ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Uma Volta e lá está Ela
A Mancha
Duas imagens do Sol obtidas a partir do telescópio solar instalado na nave norte-americana (obviamente da NASA) responsável pela missão SDO (observação e estudo do Sol e sua influência na Vida na Terra), registadas já este ano e com um intervalo de quase um mês. Com a 1ªimagem a ser adquirida pelo observatório SDO a ser referenciada a 4 de Janeiro e a 2ªimagem a 1 de Fevereiro.
O Sol
04.01 c/mancha
01.02 de novo c/mesma mancha
Manchas escuras na superfície do Sol que nos avisam do lançamento a partir do seu interior
De intensas ondas de luz provenientes da emissão de raios ultravioleta
Decorrido um mês sobre as duas imagens com a curiosidade a ser o reaparecimento de uma grande mancha solar, relativamente na mesma posição e com a mesma forma e aspeto: com a enorme mancha (escura) na superfície do Sol, a acompanhar toda a rotação mensal executada pela nossa estrela. Com essas manchas a representarem buracos que surgiram na coroa solar (em locais onde o seu campo magnético se abriu) e pelos quais as partículas oriundas do interior da nossa estrela e agora libertadas, se ejetam para o Espaço através de poderosos ventos solares.
Que no caso de estarem orientados para a Terra certamente a atingirão. Dependendo a gravidade causada pelo impacto da intensidade da CME produzida, da velocidade das partículas, da posição do planeta e claro da nossa atmosfera e da sua cintura protetora: o Cinturão de Van Allen. Mas prevendo-se apenas auroras (extraordinários espetáculos visuais e naturais numa mistura psicadélica de contornos eletromagnéticos, uma das características do Universo) logicamente a baixas latitudes.
No entretanto (como mais vale prevenir do que remediar e até porque se vai simulando) nunca esquecendo que apesar do Sol se encontrar a atravessar um período de baixa atividade (poucas ou nenhumas manchas solares), dado a Terra apresentar de momento uma menor proteção por parte do seu campo magnético (devido a uma aparente deslocação do mesmo e com alguns cientistas a afirmarem estarmos num período – temporário ou não – de inversão magnética), uma tempestade solar poderá ter consequências inesperadas.
(imagens: nasa.gov)
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A Culpa (da derrota) não foi da Betinha
Terminadas as Presidenciais de Novembro de 2016 com a derrota “estrondosa por inacreditável” do seu candidato Hillary Clinton, ainda hoje não se entende do que é que está à espera o partido Democrata para escolher os seus novos dirigentes e o rosto da sua nova imagem (continuando a ignorar Bernie Sanders e seguindo sempre em frente). Um Golpe de Estado (DEM Outside Job) ou até um Trabalho Interno (REP Inside Job)?
O Milionário e Presidente e a sua Doadora e Secretária de Estado
(Donald Trump e Betsy DeVos)
Enquanto os Democratas levantam agora a questão dos donativos realizados a diversos Republicanos pela nomeada Secretária de Estado da Educação dos EUA Betsy DeVos – contribuindo logicamente para a campanha e vitória de Donald Trump (como simples candidato) e posteriormente nomeada como Secretária de Estado pelo mesmo (já como Presidente) – pelos vistos devem-se ter esquecido de quem é que nessa mesma campanha teve (de longe) os maiores apoios financeiros. Invocando inicialmente um apoio de mais de 1 milhão de dólares a diversos senadores republicanos eleitos nos últimos 20 anos (recebendo os Democratas uns míseros 8 mil dólares), adicionando-lhe um outro financiamento de mais de 8 milhões de dólares para os dois últimos ciclos de eleições presidenciais Republicanas (com os Democratas a continuarem a nada ver) e finalmente acabando por apontar para os 2,7 milhões de dólares doados só no ano de 2016 (Democratas = nada) – apesar de já incluídos no total dos mais de 9 milhões de dólares. O que me deixa um tanto perplexo com o espanto demonstrado pelos dirigentes Democratas, sabendo-se que mesmo somando estas verbas ao total gasto na campanha Democrata para a eleição de Hillary Clinton (640), estas ultrapassariam em muito os gastos Republicanos para elegerem Donald Trump (312) – apenas o dobro.
