ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Olhando para Algo do Outro Lado do Céu
Podendo até ser o reflexo no Espaço
De algo de nosso na Terra
“Com as notícias da atualidade terrestre mais impactantes a serem de momento a eleição de Donald Trump como presidente dos EUA (contrariando todas as previsões incluindo as dos seus apoiantes que apontavam para a vitória do seu principal adversário) – como se estes fossem o Centro do Mundo – e a trágica morte de mais de setenta passageiros a bordo de um voo duma companhia aérea boliviana (incluindo a quase totalidade duma equipa de futebol brasileira, que iria disputar a 1ª mão da final da Copa Sul-Americana de 2016) – como se todos os dias não se matassem em guerras declaradas ou não centenas de inocentes. Restando-nos olhar para o Céu para quebrar a monotonia deste ciclo infernal (inspirado no lucro e na Guerra e na pureza catártica da Morte).”
Figura 1
STEREO Ahead HI1
(30.11.16 – 05:18:01 UTC)
Na ânsia de finalmente fugirmos às grilhetas (económicas e morais) que deliberadamente nos impuseram (tecnicamente como uma pala de proteção e orientação ideológica) nos terminais dos nossos membros diretamente comandados pelo nosso cérebro (ideologia essa tendo o seu apogeu com a prática da lobotomia como processo curativo) e como único método ainda possível mesmo num mundo apenas imaginado (o imaginário faz indubitavelmente parte do real completando-o) de nos livrarmos definitivamente do nosso pensamento contraditório (vivendo uma vida limitada num Universo Infinito) imposto pelos limites cronológicos do nosso nascimento e morte (num conluio político-religioso exclusivamente interessado na manutenção do poder e do status quo), nunca nos poderá espantar que nos tempos atuais onde muita coisa se passa sem que a compreendamos minimamente (provocada pela disseminação dos novos analfabetos, certificados agora e por puro oportunismo como sendo especialistas) e onde por outro lado as estradas de comunicação são cada vez maiores, mais profundas e como consequência incontroláveis (as quais mais tarde ou mais cedo terão que ser interrompidas para a sobrevivência do Sistema), tudo o que de estranho, nunca visto ou devidamente explicado que nos surja diante de nós (de preferência à nossa vista direta ou mesmo indireta) seja explorado e espremido até ao limite: nenhum de nós querendo morrer (tal como definimos a morte como um estado irreversível) ainda-por-cima sabendo-se o que Lavoisier afirmara alguns anos atrás – “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Numa prova (ou desejo) de que existiria algo mais.
Figura 2
Posição da STEREO Ahead (A) e da STEREO Behind (B)
(relativamente ao Sol e à Terra)
Nesse sentido socorrendo-nos agora de imagens divulgadas pelo site da NASA responsável pelas sondas STEREO (figura 2 – dois observatórios espaciais colocados um à frente da Terra e o outro seguindo-o mais atrás na mesma órbita), nas quais e a partir da sonda STEREO Ahead é possível observar-se a presença de um objeto desconhecido, de grandes dimensões e de forma esférica, reaparecendo como já o fizera anteriormente (com registo) diante de uma das suas câmaras (figura 1 – de um conjunto de seis imagens consecutivas): podendo-se supor ou imaginar que este objeto seria uma nave espacial, um corpo celeste desconhecido ou seguindo outro ponto de vista mais consistente e credível, não passando de mais um problema técnico registado nas câmaras das sondas (provocado não se sabe bem porquê, certamente devido a efeitos tendo como origem o Sol). Num momento em que uma das sondas (STEREO Behind) se encontra incontactável desde 23 de Setembro deste ano, como consequência de graves problemas ocorridos no hardware responsável pelo controlo e orientação da missão – mas nunca se explicando as causas e as fontes exteriores (que não a influencia do Sol). Numa sequência de imagens para todos os leigos estranha, registada entre as 05:00 e as 15:00 UTC do passado dia 30 (de Novembro), curiosamente e em condições semelhantes tendo já ocorrida anteriormente (e nunca explicada de uma forma convincente, talvez por ignorância dos técnicos), expondo-nos um objeto tendo algo de familiar parecendo um planeta (o que dada as suas dimensões e grande proximidade já teria provocado grandes cataclismos na Terra, sugerida a hipotética tese de ser Nibiru) e que no entanto podendo até ser alternativamente uma nave extraterrestre, nos lança numa outra proposta e numa outra visão do Mundo: com o Homem habitando uma esfera (interior e exterior a outras esferas), refletindo na sua tela todo o conjunto (sem fim por replicado) que a forma e sustem e nele criando a ilusão (a sua realidade) de fazer parte de algo para si (sobretudo) criado, mesmo que instalado num confortável sofá, comendo pipocas e bebendo cola, enquanto vemos no ecrã a nossa própria imagem – e não a reconhecendo nos rimos dela.
(texto: sobre notícia ufosightingshotspot.blogspot.pt – imagens: nasa.gov)
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Terras para além da Terra
K2-3d
Na procura incessante de outros corpos celestes (distantes) onde seja possível encontrar vestígios ou até sinais da existência de Vida (semelhante à existente na Terra), cada dia que passa são cada vez mais os candidatos que se apresentam como pretensos protagonistas deste filme em que o ator principal será sempre (e inevitavelmente como seu produtor e realizador) o Homem.
