ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Ceres
“Ceres is a dwarf planet, the only one located in the inner reaches of the solar system; the rest lie at the outer edges, in the Kuiper Belt. While it is the smallest of the known dwarf planets, it is the largest object in the asteroid belt.” (space.com)
Planeta anão Ceres – Simulador – 17 de Março
(como visto a partir da sonda Dawn a 374Km de altitude)
Os cientistas responsáveis pela missão DAWN – que como todos nós sabemos e devido à sua proximidade tem investigado recentemente CERES – referindo-se às manchas luminosas detetadas nalgumas regiões da superfície desse planeta anão, chegaram à conclusão de que as mesmas além de brilharem também piscavam.
Acrescentando desde logo e de modo a evitar confusão (não fosse alguém pensar tratar-se de um fenómeno artificial) que não seria bem um piscar de olhos, mas um aumento e diminuição sucessivo do seu brilho e intensidade – lento e ao longo do tempo. Um fenómeno aceitável e muito comum cá na Terra.
Com uma explicação lógica e natural que aceitaremos muito rapidamente (e sem hesitar), já que até na Terra em zonas áridas, geladas e desérticas como esta (localizada na superfície de Ceres), materiais extremamente reflexivos como o gelo e o sal provocam fenómenos semelhantes. O que falta mesmo saber é como estes materiais se formaram.
Cratera Kupalo em Ceres
(uma das suas mais jovens crateras evidenciando material brilhante nos seus limites)
Sendo uma das curiosidades interessantes apesar de meramente colateral, que a descoberta deste pormenor na superfície gelada de Ceres, não tenha sido concretizado pela sonda DAWN (situada tão próximo do planeta anão), mas por um telescópio localizado a quase 600 milhões de quilómetros de Ceres (neste momento) e localizado no longínquo planeta Terra.
Num fenómeno registado através de observações realizadas a partir do Observatório Astronómico de La Silla, situado no deserto de Atacama (no Chile) a cerca de 2.400m de altitude: com as manchas de Ceres a serem cuidadosamente observadas, aumentando ou diminuindo a sua intensidade conforme expostas ou não aos raios solares no movimento do planeta.
No cumprimento da sua missão para lá do planeta Marte e depois de já ter visitado o próprio Planeta Vermelho, o asteroide Vesta e o planeta anão Ceres, a sonda Dawn caminha agora para o fim da sua jornada – enquanto uma outra sonda tendo já ultrapassado Plutão (a NEW HORIZONS) mergulha profundamente na Cintura de Asteroides.
(imagens: NASA)
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O Circo da Raposa e do Espanto
FOX – A Estação de TV que até nos faz pensar se não estarão a confundir Donald Trump com Bin Laden. Metade das Primárias já está ultrapassada e as Eleições são só em Novembro: será que o canal FOX NEWS aguenta até lá?
Cruz (REP), Clinton (DEM) e Trump (REP)
Ultrapassada a barreira dos 50% de Delegados Atribuídos (52%), a candidata Democrata à nomeação como representante DEM às presidenciais norte-americanas de 8 Novembro de 2016 – HILLARY CLINTON – caminha a passos largos para a sua vitória e para o seu confronto com o candidato Republicano. Não só devido às suas vitórias nos Estados/Territórios entretanto já disputados (HC: 19 vitórias – BS: 9 vitórias), mas essencialmente devido à importante adição dos seus SUPER DELEGADOS (HC = 467 – BS = 26). Com o objetivo final de Bernie Sanders a ser (aparentemente) o de chegar à convenção DEM com o maior número de delegados possíveis, tentando aí impor algumas condições para apoiar a sua adversária de partido HC (e provavelmente para aí começar a preparar o que poderá ser o futuro partido Democrata).
