ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Meteorologia em Portugal e no Algarve
(13-21/02/2017)
Estado do tempo
12.02.2017 17:00 UTC
Imagem de satélite (infravermelho)
Com as temperaturas em Portugal continental a andarem hoje (domingo) pelas 16:00 entre os 9.7⁰C (Trás-os-Montes) e os 14.5⁰C (Estremadura), a precipitação tem-se registado particularmente na região do interior das Beiras até ao litoral da região de Entre-Douro-e-Minho e ainda no litoral sul da região do Algarve, com os máximos a registarem-se no Sabugal (12mm) e em Viana do Castelo (3.9mm). E com o vento a soprar com rajadas mais intensas entre os 41.0Km/h na Foia, passando pelos 41.4Km/h no Mogadouro e atingindo os 50.4Km/h nas Penhas Douradas (pelas 16:00). Colocando meteorologicamente todo o Baixo-Alentejo e o Algarve em alerta laranja (devido à chuva e ao vento).
No que diz respeito à região do Algarve e começando pelo estado do mar, prevendo-se ondas superiores a 2m junto à costa situada entre o Cabo de S. Vicente e a foz do rio Guadiana, com vento muito intenso entre o Cabo de S. Vicente e a zona litoral de Cádis e forte agitação marítima nas zonas Charcot e Josephine. Particularizando o estado do tempo (e a sua previsão) à cidade de Albufeira, com os termómetros às 17:43 a registarem uma temperatura de 13⁰C acompanhada de precipitação. Num céu escuro e coberto de nuvens que a previsão para os próximos quatro dias antecipa irem desaparecer, transformando-se finalmente em céu limpo e sobretudo sem chuva (lá para quinta-feira, 16).
Segundo previsões do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) para os próximos 9 dias (até terça-feira,21), com as temperaturas a andarem entre os 9/11⁰C (mínima) e os 17/20⁰C (máxima), com vento de orientação variável (SW-SE-E-NE-N-E) e com a precipitação a sofrer uma queda acentuada a partir de quarta-feira (dia em que já não deve chover). O que irá significar que a partir de amanhã (2ªfeira,13) o tempo começara a melhorar, com a chuva a começar a desaparecer e as temperaturas a subirem muito ligeiramente. E apenas por mera curiosidade referindo ainda que a nível sismológico a região do Algarve tem estado nos últimos tempos e dentro da sua normalidade bastante calma, tendo-se a referir apenas três pequenos sismos todos ocorridos a SW do Cabo de S. Vicente (ou seja no mar): sensivelmente nas mesmas coordenadas geográficas, em profundidades entre os 20/37Km e de intensidade entre M1.7/2.6.
(dados e imagem: ipma.pt)
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JÚPITER a 1/5 LD de JUNO
Num aproveitamento duma imagem obtida pela sonda JUNO (PIA 2138 – 2 Fevereiro) olhando diretamente de uma posição mais elevada em direção ao Pólo Sul de JÚPITER – apenas a cerca de 76600Km de distância da camada rodopiante de nuvens, cobrindo a superfície do planeta de violentas e constantes tempestades – um cidadão-cientista (como os técnicos da NASA os gostam de tratar, já que não se trata do primeiro caso) decidiu apresentar (já que a paciência tem limites) à falta de outras imagens de Júpiter (as duas únicas apresentáveis resumem-se a 11 Dezembro 2016 e a 2 Fevereiro 2017), uma imagem mais trabalhada da mesma de modo a fazer sobressair ainda mais a envolvente atmosfera rodeando este Gigante Gasoso (o maior deles sendo o outro Saturno).
O seu nome? Roman Tkachenko.
Pólo Sul de Júpiter
(PIA 21381)
Apresentando-nos um cenário aparentemente tranquilo (face ao contraste negativo da profunda escuridão do Espaço) diante do qual somos colocados casualmente, e que no entanto nos oferece um planeta-gigante – mais de 11X a dimensão da Terra (observável a olho nu) – com um campo magnético poderosíssimo afetando a maioria da inclinação das órbitas dos planetas do nosso Sistema e desviando e alterando a órbita de cometas (neste último caso até podendo servir de escudo-protetor para a Terra) e carregando em seu redor uma atmosfera definida como extrema (pela sua violência e duração): a qual devido ao curto tempo de duração da rotação de Júpiter (não chegando sequer às 10 horas), não só alarga o seu diâmetro na zona do seu equador (como se o planeta estivesse grávido), como torna aí as tempestades muito mais violentas (atingindo maiores velocidades) – como o demonstram os vários pontos onde as diferentes faixas que atravessam o planeta se entrechocam, produzindo fenómenos atmosféricos como os da famosa Grande Mancha Vermelha.
