ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Marte – Terra Tyrrhena
Numa nova imagem adicionada ontem no seu PHOTOJOURNAL, a NASA oferece-nos mais uma imagem do planeta MARTE, referenciada a uma região localizada a sul do equador marciano – com uma extensão superior a 2.000Km, num terreno bastante acidentado e carregado de numerosas crateras.
Crateras
(p/b)
Uma região revelando inúmeras crateras, certamente provocadas (maioritariamente) por impacto (ao longo da sua história geológica com mais de 4,5 biliões de anos) e onde se pode localizar, um dos mais antigos vulcões do planeta Marte: o Tyrrhena Patera, talvez uma longínqua reminiscência de atividade geológica no planeta (fenómenos de vulcanismo).
Nesta imagem obtida a partir da sonda automática LRO em órbita do Planeta Vermelho – e equipada com o instrumento ótico HiRISE – podendo-se observar na extensão de toda este registo, duas entre as muitas crateras aí existentes (meio sobrepostas sugerindo dois impactos) e ainda um bocado do solo existente no seu interior.
Interior de cratera
(cor)
Segundo os cientistas da NASA a considerarem tratar-se de um leito de rocha bastante antigo, associado a impactos exteriores (pondo de lado o vulcanismo): como consequência não sendo o resultado de algum tipo de vulcanismo (e de movimentos tendo existido no passado no interior no planeta) mas do bater constante de objetos sobre a sua superfície.
Daí a expressão (ao referir-se à imagem – aqui a cores):
“Hard Knocks in Tyrrhena Terra”
Um corpo celeste acompanhando todo o Sistema Solar há biliões de anos (desde a sua Fundação), nosso vizinho e último Planeta Interior (à Cintura de Asteroides), que no seu passado (já muito remoto) poderá ter tido fenómenos de vulcanismo, atmosfera e água (e sabe-se lá alguma presença de vida mesmo que primitiva);
Mas que no entanto se nas suas imagens a preto-e-branco nos parece despido e estéril (como se numa fotomontagem se desejasse eliminar todos os possíveis vestígios de vida) – retratando Marte no presente – nas outras já coloridas (impondo maior diversidade e sugerindo algo mais) já nos leva a imaginar construindo novos modelos – e retratando Marte no seu possível passado (mesmo que paralelo e/ou alternativo).
(imagem: PIA 11179 – nasa.gov)
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A Importância do Pequeno-Almoço
“We know from population studies that eating breakfast is related to lower weight and healthier diet, along with lower risk of cardiovascular disease.”
Marie-Pierre St-Onge – Centro Médico Universitário da Universidade de Columbia em NI
(The Huffington Post)
Em mais uma extraordinária comunicação levada a cabo pelos médicos norte-americanos (o único país do mundo onde os seus estudiosos ainda parecem acreditar que a verdade está logo ali à frente), estes relevam a importância de todos nós (se o pudermos e nos derem tempo) tomarmos todos os dias o nosso pequeno-almoço.
Invocando que a dispensa dessa mesma refeição (a primeira de cada dia) pode a prazo vir a provocar (a curto, médio ou longo prazo, dependendo da privação dessa refeição, considerada fundamental) o aparecimento de doenças cardíacas. No fundo reconhecendo o que todos os leigos já sabiam (há muito tempo, desde que comem e aproveitando a experiência e o conhecimento dos seus antepassados), agora e mais uma vez confirmada pela cada vez maior comunidade de eruditos.
E se “deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer” é no contexto sanitário, de segurança e de prevenção uma afirmação no mínimo duvidosa (não sendo por acaso que as máximas, na pratica experimental e ignorando tudo á sua volta, sejam mínimas e ineficazes), já a sabedoria do povo e de quem sempre os acompanha no seu desenvolvimento e existência (os verdadeiros cientistas, aproveitando experiências, recolhendo dados, organizando-os com um principio e distribuindo-o igualitariamente por todos), é sempre a mais correta por ser sempre baseada num número (interminável) de anos de muita luta e de diversidades (incríveis) de experiências vividas.
Talvez sendo capaz de nos convencer (de vez) de que aquilo que todos diariamente comem (ou sonhamos um dia poder vir a comer), será muito certamente aquilo que um dia inevitavelmente serão – e que a distribuição de alimentos pelas 24 horas diárias será o melhor remédio para a prevenção de doenças. Como se todas as máquinas que conhecemos também não fizessem o mesmo: sabendo que para funcionar só mesmo tendo combustível para alimentar a combustão. E sendo o ideal melhor e sempre que se precisar.
Aconselhando-nos a comer (até para evitar desde logo o aparecimento de doenças cardiovasculares) mais calorias ao pequeno-almoço e menos ao jantar – e desse modo evitando “ataques cardíacos, tromboses ou outro tipo de doenças cardíacas ou associadas aos vasos sanguíneos” (de acordo com a Associação Americana do Coração). E entre vários aspetos negativos (para a nossa saúde e pelos vistos para 30% dos adultos norte-americanos) provocados pela ausência de uma primeira refeição diária antes de mais um dia de atividade (intelectual, manual, de desporto ou de outro tipo qualquer) destacando:
A ausência sistemática das três refeições diárias obrigatórias (pequeno-almoço, almoço e jantar – em vez de passar o dia a comer snacks e outras porcarias);
O risco que representa a ausência desta primeira refeição (diária) – aumentando as possibilidades de virmos a ter colesterol elevado, de sofrermos de hipertensão e até de nos tornarmos obesos (e mesmo diabéticos – que segundo muitos estudos poderão ser já muitos milhões).
