ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Marte e mais Além
“Enquanto nos entendermos como uma espécie central e sedentária (recuperando a antiga teoria do geocentrismo) destinada exclusivamente a usufruir ao máximo do Tempo (visto incorretamente como um intervalo entre o nascimento e a morte) que lhe foi atribuído (não compreendendo o movimento perpétuo do nosso Universo baseado em constantes interações Eletromagnéticas), jamais sairemos da Terra passando despercebidos e como se nunca tivéssemos sido.”
Mais uma imagem da superfície do planeta Marte recolhida pelo instrumento HiRISE colocado a bordo da sonda automática MARS RECONNAISSANCE ORBITER e editada pela NASA no dia de ontem.
Marte – MRO – PIA 13151
(imagem original)
“No dia em que partirmos definitivamente rumo ao desconhecido e à aventura (reconhecendo não sermos exclusivos mas fazendo parte de algo pluridimensional, sem origem e sem limites), percorrendo tal como os grandes navegadores e descobridores de outrora caminhos há muito imaginados (na nossa mente) mas nunca antes fisicamente percorridos (pelo Homem), estaremos finalmente perante o nosso paradigma de Vida, de expansão, de conhecimento e de sobrevivência: aí tomaremos verdadeiramente consciência da complementaridade existente entre o infinitamente pequeno e o infinitamente grande – nunca se distinguindo e fazendo parte de um todo simples por replicado.”
Mostrando-nos uma região localizada no Hemisfério Sul do planeta Marte agora que a mesma atravessa a Estação da Primavera e que se começa a dar a sublimação do gelo seco instalado na sua calote polar.
Segundo os cientistas da NASA investigando fenómenos naturais como este ocorrendo atualmente no planeta Marte tendo a sua origem na passagem do gelo do seu estado sólido ao estado gasoso e na procura de caminho desses gases até atingir a superfície.
Cavando canais na superfície do planeta Marte até escapar finalmente para a sua atmosfera.
Marte – NRO – PIA 13151
(imagem decomposta e ampliada)
“Com o Homem atravessando um conjunto virtualmente definido (mas sem limites reais nem outro tipo de limites associados a conjuntos fechados, erradamente impressos na nossa cabeça e intuitivamente aí arquivados apenas por questões de orientação e de segurança), colocando irreversivelmente em causa (tal como tantas e tantas vezes acontecido com o átomo) a sua estrutura original (com a origem a ser o nascimento e a mudança a ser comparada à morte) e abandonando de vez a sua zona de conforto, tornando-se livres (como os eletrões-livres) e abrindo novos horizontes aos seus próprios progenitores (o núcleo central).”
E com a origem dos mesmos canais a poder ser atribuído a essa passagem de estado e à mudança de ambiente, ao mesmo tempo proporcionando o seu aparecimento e desenvolvimento no tempo, para uns devido a se poder estar aqui perante terrenos antigos ou então facilmente sujeitos (e evidenciando) erosão.
Nesta imagem mostrando-nos canais muito mais extensos dos que normalmente encontrado no planeta Marte, justificando o anteriormente afirmado para esta região do seu Hemisfério Sul.
E demonstrando que num mundo supostamente sem manifestações de Vida Orgânica (por mais rudimentar e primitiva que fosse), sem Água, nem Atmosfera (como na Terra), o contraste é sempre possível até como comprovativo (da existência) da estrutura: e se ela existe na realidade mesmo sendo Mineral, é porque atrás deste Mundo algo poderá existir (e que por acaso é apenas a base de tudo e de todos).
(imagem: NASA)