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Ceres

Sábado, 19.03.16

“Ceres is a dwarf planet, the only one located in the inner reaches of the solar system; the rest lie at the outer edges, in the Kuiper Belt. While it is the smallest of the known dwarf planets, it is the largest object in the asteroid belt.” (space.com)

 

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Planeta anão Ceres – Simulador – 17 de Março
(como visto a partir da sonda Dawn a 374Km de altitude)

 

Os cientistas responsáveis pela missão DAWN – que como todos nós sabemos e devido à sua proximidade tem investigado recentemente CERES – referindo-se às manchas luminosas detetadas nalgumas regiões da superfície desse planeta anão, chegaram à conclusão de que as mesmas além de brilharem também piscavam.

 

Acrescentando desde logo e de modo a evitar confusão (não fosse alguém pensar tratar-se de um fenómeno artificial) que não seria bem um piscar de olhos, mas um aumento e diminuição sucessivo do seu brilho e intensidade – lento e ao longo do tempo. Um fenómeno aceitável e muito comum cá na Terra.

 

Com uma explicação lógica e natural que aceitaremos muito rapidamente (e sem hesitar), já que até na Terra em zonas áridas, geladas e desérticas como esta (localizada na superfície de Ceres), materiais extremamente reflexivos como o gelo e o sal provocam fenómenos semelhantes. O que falta mesmo saber é como estes materiais se formaram.

 

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Cratera Kupalo em Ceres
(uma das suas mais jovens crateras evidenciando material brilhante nos seus limites)

 

Sendo uma das curiosidades interessantes apesar de meramente colateral, que a descoberta deste pormenor na superfície gelada de Ceres, não tenha sido concretizado pela sonda DAWN (situada tão próximo do planeta anão), mas por um telescópio localizado a quase 600 milhões de quilómetros de Ceres (neste momento) e localizado no longínquo planeta Terra.

 

Num fenómeno registado através de observações realizadas a partir do Observatório Astronómico de La Silla, situado no deserto de Atacama (no Chile) a cerca de 2.400m de altitude: com as manchas de Ceres a serem cuidadosamente observadas, aumentando ou diminuindo a sua intensidade conforme expostas ou não aos raios solares no movimento do planeta.

 

No cumprimento da sua missão para lá do planeta Marte e depois de já ter visitado o próprio Planeta Vermelho, o asteroide Vesta e o planeta anão Ceres, a sonda Dawn caminha agora para o fim da sua jornada – enquanto uma outra sonda tendo já ultrapassado Plutão (a NEW HORIZONS) mergulha profundamente na Cintura de Asteroides.

 

(imagens: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:45