DEM | Delegados | % |
Total | 4764 | 100 |
Atribuídos | 2457 | 52 |
Por Atribuir | 2307 | 48 |
MAIORIA | 2383 | % |
Hillary Clinton | 1606 | 65 |
Bernie Sanders | 851 | 35 |
(Desistentes) | (0) | (0) |
Já do lado Republicano e com mais de 50% dos seus Delegados Atribuídos (57%), o candidato à nomeação como representante REP às presidenciais norte-americanas DONALD TRUMP, reforçou ainda mais a sua liderança com a disputa das seis últimas primárias desta SUPER TERÇA-FEIRA 15 (tendo ganho 5 das 6) – tendo ganho até hoje 20 dos 32 Estados/Territórios já disputados e levando ontem o último candidato representando o sistema (apesar dos seus ascendentes cubanos, ainda minimamente suportável) a suspender definitivamente a sua campanha (MARCO RUBIO). Com a elite REP a ficar completamente atordoada ao ver-se perante os dois líderes ainda sobreviventes (já que as hipóteses de John Kasich ainda recuperar no número de Delegados serem praticamente nulas), sendo um deles Donald Trump (o milionário maluco da célebre peruca) e o outro Ted Cruz (outro com ascendência cubana e ainda por cima evangélico).
REP | Delegados | % |
Total | 2472 | 100 |
Atribuídos | 1411 | 57 |
Por Atribuir | 1061 | 43 |
MAIORIA | 1237 | % |
Donald Trump | 673 | 48 |
Ted Cruz | 411 | 29 |
John Kasich | 143 | 10 |
(Desistentes) | (184) | (13) |
Segue-se agora uma pequena interrupção de aproximadamente uma semana, voltando de novo as primárias no próximo dia 22 (no caso DEM a 22 e a 26): durante o qual os DEMOCRATAS estarão muito mais ocupados com a disputa das primárias em seis Estados/Territórios – Arizona, Idaho, Utah, Alaska, Hawaii e Washington – onde estarão em jogo mais 273 Delegados (sendo os mais importantes o ARIZONA/75 e WAHINGTON/101). Do lado Republicano o dia 22 será um pouco mais tranquilo com apenas três Estados/Territórios em disputa – American Samoa, Arizona e Utah – e 107 Delegados a serem eleitos. E enquanto esperamos pela realização destas primárias (as restantes até ao fim do mês de Março), ficamos a aguardar por novos acontecimentos que ainda possam vir a mudar a direção desta campanha: tanto de lado DEM (ou não tivesse HC problemas com a Justiça) como do lado REP (ou não fossem DT e TC intragáveis para a Elite Acomodada de Tubarões REP). Veremos se não serão COMIDOS.
Apêndice
Global Risk – April 2016
The Economist – Intelligence Unit
(London, New York e Hong Kong)
1º China experiences a hard landing (20);
6º Donald Trump wins the US presidential election (12);
7º The rising threat of jihadi terrorism destabilises the global economy (12);
10º A collapse in investment in the oil sector prompts a future oil price shock (4).
E se ainda têm dúvidas sobre a feroz campanha Republicana (interna) ANTI-TRUMP, veja-se como em caso de desespero e face ao interesse crescente da comunidade internacional no seu Candidato Excêntrico e Milionário, as notícias extravasam e já se tornam globais (com a intrusão das suas agências económicas e financeiras):
“Donald Trump winning the US presidency is considered one of the top 10 risks facing the world, according to the Economist Intelligence Unit.” (bbc.com)
Com a EIU a colocar DONALD TRUMP como o sexto maior perigo global para a sobrevivência do nosso planeta (superando mesmo os riscos da expansão do terrorismo por todos os continentes) – tendo hoje em dia como seu expoente máximo os criminosos e mercenários do Estado Islâmico. Atirar mesmo a Matar!
(imagens: eonline.com e eiu.com)
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A Terra e a Lua como vistas por um ET de Óculos
Se algum extraterrestre passar pelas proximidades do nosso Sistema Solar, o único ponto de referência que se poderá destacar no seu horizonte sensorial será certamente o referente ao Sol. E mesmo que se desloque até às suas redondezas e tal como com Mercúrio e Vénus, a Terra não passará de um simples ponto perdido na escuridão do espaço. O que digamos entre nós será uma grande sorte (esperemos mesmo que estejam distraídos).
Numa iniciativa NASA/NOAA/US AIR FORCE
A Terra como vista a mais de 1,6 milhões de quilómetros de distância
(com a Lua pelo meio)
Esta é uma imagem do planeta Terra e do seu único satélite natural a Lua, obtida a partir da câmara (e telescópio) instalada no satélite artificial DSCOVR – e na qual é possível observar a Lua no seu movimento em torno da Terra. Num cenário para a maioria de nós inédito e felizmente agora proporcionado pela NASA (e monitorizado pela NOAA).
