionários): entre 20 e 23 de Janeiro na famosa cidade suíça de Davos.
“The global inequality crisis is going from bad to worse. The global charity says inequality is worse than it has been in 100 years.”
(aljazeera.com)
(imagem: inkcinct.com.au)
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Geometria Marciana
Pensamento Terrestre
Quando começamos e continuamos sem fim à procura de algo ou de alguém (que nos diga algo de novo), viramo-nos para o deserto, enterramo-nos logo nele e procuramos o segredo (que nos reenvia para o passado).Oriundos de um espaço perdido onde o tempo da morte se impôs, procurando no escuro do mundo aquilo que a luz escondera. Talvez como a Alice do outro lado do espelho. Ou talvez (também) não.
Marte
2001 MARS ODYSSEY – PIA 20237
(imagem parcial)
Mais uma imagem curiosa dum pequeno detalhe da superfície marciana, que nos faz lembrar a Terra e os seus grandes aglomerados populacionais: uma rede intrincada e confusa de casas e de caminhos. No entanto não passando de mais uma imagem obtida pela sonda 2001 Mars Odyssey, em mais uma das suas órbitas em torno do planeta Marte.
Uma imagem parcial da região marciana de Hyperboreae, obtida durante a Primavera num terreno dunar situado entre o Polo Norte de Marte e a cratera Escorial e com a superfície dunar apresentando-se ainda significativamente congelada. Concretizada no dia 24 de Novembro do ano passado durante a 61858ªórbita da sonda 2001 Mars Odyssey.
A questão reside no diferencial tremendo que existe atualmente entre o grande desenvolvimento científico-tecnológico que a nossa sociedade atravessa (na Terra) e o desconhecimento generalizado por parte da esmagadora maioria dos seus mais de 7 biliões de habitantes (analfabetos reciclados) do que isso significa (e de como estamos tão atrasados). Que alguns (por mais que percam, por mais que morram) já não conseguem encarar.
(imagem: NASA)
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Veículos Terrestres em Marte
“Muita pedra (montes dela), muita duna (e bem escura) nada de água (talvez pouca)
e então de vida… nem vê-la!”
Dunas
Aspeto curioso dum Bumbum Dunar
(Curiosity – 14.01.2016)
As duas sondas da NASA – a Opportunity e a Curiosity – lançadas de Cabo Canaveral e tendo como destino final a superfície do planeta Marte, continuam diariamente e de dois pontos com coordenadas distintas a enviar-nos imagens deste mundo árido e desértico: um mundo que aparentemente terá sido sujeito a um processo irreversível de extinção (biológica e hidrológica) há vários biliões de anos e do qual hoje em dia só resta uma superfície maioritariamente como que calcinada e sem qualquer tipo de vestígio de vida (presente ou passada).
Essas duas sondas (Lander e Rover) ainda se mantêm em plena atividade na superfície do planeta Marte, utilizando para as suas explorações no terreno os veículos motorizados (os chamados Rovers) disponibilizados pela Opportunity e pela Curiosity. Entretanto uma terceira sonda enviada pela mesma altura da Opportunity há anos que deixou de transmitir (lander e rover): a sonda Spirit (ativa entre 2004 e 2010).
Marte
Vale da Maratona
(Câmara do rover Opportunity – SOL 4258)
Quanto ao rover da sonda Opportunity o mesmo encontra-se neste momento posicionado nas encostas a norte de Marathon Valley, com o objetivo não só de prosseguir a sua exploração desta região da superfície de Marte como também a dessa forma se poder colocar numa posição mais privilegiada para efetuar o seu regular armazenamento de energia solar (ainda por cima quando o mesmo irá agora atravessar o Inverno marciano). Até ao momento o veículo percorreu pouco mais de 42,65km (distância registada em 12 de Janeiro/SOL 4255).
Marte
Duna de Namib
(Câmara do rover Curiosity – SOL 1223)
Já o rover da sonda Curiosity movimenta-se atualmente na região das dunas de Bagnold (mais precisamente na zona da duna de Namib) localizadas a norte do Monte Sharp – na duna mais alta da região com cerca de 4m de altura. Uma zona de construção dunar marciana onde no entanto a sua formação não acompanha de forma idêntica (estrutural e visual) outras construções marcianas do mesmo tipo.
No caso da duna de Namib com as suas areias a serem arrastadas pela sua superfície seca e ondulada, caindo repentinamente em zonas mais abrigadas (e profundas) das faces da própria duna – que mais tarde e por acumulação acabam por colapsar (em pontos limites dessa duna).
Uma boa oportunidade para os cientistas da NASA perceberem o processo de transporte de areias no interior das formações dunares (pelos ventos marcianos), num ambiente tão diferente do terrestre praticamente sem atmosfera e com menor gravidade.
(imagens: NASA)
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Os EUA e o Próximo Chefe da Polícia Mundial
Eles todos (e mais alguns) querem ser
Presidente dos EUA
Democratas (HC, BS, O’M) e Republicanos (DT, TC, MR)
Com as eleições presidenciais nos EUA a pouco menos de dez meses de distância, mantem-se bastante acesa a luta tanto no Partido Democrata como no Partido Republicano, para a nomeação do seu candidato a Presidente na convenção do seu respetivo partido. Como se pode constatar pelas últimas sondagens RCP, em que tanto Hillary Clinton não se consegue livrar do seu único e verdadeiro adversário Bernie Sanders (entre todos os candidatos DEM e REP talvez o melhor), como Donald Trump e numa perspetiva diferente por original continua a esmagar toda a restante concorrência contra o desejo generalizado destes (e do partido).
