ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Objeto ejetando-se do Sol
Enquanto os alienígenas se passeiam alegre e descaradamente diante das câmaras da NASA instaladas bem à frente do Sol (para eles e pelo movimento um dos pontos mais interessantes do Sistema Solar), os terrestres habitando este pequeno ponto azul localizado a 150 milhões de Km da sua estrela (por acaso o centro da nossa evolução), ainda refletem na razão pela qual um certo dia abandonaram a Lua (localizada a menos de 400 mil Km) e optaram por um planeta tão inóspito como distante como o é Marte (localizado a menos de 100 milhões de Km da Terra).
Na procura incessante de outras formas de vida que não a nossa, aqueles que ainda querem acreditar na possibilidade da existência de um outro mundo talvez paralelo que nos dê mais respostas (em vez de nos carregar cada vez com mais dúvidas), acabam na sua aventura interminável e denotando uma pura ingenuidade juvenil (de em tudo acreditar mesmo no impossível) por descobrir mais um facto deveras estranho (um objeto ejetando-se do Sol), no mínimo sem explicação (não sendo conhecidos fenómenos deste tipo) mas por outro lado comprovado pelos factos (imagem obtido pelo satélite SOHO – EIT 284 – 27.11.16). Emissão de plasma, um objeto alienígena ou apenas mais uma erupção de material oriundo do Sol? Certamente mais um espeto (descarga) cravado no nosso cérebro: convidando-o dividir-se e finalmente libertar-se.
Numa informação que mais uma vez poderá ter (no mínimo) a virtude de nos colocar no nosso verdadeiro lugar (no Universo), tentando desmontar a ideia generalizada e profunda que atravessa a nossa sociedade e a civilização terrestre, de que poderemos ser algo de exclusivo e como tal podendo considerar-nos o centro de algo de mais e claramente central (superior e divino): como se herdando da Terra a Teoria Geocêntrica, a aplicássemos agora ao Homem. Podendo-se como explicação antecipada (no tempo) mas baseada em conhecimentos já imaginados (e científicos), que poderemos estar face a um artefacto alienígena (viajando entre espaços) servindo-se da nossa estrela como um verdadeiro Portal (de comunicação e de entrada para um outro mundo). Numa história de contactos e avistamentos que se tem estendido a toda a História do Homem.
(informação: ufosightingshotspot.blogspot.pt/Streetcap1 – imagem: SOHO/nasa.gov)
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Da Terra para Europa passando por Marte
Numa contribuição da sonda Phoenix
Tempestades de areia típicas do início da estação de Verão
(transportadas pelos ventos marcianos)
Referenciadas na região do polo norte do planeta Marte
(13 Junho 2008)
Recordando o novo destino de aventura, descobrimento, exploração, conquista e colonização (talvez executado por saltos) do nosso Universo (coexistindo entre muitos outros) por parte da nossa espécie o Homem (não sendo certamente a única entre tantos Universos replicados), torna-se lógico que exaurido o nosso planeta por tantas e consecutivas violações das leis da Natureza (através do constante desrespeito pela Terra e pela sua maior criação o Homem) muitos se virem hoje para o Espaço exterior que nos rodeia e nele procurem os Novos Mundos que em tempos ainda não muito antigos procuravam, atravessando sem recear (as consequências que tais atos poderiam provocar) grandes, misteriosos e perigosos oceanos.
Passagem do gelo do estado sólido diretamente para o estado gasoso
(visível no canto inferior esquerdo)
Registada numa pequena escavação executada pelos braços da sonda Phoenix
(15-19 Junho 2008)
Atravessando agora o Oceano do Espaço rodeando o nosso planeta por todos os lados (como uma Ilha e como uma Esfera), utilizando tal como no início da Conquista do Mar por parte do Homem pequenos e rudimentares artefactos flutuantes (antes em terra agora no céu), capazes de na sua simplicidade científica e tecnológica ultrapassar barreiras antes consideradas impossíveis de alcançar e sobretudo intransponíveis: e se por um lado o nosso satélite natural a Lua foi até hoje estranhamente posto de lado após o extraordinário sucesso que foi o programa Apollo (o que se terá passado com a nossa Lua para a abandonarmos sem uma justificação válida ainda-por-cima localizada tão perto de nós), pelo menos aproveitemos Marte o último planeta interior (à Cintura de Asteroides).
