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Pequena História com Marcianos

Sexta-feira, 05.08.16

“Os nossos órgãos dos sentidos não só nos podem induzir em erro (apesar de na realidade eles funcionarem como excelentes tradutores, ignorando alguns dos nossos limites culturais), como por outro lado nos fazem despertar a nossa memória e descobrir o que afinal já sabíamos e que apenas estava guardado bem lá no fundo. Existindo provavelmente algo de comum (de espelho) entre a história de Marte e a história da Terra.”

 

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A nossa historinha inicia-se num verdadeiro cenário de ficção-científica, localizado num mundo distante do nosso e com coordenadas interiores ao Sistema Solar. Proporcionando-nos extensas imagens de paisagens secas e desérticas, até ao horizonte sem nenhum tipo de movimentos visíveis para além de uma topografia misteriosa mas algo familiar. Um Mundo lembrando-nos as grandes extensões desérticas também existentes na Terra, no caso do nosso planeta estendendo-se por vezes sob condições extremas ambientais e impróprias para a sobrevivência da esmagadora maioria dos seres vivos, mas que no entanto e apesar das condições extremas de subsistência aí existentes, nunca impediu que noutro tempo ou noutro espaço a vida existisse, se adapta-se e persistisse – evoluindo como sucede no nosso planeta.

 

Talvez um corpo em forma e estrutura muito semelhante ao nosso, mas de onde nada de significativo se avistava para além de grandes extensões de areias preenchidas por montes de pedras, num mundo sem uma gota de água e sem organismos vivos visíveis e completamente desprotegido por inexistência de atmosfera: onde talvez no passado o cenário fosse outro (há biliões de anos atrás), aí talvez muito mais próximo ao que hoje temos na Terra (talvez mesmo com vida e com um grande oceano). Um mundo que após consulta demorada de todas as cartas se revelou morto e sem futuro, sem nada à vista para oferecer, sem atmosfera para nos proteger e sem um movimento que seja para ainda se acreditar. Deixando-nos no entanto nas dúvidas ao analisar os detalhes (já que os vestígios do passado não desaparecem, apenas se vão transformando).

 

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Segundo uma primeira análise feita à distância e baseada em todos os conhecimentos anteriormente adquiridos e registados noutros mundos – como o foram inicialmente a Lua e ultimamente o cometa 67P/C-G e até o planeta-anão Plutão – um corpo celeste que há biliões de anos no passado estaria coberto parcialmente por um vasto oceano, protegido das radiações cósmicas por uma camada de atmosfera semelhante à nossa e muito provavelmente inserido num ecossistema proporcionador da existência de vida no seu interior (mesmo que primitiva). Num registo que colocado em projeção num determinado espaço distendido e sobreposto no tempo, nos poderia estar a fornecer todos os dados para que no futuro não repetíssemos os mesmos erros do passado, mesmo que salientando-se da grelha (holográfica) e sobrepondo-se em muitos pontos à cronologia da Terra (levando-nos a suspeitar de um qualquer elo de ligação profunda, entre o mesmo corpo celeste e a Terra): numa coincidência brutal confirmando a Teoria dos Saltos. Ou não fosse a Vida Movimento num Universo de Energia e Matéria – onde a Evolução não distingue os parâmetros Tempo e Espaço.

 

