ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
US 2016 – Trump Sim, Hillary ainda não
E o Mundo? Logo se verá!
Com as primárias norte-americanas a caminho do seu fim anunciado (Republicanos a 7 de Junho/Democratas a 14 de Junho), enquanto do lado REP o único candidato sobrevivente está a poucos delegados da Maioria na sua Convenção (DONALD TRUMP – a pouco menos de 30 delegados da maioria quando ainda faltam mais de 300 por atribuir), do lado DEM a candidata previamente declarada como vencedora (proteção) e simultaneamente escolhida (segurança) pela maioria dos delegados VIP (os famosos SUPERDELEGADOS), ainda luta pela sua reconfirmação perante o socialista BERNIE SANDERS (HILLARY CLINTON – a pouco menos de 80 delegados da maioria quando ainda faltam pouco mais de 900 por atribuir).
Até ao fim destas primárias destacando-se a SUPER TERÇA-FEIRA de 7 de junho:
Onde os REP disputarão os seus últimos 303 delegados (esmagadoramente para DT dado ser o único concorrente) e os DEM mais 806 delegados (onde se espera seguindo os resultados das últimas primárias e as sondagens entretanto realizadas novas vitórias de BS). Tendo como resultado mais que provável o esmagamento por parte de DONALD TRUMP do número Mágico de acesso à sua nomeação como candidato presidencial Republicano às eleições de Novembro deste ano (1237) – uma verdadeira surpresa/estalada para os dirigentes REP, que o aceitaram na corrida não como um candidato mas talvez como um bem provido ENTERTAINER;
E do outro lado e apesar da maioria de delegados conquistados, com HILLARY CLINTON a ter que ceder a muitas pretensões de BS para ter o seu apoio e assim ser nomeada – tudo isto porque até poderia acontecer HC e BS empatarem no número de delegados eleitos e tudo se poder decidir com a intervenção dos SD (e toda a gente sabe que “o que hoje é verdade amanhã poderá ser mentira”).
REP | Delegados | DEM | Delegados |
Donald Trump | 1209 | Hillary Clinton | 2305 |
(Desistentes) | 911 | Bernie Sanders | 1539 |
Desde já com os ataques REP/DEM a aumentarem de volume e de violência eleitoral (e ainda nem sequer se concluíram as primárias), desde as palavras frias e provocadoras proferidas por DONALD TRUMP às campanhas de provocação direta incentivas por HILLARY CLINTON (descaradamente copiadas das campanhas de alguns dos ex-adversários REP de DT). Podendo o Mundo concluir que seja qual for o candidato vencedor nas eleições Norte-Americanas o Mundo continuará irremediavelmente e como sempre na mesma (estático e como tal à espera resignada e inevitável da morte).
Apesar de existirem outros candidatos às eleições presidenciais norte-americanas de Novembro de 2016 (e até com a realização de primárias como os DEM e os REP), no entanto e infelizmente incapazes de ultrapassar o MURO que os separa dos Cidadãos – Muro que não é o de DONALD TRUMP (para já inexistente) mas o criado pelos meios de comunicação social, organizados com o único objetivo de nos separar da realidade (alienar) e assim escolhermos docilmente o eleito preferido e pré-designado. Num caso muitíssimo mais grave e claramente criminoso por deliberadamente manipulador, em que a nossa LIBERDADE é desprezada e esquecida para proteção e SEGURANÇA de uma minoria sem ética e apenas concentrada em si: antes os dirigentes políticos (ainda se podiam confrontar individualmente) agora as Corporações (impossíveis de identificar como um individuo logo impossíveis de criminalizar).
Como é o caso do terceiro maior partido em número de eleitores dos EUA (colocado logo a seguir aos partidos tradicionais Republicano/Democrata), nunca tendo sido convidado para nenhum dos debates presidenciais até agora realizados (e com impacto nos media): o partido LIBERTÁRIO.
(imagem parcial retirada de: fridaymash.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Matar para ser Herói
“O que nos faz pensar não são as Ações dos adeptos da Guerra, da Violência e da Morte.
