ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Albufeira e também Silves – Tempo, Estradas e Assaltos
Fez no passado dia 1 de Maio meio ano que o centro antigo de Albufeira foi completamente invadida pelas águas; e quase um ano que em Silves desconhecidos me limparam a casa, incluindo portas e janelas. E já agora um exercício de memória (política): porque será que este grande incremento na onda de assaltos e de outra criminalidade se reporta ao ano de 2011? Mas que diabo terá acontecido nesse ano em Portugal (estendendo-se os seus reflexos até aos dias de hoje)?
Albufeira e a inundação do cimento
(com o mar a querer espreitar)
Neste dia 10 de Maio de 2016 (terça-feira) Albufeira acordou com um dia frio e cinzento por vezes com muita chuva. Depois das onze horas da manhã e com o céu bem escuro e carregado de nuvens, ainda cheguei a pensar por uns breves instantes (já que entretanto a momentânea carga de água terminou) que a situação ocorrida a 1 de Novembro de 2015 poderia repetir-se mais uma vez. Felizmente que nada de grave ocorreu por estes lados, exceto continuarmos com um dia ventoso, meio sombrio e chuvoso, que sempre nos condiciona os movimentos (meteorologicamente falando) e nos entristece um pouco a alma (estas cidades ficam feias sempre que chove e se revelam os seus defeitos – como todas as outras não tendo apenas virtudes).
Quando ainda há poucos dias se vivia num tempo e clima de Verão, com muitos já meios despidos e deslocando-se para as praias. E como uma coisa má nunca vem só, com a notícia de que desde a passada 2ªfeira (dia 9) a ligação pela estrada nacional 125 entre Albufeira e Faro (a alternativa a pagar é a Via do Infante) será temporariamente encerrada perto da localidade da Maritenda durante cerca de dois meses – numa ação justificada pela demolição de duas pontes ferroviárias no trajeto da estrada (em más condições de segurança) e sua posterior reconstrução. Assim ou os automobilistas assumem as suas qualidades de contorcionistas entrando e saindo de estradas até descobrirem o segredo (do labirinto) atingindo o seu destino, ou então resta apenas sacar das carteiras e pagar a Via Rápida.
Silves e a vaga de assaltos
(com um ocupante indevido)
Mas também para quem recentemente viu a sua casa assaltada e como se já não bastasse (já agora) ocupada – tendo que recorrer à GNR para reassumir a propriedade da mesma – e que ainda hoje vai verificar se entretanto já todos fugiram levando consigo um pequeno cachorro e uma égua branca bem bonita, posso dar-me por feliz por não ter ido também no meio da encomenda. Só tenho que reparar tudo (enquanto lá viviam iam roubando tudo o resto) e tentar explicar à vizinhança que a minha ausência forçada (durante 3 meses não pude lá ir e na verdade pelos antecedentes já tinha um certo medo) não tinha sido para Inglaterra, nem tinha entregado a casa (a eles) para dela tomarem conta. E provavelmente entregar o pobre cão e a pobre égua.
Como se vê o Algarve é em tudo igual a qualquer outra região. Seja no concelho de Albufeira ou no concelho de Silves (onde decorreu o assalto). Com as zonas de Lagoa e de Silves a serem das mais produtivas da região – no que toca a assaltos (repetidos e no mesmo local) acompanhados por vandalismo (demonstrando um total desprezo pelos outros e sabendo de antemão que ninguém os deterá). Mas como tudo, também tendo virtudes – apesar de serem cada vez mais difíceis de encontrar (em perfeito estado de conservação e respeitando a nossa cultura assim como a nossa memória): como o tempo ameno, a proximidade do mar, as suas praias tranquilas, a beleza rural interior, as saborosas sardinhas (grelhadas) e até os caracóis e as caracoletas (bem temperadas e com o peso certo de orégãos – fazendo com castelos e laranjeiras recordarmo-nos da presença Árabe.
Autoria e outros dados (tags, etc)
Outras Terras – E se este não fosse o nosso Berço?
“Quando olhamos para os Céus estamos a olhar para a História do nosso Passado.
Que com o nosso Presente e entendida a mensagem do Passado, nos abrirá as portas para o nosso Futuro.”
WISEA J114724.10-204021.3
Ilustração de uma estrela Brown Dwarf com cerca de 10 milhões de anos de idade
Apresentando uma massa de 5/10X a de Júpiter e atingindo temperaturas de mais de 1.200⁰C
(PIA 20583)
Na procura incessante e maravilhada do misterioso e oculto PLANETA X, qualquer curioso com pretensões a experimentalista e cientista que se preze, deve aproveitar sem nunca recuar todos os indícios e vestígio que entretanto possa obter. Seja a sua fonte mais ou menos institucional ou oficial.
Como é o caso da NASA uma prestigiada agência espacial ligada ao Governo dos EUA, que no caso particular da possível existência do PLANETA X (ou Nono Planeta já que entretanto Plutão foi despromovido) já foi capaz de afirmar perentoriamente que Não, Sim e Talvez. Não como X e Sim ou Talvez já como IX.
Pelo que já se torna normal que por cada nova interpretação da NASA (para o mesmo acontecimento), os outros por uma questão de princípio (e de idoneidade) mantenham a mesma versão – não derivando para opções de constante negação, seja desacreditando o Planeta X, seja apoiando e duvidando (simultaneamente) de tudo sobre o Nono Planeta.
Acredito na sua existência não por uma questão de princípio empírico assente unicamente na escolha de uma opção considerada perfeita, mas unicamente porque os próprios princípios experimentalistas e práticos que levaram à dúvida e ao levantamento da questão, se alicerçavam em dados recolhidos na realidade do momento.
TW HYDRAE
Mapa celeste apresentando-nos a localização duma família de estrelas da constelação Hydrae
Á qual pertence a estrela WISEA situada a 175 anos-luz de distância do planeta Terra
(PIA 20582)
E se algumas alterações por mais pequenas, inexplicáveis e ainda por confirmar possam surgir, o tratamento que lhes devemos dar mesmo que entretanto o tempo vá passando sem o compreendermos em profundidade e na sua totalidade, terá que se pautar sempre na recolha de dados e na sua correta integração no conjunto.
Se assim for facilmente aceitaremos a existência de outros objetos no interior do nosso Sistema Solar, mais próximos do seu centro ou apenas muito periodicamente o visitando. Como é o caso desses verdadeiros espermatozoides deste Universo Vivo e infinito, os misteriosos e muito viajados cometas.
Pelo que por cada vez que nos falarem de planetas misteriosos e viajantes percorrendo através dos mais variados trajetos toda a região onde se integra o Sistema Solar (como parte da Via Láctea) – com órbitas de 10/20 milhares ou até milhões de anos – logo nos recordaremos do outro muito maior do que a Terra e talvez mesmo com Vida.
Seja como Planeta X ou como Nono Planeta o que este Evento significa (desde já, desde há muito) é que o Homem mesmo que não o reconhecendo procura no Espaço o destino das suas novas e necessárias Conquistas, fugindo assim de vez ao ambiente claustrofóbico e demente em que o seu Mundo o condenou a viver. Propondo-lhe como redenção a sua extinção.
(imagens: photojournal.jpl.nasa.gov)