Ilustração de uma Terra II como K2-3d
Orbitando uma estrela-anã vermelha como K2
Compreendendo-se (por parte do Homem) esse afastamento deliberado e consciente em relação à sua referência central (o Sol,) não só como uma forma de declarar a sua independência face aos seus formadores e ascendentes, como também e afirmando-se como os portadores da alternativa desejada por todos os formandos e descendentes, impondo o seu desejo e a sua ânsia de (novas) descobertas.
Ou não fosse o Espaço mais próximo o mais conhecido (pretensamente envolvendo menos mistério e aventura) e o situado para além do horizonte (escondido atrás dele de propósito para não se ver) o mais apetecido. Além de conhecidas todas as limitações do nosso vizinho (com o decorrer do tempo e dada a sua proximidade e facilidade de escolha, tornando-se no alvo preferencial a abater tendo mais defeitos do que virtudes), só nos conseguindo safar mesmo (deste ciclo de morte e de esquecimento) recorrendo a algo de exterior.
E cansados dos Santos da Casa, políticos ou religiosos ou de outra espécie qualquer (como os Mistos que atualmente e em todos os cantos do mundo proliferam – bem pior do que as baratas tendo estas um objetivo – tudo infetando e tudo arrasando), nos viremos para o lado de lá (do interior do ecossistema onde aparentemente sempre vivemos – a nossa casa) e nos lancemos sem pensar (sem limites) no nosso precipício existencial – transpondo a Porta em direção à Descoberta.
Uma pequena espécie vivendo num pequeno planeta de um insignificante sistema planetário integrando uma das infinitas galáxias que preenchem o nosso Universo, num espaço integrando espaços em constante transformação e evolução, cada um deles perdido talvez no tempo mas definidos no seu espaço particular (em constante movimento) como uma perfeita e simples esfera presente e interativa com outras companheiras suas, num conjunto ideal de replicas formando um molde perfeito (esférico como o molde original) e da forma integrada (pensem nelas como tendo uma outra função para além da sua constituição – aquilo que elas são, contêm e provocam – como as esferas dos rolamentos).
Pelo que em pleno século XXI tendo já pisado a Lua (projeto Apollo), passado milhares de dias no Espaço (na Estação Espacial Internacional) e enviado dezenas de sondas automáticas (não tripuladas) em direção aos pontos mais distantes do nosso Sistema Solar (norte-americanas, russas, chinesas, indianas, europeias), seja de pensar que para além da prioridade de encontrar Água nas proximidades do nosso planeta (de preferência no interior do nosso Sistema como parece ser o caso entre outros da lua de Júpiter Europa) sendo ela a base da constituição esmagadora do nosso próprio corpo, pretendamos para além de isso (a água uma molécula constituída por hidrogénio e oxigénio) descobrir algo mais e de mais belo como um nosso irmão mais velho, bem-sucedido e feliz: nem que para tal tenhamos que ultrapassar como os nossos antepassados as enormes vagas contrárias e muitas das vezes mortais de oceanos sem fim mas comportando ilhas (inexistentes na Terra) talvez melhor que continentes (conhecidos na Terra). Localizado a muitos milhões e milhões de quilómetros para além dos limites da já longínqua Nuvem de Oort (para o Homem habituado ao Km) na fronteira do Sistema Solar. E com a fronteira a distar umas 100.000 UA do seu centro tendo como foco principal a nossa estrela o Sol (e com a Terra a apenas 150.000.000Km da sua estrela).
1 UA = 150.000.000km
(distância da Terra ao Sol)
1 Ano-Luz = 63.241 UA
(distância percorrida pela luz – V = 300.00Km/s – durante um ano)
Tudo isto porque uns cientistas terão descoberto um outro planeta distante, nos seus critérios (por vezes incompreensíveis por claramente limitados) podendo estar localizado numa área habitável do Sistema (ao qual pertencerá): um planeta extrassolar denominado K2-3d, sensivelmente com o mesmo tamanho (1.5 X) e as mesmas temperaturas da Terra e orbitando (com um período de 45 dias) a sua própria estrela (de dimensão 1/2 X Sol e localizada relativamente a K2-ed a uma distância 1/5 da do Sol/Terra). Uma estrela que apesar da sua proximidade ao planeta K2-3d, devido à sua menor dimensão e temperatura (comparando-as com as do Sol) poderá comportar um clima ameno e suportável (por ex. para nós) muito semelhante ao terrestre, criando desde logo fortes expetativas da existência de Água e porque não de Vida. Um planeta extrassolar localizado a 150 UA de distância de nós e descoberto pela NASA (dada a particularidade deste planeta na sua órbita em redor da sua estrela), através da utilização duma segunda geração dos seus poderosos telescópios Kepler.
Aproveitando a oportunidade (excecional nestes casos) da passagem de K2-3d entre o seu sol e o nosso longínquo planeta para através do decrescimento momentâneo da luz emitida pela sua estrela (que nos chega em menor quantidade devido à interposição) estudar diversas características de K2-3d incluindo a sua atmosfera. E com a nova geração de telescópios Kepler desenvolvendo certamente outras e mais poderosas competências, alargando ainda mais o estudo da sua atmosfera e podendo no decorrer do processo detetar certas moléculas como por exemplo as de oxigénio. Numa altura em que entre uma multidão de planetas candidatos a serem a Terra II (por volta de 30) a esmagadora maioria (senão mesmo 100%) não nos convence (leigos) nem mesmo persiste (entre eruditos): a não ser talvez K2-3d.
(imagem: nasa.gov)