Na imagem enviada pelo satélite Deep Space Climate Observatory podemos observar o Lado Oculto da Lua completamente iluminado (nunca visível para nós na Terra dado o nosso satélite se encontrar em rotação sincronizada com ela, apresentando-nos por esse motivo sempre o mesmo lado), algo para nós (habitando este planeta) até agora impossível de conseguir.
Num cenário onde a Terra aparece a mais de 1,6 milhões de quilómetros do satélite DSCOVR (num registo de 2015). E em que o satélite da NASA aproveitando a sua posição intermédia entre o Sol e a Terra, nos pode proporcionar espetáculos como este (e até registar a sombra projetada na Terra pela Lua aquando dum eclipse solar).
Num registo obtido quando a Lua se movia sobre o Oceano Pacífico nas proximidades dos EUA. E no qual como afirma Adam Azabo (cientista projetista da NASA/DSCOVR) se torna tão contrastante a diferença entre o brilho da nossa Terra e a falta desse brilho na sua Lua. Como se uma fosse a cores e a outra a preto-e-branco.
[Distância Terra/Lua (LD): aproximadamente 0,4 milhões de quilómetros]
(imagem: NASA)
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Surfar em Marte e Titã
O MAR de LIGEIA localizado na lua de Saturno TITÃ é a segunda maior extensão líquida aí existente – com uma área aproximada de 130.000Km². Aí como no MAR de KRAKEN podendo-se mesmo SURFAR (tal como num passado bastante remoto, mas aí muito mais perto no vizinho planeta Marte).
1
Mar de LIGEIA e Ilha Mágica
Missão CASSINI-HUYGENS – TITÃ
PIA 20021
Enquanto a NASA Militar se mantem secretamente ocupada na concretização de projetos de Longo Alcance, a NASA Civil (que todos nós conhecemos como tendo chegado à Lua) continua toda entretida com os seus DRONES telecomandados – e com a sua maior construção conhecida, o supremo lego ISS.
Pelo meio vão-nos entretendo com teorias limitativas e normalizadas (a NASA que hoje temos) e enviando mais sondas para o Espaço (sem verbas para mais). Num projeto há muito estagnado e em que ninguém já acredita, se não for o caso de ser uma fachada para outros desígnios desconhecidos (paralelos e talvez coincidentes, mas mais vastos e estratégicos).
Como podermos surfar uma onda seja em Marte ou em Titã.
2
Mar de LIGEIA e Ilha Mágica
Missão CASSINI-HUYGENS – TITÃ
Evolução da Ilha Mágica
TITÃ: uma das luas do planeta Saturno com um mar à superfície (constituído por hidrocarbonetos e conhecido como Mar de LIGEIA), diverso material geológico e contínuos indícios de movimento. Com a sua ILHA MÁGICA mudando constantemente de forma, desafiando a imaginação e o mundo que conhecemos: muitas vezes brilhante e talvez mesmo com vida.
E se o SURF é uma modalidade bastante divulgada e praticada de expressão terrestre, num outro mundo (ainda virgem) essa expressão poderá significar a nossa plena afirmação (e poder): sendo o HOMEM capaz de transportar (para um outro mundo) o poder omnipresente da sua inesgotável imaginação e conhecimento, projetando neste mundo, uma nova e viável TERRA – e interagindo então esta com ele, finalmente transformando-o por objetivo (de missão) na sua própria reflexão (agora num novo ambiente).
3
Mar de KRAKEN
Missão CASSINI-HUYGENS – TITÃ
Evolução semelhante à Ilha Mágica – PIA 19047
Uma imagem de Titã (1/2) onde uma grande extensão de massa líquida de hidrocarbonetos (Mar de Ligeia) aparece bem visível e contrastada face à superfície sólida que a suporta – como se estivéssemos a ver um lençol de águas límpidas (um lago), sobrepondo-se à escuridão profunda das depressões desta lua de Saturno (a profundidades a que luz solar e cósmica não consegue alcançar). Com algumas ilhas a destacarem-se (através da sua luminosidade) no interior dessa extensa massa líquida (como é o caso da chamada Ilha Mágica), sujeitando-se como na Terra a fenómenos tão conhecidos por nós como as marés, as mudança dos níveis das águas do mar e da própria superfície (sólida) do satélite de Saturno.
