ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Pesadelo Americano
“California Fault Lines and the Area around Yellowstone Are Shaking Like Crazy”
(Michael Snyder/charismanews.com)
Wyoming/Montana/Idaho – Parque Nacional de Yellowstone
A partir de observações registadas ao longo dos últimos tempos em torno da área onde está localizado o Parque Nacional de Yellowstone, muitos foram aqueles que tendo conhecimento do assunto e habitando nesta área aqui referida (ou em seu redor), já mencionaram algumas alterações no comportamento sismológico (e também vulcanológico) desta região sempre tão imprevisível (pelo menos geologicamente) dos EUA – ou não fosse aí que estivesse o SUPER VULCÃO de YELLOWSTONE e a sua enorme caldeira subterrânea.
Preocupação que pelos vistos se estendeu também ao articulista Michael Snyder, alarmado com a sucessão de três sismos significativos detetados na região (num período de apenas seis dias), quando o normal é a mesma ser sacudida por vários sismos diários, mas todos eles de pouquíssima intensidade e considerados não significativos – ou seja sem motivos para alarme. Numa sucessão de três sismos de intensidade 3.7 (dia 9 de Junho), 4.3 (dia 13 de Junho) e 4.0 (hoje dia 15 de Junho).
Califórnia – O grande sismo de 1867 de magnitude 7.9
E que como qualquer outro cidadão curioso interessado nestas áreas (seja leigo ou erudito) o levou a fazer uma pequena investigação para se inteirar melhor do problema e assim se prevenir para outros (mais que prováveis) fatos futuros, sugeridos pela situação e por modelos de computador. Não só na região de Yellowstone assim como noutras interligadas (não só no espaço como no tempo): focando-se desde logo nas falhas geológicas existentes na Califórnia e do seu aumento de atividade
Com o último sismo significativo a registar-se no passado dia 10 a 20Km a NNW da localidade de Borrego Springs/Califórnia com amplitude 5.2. Um sismo que para Michael Snyder até poderia ser aceite com alguma tolerância, não fosse o facto estranho de ser seguido por nada mais nada menos que 800 réplicas do sismo (original). Integrando-se este sismo numa situação ainda mais complexa geologicamente e estendendo toda esta região crítica ao largo da costa norte da Califórnia (onde se encontra a zona de subdução de Cascadia).
Califórnia – Preparando-se para o próximo grande sismo
Relembrando mais uma vez o cenário verdadeiramente apocalíptico sugerido pelos modelos ensaiados em computador pela USGS, caso ocorresse um sismo de magnitude 9.0 nessa zona de Cascadia: “The USGS has worryingly confirmed the same computer models show it is capable of producing an earthquake with a magnitude up to 9.3, which would likely trigger huge tsunami waves. This would be more powerful than the magnitude 9 tsunami-causing quakes that hit Japan in 2011, claiming thousands of lives and taking out nuclear reactors. Worse still, many scientists say the US is not yet prepared to deal with such a natural disaster and it could strike at any time.” (express.co.uk/ charismanews.com)
Localização | Magnitude | Profundidade (Km) |
24km S of Twentynine Palms, CA | 2.5 | 3.4 |
71km SW of Alberto Oviedo Mota, B.C., MX | 2.6 | 11.4 |
(11km SW of Pueblo Nuevo Tiquisate, Guate) | (5.7) | (70.5) |
1km E of Pacheco, California | 2.5 | 15.8 |
17km SSE of Gabbs, Nevada | 3.7 | 9.9 |
17km SSE of Gabbs, Nevada | 3.0 | 13.0 |
(20:00 em Portugal)
Já hoje dia 15 com cinco sismos mais significativos, registados na costa oeste dos EUA – e com um adicional registado na Guatemala (bem perto).
(texto/itálico: charismanews.com – imagens: nationalgeographic.com, newyorker.com e geekwire.com – dados/tabela: usgs.gov)
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EURO 2016
“Não culpo o adversário, várias vezes os jogadores esperam ganhar um jogo e isso acaba por não acontecer. Se queriam vencer a Islândia tinham que jogar melhor. É tão simples quanto isso”. (Lars Lagerback/treinador da Islândia – como resposta às críticas de CR invocando “a imagem do autocarro islandês parado à frente da sua baliza/sapo.pt)
Na ressaca do dia seguinte
Portugal – 1 Islândia – 1
Estádio Geoffroy Guichard – Saint-Etienne
(14.06.16)
Golo da Islândia – B. Bjarnason
Sem dúvida e pelo valor das equipas em presença o momento mágico da partida
Neste primeiro jogo da seleção de PORTUGAL (5ª no ranking da UEFA) no EURO 2016 – contra a seleção da ISLÃNDIA (35ª no ranking da UEFA) – o adversário a defrontar teria como maior referência e termo de comparação a sua homóloga da Noruega (22ª no ranking da UEFA).