Mas as Não Reações daqueles que se dizem adeptos da Paz, da Solidariedade e da Vida!”
Mais uma grande vitória Ética e Moral da nossa exemplar Civilização Ocidental (na realidade uma provocação a todos os jornalistas até agora assassinados um pouco por todo o mundo), agora que mais um assassino de jornalistas foi finalmente libertado, para ser posteriormente condecorado e transformado num herói.
Nadezhda Savchenko
(Heroína na Ucrânia)
Num novo episódio da Guerra Civil na Ucrânia (a decorrer deste 2014) a estação russa por satélite RT tem vindo a divulgar durante a manhã desta quarta-feira-25 a realização de uma troca de prisioneiros entre a Ucrânia e a Rússia.
Um membro do exército ucraniano detido e condenado na Rússia, seria trocado por dois cidadãos russos não combatentes condenados na Ucrânia: o primeiro por consciente e deliberadamente ter redirigido as suas baterias contra dois jornalistas russos presentes na altura nesse cenário de guerra e apresentando-se claramente identificados como jornalistas da RT e os segundos por se terem recusado a servir de espiões russos ao serviço da Ucrânia sendo de imediato acusados de espionagem, condenados e presos.
Tendo como duas curiosidades bem indicativas daquilo que cada um deles representa para cada um dos países intervenientes nesta troca de prisioneiros, que no primeiro caso estamos a falar de NADEZHDA SAVCHENKO a primeira mulher-piloto de helicópteros do exército ucraniano (tendo já combatido no Iraque, fortemente pró-Governo e tendo participado ativamente no conflito agora parcialmente interrompido no leste da Ucrânia), enquanto do outro lado temos dois cidadãos russos praticamente desconhecidos – Evgeny Erofeev e Aleksandr Aleksandrov – inicialmente representados (pelo menos um deles) por um advogado ucraniano que primeiro aceitou defende-lo(s), depois reconheceu o seu erro abandonando-o(s), para finalmente ser encontrado morto a 100Km da capital da Ucrânia.
Mas o que é mais triste para qualquer cidadão tendo nascido no interior da nossa Civilização Ocidental é que tudo isto se passa nas costas de todos os cidadãos e no segredo daqueles que porventura verdadeiramente deviam ser chamados ao banco dos réus. Não entendo como esta campanha para a libertação do piloto ucraniano tenha também sido assumida pelos Europeus e pelos Norte-Americanos, quando no fundo neste caso o piloto atuou como um verdadeiro mercenário, assassino e criminoso ao deliberadamente matar jornalistas – que certamente e ainda por cima sendo mulher será entronizada como heroína Ucraniana, ao serviço do poder agora instalado em Kiev. Por outro lado também não compreendendo (de todo) a atuação da Rússia neste caso, ao permitir que alguém excedendo os seus poderes profissionais (mesmo que militares) e que assassinou a sangue-frio e sem qualquer tipo de justificação (além de na sua identificação aparecer RT) dois jornalistas no exercício da sua profissão, possa ser libertada. E na Ucrânia condecorada.
Num Mundo Muito Triste e cada vez com Menos Esperança, onde todos aqueles que nos dizem representar e defender não param na verdade e sem interrupção de nos tentar prostituir – como verdadeiros proxenetas que são.
Aeroporto Internacional de Donetsk
(Destruição na Ucrânia)
Será que as pessoas ainda se recordam do Europeu de 2012 organizado em conjunto entre a Polónia e a Ucrânia – onde por sinal Portugal esteve presente atuando entre outros estádios no Dombass Arena em Donetsk Ucrânia nas meias-finais contra a Espanha (e no qual Portugal foi eliminado nos penaltis)? E do aeroporto por onde muitos ocidentais passaram?
Existindo sempre a Esperança de que ucranianos e russos não se aproveitem desta troca de prisioneiros, para apenas se justificarem e continuarem esta Guerra em vez de se entenderem e assumirem a Paz. E desejando que EUA e EUROPA não se intrometam mais uma vez – caso contrário mais cedo ou mais tarde a Guerra estender-se-á a todo o Continente. E aí já nada adiantará identificar todos os seus verdadeiros autores (os criminosos escondidos).
