ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Que Nos Mantem Vivos?
O Cinturão de Van Allen!
The magnetic field and electric currents near Earth generate complex forces that have immeasurable impact on our everyday lives
No sentido de nos relembrarmos de que a Terra poderá ser mesmo um dos poucos pontos deste Universo onde existe Vida (orgânica e por réplica, em tudo idêntica à nossa), convém recordar que das várias ameaças que pendem diariamente sobre o nosso planeta (e sobre a nossa sobrevivência como espécie), quatro das causas mais previsíveis e capazes de provocarem consequências extremas e ate mesmo catastróficas para todo este ecossistema potencialmente único (pelo menos neste Universo integrado no meio de outros idênticos), poderiam muito bem ser (e escolhidas em poucos segundos) os cometas e os asteroides pelos efeitos provocados por possíveis e devastadores impactos com a Terra (sismos, erupções, tsunamis, efeito de estufa) e as tempestades solares e cósmicas atravessando todo o Espaço a grande velocidade e podendo atingir diretamente o nosso planeta, não só pela enorme energia transportada mas pela sua elevada radioatividade.
Que como todos nós sabemos tem (ao longo destes últimos biliões de anos) moldado corpos celestes como o nosso vizinho planeta Marte – coberto de crateras de impacto e sobrecarregado de raios mortais – um corpo aparentemente morto, seco e desértico e sem vestígios de atmosfera (pelos vistos podendo ter uma função protetora).
Esquecendo-nos no entanto de um pormenor extremamente importante senão mesmo fulcral para a sobrevivência do Homem e da sua Civilização (como o afirma Joseph Pelton), o Cinturão de Van Allen.
Our changing world and the mounting risk of a calamitous solar storm
As Earth’s magnetic poles continue to shift our likely nemesis is a massive solar storm
(Joseph N. Pelton/IAASS)
Magnetic mapping of Earth by the ESA Swarm Satellite
(red shows where the magnetic field is strengthening and blue shows where it is weakening)
The natural protective shield created by the Van Allen belts, that are held in place by Earth’s magnetic poles, are increasingly at risk of being greatly diminished. ESA’s Swarm mission satellites are designed to measure Earth’s magnetosphere. These satellites confirm what we had begun to suspect - that Earth’s magnetic poles are apparently in a process of shifting from North to South and South to North. Swarm measurements confirm that Earth’s Magnetic North has now shifted down to Siberia and continues to head South.
Modelling carried out by the Max Planck Institute in Germany in 2015 suggests that during this shift the shielding provided by the Van Allen belts will essentially go haywire and be reduced to perhaps 15 per cent of its former protective capacity.
This means the potential of enormous risk to electric power grids with maybe thousands of electrical transformers burned to a crisp. It also means vital satellites for communications, broadcasting, global navigation and timing, weather forecasting, synchronising the Internet and assisting with aircraft take-off and landing could be suddenly rendered inoperable or severely degraded. As we add more people, more vital infrastructure and move to a highly urban environment with perhaps 70 per cent of all people living in urban centres, the vulnerability of humans all over the globe is growing.
A loss of vital infrastructure around the world could mean the failure of transportation, communications and power systems that could put millions of people at risk due to disease, starvation, water shortages or other dangers.
Chart showing the Magnetic field level represented by a gauss or a tesla
(i.e. 10,000 gauss)
Um planeta de um Sistema centrado numa pequena estrela de classe espectral G2V (de cor branca e com a sua fotosfera composta esmagadoramente por hidrogénio e hélio), localizado a cerca de 150 milhões de Km (1 UA) da mesma e com os raios deste corpo celeste extremamente quente (t = 5500⁰C à superfície) e luminoso, a concretizaram a visão fantástica de um mundo extraordinário por si originado (o Sol) e contendo Vida (organizada e inteligente como o Homem).
Movimentando-se pelo Espaço já há alguns biliões de anos e hoje já contendo milhares e milhares de espécies uma delas sendo o Homem – ultrapassando os 7 biliões.