E como Portugal derrotou a seleção da Noruega há cerca de quinze dias atrás em pleno Estádio do Dragão por uns esclarecedores 3-0, seria de esperar que no seu jogo de esteia neste Europeu como cabeça de série e favorito no seu grupo, PORTUGAL se estreasse a ganhar.
Mas como sempre e em caso de dúvida (pelos vistos um fenómeno muito persistente e comum entre os últimos treinadores da seleção nacional), no momento decisivo escolhem-se sempre os mais velhos e aqueles com maior currículo – acabando sempre e com poucas exceções por sair furado e dar asneira.
Pelo que para o jogo de apresentação contra a seleção da Islândia (e tomando em consideração que a Islândia na fase de grupos ultrapassou a Turquia/3ª/atirando-a para o playoff e a Holanda/4ª/eliminando-a) e como medida preventiva os escolhidos deveriam ter sido os mesmos. E com os golos marcados à Noruega (logo 3) a serem de Quaresma, Raphael e Éder.
Sacrificando-se mais de metade da equipa inicial (Anthony Lopes, Cédric Soares, José Fonte, William Carvalho, Ricardo Quaresma e Éder) só para lá pôr os mais consagrados (Rui Patrício, Pepe, Vieirinha, Danilo, Nani e Cristiano Ronaldo): que por diversos motivos e razões acabaram por dar cabo de tudo (estragando a nossa festa e a de todos os emigrantes).
1º | Hungria | 2-0 | 3 |
2º | Portugal | 1-1 | 1 |
3º | Islândia | 1-1 | 1 |
4º | Áustria | 0-2 | 0 |
(golo de Portugal: Nani)
Esperemos que Fernando Santos tenha finalmente aprendido a lição (dois pontos já se foram e o terceiro lugar nada garante) e que no próximo jogo contra a HUNGRIA (33ª no ranking da UEFA) decisivo por ser contra o líder do grupo – no primeiro jogo a HUNGRIA venceu a ÁUSTRIA (16ª no ranking da UEFA) por 2-0 – não só vença como acima de tudo convença.
E como prova do que o que eu digo se apoia em factos e é mesmo verdade, é que se por um lado Ricardo Quaresma não o pode confirmar desde o início por estar lesionado (Éder coitado só teve 5 minutos), já no caso de Nani e mesmo não fazendo uma exibição por-aí-além, cumpriu a função pelo menos marcando (o que já não fez a estrela Cristiano Ronaldo).
No próximo jogo veremos – sábado, 18 de Funho – o que será contra a AÚSTRIA: em Paris no Parque dos Príncipes pelas 20:00 e com milhares de portugueses a apoiar. Com uma vitória a ser suficiente para o apuramento imediato (nem que seja como um dos melhores 4, entre um total de 6 terceiros). Nada a que já não estejamos há muito habituados.
Portugal – Áustria
18.06.2016 – 20:00
Parque dos Príncipes – Paris
Portugal – Constituição da equipa inicial:
Patrício
Cédric, Fonte, Pepe, Raphael Guerreiro
Danilo, Adrien, André Gomes e João Mário
Nani e Ronaldo
Já agora e para finalizar apresentando a minha proposta de equipa inicial para o próximo jogo da seleção de Portugal contra a seleção da Áustria – mudando apenas três jogadores iniciais do jogo contra a Islândia (Vieirinha, Ricardo Carvalho e João Moutinho) e substituindo-os pelos outros três da vitória contra a Bélgica (José Fonte, Cédric e Adrien Silva). Por acaso uma equipa atualmente 9ª no ranking da UEFA e derrotada no passado dia 29 de Maio no Estádio Municipal de Leiria por 2-1 (com golos de Cristiano Ronaldo e Nani).
(imagem: telegraph.co.uk)