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A Vida está em Todo o Lado

Sexta-feira, 05.02.16

O Espaço é o destino de vida do Homem

 

Quando a Vida surgiu na Terra foi porque algum tipo de organismo resistiu o tempo suficiente para ser considerada autossustentável no interior do ecossistema existente por essa altura no nosso planeta. Conseguiu adaptar-se, sobreviver e finalmente criadas as condições suficientes e necessárias para prosseguir a sua aventura, replicar-se e no topo do seu ciclo evolutivo organizar-se. É claro que de início a experiência foi extremamente difícil de suportar, dadas não só as condições adversas que o meio ambiente lhe proporcionava (à Vida), como ao facto de ser um evento único e ainda por cima inovador: no fim de contas e no cruzamento improvável de múltiplos caminhos (sem origem e sem fim) transformava-se algo e sem se entender como, criava-se mais um movimento – com Matéria, Energia e Vida. Mas como sempre tudo encaixou e o processo prosseguiu. Sendo certo que se a Vida surgiu em ambiente adverso, nunca um ambiente adverso será o motivo para nele não existir vida. Claro como água e sem perda de tempo.

 

Pelo que nunca será de espantar que certos organismos sejam imunes às condições do seu berço original. Caso contrário a Terra seria um fenómeno e nós, o centro do Mundo (com o Sol a rodar em torno do Astro-Rei – inequivocamente a Terra).

 

Antarctic fungi survive Martian conditions on the International Space Station

 

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Rocha colonizada por microrganismos
(à vista desarmada e ao microscópio)

 

“Scientists have gathered tiny fungi that take shelter in Antarctic rocks and sent them to the International Space Station. After 18 months on board in conditions similar to those on Mars, more than 60 percent of their cells remained intact, with stable DNA. The results provide new information for the search for life on the red planet. Lichens from the Sierra de Gredos (Spain) and the Alps (Austria) also traveled into space for the same experiment.” (FECYT – 28.01.2016)

 

Levando-nos assim a concluir que a Vida (tal como a vemos diariamente e tal como as evidências comprovam) é apenas mais uma forma diferente da Matéria e da Energia se manifestarem, apelando ao movimento (a principal característica que a define envolvendo algo mais – pelo menos também para nós organismos electro magnéticos). Com um Organismo terrestre suportando o Inferno de Marte (em ambiente extremo e sem suporte de vida): dispondo de uma atmosfera (reduzida) constituída esmagadoramente por CO₂ (95%), comportando apenas uns vestígios de oxigénio (0.15%), sem grandes vestígios de água (0.037% por parte) e suportando os efeitos nocivos (e mortais) dos raios solares e cósmicos.

 

E mesmo assim contra todas as crenças e expetativas criadas e após 18 meses de luta contínua (pela sua sobrevivência), duas espécies de organismos terrestres sobreviveram à fúria do Espaço relançando a nossa esperança (de que nem tudo felizmente, é sempre como eles querem): com duas espécies de líquenes a sobreviverem em condições semelhantes à de Marte e apresentando um metabolismo maior do que as proporcionadas no ambiente do Espaço (o dobro ou mesmo mais) – tal como certos fungos superando a resistência de outros organismos vivos (como o Homem no entanto também adaptável – no caso dele até artificialmente).

 

(texto: Spanish Foundation for Science and Technology – imagem: S. Onofri et al.)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:55

A Mudança Vem Sempre de Fora

Sexta-feira, 05.02.16

“Imaginemos o Sistema Solar como um óvulo enorme à espera do seu espermatozoide (fertilizador) e com a fusão de ambos a originar uma nova célula – o ovo. Nalgum momento da sua História com a sua membrana a ser penetrada e originando um evento brutal mas criador: criando um novo mundo por implosão do anterior. Um acontecimento cósmico até hoje não sucedido mas já anteriormente simulado em muito menor escala (em cenário real, em tempos diferenciados e com os mais variados corpos celestes – mas com todos eles estéreis).”