Num fenómeno pelos vistos muito comum em Titã, como também o demonstra o exemplo da imagem do Mar de Kraken (3), num caso em tudo muito semelhante ao ocorrido no Mar de Ligeia. Confirmando definitivamente estarmos perante uma lua com um oceano líquido em constante transformação, desenvolvendo-se por consequência num ambiente vivo, dinâmico e em adaptação e evoluindo num mundo aparentemente jovem e prometedor, abrindo muitas perspetivas a uma futura expedição a esta lua de Saturno por parte da nossa espécie – ou não fossemos uma espécie migrante por nómada.
(imagens: photojournal.jpl.nasa.gov)
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Miragens do Planeta X
De Anchorage para Honolulu e em pleno Eclipse Solar eles viram algo no Céu
Segundo a Skywatch Media News (numa notícia de 12 de Março) um sistema provavelmente constituído por um planeta e por uma lua (acompanhando-o no seu movimento e direção), poderá encontrar-se neste momento numa trajetória de aproximação ao Sol (assim como à Terra).
No vídeo da SKYWATCH MEDIA realizado aquando do eclipse solar de 9 de Março a bordo do voo 870 das Linhas Aéreas do Alasca (momentos antes e durante o fenómeno astronómico), são visíveis dois corpos celestes em movimento vindos da parte de trás do Sol (só visíveis devido ao eclipse).
Estes dois corpos planetários estariam assim e aparentemente movendo-se na nossa direção, escondidos pelo Sol e na sua proximidade. O que nos transporta mais uma vez para o Mundo Imaginário do Décimo Planeta, ou se quisermos encarar a Verdade para o Mundo Real do Nono Planeta.
(imagem: Skywatch Media News/youtube.com)
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A Europa a caminho de Marte
Com tecnologia russa e também portuguesa
Numa colaboração com a Agência Espacial da Federação Russa (ROSCOSMOS) a Agência Espacial Europeia (ESA) acaba de lançar em direção a Marte a sonda EXOMARS 2016 – tendo partido a bordo de um foguetão PROTON-M pelas 09:31 (TMG) da base de BAIKONOUR localizada no Cazaquistão.
O objetivo da missão da sonda EXOMARS 2016 será o de tentar descobrir vida em Marte. Utilizando para o efeito os seus dois módulos enviados em direção ao planeta vermelho, o módulo orbital e o módulo de aterragem – que segundo os técnicos da missão atingirão o seu destino dentro de sete meses (lá para meio de Outubro).
Mais uma iniciativa da ESA contando não só com a preciosa colaboração dos cientistas e técnicos europeus associados à agência (responsáveis pela construção do módulo orbital e de aterragem), como também com a importantíssima e fundamental ajuda dada pela ROSCOSMOS ao fornecer os seus foguetões PROTON e a sua base de lançamentos na Republica do Cazaquistão (além de outos instrumentos científicos).
Numa missão da ESA inicialmente partilhada com a NASA, mas que devido a problemas financeiros por parte da agência norte-americana (que a levou a abandonar o projeto), acabou por levar à sua substituição pelos russos da ROSCOSMOS.
Em que o LANDER SCHIAPARELLI se separará da sonda orbital três dias antes de atingir a atmosfera marciana (ficando esta numa órbita elíptica a cerca de 400Km de altitude), acabando por entrar nela a uma v = 6m/s, desacelerar e aterrar tranquilamente na superfície de Marte. Ficando a sonda orbital com a missão da procura de gases constituindo a atmosfera marciana (entre eles o metano como um possível sinal de vida) e o seu LANDER com o trabalho também importante de investigar e desenvolver tecnologias para novas missões (como por exemplo relacionadas com a entrada na atmosfera, a descida e a aterragem do módulo de superfície).