Um planeta à primeira vista desolado e abandonado, mas onde antes poderá ter existido algo, tendo migrado ou ficado suspenso. Dando-nos a ideia face ao conteúdo da possibilidade de aí ter existido algum tipo de organização e civilização, que a Vida poderá ter por aí passado, evoluído e transformado (adaptado) e devido a forças extremas obrigada a partir. Com o planeta Terra a um salto do seu vizinho e oferecendo o seu berço ao então moribundo planeta Marte. Regredindo por momentos no nosso tempo cronometrado – de modo a melhor enquadrarmos esta hipótese mais que provável se não mesmo factual (por teórica e credível) – para uma melhor compreensão do que nos terão desde sempre ensinado e de tudo o mais que se poderia esconder atrás da verdadeira realidade (por menos distorcida): tentando compreender Marte e o que nesse nosso vizinho se terá passado. Integrados num Sistema Solar centrado na sua estrela de referência o Sol, com oito grandes e destacados corpos celestes orbitando essa estrela (os planetas principais) – sendo o terceiro a Terra a 1UA e o último Neptuno para além das 10UA – e ainda com muitos outros e diferenciados corpos celestes como luas, cometas, asteroides e outros objetos a preencherem o seu espaço interior estendendo-se para além de Neptuno por milhões e milhões de Km (100000 UA). Como se o nosso Sistema fosse uma célula gigante (um Ovo), rodeado por uma membrana virtual de proteção (a casca do ovo), constituído no seu interior pela sua componente fundamental e de suporte da existência de Vida (a gema do ovo) – o nível superior de interligação entre matéria e energia – e no seu exterior preenchendo toda a área intermédia entre a gema e a casca com um espaço interestelar estendendo-se até aos limites do nosso conjunto (a clara do ovo). E na gema do ovo dispondo de um escudo de proteção (o Cinturão de Asteroides) assim como na clara do ovo (a Nuvem de Oort).

 

À chegada ao Planeta Vermelho (cor associada à presença de óxido de ferro à sua superfície) após uma viagem de cerca de 100 milhões de Km (tendo como origem o único planeta conhecido onde existe Vida a Terra) deparamo-nos com um dos planetas mais pequenos do Sistema Solar (menor só mesmo o fervilhante Mercúrio), rochoso, praticamente sem atmosfera, carregado de crateras de impacto e sem uma única gota de água visível (talvez nas calotes polares senão mesmo limitando-se a indícios) – e no entanto fazendo-nos lembrar a Terra em muitos casos e situações, com a perceção constante (ao olharmos Marte) de terrenos e estruturas muito semelhantes com as nossas, como montes, vales, grandes extensões de desertos e até terrenos onde no passado terão existido vulcões ou que terão mesmo estado abaixo de grandes de grandes extensões de água líquida. Um mundo não só com vida mineral mas também com vida orgânica e que num passado já bastante remoto (e talvez ainda hoje claramente exposto na Terra) poderia ter sido a imagem do seu futuro objeto (a Terra). E que do seu passado tanto poderá ter preservado alguma da sua vida orgânica (um caso bastante problemático e só exequível em locais protegidos sob a sua superfície), como até poderá noutro sentido e complementarmente ter desenvolvido e potenciado outras formas de vidas alternativas, já existentes, mas antes ignoradas – a vida mineral. Com os dois Mundos a evoluírem sob as mesmas condições e influências ditadas pela Matéria, Energia e Movimento. E porque não um ser vivo, organizado e inteligente oriundo do Mundo Mineral?

 

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“Though our mammalian or reptilian friends do represent previous stages in human development, it is the mineral kingdom that is the domain of our most distance ancestry and origin.” (The Mineral World – Our Forgotten Ancestry – William Meader – meader.org)

 

“The drive on Sol 1400 went well and Curiosity drove ~13 m along the edge of the blocky deposit “Bimbe.”  Today’s plan involves a number of observations to assess the composition and textural properties of three large blocks in the deposit.  We’ll also acquire a mosaic to document the eastern edge of the deposit and an observation to search for dust devils.  Then Curiosity will continue driving to the southwest.” (SOL 1401 – Lauren Edgar – Research Geologist at the USGS Astrogeology Science Center and a member of the MSL science team – nasa.gov)

 

Once we confirmed that the ~26 m drive went well on Sol 1401, our first task was to evaluate the local bedrock and select a target for contact science.  We selected a target named “Uku” for activities to assess the texture and composition of the Murray formation.  We also planned an observation on the target “Songo,” a disturbed block which looks morered than some of the surrounding rocks.  The plan also includes some mosaics of the “Bimbe” blocky deposit. (SOL 1402/1404Lauren Edgar – Research Geologist at the USGS Astrogeology Science Center and a member of the MSL science team – nasa.gov)