Partido Democrático
Candidato à nomeação para Presidente EUA nas eleições de 8 de Novembro de 2016
(sondagem RCP de 14 de Janeiro – média de sondagens)
Candidato | % |
Hillary Clinton | 46.8 |
Bernie Sanders | 42.8 |
Martin O’Malley | 5.2 |
(três principais candidatos)
Partido Republicano
Candidato à nomeação para Presidente EUA nas eleições de 8 de Novembro de 2016
(sondagem RCP de 14 de Janeiro – média de sondagens)
Candidato | % |
Donald Trump | 34.5 |
Ted Cruz | 19.3 |
Marco Rubio | 11.8 |
Ben Carson | 9.0 |
Jeb Bush | 4.8 |
Chris Christie | 3.5 |
(seis principais candidatos)
Numa primeira e rápida análise facilmente se constata que os dois mais fortes candidatos para a maioria dos eleitores norte-americanos (pelo menos nesta altura) são sem dúvida Hillary Clinton (com 47%) pelos DEM e Donald Trump (35%) pelos REP. Só que muitas vezes as coisas não são bem aquilo que parecem (como no futebol e na política o que é hoje verdade amanhã poderá ser mentira) e outros poderes ocultos acabam invariavelmente e sem sabermos bem como por se impor (pelo menos para a generalidade dos eleitores). E se por um lado a vitória na convenção Democrática da conservadora HC sobre o progressista BS é a hipótese mais que provável (mas com BS a não largar as pernas de HC – e até à convenção muita água ainda pode correr), já no campo Republicano o cenário aponta cada vez mais para uma vitória de DT no número de delegados eleitos para a sua convenção, mas com uma imagem a fortalecer-se cada vez mais sobre o próximo Caucus Republicano, com todos os outros delegados a unirem-se e a substituírem DT. O que poderá lançar Donald Trump como independente na corrida eleitoral (e atirar definitivamente os Republicanos para o abismo) e Hillary Clinton para próximo Presidente dos EUA. Isto se DT nada fizer e BS estiver quietinho. No fundo tudo ainda em aberto.
(dados de sondagens: RCP/realclearpolitics.com – imagens: wikipedia.org)
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Mais Uma Razão Para Não Andar De Avião
Como se já não bastasse podermos morrer ao viajarmos de avião (se avariarem no ar não existem paraquedas), só faltava mesmo podermos chocar em pleno voo com uma pessoa ou com uma cidade: nunca eu imaginei podermos morrer assim!
Figura Humana
Segundo um dos passageiros de um dos voos da companhia EASY-JET realizado recentemente entre a Áustria e a Republica da Irlanda (Nick O'Donoghue por coincidência um profissional na área da informática/software), quando o seu avião já se encontrava a percorrer o sector do trajeto entre Londres e Cork e olhando casualmente pela janela, ele foi surpreendido por um cenário no mínimo extraordinário: caminhando sobre as nuvens e a cerca de 10.000m de altitude ele afirma ter visto e registado na sua câmara o que parecia ser uma figura com forma humana. Uma informação que entrando rapidamente (e também por mera coincidência) na também extraordinária e incontrolável autoestrada da Web (qualquer operador competente pode-a transformar no veículo de transporte de tudo aquilo que quiser) logo foi readaptada e sucessivamente replicada. E assim a partir de imagens de uma simples sombra deslocando-se sobre o topo das nuvens e tiradas no regresso dumas férias fantásticas compartilhadas com os seus colegas praticando ski nas montanhas austríacas, se conseguiu atingir o máximo que se poderia desejar para a concretização profissional e integral de uma verdadeira viagem turística (mesmo sendo pretensamente um momento de lazer, cobrada): de uma sombra passando-se a uma figura, talvez um robot de forma humana e parente do Homem-de-Aço ou do Homem-Michelin – e desse modo eternizando-se (no tempo só deles) e talvez ficando famosos (no espaço só dos outros). Mas se fosse eu a ver talvez também acreditasse: como assim não é todos os dias que se tem a notícia de que um passageiro de um avião viajando a 10km de altitude viu passar um tipo à frente da sua janela, passeando-se tranquilamente a pé sobre as nuvens como se o fizesse lá em baixo (em terra).
Cidade Flutuante
Prefiro no entanto a história oriunda da China onde em dois grandes centros urbanos milhares de pessoas espantadas por tal extraordinária visão afirmam ter avistado surgindo entre as nuvens do céu uma Cidade Flutuante: talvez a confirmação da existência de Mundos Paralelos (e das suas inevitáveis manifestações noutros mundos). Provavelmente tanto num caso como no outro (Figura Humana e Cidade Flutuante) tratando-se apenas de ilusões de ótica – imagens provocadas pela deslocação de diversas camadas atmosféricas aí presentes e devido a diferentes pressões e temperaturas (versão científica e erudita). Mas sabe-se lá talvez não (versão não científica e leiga).
Pessoalmente já estive perante fenómenos que considero semelhantes. E até hoje não encontrei em nenhum desses fenómenos (temporários) nada de anormal ou de extraordinário (apenas fenómenos de reflexão e de refração).
(dados e imagens: tirados como não poderia deixar do britânico Daily Mail)