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Explosão nos Céus da Sibéria

Quarta-feira, 07.12.16

Meteor explodes over Siberian city, turning night into day

 

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Mais um meteorito nos céus da Sibéria

(Região russa da Republica de Khakassia – 06.12.2016)

 

Com propensão para a ocorrência de fenómenos naturais como o da entrada de objetos vindos do Espaço exterior (na nossa atmosfera) e em rota de colisão (com a superfície terrestre), certas regiões do Globo Terrestre são protagonistas de fenómenos semelhantes: como (entre outras) os EUA, a Oceânia e a Sibéria.

 

People in the Republic of Khakassia in southwest Siberia witnessed a large fireball exploding in the sky.

 

Com o caso mais recentemente noticiado (pela RT) a estar localizado mais uma vez na Sibéria sobre a cidade russa de Sayanogorsk: recordando-nos o meteoro de Cheliavinsk de Fevereiro de 2013 (e os 1200 feridos que então provocou) e o famoso Evento de Junho de 1908 em Tunguska com um objeto caído do céu a impactar o solo siberiano provocando uma grande explosão e originando uma violenta onda de choque que devastou toda a área em redor numa dimensão de milhares de Km².

 

The apparent meteor burned up high in the atmosphere as little or no blast sound was heard on the ground.

 

Em mais um fenómeno originado no exterior do espaço ocupado pelo nosso planeta (a Terra) e que simultaneamente de uma forma alarmante e demonstrando falta de investimento e de responsabilidade, não nos é capaz de informar com antecedência de um acontecimento extraordinário (apenas pelas suas possíveis consequências), provavelmente perigoso (por extremo) e certamente com consequências negativas (para o ecossistema).

 

The meteor was several times smaller than the one over Chelyabinsk.

 

Num acontecimento que apenas assustou (muitos russos) mas que também serviu de aviso (até pelas testemunhas do fenómeno):

 

“I saw that it was starting to brighten fast. The flash was really bright. It wasn’t blinding, but it was still bright. I looked up and above the city hospital there was a meteor.”

(Nikolay Soldatov)

 

“It was very beautiful. You don’t see this every day. But we weren’t scared as we instantly understood that it was something like [what happened] in Chelyabinsk three years ago.”

(Sergey Isaykin)

 

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Da noite se fazendo dia e logo anoitecendo de novo

(sob o olhar espantado das criança)

 

Uma área de estudo dum ramo da ciência em expansão (como o é o da astronomia) em que não se entende o pouco investimento feito pelos responsáveis pelo lançamento dos novos programas espaciais (sobretudo de nações pioneiras na Conquista do Espaço como os EUA), sabendo-se da importância do conhecimento prévio das suas características, movimento e trajetória, condições fundamentais para uma possível intervenção num caso extremo: ou ainda não persistisse na nossa memória a história de que num passado remoto (há cerca de 65 milhões de anos) uma espécie inteira (os dinossauros pretensamente dominantes) tenha sido completamente extinta por um destes objetos voadores (asteroide, meteoro, cometa) ao impactar o nosso planeta (a Terra).

 

E num momento em que apesar de já detetarmos muitos destes corpos celestes (especialmente os de maiores dimensões ou já descobertos anteriormente), ainda muitos deles passam ao lado (felizmente não colidindo) só sendo detetados depois (alguns deles quando explodem e se desintegram na atmosfera); e em que incompreensivelmente, apesar dos avanços tecnológicos registados e dos revolucionários artefactos pelo Homem produzidos, parecemos ainda não estar muito interessados em criar algo que os combata (esses verdadeiros projeteis) e nos proteja (a partir do Espaço).

 

Com um pequeno asteroide (2016 WB8) de cerca de 10 metros de comprimento a passar ainda hoje a pouco mais de 570.000Km do nosso planeta (talvez semelhante ao agora registado na Republica da Khakassia) e com um dos maiores deles (1,9Km) e simultaneamente mais próximo a estar programado para passar no próximo mês (25 de Janeiro) a cerca de 9.700.000Km da Terra (1991 VK).

 

(texto/negrito: rt.com – imagens: rt.com/youtube.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:48