Numa missão em MARTE que se prevê de curta duração e em que a sonda orbital terminará o seu trabalho em Dezembro de 2022 (dentro de seis anos). E que segundo notícias oriundas dos órgãos de comunicação social (de Portugal) contará também com a colaboração de cientistas e técnicos portugueses associados a mais este projeto da ESA:
“Na missão 2018, que inclui o rover, a Active Space Technologies participou no fabrico estruturas do Descent Module, nos sistemas de teste do módulo de locomoção do rover, nos sistemas de testes dos aviónicos do rover, no protótipo da bateria do Descent Module, nos sistemas de suporte à integração e testes dos painéis solares do Descent Module e no fabrico de estruturas da antena de comunicação com a Terra.” (oje.pt)
O que só vem demonstrar mais uma vez (como se tal fosse preciso) que os portugueses também são capazes, desde que lhes reconheçam as capacidades e lhes retribuam os méritos. PARABÉNS.
(dados e imagens: ESA)
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US SUPER 15
Amanhã decorre a 2ª SUPER TERÇA-FEIRA das primárias norte-americanas, com os DEMOCRATAS a terem quase 700 delegados em disputa e os REPUBLICANOS um pouco menos de 400. Nesse dia 15 de Março estará ultrapassada metade da campanha de atribuição de delegados tanto no campo DEM (52%) como no campo REP (58%).
Donald Trump
Segunda-feira 14 a distribuição de delegados é a seguinte:
DEM | Delegados | % |
HC | 1231 | 68 |
BS | 576 | 32 |
REP | Delegados | % |
DT | 460 | 43 |
TC | 370 | 35 |
MR | 163 | 15 |
JK | 63 | 6 |
(Desistentes) | 15 | 1 |
Aí se começará a confirmar a vitória de Hillary Clinton na sua mais que previsível nomeação como candidata DEM (mas sempre com Bernie Sanders atrás de si, pelo menos para mostrar a sua força verdadeira não fossem os super delegados);
E se verificará se as últimas artimanhas Republicanas contra Donald Trump tiveram resultado ou se mais uma vez saíram furadas (caso não tenham sucesso tornando imparável a corrida de DT em direção à convenção REP – e depois se verá).
Então até quarta-feira dia 16 onde provavelmente as siglas maiores serão HC e DT.
(imagem: FOX)
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MRO – Mars Reconnaissance Orbiter
10º Aniversário da MRO em Marte
(10.03.2016)
No passado dia 10 de Março a sonda norte-americana MRO comemorou o 10º Aniversário da sua inserção em órbita do planeta Marte: lançada a 12 de Agosto de 2005 da base de Cabo Canaveral na Flórida (a bordo do foguetão Atlas V-401), a sonda MARS RECONNAISSANCE ORBITER atingiu Marte 7 meses depois da sua partida da Terra, numa missão estipulada para durar 4 anos (e que já dura há 10).
Uma sonda alimentada há já dez anos através da utilização dos seus painéis solares e cujo objetivo principal da sua observação orbital seria o de estudar:
A geologia de Marte;
A possibilidade da existência de água (gelo, vapor de água, subterrânea ou no passado);
Como ambas (poeiras e água) se conjugavam (ou teriam conjugado no passado):
E ainda a atmosfera de Marte e o clima do planeta.
Entretanto e ultrapassado o período estimado para o cumprimento da sua missão (2010), a sonda MRO estende agora o seu período estimado de trabalho e funcionamento por mais uns anos (já vamos em 2016) prosseguindo os seus estudos e estendendo os seus limites: não só na área da geologia e do clima marciano, como também na procura de novos locais para futuras sondas atingirem a superfície de Marte.
Uma sonda da NASA que para além de todas as informações que até hoje nos proporcionou – sobre os polos de Marte, sobre o seu solo gelado, sobre a sua atmosfera, sobre a sua superfície e subsolo – ainda pode estender e alargar as suas pesquisas científicas na procura de novos locais de aterragem e de potenciais regiões habitáveis (para uma eventual colonização).
E que nos continua a deliciar com imagens de uma beleza extraterrestre, assim caracterizadas por ainda se manterem virgens (pelo menos naquilo que nos diz respeito). Será essa uma das razões pela qual abandonamos a Lua? Por causa de Nós ou de Outros?