 

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O que nos leva finalmente para o início da nossa historinha, ao depararmo-nos com um pequeno planeta transmitindo-nos estranhos sinais – mesmo que induzidos em erro por distorção dos nossos sentidos, mas pela sua própria existência reconstruindo realidades sem fim (sobrepondo-se umas às outras e edificando o conjunto – o modelo). E á questão fundamental do Mundo Natural da invariável presença do Mundo Mineral. Como é o caso do artefacto (pretensamente um mero calhau) descoberto sobre a superfície do planeta Marte pelo veículo motorizado Curiosity (no seu 1400ºdia da sua estadia) – objeto que á primeira vista se assemelha a um (bem-proporcionado) prisma triangular de tonalidade escura (e um pouco desenquadrado das tonalidades do restante cenário envolvente) – destacando-se e surpreendendo-nos pelo seu enquadramento, forma e presença, tal como se estivesse suspenso “no ar”! Uma presença que noutro contexto menos restritivo até poderíamos considerar como uma presença e prova significativa de algum tipo de organismo Vivo e alternativo (inteligente e organizado), mas por qualquer motivo nunca associado ou aceite como fazendo parte do nosso Ciclo de Vida: como se as coisas (o Mundo Mineral) já não existissem antes de nós mesmos (o Mundo Natural) existirmos (pelo menos aqui na Terra que até poderá não ser o nosso ponto de origem).

 

Num epílogo funesto para esta história nunca acabada e a desproposito desmascarando o artefacto alienígena e revelando-o como mais um outro calhau apoiando-se no solo marciano.

 

(imagens: NASA – CURIOSITY ROVER – SOL 1400 – 14.07.2016)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:58

ISS Live Feed Off

Sexta-feira, 05.08.16

Com certa frequência quando somos informados de que algo de mau aconteceu, um dos primeiros pensamentos que nos passa pela cabeça é de que estaremos a entrar numa maré de azar e como tal, deveremos estar preparados para novos e maus acontecimentos que certamente aí virão (e se repetirão) – não há 2 sem 3! No caso de certas temáticas sendo um caso estranhamente prevalecente (só não o sendo por previa estratégia).

 

O fim da transmissão do ISS LIVE FEED

(em Agosto)

 

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Com a interrupção definitiva das transmissões

Resolvendo definitivamente

A questão duvidosa das interrupções temporárias

(imagem: ufosightingsdaily.com)

 

E foi algo de semelhante o que aconteceu no dia hoje: com a NASA a anunciar o fim das transmissões ao vivo a partir da ISS, com o observatório solar SDO a encravar aquando da passagem da Lua entre o mesmo e o Sol e finalmente com o observatório SOHO (como muitas vezes acontece) a cortar algumas sequências do suicídio de mais um cometa (mais de 2 horas aquando/após o seu impacto).

 

O Observatório SDO encravado

(desde a interposição da Lua)

 

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Um acontecimento inédito nas transmissões SOHO

Com o observatório a já ter por várias vezes vivido

Momentos de interposição como este

(imagem: sdo.gsfc.nasa.gov)

 

Um cometa do grupo Kreutz resultante da fragmentação no passado distante de um outro cometa maior ao entrar no interior do Sistema Solar.

 

A falha do Observatório SOHO

(apagando mais de duas horas de imagem)

 

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Com a NASA a oferecer-nos toda a aproximação do cometa ao Sol

Excetuando uma faixa de mais de 2 horas

Durante/após o seu impacto final

(sohodata.nascom.nasa.gov)

 

Por uma coincidência tremenda com tudo a acontecer como numa avalanche, aquando da passagem de um cometa (já referido atrás) no seu caminho de impacto em direção ao Sol. Com a NASA a parecer querer dar razão aos teóricos da conspiração (acusando-a não pela informação mas pela sua previa manipulação), não fosse a emissão diária e ao vivo da ISS uma fonte constante de notícias alternativas às oficiais: mostrando-nos imagens incompreensíveis mas que na realidade lá estão.

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 09:53