 

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RT – Dois planetas descobertos a 200 UA de distância do Sol
(difíceis de detetar na escuridão profunda do espaço e encobertos por Plutão)
FOX – O corpo celeste 2012 VP113 localizado a 80 UA de distância do Sol
(1,5X a distância do Sol a Neptuno e já bem para além do Cinturão de Kuiper)

 

Agora que se sucedem as notícias (é certo que duma forma compassada e ainda meio envergonhada) de que o Sistema Solar voltará a ter nove planetas (oito desde a despromoção de Plutão a planeta anão), num momento em que os primeiros astrónomos (face às mais recentes imagens obtidas) se atrevem a começar a confirmá-lo (tentando situá-lo na sua trajetória) e num período em que já poucos acreditavam na sua existência (como Hercolubus, Nibiru, ou Planet X), eis que o mesmo se apresenta ao serviço mas como um mensageiro do mal (talvez sendo esse o verdadeiro motivo porque muitos falam dele): esse misterioso planeta fazendo parte do Sistema Solar, por diversas vezes sugerido e mencionado em registos históricos bastante antigos (como tal tendo fontes de origem desconhecida e não confirmada e de imediato consideradas dúbias e inaceitáveis) e tendo como trajetória uma órbita muito mais alongada (excêntrica) em torno da sua estrela de referência (o Sol) conferindo-lhe um período de translação de cerca de 10 a 20 mil anos. Tal como representado na imagem seguinte:

 

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Órbita excêntrica do Planeta X

 

Um período de translação de 10 a 20 séculos de duração que neste momento e segundo alguns cientistas (que têm investigado o caso) poderia estar correr o seu momento de maior aproximação ao Sol (periélio) e que devido à passagem deste corpo celeste tão perto do Sol, por associação passando tão perto da Terra e por inerência no interior do próprio Sistema Solar (ou numa tangente ao mesmo), causaria certamente algumas anomalias visíveis no equilíbrio do sistema planetário e naturalmente sobre a Terra (temporárias e provavelmente ocorrendo a cada periélio – entre a chegada e a ida). Um período de translação com o qual alguns dos mais dedicados investigadores trabalhando sobre o caso não estão nada de acordo (especialmente os investigadores mais duros e clássicos), afirmando que o mesmo será de apenas 3600 anos, que o corpo celeste se encontra próximo do seu periélio (em aproximação e preparando-se para iniciar brevemente o seu trajeto de fuga) e que os verdadeiros efeitos provocados pela sua passagem (sobre o sistema e sobre a Terra) ainda estarão para vir. Apontando como suporte para a sua teoria um evento ocorrido aproximadamente há 3600 anos atrás (1600AC):

 

“A erupção minoica de Santorini, também referida como a erupção do Tera ou erupção de Santorini, foi uma catastrófica erupção vulcânica (de grande explosividade) com um Índice de Explosividade Vulcânica (IEV) de 6 ou 7 (numa escala de 0 a 8) e uma Densidade Lítica Equivalente (DLE) de 60 km³ (indicando o volume da erupção) que se estima ter ocorrido em meados do segundo milênio AC (entre o período de 1 650 a 1 450 AC). A erupção foi um dos maiores eventos vulcânicos na Terra registrados na história.” (wikipedia.org)

 

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Planeta ou anã-vermelha?

 

Um planeta que historicamente já transporta atrás de si muitos cenários de conteúdo apocalíptico e que ainda poderá acarretar consequências muito mais imprevisíveis e dramáticas se como muitos afirmam não se tratar na de um planeta mas na realidade de uma anã-vermelha: uma estrela pequena e fria que nunca chegou a vingar (como uma verdadeira estrela). Tendo o seu primeiro registo conhecido ocorrido há cerca de 34 anos (tendo como origem o IRAS – satélite astronómico de infravermelhos) e sendo posteriormente reconhecido (pelo Observatório Naval dos EUA) nove anos depois (1992 ou seja há já duas dúzias de anos) – numa sequência interessante:

 

“When further irregularities in the orbit of Uranus were first noticed in 1906 it sparked a search for a Planet X that was thought to be massive…In the 1980s, a Planet X was proposed by Robert S Harrington based on the irregular orbits of Neptune and Uranus…In December 2015, there was a hint of a large object 300AU away – about six times further than Pluto – in data from the Atacama Large Millimeter/submillimeter Array.” (phys.org)

 

Seja ele o que for um corpo celeste que terá entrado no Sistema Solar por volta do início do século XXI e que pelo andar da carruagem ainda estará por estes lados durante mais alguns anos. E que pela velocidade média conhecida dos oito planetas principais do Sistema Solar (variando entre os quase 4km/s de Plutão e os mais de 50km/s de Mercúrio) e partindo do princípio que se trata mesmo dum planeta, nos poderia indicar a que distância temporal estaria esse corpo celeste caso se encontra-se num destes três locais – (1), (2) ou (3):

