ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Boom!
E lá se foi o planeta
Quando se aproximam as eleições presidenciais norte-americanas de 8 de Novembro de 2016 (com 4 candidatos prontos a assumirem o cargo – Clinton/Democratas, Trump/Republicanos, Johnson/Libertários e Stein/Verdes), é ainda uma grande incógnita quem será o vencedor e próximo Presidente dos EUA: CLINTON/DEM ou TRUMP/REP? (os outros dois foram desde logo descartados por não atingirem os 15% nas sondagens CNN ou FOX – e entre outros media privados).
Sandwich norte-americana
(tosta-mista)
No entanto com uma certeza cada vez mais consolidada no pensamento da generalidade dos cidadãos e eleitores norte-americanos de que, seja qual for o candidato vencedor nestas Presidenciais de 2016 (qual dos dois será o MENOS PERIGOSO?), o cenário posterior será de tal maneira terrível que configurará um grande EVENTO (apocalíptico).
Pelo que a recente afirmação de votantes nestas eleições presidenciais norte-americanas ainda INDECISOS sobre o que fazerem no dia 8 de NOVEMBRO (já a menos de 2 meses de distância) – por entenderem os dois candidatos como PÉSSIMOS – se torna em parte compreensível apesar das consequências potencialmente incomparáveis:
- Preferindo que a Terra fosse atingida por um impacto de um asteroide (só se fosse mesmo pequenino) em vez de ser atingida pelo impacto provocado por uma vitória eleitoral da Democrata (e Calhau) Clinton ou do Republicano (e Calhau) Trump! Uma ILUSÃO Irreversível e MORTAL dado o superior poder de extinção do ASTEROIDE sobre os CALHAUS.
Asteroide 2016 QA2
(ao centro/exposição 15’)
Numa informação que entretanto nos desperta a curiosidade e a atenção não só pelo novo satélite lançado pela NASA tendo como objetivo o estudo destes corpos viajantes e IMPREVISÍVEIS (no tempo e no espaço), como pelos recentes 6 asteroides que recentemente passaram muito próximos da Terra (a menos de 1 LD), alguns deles descobertos no momento e somente noticiados depois (que me lembre pelo menos 2): para já 2 em Julho, 1 em Agosto e 3 em Setembro.
Como se verifica pela tabela seguinte (de 6 asteroides tendo passado em JUL/AGO/SET de 2016 a menos de 1 LD da Terra):
Asteroide | M apr | Dist (Km) | Dim (m) | Vel (Km/s) | 1ª Observação | 2ª Observação | Descoberta órbita |
2016 NJ22 | 7 JUL | 358000 | 7-14 | 7.00 | 9 JUL | 11 JUL | 12 JUL |
2016 NK22 | 11 JUL | 334000 | 3-10 | 7.12 | 9 JUL | 11 JUL | 19 JUL |
2016 QA2 | 28 AGO | 111000 | 14 | 10.27 | 27 AGO | 29 AGO | 30 AGO |
2016 R1 | 7 SET | 165000 | 10 | 7.22 | 4 SET | 9 SET | 12 SET |
2016 RS1 | 7 SET | 242000 | 8-15 | 7.11 | 4 SET | 6 SET | 6 SET |
2016 RB1 | 11 SET | 53000 | 7-14 | 8.13 | 5 SET | 7 | 9 SET |
(1 LD = 484.000Km)
Asteroide 2016 RB1
(pequeno ponto/centro-esquerda
Constatando-se de imediato que se (como afirmam os especialistas) os asteroides QA2 e RB1 só foram detetados após a sua passagem pelo ponto de maior aproximação à Terra, então todos os outros 4 estariam aquando da sua respetiva passagem numa situação muito semelhante (e deveras perigosa) para a manutenção de vida à superfície do nosso planeta. Apesar de pela constituição, dimensão e velocidade dos asteroides as consequências para a Terra poderem ser apenas locais/regionais (com a dimensão destes asteroides a estar entre um médio e um grande autocarro). Sendo o único problema a equacionar (pelas consequências trágicas) um possível e súbito aumento das OCORRÊNCIAS e o aumento do DIÂMETRO dos objetos – naturalmente com tudo isto terminando num impacto (singular ou coletivo).
Com o asteroide 2016 RB1 a passar a cerca de 50 mil Km da Terra (não muito distante das órbitas de muitos dos satélites de comunicação terrestre), a uma V = 8Km/s e tendo a dimensão de um normal autocarro. Recordando-nos mais uma vez o meteoro de CHELYABINSK, a sua dimensão (17m), a sua entrada na atmosfera seguida de explosão (e desintegração), a forte onda luminosa e onda choque provocada (originando mais de 1000 feridos na região atingida) e finalmente o impacto em terra de vários fragmentos seus. E deixando-nos a noção de que se nem mesmo o meteoro russo teve assim tantas consequências negativas para o meio ambiente terrestre (“apenas” alguns feridos e alguma destruição), já se o mesmo tivesse uns 500m de dimensão poderíamos já ter entrado na Época da nossa própria Extinção – do HOMEM (em 15 de Fevereiro de 2013).
(imagens: scoopnest.com/astrogeo.va.it/esa.in)