ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Alma (pelo menos a nossa)
Aproveitando as discussões intermináveis e provavelmente eternas sobre a existência da ALMA – como uma entidade absoluta pertencendo a um nível de existência imaterial, talvez separando matéria de energia, conservando o Espaço e eliminando o Tempo (deixando a paranoia da não ultrapassagem da velocidade da luz em vez de procurarmos oportunidades e atalhos) – deixo-vos aqui estes pensamentos de Angela Dijanic sobre o tema em questão, aqui expostos como uma versão científica da existência da mesma (num excerto retirado da 1ªparte de três do seu artigo Quantum souls publicado online no The Watchers).
Quantum souls
(Angela Dijanic in The Watchers on July 3, 2016)
The idea that we are quantum beings having materialistic experiences is a challenging paradigm for us because we were born into a three dimensional linearly aligned physicality. And for too long, that physicality has been defined within the limitations of Newtonian Laws, or rather by the followers of those laws, often times with their own interpretations - laws that place us as cogs and wheels in an enormous superficial machine with little room for forces beyond simple matter.
But we are not superficial machines that run on cogs and wheels. We are complex organisms made up of matter that is in turn made up of energy. Our physical bodies may fit neatly into Newton’s very limited world, but the force that drives these bodies, the intelligent energy that is behind thought and emotion, life and death, can only, for now, be explained through quantum science; and through the technologies we have not yet discovered or mastered.
Because of the nature of energy, we are very limited in our understanding of it, and so it becomes this magical thing that we either believe in or not… for now. But remember magic is simply science that has not yet been defined. Thus, anything that is too nebulous to understand, at the time, is labeled magic or philosophy.
We need to remember that at some point in history, in fact several points in history, everything we consider science now was considered magic then. By extension, everything that we consider magical now will be considered scientific in the future as technology evolves and understanding is gleaned. Even what we thought we understood, through scientific methodology, has changed. How many theories and hypotheses have been blown out of the water as we gain better insights?
We must remember that science is merely a human construct in and of itself. We fall under the excuse that magic is of gods, but science is of men. Not everyone believes in gods. Not everyone trusts the wisdoms of men.
We made science. We decided that magic and faith weren’t enough to go by so we created a system that would be more succinct and consistent, an attempt to even the playing field. But that succinctness and consistency is defined by us. We decide what succinct means. We decide what consistent means. Humans created language. Then we fit our scientific ideals within those constructs. We are making this up as we go along.
Always, the various disciplines of science, regardless of type, focus or methodology, were developed through the minds, hands and hearts of humans using the tools available to us at the time- tools that we either discovered or created, like fire, hammers, and computers.
And, because science is a human construct, it is at the mercy of its creators. Just like magic. Like small gods giving birth to worlds, the creator and the created fused; and the philosophies grew with their followers. And so too did the limitations.
And yet everyone wants scientific proof of anything being espoused. Until they are given that proof, they label the entity as metaphysical, paranormal, or supernatural. But science is not about proof. It is about evidence. Science cannot prove anything because proof is subjective. The only person who can prove anything to me is me. Only I can decide if something is true or not. The evidence of the thing is objective. Evidence cannot buckle under opinion. It’s just data. Personal bias cannot sway evidence. It doesn’t matter what you think, the facts are just the facts.
Selective wiles and cyclical arguments are the hallmarks of close-minded, biased, judgmental people. Why do we care what fanatics from either extreme believe or do not believe? They are ignorant bullies who think that by using words bigger than the ones you use makes them superior and therefore they must be right. They may not be right.
We have been taught to think in terms of human experiences and not soul experiences. This is a necessity since we are in a physical form in a dimension that is based on time and space. Unfortunately, we get tangled up in this physicality and forget how to communicate that which is most important to our existence. Perhaps that’s part of the experience. We simply need to break through the static.
We are quantum souls living in a Newtonian world. Science is not the end all to be all, but it’s what we have so let’s use it responsibly recognizing the limitations.
(imagem e texto/inglês: thewatchers.adorraeli.com)
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Marcianos
“Em todos os lados se encontram vestígios daquilo que sobrou e ficou (partes),
De tudo o que entretanto se passou ou desapareceu (de um todo).”