E para finalizar aconselhando-nos a como fazer uma refeição saudável e de como proceder para não nos deixarmos levar (a comer em excesso e com muita porcaria misturada – por exemplo à noite, bem sentado no sofá e como que hipnotizado, estático em frente à TV):
Uma dieta saudável cheia de frutas, de vegetais, de cereais, de alimentos com pouca gordura, de carne de aves e de peixe – e naturalmente cortando (e se possível à faca) carnes vermelhas, sal e açúcar em excesso;
E para evitar rasteiras e outros percalços gastronómicos (pondo em causa todo o processo de recuperação alimentar) dando-nos o exemplo do que um dia já foi a Quinta Refeição (já num passado distante e numa Quinta Dimensão): a Ceia. Sugerindo como estratégia para derrotar o inimigo: em vez de nos colocarmos a comer durante toda a noite em frente a um televisor – nem vendo bem o que ingerimos e as calorias que introduzimos – “uma vez o jantar concluído fechando logo a cozinha”. Como se estivéssemos num hotel com horário para as refeições.
(dados e imagem: huffingtonpost.com)
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A Maior, a mais Pesada e a mais Brilhante
De todas as Estrelas até hoje descobertas
Estrela R136a1
O Cluster (conjunto de estrelas) R136 (a infravermelho) com a estrela a1 ao centro
Fiquei hoje a saber a partir do Site EARTHSKY (earthsky.org), que a estrela mais pesada até agora descoberta, tem como código de identificação a referência R136a1: um monstro com uma massa 265 x maior que a massa do Sol. E por acaso muito mais pesada do que o que seria de esperar (e para os cientistas o dobro do que achariam possível).
M de R136a1 = 265 X M do Sol
(uma estrela supermaciça evoluindo rapidamente, vivendo pouco tempo e morrendo violentamente – em explosivas Supernova)
Com esta estrela Supermaciça a estar localizada na Grande Nuvem de Magalhães (a cerca de 160.000 anos-luz de distância do Sol), atingindo à sua superfície temperaturas superiores a 55.000⁰C e sendo a mais luminosa de entre todas as conhecidas: apenas 7 milhões de vezes mais luminosa que o Sol.
Estrela UY Scuti
Dimensão – Uma estrela anã-vermelha, o Sol, uma estrela tipo B e o monstro R136a1
Já que no que toca à estrela com maior dimensão até agora descoberta, com a mesma a ser identificada pela referencia UY Scuti, tendo uma massa apenas 30 X maior que a do Sol. E no entanto tendo apenas 1/9 da massa do monstro anterior, sendo um outro monstro mas agora em dimensão: 1700 X maior que o Sol.
D de UY Scuti = 1700 X D do Sol
(uma estrela de dimensões monstruosas em que o tamanho não condiz com a sua massa – mas no entanto extremamente brilhantes)
Com esta estrela sendo a maior de todas (mas como se viu não sendo a mais brilhante) a estar muito mais próxima a somente 9.500 anos-luz do Sol. Imaginando e compreendo a sua verdadeira dimensão (8 AU ou 1.200.000.000Km) bastando visualizá-la inserida no nosso Sistema Solar e entender que o limite da sua superfície se estenderia para além da órbita do distante planeta Júpiter.
(dados e imagens retirados de: Deborah Byrd em EarthSky)
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Sismologia – A 3 de Fevereiro esteve tudo tranquilo
Europa, América e Portugal
(e os maiores sismos do dia)
No oceano Atlântico a sudoeste de Portugal
O monte Ampére constituindo a cadeia submarina de Horseshoe
(vulcões inativos)
O sismo mais intenso sentido hoje na Europa registou-se de novo no centro da ITÁLIA com epicentro a 54Km E de Perugia e a 6Km de profundidade – com uma intensidade de M4.7 (ás 04:10:05 UTC). Seguindo-se a um outro sensivelmente com as mesmas coordenadas a 53Km E de Perugia e a 7Km de profundidade com intensidade M4.1 (22 minutos e 10 segundos antes).
Já no caso do sismo mais intenso sentido hoje em todo o Mundo este registou-se na América mais precisamente na região da MARTINICA (em torno das ilhas Windward) com epicentro a 70Km NE de Fort-de-France e a 54Km de profundidade – com uma intensidade M5.7 (às 19:54:23 UTC). Seguindo-se a um outro bem mais a sul (a mais de 5.000Km), com epicentro a 79Km W da cidade argentina de Mendoza e a 10Km de profundidade com intensidade M5.2 (mais de 19 horas antes).
Para terminar e no caso de Portugal o único sismo assinalado no dia de hoje refere-se ao monte submarino AMPÉRE (um dos 9 vulcões submarinos e inativos, constituindo a cadeia montanhosa de Horseshoe e situados no Banco de Gorringe), localizado a cerca de 200Km W do Cabo de S. Vicente – com um sismo registado a 14Km de profundidade com intensidade M2.4 (às 21:29 UTC).
(imagem: bashny.net)