 

Corpo (s) Celeste (s)

Distância ao Sol

(UA)

Tempo de Viagem (anos)Reportagem
(imagem inicial)
Cinturão Asteroides (1)2/30.4/0.6-
Planeta Neptuno305.6-
Cinturão de Kuiper (2)50/559.5/10.5-
2012 VP1138015.2FOX
Planetas descobertos por astrónomos do Observatório de Madrid20038.1RT
Planeta descoberto por astrónomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech)37070.4-
Nuvem de Ooort (3)˃ 2000380.5-

(1 UA = 150.000.000km – Velocidade média considerada para o corpo celeste = 25km/s)

 

O que nos leva a concluir ao sermos colocados perante as últimas informações fornecidas por entidades oficiais mundialmente reconhecidas (científicas e credíveis no campo da investigação astronómica), que se tal facto for mesmo verdade então o mais provável é que esse planeta (estrela ou até um outro conjunto qualquer de corpos celestes) se deverá situar de momento ou na proximidade do Cinturão de Kuiper (10 anos de distância) ou muito mais longe na região da Nuvem de Oort (um problema mas para futuras gerações). Não estando como muitos poderão pensar no interior do Sistema Solar (isso provavelmente seria uma catástrofe e já o estaríamos a ver e a sentir há muito mais tempo), mas podendo muito bem localizar-se nas imediações da região do Cinturão de Kuiper ou da Nuvem de Oort – e mesmo assim fazendo sentir os efeitos da sua presença no longínquo e minúsculo planeta Terra. Numa tangente ao nosso Sistema que provavelmente não será a primeira e que em anos muito mais distantes até poderá ter sucedido com outro sistema qualquer (planetário).

 

Num conjunto de factos, teorias e hipóteses que supostamente manterão ainda aberta uma janela de oportunidade para este Evento nunca antes visto (existência e posterior confirmação do referido corpo celeste) e que pelo menos se manterá em suspenso (se entretanto nada acontecer) durante um período de tempo mínimo de mais alguns anos (tudo dependendo da periodicidade do pretenso planeta de momento variando entre quase 4.000 e 20.000 anos).

 

Nature_News_Planet_Nine_orbital_diagram_21.01.2016

Nova versão agora como Nono Planeta

 

Curiosidades

 

Se tomarmos em consideração algumas informações sobre este nono planeta do Sistema Solar (já conhecido como Planeta IX) e dermos largas à nossa imaginação aceitando os dados fornecidos por alguns dos maiores entusiastas da sua existência (muitos desses dados sendo especulativos) – cálculos que se baseiam na grande dimensão e densidade do mesmo e na fortíssima e extensa influência externa do seu enorme campo magnético – então a influência deste verdadeiro monstro (5X Júpiter) poderia estender-se por uma distância de quase 8 UA: podendo muito bem caso se situasse atualmente nas proximidades do Cinturão de Kuiper estar já a afetar (ou a começar a fazê-lo) o nosso planeta;

 

Por outro lado esse Planeta IX poderá estar a caminho do seu afélio ou então do seu periélio (neste último caso em aproximação ao Sol ou já na sua trajetória de fuga). Em qualquer dos casos (referidos ao seu periélio) e devido à sua maior proximidade ao Sistema e à Terra podendo provocar efeitos repetidamente anunciados por estes teóricos (com alguns mas ainda muito poucos começando a acreditar nessa hipótese), mas com a maioria deles e apesar da sua erudição a ser ainda catalogada como pouco credíveis ou mesmo como simples, banais e sobretudo ignorantes teóricos da conspiração (apontando alguns deles lá para 2020 o fim dessa influência e o regresso à normalidade habitual – por mais uns milhares de anos);

 

Mas nunca esquecendo (caso tudo isto seja verdade) que todo o cenário poderá ser muito mais grave, se por acaso se confirmarem as mais mencionadas e mais negras das previsões: e que referem insistentemente que esse misterioso e enorme corpo celeste não seria propriamente um planeta (versão que pelos vistos e segundo as últimas notícias organizações como a NASA pretendem agora adotar – já que a sua existência poderá ter sido agora semioficialmente confirmada) mas uma estrela acompanhada pelas suas respetivas luas (nem mais nem menos que uma espécie de mini sistema planetário). E isso seria o Fim.

 

(texto: o indicado – imagens: WEB)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:16