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Algarve Coast Line in 7E12 (After Sun’s Creation)

Quarta-feira, 17.08.16

Daqui a aproximadamente 2 biliões de anos esta será certamente uma imagem bem adaptada à realidade terrestre de então (linha de costa): com toda a região anteriormente coberta pelos oceanos apresentando-se aos olhos de todos (os possíveis migrantes e sobreviventes), como territórios secos, desérticos, calcinados e sem um único sinal de vida (nem uma única gota de água).

 

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Tal como acontece com todas as Estrelas que à noite vemos no Céu, um certo dia o Sol apareceu, organizou todo o conjunto à sua volta, distribuiu de acordo com as suas respetivas funções toda a sua família e acabado de se instalar (e a todos acomodar), continuou como sempre a transformar-se e a evoluir sem limitações no Espaço: levando atrás de si todo um Sistema englobando Matéria, Energia e até Vida. Constituindo um subconjunto particular movimentando-se entre muitos outros conjuntos adjacentes e semelhantes (exteriores, tangentes ou até mesmo secantes), que interatuando em caleidoscópio (entre si e muitos outros) formariam um outro conjunto de maior extensão, complementar e de referência – uma Galáxia um outro Universo. Numa conceptualização criada por nós (a Galinha dos Ovos de Ouro) vivendo (felizes) numa chocadeira repleta de um número incontável de Ovos, preenchendo todo o Espaço, dando Vida à Matéria e Energia ao Movimento. Numa conceção onde até o Bem e o Mal parecem estar mais uma vez ativa e negativamente presentes (de novo desprezando a ideia de que na realidade num todo nada se perde nem nada se cria, apenas se transforma) e onde até o Sol poderá ter um irmão desconhecido, distante e talvez mesmo preocupante (o Sol pode fazer parte de um Sistema Binário).

 

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Uma minúscula estrela integrando esta imensa região do Universo e que mesmo considerando-a um ponto entre um infinito de outros mais, o integra pela sua presença e pela sua própria evolução (interatuando com tudo e com o todo de existente em seu redor/ou coincidente). Movimentando-se por zonas do Espaço nunca antes percorridas e transportando atrás de si todo um sistema planetário (no nosso caso particular o nosso Sistema Solar): cronologicamente aparecido há cerca de 4.5 biliões de anos e com outro tanto para dar até à nossa própria extinção (do Homem, da Vida e do próprio Planeta) – com esta Anã-Amarela a aquecer gradualmente (daqui a 3.5 biliões de anos com a luminosidade proveniente do Sol a aumentar 40%, colocando toda a água a ferver, evaporando-se e perdendo-se no Espaço), crescendo e transformando-se numa Gigante-Vermelha (na sua fase terminal e após a exaustão de Hidrogénio) e finalizando a evoluir para uma estrela Anã-Branca (ainda presente mas já bem morta e enterrada, relativamente). Com a Terra provavelmente a ser destruída muito tempo antes ainda na sua fase evolutiva até chegar a Gigante-Vermelha (não nos podemos esquecer que o crescimento do Sol a caminho desta fase atinge distâncias tais, que o mesmo poderá atingir e engolir as órbitas de Mercúrio, Vénus e até da Terra). Porventura um microelemento de uma inimaginável Máquina Colossal que no entanto, na sua pequenez desprezível e inexistente, fosse capaz como que num ato interior e de nível Divino de produzir algo de organizado, de inteligente e que se saiba (pelo menos até ao dia de hoje) único e irrepetível (o Homem): e com a versão melhorada conhecida como Homo Sapiens com uns míseros milénios de existência na Terra (100 a 400).

 

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Pelo que se nos próximos 100 milhões de anos o Sol continuar o seu ciclo de vida normal (de qualquer anã-amarela), nada de significativo se notará (apenas um aumento de cerca de 1% na luminosidade da estrela) além do que hoje já sentimos (talvez uma antevisão não nefasta dos futuros sinais de perigo); o mesmo já não se passando com o decorrer das centenas e milhões de anos, com o progressivo aumento da luminosidade, da temperatura e da própria dimensão da estrela – capaz de nos incendiar (vida orgânica) e até de nos engolir (vida mineral); e com o nosso fim talvez marcado (da espécie) para daqui a 2 biliões de anos (bastando olhar para Vénus para vermos o futuro). Numa imagem do presente de Marte que já muitos acreditam vir a ser a imagem do futuro da Terra (ou não pudesse ter tido Vénus num passado já bastante remoto um ambiente muito semelhante ao nosso) e que como consequência natural da evolução da própria estrela se atualizaria e replicaria na imagem do futuro de Marte. Assim e em saltos cíclicos preservando a Vida e a existência da espécie (inteligente e dominante). Que até poderia ser na Europa e no sul de Portugal. Ou não fosse o Movimento (envolvendo Energia e Matéria) a base da evolução e a sua imagem registada (num tempo fictício por estático) a prova da nossa existência (por mera replicação).

 

(imagens: MARTE/CURIOSITY ROVER/NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:31