ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Terra e Marte – Simples Vizinhos ou Familiares?
Pode-se sempre sugerir que em Marte terá existido Vida (e porque não contando já com a presença da nossa espécie) numa das etapas de desenvolvimento e transformação do Sistema Solar. E como o Movimento é um dos sinónimos de Vida é natural que a um (planeta) se suceda um outro – bastando para tal ser compatível, em matéria e energia (muito provável entre vizinhos ou familiares).
Marte – Opportunity Rover – SOL 4382
Quando olhamos para Outros Mundos ainda-por-cima localizados tão perto de nós, a primeira coisa que fazemos mal nos interessamos por ele, é o de aí procurar algo que interior e profundamente nos toque e reflita e que simultaneamente nos indique que nesse Mundo poderá ter existido algo de comum, até mesmo semelhante e porque não em tudo muito idêntico.
E olhando para os corpos celestes com o mesmo estatuto da TERRA e situados mais perto de nós, aquele que mais se parece despertando-nos maior atenção, será indubitavelmente o nosso vizinho o planeta MARTE: localizado a uma distância média de 230.000.000Km do Sol (a Terra fica a aproximadamente 150 milhões) e viajando numa nave espacial deslocando-se à velocidade da luz demorando-se cerca de 4,5 minutos a lá chegar.
Um Outro Mundo onde há cerca de 3,5 biliões de anos terá existido um grande oceano cobrindo uma parte significativa da sua superfície (numa área menor que a da Terra), certamente acompanhada e rodeada por uma camada atmosférica e muito possivelmente onde terá existido vida mesmo que sob forma primitiva (não se tendo até agora descoberto qualquer tipo de vestígios que confirmem este facto, apesar de tantos indícios geológicos observados a apontarem para tal).
Onde segundo os cientistas e tal como na Terra terá existido um oceano, com ondas e marés recortadas pelas linhas de costa e até possível de surfar. Mais tarde atingido por cataclismos, mergulhando em erupções e tsunamis, modificando toda a sua geologia, perdendo a sua atmosfera e mergulhando num abismo desértico, seco e sem vida. Num Outro Mundo que até poderia ser o Nosso Mundo, se pensássemos que Marte nos poderia estar a mostrar aquilo que a Terra será (no futuro), mostrando-nos nós a Marte aquilo que ele já foi (no passado).
Como se fizéssemos parte de uma projeção no espaço mas decomposta no tempo – em etapas planetárias. Dando-nos a entender que o Futuro (do HOMEM) estará sempre para além do Sistema (SOLAR) e que tal como os navegadores terão todos que partir, procurar e descobrir – ou então não teremos mais História e morreremos todos aqui. Como se nunca tivéssemos existido. Algo em que não acredito pois Marte continua a acenar.
Como quando olhamos para as milhares de imagens que nos chegam por diversas vias do planeta Marte e consecutivamente reparamos em paisagens secas, desérticas e sem vida, que no entanto nos recordam os nossos tempos de infância e as zonas costeiras banhadas pelo mar – onde muitas vezes passávamos entretidos uma tarde de Verão, brincando na areia, mergulhando no mar, mexendo em tudo e apreendendo o mundo que nos rodeava: em Marte com areia e pedrinhas e mesmo sem água num cenário tão sentido e familiar.
(imagem: NASA)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Avião da Egyptair e a Falha de Ramapo
“Apesar de a Esperança ser a última coisa a Morrer,
Há muito tempo que os Mortos já a tinham perdido.”
Para qualquer cidadão do Mundo consciente da situação social e civilizacional que a nossa Sociedade atravessa, casos como o da queda do avião da EGYPTAIR sobre o mar Mediterrânico ou da crescente e preocupante atividade em torno da falha de RAMAPO, ainda nos alarmam mais deixando-nos de sobreaviso:
O Avião da Egyptair
Derradeiras manobras do voo MS804 da Egyptair antes da queda no mar Mediterrâneo
(ocorrido a cerca de 300Km da costa egípcia)
- No caso do EGIPTO porque aparentemente poderá ter sido mais um ato premeditado por parte de um dos tripulantes do avião, como as mais recentes informações sobre este incidente aéreo parecem querer sugerir (um acontecimento que já seria uma repetição de um outro ocorrido em 1999, quando o copiloto da Egyptair também de nacionalidade egípcia e num ato deliberado, despenhou o seu avião sobre o oceano Atlântico a cerca de 100Km da costa norte-americana provocando a morte de 217 pessoas) – agora envolvendo o próprio comandante noutro ato suicida e provocando neste caso mais 66 mortos:
“The Captain Mohammed Shakeer the pilot of that fateful flight”
Had organized a “last supper” knowing he is “about to die”
(Osama Abdel Basset – responsável da Egyptian Air)
Neste incidente aéreo justificando-se o acontecimento não como mais um ato terrorista e suicida (tal como muitos terroristas com os seus cintos explosivos), mas como mais um imprevisto ato psicótico e suicida servindo-se de um avião como explosivo (provocado pelo estado psicótico do piloto egípcio sofrendo de cancro e com pouco tempo de vida) – e fazendo-nos recordar outra tragédia aérea com o copiloto da GERMANWINGS (com uma depressão grave) a despenhar-se contra uma montanha em Março do ano passado (provocando 150 mortos);
A Falha de Ramapo
A extensa falha de Ramapo acompanhada pelas de Nova Madrid e da Costa Este
(localizadas na costa este dos EUA)
- No caso do preocupante aumento de atividade (sísmica/vulcânica) em torno da falha de RAMAPO (localizada na parte este dos EUA), o aumento visível nessa região da emissão de gases como o óxido/dióxido de carbono, é para já superior em 20% (níveis de CO2) às medições consideradas normais – o que para já só poderá ter origem no mar em zonas próximas da costa (CO2 remetido do leito rochoso localizado sob o oceano Atlântico) ou então saído de terra na própria zona e em torno da falha de Ramapo (CO emitido a partir do subsolo situado nesta grande falha). O que poderá significar que a pressão interior na Terra afetando a crosta terrestre poderá estar a crescer nesta área específica dos EUA, o que na generalidade destes casos alguns dias ou semanas depois origina um tremor de terra (ou então e para o nosso bem desaparecendo):
“The emissions match quite clearly to the location of the Ramapo Fault, running from eastern Pennsylvania, northeast through New Jersey into New York State.
The CO gas also clearly follows the Hopewell fault, the Flemington-Furlong Fault and the Chalfont Fault, all three of which run from eastern PA into NJ.”
(superstation95.com)
Num país onde para além desta enorme falha localizada a este do extenso território norte-americano (estendendo-se por cerca de 300Km entre Nova Iorque, Nova Jérsia e a Pensilvânia) – juntamente com a de Nova Madrid e a da Costa Este – ainda surge mais para o meio a região onde está instalado o SUPERVULCÃO de YELLOWSTONE (adormecido mas sempre ativo sismológica e vulcanicamente), num território em muitas zonas geologicamente instável e completando-se a oeste com a falha de SAN ANDREAS (atravessando de cima a baixo todo o estado da Califórnia numa extensão superior a um milhar de quilómetros) – e com o tempo de espera pelo BIG ONE. E tendo como companhia e vizinho (a oeste) o ANEL de FOGO do Pacífico.
(imagens: Daily Mail e Pinterest)