(imagens: MRO/NASA)
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MARTE e o cometa SIDING SPRING – Ano e meio depois
Marte e a passagem do cometa Siding Spring
(Ilustração)
No dia 19 de Outubro de 2014 na sua trajetória de aproximação ao SOL (a caminho do seu periélio), o cometa SIDING SPRING fez uma tangente a MARTE passando no seu ponto de maior aproximação a apenas 132.000Km do planeta (aproximadamente 1/3 da distância Terra/Lua). E se tivesse passado à mesma distância da Terra? Até à semana passada (e nada tendo ouvido em contrário) acharia que nada de anormal se passaria, fosse em Marte fosse na Terra (no fundo já se tinha passado ano e meio desde o encontro no espaço).
A Razão pela qual mantendo-nos constantemente na ignorância, nada criamos a não ser teorias (a esmagadora maioria delas erradas e meramente conspirativas) – e que por vezes e nada sem dito em contrário, nos levam à convicção de que com algumas mentiras, se pode atingir a verdade. Com determinados eruditos a terem acesso imediato e privilegiado aos fatos logo no momento, deixando todos os outros eruditos e leigos deste mundo (aos biliões) na mais perfeita indiferença e ignorância e sujeitos a teorias oriundas dos mais variados predadores científicos espalhados um pouco por todo o mundo – e revelando finalmente a verdade como eminentes entidades científicas (e após o respetivo período de nojo) muito tempo depois, após muita investigação, análise e trabalho intelectual. Para chegarem à conclusão daquilo que já muitos outros eruditos e milhões de leigos sabiam (desde o acontecimento). Jogada de Grande-Mestre de controlo e de convencimento (sempre aplicada na devida altura).
Trajetória do cometa Siding Spring
(aproximação a Marte)
No mês de Outubro de 2014 e por altura da chegada de uma nova sonda da NASA ao planeta Marte (a sonda MAVEN), um outro objeto voador identificado (OVI) dirigia-se para as proximidades do planeta vermelho: tratava-se do cometa SIDING SPRING que segundo os técnicos que acompanhavam a sua trajetória passaria bastante próximo do planeta – a menos de 140.000Km da superfície de Marte e certamente podendo afetar mesmo que temporariamente toda a camada atmosférica envolvendo o planeta e a sua própria superfície (tentem pensar no que seria um cometa como este a passar a 1/3 da distância Terra/Lua com a sua cauda a poder tocar o nosso planeta).
Mas a partir do dia 19 de Outubro (o dia em que o cometa atingiu o seu ponto de maior aproximação a Marte na ordem dos 130.000Km) o que foi noticiado foi nada ou no máximo pouco mais do que isso. Apenas soubemos que todas as sondas orbitais (e colocadas à superfície do planeta) foram sendo protegidas das consequências negativas que pudessem advir da passagem do cometa (como foi o caso da sonda MAVEN com a grande maioria dos seus instrumentos a serem previamente desligados), com alguns técnicos a informarem-nos da dificuldade de comunicações e obtenção de dados oriundos de Marte devido ao Evento então em curso. E pouco mais se falando depois. Recordando ainda notícias de uma possível tempestade na atmosfera marciana (extremamente ténue e constituída esmagadoramente por poeiras suspensas a grandes altitudes) e até de possíveis descargas atmosféricas e relâmpagos – nunca confirmados mas que pelos vistos até poderiam ter sido uma realidade.
O que pelos vistos se passou contado pela própria NASA e explicado meses depois (provavelmente deveriam ser muitos os parâmetros a analisar), será apesar de tudo muito simples de condensar e rápido de relatar:
- Aquando da aproximação do cometa SIDING SPRING a MARTE e devido à sua fraca magnetosfera, apesar do núcleo deste cometa ser pequeno (cerca de 500 metros) e produzir um impacto reduzido e indireto à sua passagem, por outro lado e como consequência da enorme extensão da sua cauda (cerca de 1 milhão de quilómetros de extensão) quase que tocando a superfície do planeta (evento que se prolongou por várias horas), os dois campos magnéticos colidiram criando o caos em Marte (registado pelo magnetómetro da sonda MAVEN – segundo a NASA destruindo a parte superior da débil atmosfera marciana, com consequências muito semelhantes ao de uma forte tempestade solar);
- Os maiores efeitos provocados pelo cometa Siding Spring ao circular nas proximidades do planeta Marte, deveram-se assim e essencialmente à passagem da sua enorme cauda tão perto do planeta e quase que tocando a sua superfície, originando o aparecimento de fenómenos eletromagnéticos de tal modo intensos sobre a sua superfície, que quase varreram completamente toda a sua atmosfera: segundo os cientistas da NASA propagando-se em ondas e como que lavando a atmosfera marciana (talvez ajudando-a num, dia provavelmente por repetição, a replicar-se de novo – tal com antes já fora).