Pelo que toda esta campanha lançada pelos derrotados das Presidenciais dos EUA (que não o querendo ser, ignoram enquanto podem ou os deixam, a nova realidade) impulsionando à sua frente todos aqueles funcionários públicos e privados que irão perder o seu emprego em favor de outros colocados (direta ou indiretamente) pelo partido agora vencedor (é também assim que se tratam os escravos), em nada contribuirá para a melhoria da imagem externa dos EUA (agravada com a intervenção de Bush e continuada com o situacionismo de Obama) e pior ainda a sua já tão frágil imagem interna: com infraestruturas de Saúde e de Cuidados Básicos fornecidos pelo Estado aterradores (não existindo um verdadeiro SNS, não existindo apoios financeiros mínimos e só tendo apoio quem paga – os ricos tratam-se os pobres morrem), com o sector da Educação a travessar um período terrível de falta de infraestruturas e investimentos neste sector fundamental do Estado (de formação e orientação futura dos seus cidadãos) e até com muitas outras (estruturas) como as ligadas às cidades e vias de comunicação, a presentarem-nos com espetáculos no mínimo tristes e decadentes de localidades falidas, regiões abandonadas, estradas desgastadas e pontes muito mais velhas que muitos dos mais idosos. Com o maior abandono a registar-se nos estados do interior (onde se localiza a população mais envelhecida e tradicional) e com o maior investimento a ser feito no litoral (onde se localizam os mais jovens que por hábito irão refazer o futuro).
“Uns e outros (Democratas e Republicanos) sendo as duas faces da mesma moeda (o Dólar). E dum objeto inanimado não se esperando mesmo nada (como se fosse um calhau) – tendo em conta que até ele é manipulado (como todos nós).”
(imagem: WEB)
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Objetos por Definir
No Espaço e no Tempo conjugando a Velocidade
(da Matéria em Movimento num Universo Eletromagnético)
Pegando numa das fórmulas mais conhecida da física relacionando tempo (T), espaço (E) e velocidade (V) – T = E/V – facilmente concluiremos que só existem duas hipóteses para um dia no Futuro podermos fazer grandes viagens (interplanetárias, intergalácticas e ainda mais além): ou conseguimos anular o espaço (fazendo coincidir diferentes planos e pontos de interseção do Universo) ou tentamos aumentar a velocidade sendo o ideal V = Infinito (neste caso anulando a fração e tornando a deslocação instantânea – T = 0).
Sistema Solar
(órbita de Marte, dos planetas exteriores e do planeta-anão Plutão)
Uma boa forma de se definir um determinado objeto será sem dúvida utilizando (se tal for possível) todos os nossos órgãos dos sentidos – e fazê-lo presencialmente sendo nós (pessoalmente) a manipulá-lo: olhando-o (olhos), sentindo-o (pele), escutando-o (ouvido) e se tal for mesmo necessário (por exemplo sendo uma iguaria astronómica) cheirando-o (nariz) e provando-o (língua). No caso da Terra sendo para nós um objetivo relativamente acessível de se concretizar (com os nossos órgãos sensoriais adaptados ao meio ambiente onde sempre viveram e evoluíram) e simultaneamente fácil de se alcançar (pelo menos à sua superfície e em áreas adjacentes – em altitude e profundidade) – com o planeta apresentando distâncias alcançáveis para o comum dos Humanos (Diâmetro da Terra/equatorial = 12.756Km e Perímetro da Terra/equatorial = 40.074Km). Uma viagem de curta duração (tendo em conta a nossa média de anos de vida) se algum de nós quisesse dar uma Volta ao Equador Terrestre:
Meio de Transporte | Modelo | Velocidade (Km/h) | Duração (Volta ao Equador) |
A pé | USAIN BOLT | 38 | 44 (dias) |
De carro | TKR | 430 | 4 (dias) |
De avião | X-15 | 7.273 | 5,5 (horas) |
De nave espacial | NEW HORIZONS | 58.000 | 42 (minutos) |
(valores aproximados)
Já no caso de tentarmos definir um objeto declaradamente fora do nosso alcance (e a distância é algo de limitativo, dada a nossa média de tempo de vida e o limite que a velocidade ainda nos impõe) e podendo nós em hipótese viver 80 anos e viajar no Espaço a 265.000Km/h (velocidade máxima atingida pela sonda Juno relativamente à Terra na sua aproximação a Júpiter), sendo tudo muito mais difícil dadas as distâncias imensas e as circunstâncias do tempo: tendo como exemplo o Sol – o nosso centro e referência – localizado a 150.000.000Km (da Terra). Se utilizássemos a sonda automática Juno à sua máxima velocidade para atingirmos o Sol, demorando quase 24 dias para o alcançar – quando a luz do Sol para fazer o mesmo trajeto demoraria pouco mais de 8 minutos. Uma das razões pela qual a presença do Homem tem sido dispensada nas grandes viagens através do Sistema Solar (substituído por máquinas).