Geada matinal sobre a superfície marciana
(desaparecendo rapidamente com o nascer do Sol)
Sendo visível na imagem um pequeno rasto (mais claro) dessa água congelada
(15 Agosto 2008)
O quarto planeta a contar a partir do Sol, talvez aquele que pelas suas características (exteriores) mais se assemelhe com a Terra e que pela sua curta distância (relativa) ao nosso planeta e constantes visitas concretizadas ao longo das últimas décadas por sondas automáticas (norte-americanas, russas, europeias, chinesas), mais nos é familiar e mais nos chama para o visitarmos. Com a Terra a distar aproximadamente 150.000.000Km do Sol e o nosso vizinho exterior mais de 200.000Km (podendo chegar aos 250 milhões): mais longe da Terra do que Vênus (distando mais de 100.000.000Km do Sol) mas certamente com um ambiente mais suportável para o Homem (naturalmente com as necessárias proteções), dispondo de uma muito ténue (praticamente inexistente) atmosfera, mas por outro lado notando-se a formação de nuvens (talvez maioritariamente poeiras deslocando-se com o vento) e eventualmente ainda possuindo água (nas calotes polares como a do Ártico Marciano).
Duração da ação dos raios emitidos pelo Sol
(sobre a região onde se encontra localizado o módulo de aterragem da sonda Phoenix)
Num gráfico relacionando as horas diárias de Sol/dia marciano
(representando-se um período de conjunção – quando o Sol se alinha entre a Terra e Marte – e um outro em que a sonda permanecerá rodeada por gelo constituído por CO2)
Centrando atualmente a nossa atenção em Marte como território a colonizar e como um entreposto real para a verdadeira Conquista do Espaço: talvez com a próxima paragem a ser uma das luas mais prometedoras do planeta Júpiter de nome Europa – um Mundo com Água, provavelmente com vida e certamente com oxigénio. E tal como dito inicialmente para a promovermos (a Conquista) e ainda mais nos entusiasmarmos (na Aventura) adicionando aqui alguma contribuição de uma das sondas automáticas tendo vivido (temporariamente) no Pólo Norte e aí residindo agora em Paz: a sonda Phoenix. Lançada de Cabo Canaveral a 4 de Agosto de 2007, aterrando em Marte pouco mais de nove meses depois e aí estudando a superfície do planeta durante pouco mais de cinco meses (deixando de comunicar com a Terra a 2 de Novembro de 2008). Tendo como objetivo da missão a descoberta de Água na região do Polo Norte do planeta (nas suas coordenadas aproximadas de aterragem 68⁰2N e 234⁰E).
Módulo de aterragem da sonda Phoenix
(numa projeção vertical resultando da associação de centenas de imagens)
Observando-se no lado inferior/direito (cortado) o início do braço robótico da sonda
(Junho/Julho 2008)
Com a sonda Phoenix a aterrar sobre uma camada de gelo (supostamente) cobrindo no local a superfície do planeta Marte, com parte de um material refletor e brilhante aí detetado a desaparecer inexplicavelmente passado alguns dias (levando-os a supor tratar-se de água e do seu processo de evaporação) e como consequência com os cientistas e responsáveis da missão a interpretar o fenómeno como uma prova da existência desse líquido (precioso para nós) até pelo desaparecimento dessas manchas (brancas) e pela formação de pequenos cristais (já que em Marte o processo é muito mais rápido). Chegando-se a detetar neve à sua superfície (transportada pelas nuvens circulando nos céus do planeta) mas com o aproximar da estação fria (o Outono) e com a energia a esgotar-se (dada a receção de energia solar ser menor), a interromper as suas funções deixando de comunicar definitivamente com a Terra.
Céu de Marte obscurecido pela presença de nuvens de gelo e poeiras
(com recrudescimento de atividade e possibilidade de queda de neve)
Acabando semanas depois por afetar a sonda (carregamento dos painéis solares) deixando esta de comunicar (definitivamente) a 2 de Novembro de 2008
(7 Outubro 2008)
Após o abandono da Lua com Marte a tornar-se no alvo prioritário da Exploração e Conquista do Espaço, tendo o nosso vizinho mais exterior como um potencial entreposto espacial para novas aventuras interplanetárias e no futuro (não tão longínquo como pensamos) certamente intergalácticas e tendo como ponto de encontro seguinte os corpos celestes mais próximos de nós e contendo essa molécula tão extraordinária como simples chamada água (como a lua de Júpiter Europa ou até o planeta-anão Plutão), suscetível de suscitar a presença de organização, um qualquer tipo de vida (mineral ou orgânica) e até de inteligência. Isto porque sendo o nosso Universo Infinito (coexistindo ordem com caos, matéria com antimatéria e acaso com necessidade) as probabilidades de nele encontrarmos outras espécies semelhantes (replicas) ou diferenciadas (com outros moldes) serão do mesmo modo incontáveis. Caso contrário o que existe poderia na realidade nunca ter existido e estarmos todos aqui a falar simplesmente de nada ou daquilo que nunca terá acontecido (projetado), mas que um dia nos terá sido proposto e até ao momento tranquilamente aceite e digerido, transformando-nos em pobres zombies e em excelentes cobaias. E o que o Homem sempre ansiou foi a sua Libertação.
(texto/ajuda nas legendas e imagens: Phoenix Mars Lander/nasa.gov)