Marte
Curiosity Rover
Sol 1387
1 Julho 2016
Em mais uma das milhares de imagens recolhidas durante a sua já longa estadia no nosso vizinho planeta MARTE (a sonda CURIOSITY aterrou no planeta em 6 de Agosto de 2012), eis que ao 1387ºdia marciano (um dia marciano tem quase mais 40 minutos do que um dia terrestre) a NASA nos oferece mais uma imagem curiosa do ainda para nós misterioso Planeta Vermelho (assim denominado pela sua cor avermelhada devido à presença de óxido de ferro à sua superfície): num cenário que até poderíamos associar em toda a sua área a uma paisagem desértica, seca e sem vida visível existente em regiões do nosso próprio planeta, mas que no entanto nos apresenta Marte (que por coincidência se encontra hoje dia 5 de Julho à distância mínima da Terra de cerce de 75 milhões de Km da Terra) e artefactos aí presentes (para nós provocando curiosidade e espanto por desconhecidos ou incompreendidos), como prova de que algo mais por lá se terá passado: num passado já muito distante (de biliões de anos) e até num presente acumulador de indícios (e porque não de vestígios).
E poucos dias antes de mais uma sonda terrestre atingir mais um planeta distante do nosso Sistema Solar (precisamente hoje dia 5) neste caso o gigante gasoso JÚPITER localizado a cerca de 800 milhões de Km da Terra.
Se o 1ºartefacto até poderá ser um objeto voador de origem desconhecida (ou como diz a NASA apenas a presença de poeiras coladas às lentes das câmaras do Rover Curiosity)
Já no 2ºartefacto a imagem sugere a presença do que poderia ser uma estátua ou monumento (possivelmente de origem alienígena e artificial)
Nesta imagem enviada a partir da superfície do planeta Marte (referente ao dia 1 de Julho) com o seu registo a despertar-nos a atenção para dois pontos particulares presentes à sua direita, um acima e outro abaixo (a que mais me interessa e a que mais me incomoda).
Com o ponto superior aparecendo na 1ªimagem a poder ser na realidade uma simples poeira agarrada às lentes, mas na 2ªimagem sendo o nosso cérebro confrontado com uma realidade paralela (semelhante por sobreposição) muito comum no nosso planeta e nas nossas sociedades organizadas, fazendo ressaltar aí a presença de vida e de seres vivos inteligentes (cultivando a cultura e a memória) através da reprodução monumental das suas mais profundas ideias e desejos. Apenas mais uma coincidência ou talvez mesmo uma ocorrência. E com a própria estrutura à esquerda (geológica) sugerindo um rosto de perfil.
Agora com a sonda JUNO bem para lá da Cintura (de Asteroides) e com o gigante Júpiter bem diante das suas câmaras: um monstro que engoliria todos os outros planetas mas no entanto sendo um anão se comparado com o SOL. Esperando com aderência as primeiras imagens de lá. E que devem estar para sair muito em breve no tempo, pois a mulher (JUNO) já se aproximou do marido (JÚPITER) ciumento – estando nós prontos como mirones para as suas revelações.
“Especialmente na altura Verão em que nada (mas mesmo nada) se passa
– Pelo menos à nossa frente já que por trás é outra história.”
(imagem: NASA)
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Júpiter e Juno
“Entre o marido e a mulher tentando meter a colher”
00:03:10:00
Countdown to Jupiter Orbit Insertion Maneuver
Luas IO e GANIMEDES
Planeta JÚPITER e a sua grande mancha vermelha
(autor: astrónomo amador Damian Peach em 12.09.2010)
Tendo como objetivo da sua missão o estudo do distante planeta JÚPITER, a sonda JUNO aproximando-se do planeta pela sua parte superior e já depois de cruzar a órbita da sua lua IO, atingirá durante a madrugada de hoje (ainda dia 4 nos EUA) o seu ponto de maior aproximação ao maior planeta do Sistema Solar: aproximadamente 160.000Km (quando da TERRA o observamos a uma distância cerca de 50.000X superior). Com a sonda JUNO – tal como na mitologia a deusa (greco-romana) com o mesmo nome – a desvendar os segredos de Júpiter (o seu marido) escondido atrás das nuvens.
Após ser colocada numa órbita solar em torno do gigante gasoso JÚPITER, a NASA tem previsto que JUNO circunde o planeta por 37 vezes, podendo a mesma atingir nas suas sucessivas aproximações distâncias na ordem dos 4.000Km, quase que tocando a parte superior da camada de nuvens que envolve este gigante gasoso. Contando os cientistas da NASA – com a colaboração presencial da sonda espacial JUNO – aumentar os seus conhecimentos sobre a origem, estrutura, atmosfera e magnetosfera não só de Júpiter, mas como de todos os outros planetas.
(dados e imagem: NASA)