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Um Calhau Desconhecido – Asteroide 2013 TX68

Sábado, 06.02.16

É Carnaval Ninguém leva a Mal – Sem Receio é Ver para Crer
Evento Astronómico
(Fabricado pela NASA)
5 de Março de 2016
(Acerta/Não Acerta/Aceitam-se Apostas)

 

Dia 5 de Março um corpo celeste com 30 metros de extensão observado apenas por três vezes, com um período orbital desconhecido e com uma trajetória incerta por nunca confirmada, passará por aqui e talvez muito por perto. Certamente que não haverá impacto, nem nada como Chelyabinsk (aí o corpo celeste que explodiu no ar e provocou uma forte onda de choque, tinha apenas 20 metros de extensão).

 

asteroid20160202-16.jpg

A previsão pendular da NASA
(com um intervalo de erro ˃ 14 milhões)

 

No próximo dia 5 de Março o asteroide 2013 TX68 passará mais uma vez pelo seu periélio na sua trajetória de aproximação ao Sol. Com uma extensão aproximada de 30 metros se este asteroide entrasse na atmosfera terrestre ao explodir e desintegrar-se produziria uma onda de choque com o dobro da energia do seu homologo de Chelyavinsk. Dando origem ao aparecimento de uma bola de fogo e possivelmente de uma cratera de impacto.

 

Um asteroide que passou há cerca de dois anos atrás a 2 milhões de quilómetros da Terra mas cuja trajetória ainda é incerta (dado ser um corpo celeste muito pouco observado desde a sua descoberta) para a sua passagem de 5 de Março. Passando a uma distância do nosso planeta que poderá ir de um máximo tranquilo de quase 14,5 milhões de quilómetros a um mínimo preocupante de pouco menos de 18.000km.

 

Um acontecimento que pelos vistos não parece preocupar minimamente os responsáveis da NASA, apesar dos seus cálculos (praticamente baseados em nada) apontarem para coordenadas de passagem do asteroide no seu ponto mais próximo da Terra, com um erro máximo e desprezível de 14.482.000km – o que traduzido em miúdos significará que o asteroide poderá passar sem que se faça notar, poderá impactar a Terra ou poderá até já ter passado ou deixado de existir. Cientifico não é?

 

E como forma de concluir esta estranha e surpreendente notícia contando com a delirante (e por vezes parecendo mesmo idiota) colaboração científica da NASA, ficamos aqui a pensar como é possível que uma das maiores agências espaciais do mundo e muito provavelmente composta por técnicos dos mais conhecedores que por cá existem, possa dar uma resposta como esta reveladora de tanta ignorância e de tanta incompetência (irresponsável por poder ser criminosa). Se não acreditam vejam como no mesmo tempo da entrevista ao diretor do CNEOS (um centro de estudos da NASA sobre objetos circulando nas proximidades da Terra e localizado no JPL na Califórnia) o mesmo afirma uma coisa (a sugestão é que possa existir uma hipótese de impacto) e o seu contrário (que esse impacto nunca ocorrerá). Talvez que seja para a próxima (e até apontam uma data – para o ano para os fins de Setembro). Hipóteses (Paul Chodas – Diretor do CNEOS):

 

Hipótese A

 

"This asteroid's orbit is quite uncertain, and it will be hard to predict where to look for it.”

 

Hipótese B

 

"The possibilities of collision on any of the three future flyby dates are far too small to be of any real concern."

 

Restando-nos apenas ficar aqui à espera da chegada desse dia, altura em que verificaremos qual das duas hipóteses é válida (A ou B). Ficando no entanto já com a certeza que a verdade estará certamente numa delas – virtude de termos uma NASA infalível até na ignorância. Como assim o asteroide pode já nem existir (e nós a falar dele).

 

maxresdefault.jpg

ISS – Satélite de órbita baixa a caminho das 100 mil órbitas
(situado a cerca de 400km da Terra e orbitando-a em pouco mais de hora e meia)

 

Tipo de Satélites
(dependendo da sua órbita)

 

SatéliteÓrbita BaixaÓrbita MédiaÓrbita Alta
Distância à Terra180 – 2.000km2.000 – 35.780km≥ 35.780km
ObjetivoCientíficoNavegação e MonitorizaçãoTelecomunicações e Meteorológico
VelocidadeAltaMédiaBaixa
ExemploAqua(GPS)(atmosférico)
Duração orbital99mn(horas)23h 55mn 04s
TipoSun-synchronousSemi-synchronous e Molniya (russo/latitudes elevadas)Geo-synchronous

(a 42.164km de distância localizam-se os satélites geoestacionários assim chamados por darem a sensação de estarem parados no espaço – devido à velocidade do satélite igualar a velocidade da Terra)

 

Já agora e como se vê na tabela anterior, se por acaso um asteroide passasse a cerca de 18.000km do nosso planeta, mesmo que este não fosse minimamente afetado pela sua passagem (tão à tangente) certamente que os seus satélites (artificiais) o poderiam ser: o que seria dramático (se tal cenário se concretizasse) para a sobrevivência (social e tecnológica) da Terra. Seriam afetados serviços hoje em dia considerados fundamentais e imprescindíveis para o funcionamento e sobrevivência da sociedade (como se ficássemos todos sem eletricidade) desde a Navegação até ao Tempo e passando pelas Comunicações.

 

(imagens: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:59