Entretanto tudo passou e tudo voltou ao normal.
(dados: universetoday.com – imagens: NASA)
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ET BOLDEN
Com os cientistas e técnicos da NASA desde há muitos anos entretidos a jogarem nas suas consolas a Jogos Didáticos Espaciais (pelos próprios elaborados e entregues a uma qualquer Toys "R" Us), o seu chefe Charles Bolden talvez relembrando as suas brincadeiras de infância ainda sonha com extraterrestres e com a Conquista do Espaço – não se contentando com os drones e os joysticks atribuídos.
Charles Bolden
“To stop now and turn around, and go back and say okay, let’s think about another place we want to go, let’s think about focusing on lunar exploration and just take a hiatus there, I think it would be disastrous, personally.”
(Charles Bolden/ iflscience.com)
Talvez não querendo dizer o que disse mas deixando-se transportar para um meio que propiciava o alargamento do seu pensamento e da sua expressão corporal (oral e facial), o ex-Major General dos fuzileiros norte-americanos, ex-astronauta nos Vaivéns Espaciais e atual chefe e administrador da NASA CHARLES BOLDEN, ao tentar justificar a escolha preferencial do planeta Marte como um dos objetivos prioritários de estudo e investigação por parte da agência espacial norte-americana que dirigia (entrevista realizada em Outubro de 2014 sobre as missões da NASA em Marte) afirmou:
“People always ask the question ‘Why Mars?’ Several reasons: One, Mars is very Earth-like, or least used to be Earth-like. It is a planet, a sister planet to Earth. It is the most likely planet in our solar system, um, that had life at one time… may have life now, and we feel can definitely sustain life.”
(Chartes Bolden/nasa.gov)
Pelo que num momento de mera e pura reflexão e divulgação científica, que posterior e inesperadamente se estendeu para outros campos mais abstratos e filosóficos e sob construções mentais inerentes e fundamentais à sobrevivência da nossa espécie (fazendo desse modo diluir o tema principal num outro pretensamente secundário mas aparentemente muito mais impactante e importante), a direção desse raciocínio se deslocou, o cérebro se recolocou (face ao foco agora exposto) e Charles Bolden temporariamente se transmutou dizendo o que na realidade pensava. Transmutação que poderá ter sido mesmo definitiva (entrevista realizada em Dezembro de 2015 sobre a insistência nas missões em Marte):
Missão a Marte
“Getting humans to Mars gives us the ability and the knowledge that we can comfortably move to another place in the Solar System should Earth become uninhabitable some day. While it won’t save us when the Sun finally collapses [in 5 billion years], the journey to Mars will be the precursor for interplanetary and, way down the road, intergalactic travel.”
(Charles Bolden/iflscience.com)
Um destino entre muitos outros, algum deles talvez muito mais à mão (como a tão próxima e esquecida LUA), escolhido para a continuação da Nova Conquista e Descoberta do Homem – o ESPAÇO – e justificado apenas por um fator muito discutível e de pretensa familiaridade (indicando pelos vistos e simultaneamente semelhanças) dos quais VÉNUS e MARTE seriam exemplos e irmãos (não se sabendo se de sangue ou adotivos). O que não deixa de ser um mistério e por sinal deveras interessante (tanto marciano como terrestre) e que até já levou os privados a serem eles a tomarem a iniciativa e a tornarem-se os pioneiros da Colonização de Marte.
(imagens: NASA/WIKIPEDIA/CASE FOR MARS)