(imagens: thestar.com e conflictreport.info)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Questões de Parentesco entre uma Bala e um Míssil
Ao entrarmos num artefacto estranho com parâmetros muito diferentes dos nossos, arriscamo-nos a ser esmagados pela brutalidade da sua amplitude – falando de uma conjugação de energia e movimento. De Burro ou de Ferrari?
Voo GE235 da TransAsia Airways
Segundos antes de cair numa das margens do rio Tamsui na capital de Taiwan Taipé
(ao desligarem inadvertidamente o único motor do avião ainda em funcionamento)
Por aquilo que eu tenho ouvido dizer há muito tempo, a contribuição do número de vítimas de acidentes de aviação comercial civil transportando passageiros, é muito menor do que a contribuição oriunda dos acidentes de viação. Uma conclusão que qualquer pessoa com um mínimo de bom senso e capacidade de cálculo mental facilmente aceitaria, respondendo de imediato e afirmativamente.
Só que para mim existe algo de muito diferente nestes dois meios de transporte, que acaba por distorcer (por incompactidade de comparação) as conclusões então obtidas: tendo como princípio de análise básica desta hipótese comparativa, que os carros só têm rodas (apenas para andar) e os aviões rodas e asas (para andar e voar) – não sendo portanto possível de estudo e comparação, não só pela dimensão como pela área de intervenção.
Quase como se comparássemos um míssil (avião) com a bala de um revolver (carro), ignorando os dados (proporção) e o objetivo a atingir: não fosse o tráfego tão díspar (muito mais intenso em terra), com intervenções diferenciadas (considerando terra e ar), com muito maior densidade (e mais mortos por m2/aviação), até mesmo complementares mas no fundo incompatíveis.
A321 da companhia russa Metrojet
Explosão interna e entrada em queda imediata
(pretensamente abatido sobre o Egipto por um míssil do Exército Islâmico)
Não me interessa particularmente saber qual será a probabilidade de morrer ao entrar num carro ou num avião. Até acho a questão um pouco ridícula, já que por mim e a acreditar em tudo aquilo que os especialistas sempre disseram, naturalmente que escolheria o meio mais seguro o qual seria um foguetão. O que qualquer um de nós pretende saber é apenas o que fazer no caso dum incidente de aviação e qual a hipótese de num caso desses nos podermos salvar…e não morrer.
E o que acontece com cada um de nós confrontados com situações tão graves e mortais como estas (seja com carros ou com aviões), é que no momento preciso do acidente e estando ainda conscientes, pior não poderemos ficar (no carro) ou então só nos resta rezar (no avião): num caso até que podendo já estar há muito morto, no outro passando o restante e curtíssimo tempo da vida, à espera duma morte demorada e verdadeiramente irrevogável.
Um medo talvez indevido e irracional, mas que no entanto nos é proporcionado e potenciado por tudo o que nos rodeia e oferecem, com o que vemos e ouvimos, no fundo com o se passa no mundo. Agora ainda mais incrementado pelos atentados terroristas dos últimos tempos (em que os aviões voltam a ser alvos privilegiados), tendo o terrorismo no ar uma vitória garantida – e contando ainda o apoio/instrumentalização de certos condutores (pilotos/copilotos) servindo-se dos aviões como um cinto explosivo.
[Enquanto no primeiro caso (TransAsia Airways) um dos dois motores do avião deixou de funcionar – instalando repentinamente medo e receio na sua cabine e levando os seus pilotos por erro humano a desligarem o outro motor – no segundo caso (Metrojet) e ao contrário das notícias entretanto divulgadas (pelo Exército Islâmico e pelos seus aliados Ocidentais) não foi uma míssil que o atingiu mas mais uma bomba que rebentou no seu interior – tal como provavelmente terá agora acontecido com o voo Paris-Cairo da Egyptair]
(imagens: WEB)