Segundo muitos dos cientistas e apesar da nossa estrela (o Sol) se encontrar num período de baixa atividade (com o aparecimento de poucas manchas solares e de emissões de CME), com o nosso planeta (a Terra) a poder estar simultaneamente a atravessar um período de tempo de uma certa incerteza (no que à sua proteção e segurança diz respeito), dado o notório enfraquecimento do seu precioso e vital cinto de proteção (Cinturão de Van Allen) numa consequência provocada pela atual e progressiva deslocação do campo magnético terrestre (com o Pólo Norte já hoje já instalado algures na Sibéria).
Deixando-nos num impasse de previsão face a uma possível mudança dos polos magnéticos terrestres.
(imagens, legendas e texto/itálico: room.eu.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Mário Soares
“Nascido na extinta freguesia do Coração de Jesus na cidade de Lisboa, foi o segundo filho do antigo sacerdote, professor e pedagogo, que foi Ministro das Colónias na Primeira República, João Lopes Soares, natural de Leiria; e de Elisa Nobre Baptista, professora da instrução primária, natural de Santarém.” (wikipedia.org)
Mário Soares à chegada a Lisboa a 28 de Abril de 1974
(aí nascido em 7 de Dezembro de 1924)
À janela rodeado por Maria Barroso e por Tito de Morais
Com a morte de Mário Soares (e de muitos outros até a ele superiores) o maior perigo que Portugal e todos os portugueses correm, será o de esquecerem rapidamente o passado (perda cirúrgica de Memória), colocarem de lado toda a experiência dos seus pais (decréscimo da importância da cultura) e desse modo esquecerem datas e mudanças verdadeiramente históricas – por serem manifestações coletivas e irreversíveis de exercício e de mudança (como as de 25).
Recuando uns 42 anos e reportando-nos ao início do regime Democrático em Portugal (assinalado todos os anos no dia 25 de Abril por acaso e por necessidade o nosso Dia da Liberdade) são algumas as figuras que inevitavelmente ficarão nos registos (mais duradouros) da História de Portugal (oficial) – mas muito menos serão aqueles que ficarão na Memória e na Cultura do seu Povo por muitas e muitas gerações (transformando-se por vezes em heróis ou até em personagens lendárias).
Um fenómeno natural entre a nossa espécie (nas condições ambientais e económicas atuais lutando já contra a sua possível extinção), por um lado oscilando constantemente entre uma obediência cega aos seus Mestres do momento (que lhe permitem sobreviver mesmo em condições mínimas e miseráveis), mas por outro lado explodindo em momentos espontâneos mas temporários de rebeldia e de pura revolta (e também de prazer – pela aventura proposta através de cenários desconhecidos ali colocados, há muito e inexplicavelmente ainda por abrir).
E desses são poucos os políticos que o Povo recorda (ficando-nos pelo período iniciado em 25 de Abril de 1974) – escolhendo apenas 5 (dos mais conhecidos) de um baralho muito mais vasto (e infelizmente esquecido): Mário Soares/PS, Álvaro Cunhal/PCP, Sá Carneiro/PPD, Amaro da Costa/CDS (por antes, durante e/ou depois serem seus cofundadores e de diferentes quadrantes) e talvez Ramalho Eanes (pela sua honestidade). Mas nunca esquecendo individualidades consideradas menores (talvez mesmo por serem as maiores) espalhadas por todas as áreas da sociedade portuguesa (desde os nomes oficiais aos mais marginalizados) e que apesar de todas as dificuldades e sacrifícios passados, sem quererem ser conhecidos ou sequer reconhecidos, tanto contribuíram (mesmo com a sua morte na Guerra Colonial) para o que Portugal ainda é (existimos), um dia foi (descobrimos) e ainda será (sonhamos).
E Mário Soares poderá ter sido um deles – e tal como Álvaro Cunhal um dos maiores: sem dúvida as 2 maiores figuras da política portuguesa, antes e depois do 25 de Abril. E felizmente ainda existindo elementos ativos e bem vivos que por todo o seu percurso político (não apenas partidário) merecem o nosso respeito mesmo vindos da ditadura: sendo esse o caso de Adriano Moreira (inegavelmente um Democrata pela sua idade mais valoroso).
(imagem: casacomum.org)