ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
As Aranhas de Olhos Grandes
Não só para verem melhor durante o período noturno, como para detetarem com maior facilidade e precisão o movimento próximo das suas possíveis vítimas – preparando a armadilha a que nós chamamos TEIA (no caso do Homem com múltiplas interpretações e aplicações) para estes Insetos não passando de um simples Restaurante (numa área natural e fundamental à sua sobrevivência).
Vivendo num MUNDO cada vez mais controlado e dominado pelo PODER SUPREMO DO OBJETO e tendo com a sua INTELIGÊNCIA e como contraponto digerido e interiorizado essa alteração FUNDAMENTAL promovida pelo HOMEM e logicamente refletida no MEIO AMBIENTE, essa espécie (INSECTOS) que certamente perdurará mesmo após o nosso desaparecimento da TERRA e da mais que provável e definitiva extinção dessa espécie então considerada dominante (HOMEM), começou desde há tempos e como medida preventiva METAMORFOSEAR-SE de modo a adaptar-se às novas contingências que este NOVO MUNDO lhes irá criar.
Ao contrário do HOMEM que vê no OUTRO HOMEM um perigo à sua EXISTÊNCIA=DOMINAÇÃO propondo em diferentes níveis progressivos uma espécie de lobotomia de aplicação subliminar e exterior (como se a sua própria espécie fosse o seu principal inimigo, obrigando-o a proteger-se do seu próprio grupo, atrás do incomensurável poder do objeto), este INSECTO utilizando outra estratégia completamente oposta por dirigida, intencional e coletiva (muito simplesmente por demonstrar inteligência e organização) decidiu adaptar-se, abrir de vez os seus olhos e em conjunto com a sua espécie (em grande expansão e cada vez mais poderosa) sobrevalorizar e desenvolver os seus órgãos de perceção, melhorando notoriamente a qualidade da sua perceção e desse modo protegendo-se contra a ação de outros, especialmente da intrusão de OBJETOS imprevistos e outros potenciais inimigos.
E assim enquanto vemos constantemente à nossa volta espécies a serem extintas e outras a eclodirem (como se só existisse como única referência o tempo da nossa morte e do nosso nascimento, nada existindo para lá destas referências nem mesmo a nossa espécie incluindo ascendentes, descendentes e já agora porque não nós próprios) esquecemo-nos daquilo que aprendemos cedo na escola e que (acho eu) ainda hoje é verdade (comprovados pelos fatos reais ou projetados):
“Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”
(Antoine Lavoisier)
Pela sua extraordinária estrutura e capacidade de resistência, talvez a única espécie com grande percentagem de sobrevivência ao próximo salto evolucional terrestre (entre todas as espécies existentes no planeta e incluindo a espécie dita dominante, o próprio Homem).
E se os Repteis também sobreviverem (muito plausível), provavelmente num futuro próximo um verdadeiro PARAÍSO destes – não sendo talvez por acaso que recordando Histórias/Aventuras de Infância, muitos de nós ainda crianças acreditem em sonhos, que os Repteis já vêm aí a caminho e muito perto: com os desesperados e perdidos adeptos da Conspiração (já que a realidade terrestre é monótona e doentia por estática) imaginando o Planeta X comandado por Reptilianos já dispostos e preparados para em breve nos Invadir.
Não para nos comer (SONHO de HOMEM) mas para se reabastecerem de comida (IPESADELO de INSECTO).
(imagens: livescience.com)
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O Planeta Marte
Visto à distância pelo telescópio Hubble
(e com um tipo pelo meio)
Hoje esteve um dia ameno (para o quente) muito típico do tempo de Verão (antecipado) – e com uma certa tranquilidade a reinar pelo país, talvez por se tratar do início de mais um fim-de-semana: com boas perspetivas de bom tempo para sábado e domingo (praia), com música por todo o lado (Faro/Lisboa), com muito desporto (futebol e Rali de Portugal) e sobretudo (para os privilegiados) com comida (verdadeira) e previsivelmente algum descanso.
A Luta Continua
Hubble vs. Sondas
(separados por 80.000.000Km)
Não se querendo deixar ultrapassar pelas muitas sondas automáticas orbitando ou explorando a superfície do planeta MARTE, o telescópio espacial HUBBLE fazendo-nos recordar mais uma vez o seu fantástico poder de longo alcance, oferece-nos agora mais umas quantas imagens deste ultimamente tão perscrutado corpo celeste.
Neste caso e como qualquer um de nós estaria à espera aproveitando um pequeno detalhe para facilitar toda esta apresentação (a única forma de responder à proximidade total das sondas automáticas relativamente ao planeta): no próximo dia 22 de Maio Marte estará em oposição, o que significa que além da Terra se intrometer (na verdadeira aceção da palavra) entre este planeta e o Sol, atingiremos nesse dia um dos pontos de maior aproximação entre estes dois planetas – aproximadamente 76 milhões de quilómetros.
Só sendo posteriormente batido no próximo dia 30 de Maio, quando o planeta Marte estiver no seu ponto de trajetória situado mais perto da Terra (desde há pouco mais de uma década) – nesse dia a apenas 75.000.000Km. Para os astrónomos (mesmo amadores) das melhores alturas para observar este distante planeta, já que devido à sua maior proximidade se nos apresenta com maiores dimensões e devido à sua posição (relativamente à Terra) se apresenta muito bem iluminado pelo Sol.
(imagem: Hubble)