ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Sinais para a Europa
Como um Sintoma da sua Doença
(de um Continente por Sinal Paralisado)
No aeroporto internacional de Istambul o massacre foi cometido à entrada do mesmo
Não no seu interior como o sucedido em Bruxelas
Com os passageiros completamente expostos
E ainda no exterior do perímetro de segurança
Enquanto a Grã-Bretanha prossegue o seu caminho já há muito desenhado de abandono progressivo da UE – sendo o referendo BREXIT apenas mais um dos episódios desta tão elaborada SAGA – por seu lado a Alemanha lá continua toda entretida com a sua liderança económica e financeira da EUROPA, agora podendo contar adicionalmente com a grande possibilidade da fuga de alguns nichos de mercado de Londres para Frankfurt, fortalecendo ainda mais o seu poder de decisão, a sua capacidade de controlo e sobretudo a sua eficácia (por imposição) de orientação ideológica (entendendo-se exclusivamente como económica e financeira e desprezando todos os aspetos sociais – especialmente fora da Alemanha).
Um dos atiradores e bombista-suicida
Iniciando o ataque com rajadas de Kalashnikov
E concluindo-o com a sua própria explosão
Assim de um lado temos agora a Alemanha (e todos os países ricos do norte), do outro lado todo o resto da Europa (com a França e todos os países pobres do sul) e resguardados no seu canto, na sua ilha da Europa, a independente Grã-Bretanha. Tendo ainda de um dos lados a Rússia e do outro os EUA. Num momento em que surgem muitos pontos em comum com o tempo que antecedeu o início da última grande guerra mundial – substituindo-se apenas nesta nova e brutal guerra (para já económica) os povos de leste pelos povos do sul, mas agora com a projeção futura a não ser o da reconstrução do Eixo Europeu mas a do seu abandono e substituição pelo Eixo Asiático. Ou não fosse esse o desígnio há muito assumido pelos norte-americanos.
Um dos bombistas-suicidas após ser abatido a tiro mas estando ainda vivo
Segundos antes de fazer deflagrar o seu cinto explosivo
E com o segurança que o atingiu a fugir de imediato
Ao aperceber-se do que iria acontecer de seguida
E assim chegamos ao atentado levado a cabo ontem ao final da noite no aeroporto de Istambul – neste momento com as vítimas a aproximarem-se dos 50 mortos e 200 feridos – pretensamente levado a cabo pelos terroristas do Estado Islâmico num momento em que os mesmos começam a recuar tanto no Iraque (com a intensificação dos bombardeamentos norte-americanos) como na Síria (devido aos fortes bombardeamentos russos), obrigando-os à prática de outros exercícios de violência brutal, paralela e para eles (necessariamente e como mecanismo de autodefesa) complementar – deslocando-os do palco de guerra para o palco de alguns dos seus financiadores (mas respeitando sempre e até à morte o patrocínio da Arábia Saudita). E logo na altura em que de novo se reatavam as relações entre a Rússia e a Turquia, com o pedido de desculpa do presidente turco Erdogan a ser enviado finalmente e pelo próprio ao seu homólogo russo Putin.
Fugindo à explosão que se previa eminente
Face à presença de um dos três bombistas-suicidas
(com outro nas proximidades e o terceiro na entrada do metro)
Um atentado tendo de novo como alvo um aeroporto internacional europeu – neste caso o de ATATURK em Istambul – onde circulam atualmente cerca de 60 milhões de passageiros por ano oriundos de toda a parte do mundo: considerado o 11ºaeroporto com maior tráfego de passageiros a nível mundial e o 3º do continente europeu. Na sequência e em tudo idêntico ao atentado ocorrido há pouco mais de três meses no aeroporto de ZAVENTEM localizado na capital da Bélgica (Bruxelas a 22 de Março), também atingindo uma estação de metropolitano neste caso situada perto do Parlamento Europeu (e de outras agências associadas). Provocando com o seu triplo ataque (dois bombistas suicidas no aeroporto e um outro no metro) quase 300 vítimas entre mortos (mais de 30) e feridos (mais de 250).
O momento de uma das explosões
Registada pelas câmaras de vigilância do aeroporto
Com as pessoas a serem apanhadas na sua fuga desesperada
No aeroporto de Ataturk com o ataque terrorista a ser levado a cabo por três operacionais (fala-se de testemunhas que terão visto na altura do atentado um outro grupo suspeito em fuga), que certamente terão tido colaboração no próprio local do atentado de modo a aí se poderem infiltrar com maior facilidade (mesmo que no perímetro exterior de segurança) e transportando consigo e sem que fossem detetadas armas de tiro como as automáticas KALASHNIKOV e cinturas carregadas de explosivos à volta dos seus corpos de bombistas-suicidas: de momento a caminho de bater o número de vítimas registadas na Bélgica com cerca de 40 mortos e 240 feridos a registar (para já). Com dois dos operacionais a fazerem-se explodir à entrada do aeroporto e o terceiro numa entrada de metro aí existente.
Com a Turquia a ser o único país a servir de muralha
Ao avanço do conflito no Médio Oriente
E simultaneamente perante a fuga há muito iniciada pela GB da EU
Os povos da Europa vêm-se agora cada vez mais perdidos e ignorados no seu próprio continente
Apêndice
Entretanto, como responsáveis e incapazes que sempre foram (politicamente) e como sempre (e incompreensivelmente) de costas voltadas para a Realidade (que também ajudaram a criar), eis que a Europa se vira para a Ilha (o BREXIT inglês) e ignora o Continente (o MASSACRE turco) – levando um murro na mona (na Grã-Bretanha) e mais um tiro no cu (na Turquia)!
E com a distância entre Bagdad e Lisboa (dois limites do Califado) a ser cada vez mais curta e perigosa: antes ficando em Bagdad (a 4.800Km no Iraque) agora em Istambul (a 3.200Km na Turquia).
“1/3 Da Viagem e já com Batedores (para os restantes 2/3) ”
Num atentado certamente levado a cabo pela fação moderada dos mercenários e terroristas associados ao Estado Islâmico – e como tal certificados pela CIA ou pelo Pentágono e com a garantia da chancela dos EUA e a bênção sagrada da Arábia Saudita (com a Europa como beata ou como simples sacristão).
(imagens: aljazeera.com/dailymail.co.uk/youtube.com/nbcnews.com/thefinancetimes.co.uk)