De Saturno vendo-se um quase impercetível ponto-azul Úrano
(canto superior esquerdo)
Pensando bem e dada a dimensão do Sistema Solar (nem sequer nos atrevendo a ultrapassar os limites do mesmo e para já refugiando-nos na nossa Imaginação), tendo que nos convencer que dadas as limitações com que hoje nos confrontamos – sejam científicas, técnicas e até de conhecimento (a mais grave) – e se entretanto não se der uma revolução tecnológica e científica qualquer (mas que não seja secreta e se propague por toda a Humanidade), o tempo limitará sempre o nosso destino tornando o Espaço (nalgum dos seus muitos pontos) intransponível. Bastando para tal analisar a dimensão do nosso Macro Ecossistema – e saber onde o mesmo na realidade termina (mesmo que virtualmente e para nosso conforto). Vejamos pois algumas distâncias que teríamos que percorrer e o respetivo tempo que teríamos de despender, se algum destes dias do nosso Futuro se quisesse atingir um outro planeta, o último planeta, a derradeira fronteira (referindo o Sol como origem da viagem, face à relativa e pouca distância da Terra ao Sol – começando a ser desprezível se comparada com a do Sistema e mais além) e já agora a próxima estrela:
Local | Distância Média ao Sol (milhões Km) | Duração Viagem Sonda (V=50.000Km/h) - Em Anos | Duração Viagem Luz (V=300.000Km/s) -Em Horas |
Marte | 228 | 0,5 | 0,2 |
Júpiter | 779 | 1,8 | 0,7 |
Plutão | 5.900 | 13,5 | 5,5 |
Cinturão de Kuiper | 4500-8000 | 10,3-18,3 | 4,2-7,4 |
Limite da Heliosfera | 18.000 | 41,1 | 16,7 |
Nuvem de Oort | 7.500.000 | 17.123 | 6944 (ou 0.8 anos) |
Proxima Centauri | 40.000.000 | 91.324 | 37.037 (ou 4.2 anos) |
(valores aproximados)
Recordando-nos da imagem da Terra (um pequenino ponto, de difícil observação e perdido na escuridão do Espaço) obtida a partir das 2 câmaras instaladas na sonda automática Cassini (orbitando Saturno a mais de 1350 milhões de quilómetros do nosso planeta) para logo a associarmos a Úrano, um planeta de diâmetro maior que o da Terra (4x), aqui muito mais afastado das objetivas da sonda (4290 milhões de quilómetros) e desse modo também se apresentando como um ponto pequenino, perdido para além dos anéis de Saturno – mal se vendo apesar da sua cor azul motivada pela presença de metano na sua atmosfera (pois sendo maior que a Terra estando a uma distância muito superior – das câmaras). Na altura do registo (já com quase 3 anos) com a sonda Cassini circulando a pouco menos de 1 milhão de Km de Saturno.
(alguns dados e imagens: nasa.gov)