Com ventos fortíssimos nunca vistos na Terra, numa densa atmosfera rodeando e escondendo todo o restante planeta e numa expetativa de que dada a sua composição e as suas principais características, o mesmo Gigante possa vir a ser um dia considerado (em vez disso) como um simples anão (se o compararmos com o nosso planeta): um planeta não constituído maioritariamente por material no estado sólido mas sim por gases como o hidrogénio (em redor dos 90%) e o hélio (em redor dos 10%).
(imagem: nasa.gov)
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Asteroide 2017 BQ6
Ainda não foi desta que um rochedo de 200 metros caiu sobre a nossa cabeça: ainda o viram a chegar e depois viram-no partir (Graças a Deus!).
Registo obtido a partir de uma montagem de imagens recolhidas dos dados recebidos a partir do radar Goldstone Solar System (instalado no deserto do Mojave na Califórnia), num programa da responsabilidade da NASA destinado à observação de objetos do Sistema Solar (e nele circulando).
Nesta sequência de imagens do dia 7 de Fevereiro (passada 3ªfeira) mostrando-nos o asteroide 2017 BQ6 por altura de atingir o seu ponto de maior aproximação à Terra (quando se encontrava a pouco mais de 2.500.000Km) evidenciando uma forma irregular, tendo cerca de 200m de dimensão e dando uma volta em torno de si próprio, a cada 3 horas.
Com o asteroide 2016 BQ 6 ainda a caminho do seu periélio que atingirá para o fim da primeira semana do mês de Março (quando estiver a pouco mais de 148 milhões de Km do Sol). E no entanto apenas descoberto a 26 de Janeiro e com a sua órbita definida a 9 de Fevereiro (depois de já ter passado nas proximidades). Por isso tendo-lhe sido atribuído o código 7 (órbita incerta).
(imagem: nasa.gov)
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Snooker – Ladbrokes WGP (finalistas)
Ladbrokes WGP 2015
(1ªedição)
Depois de terminada a 1ªsessão com Ronnie O´Sullivan a ganhar por 5-4
(e iniciada a 2ªsessão ainda ter chegado aos 7-4)
Com este a adormecer
E Judd Trump a aproveitar para ganhar seis partidas seguidas vencendo por 10-7
Ladbrokes WGP 2017
(3ªedição)
Por volta das 19:00
Com a 18ªprova do programa do Mundial de Snooker (profissional) a iniciar-se já na próxima 2ªfeira,13 (com o Open do País de Gales), realiza-se amanhã a final da 17ªprova (ainda a decorrer): o Grande Prémio Ladbrokes. Com o inglês Barry Hawkins já com a presença garantida na final ao esmagar o chinês Liang Wenbo por 6-1 (1ªmeia-final) e com o outro finalista a ser definido hoje (a partir das 19:00) entre o chinês (de HK) Marco Fu e o Galês Ryan Day (2ªmeia-final).
De momento com o único a ter vencido uma das 16 provas do circuito mundial de Snooker entretanto já realizadas nesta época 2016/17 (contando ou não para o RM) a ser Marco Fu (4 presenças em meias-finais) e com Barry Hawkins (4 presenças em meias-finais e 2 em finais, mas em ambas derrotado) e Ryan Day (estreando-se este ano em meias-finais) a tentarem entrar no quadro dos vencedores. Comandado (c/3 vitórias) pelo inglês e líder do RM Mark Selby.
Por volta das 21:00
A esta hora com o resultado desta meia-final que decidirá quem irá defrontar Barry Hawkins, a ser o seguinte (à melhor de 11 partidas):
Jogador | Jogador | Partidas |
Ryan Day | Marco Fu | 2-2 |
(ao fim da 1ªsessão)
Num início forte de Marco Fu no 1ºFrame (130-1 com uma tacada de 125) mas com Ryan Day a aproveitar todas as ocasiões proporcionadas pelo seu adversário e a empatar a partida (2-2).
Por volta das 23:00
E quando na 2ªsessão (logo no início com mais uma tacada centenária agora de 123) e já no 8ºFrame (da partida) Marco Fu se encaminhava para reforçar a sua vantagem (de 4-3 para 5-3), eis que na sequência de um erro do jogador de Hong Kong, Ryan Day empata a partida (4-4) seguindo-se a reviravolta (4-6).
Barry Hawkins – 6 Liang Wenbo – 1
(ontem)
Ryan Day – 6 Marco Fu – 4
(hoje)
Ao inglês Barry Hawkins (12ºRM) juntando-se assim na final o galês Ryan Day (24ºRM).
Por volta das 01:00
Ladbrokes WGP Final |
J | N | RM | J | N | RM |
Barry Hawkins | ING | 12 | Ray Day | GAL | 24 |
Com Ryan Day cujos dois últimos maiores feitos se tinham registado na época de 2013/14 (com a presença em duas meias-finais), a atingir pela 4ªvez uma final de um torneio mundial (em anos consecutivos e tendo sido a última presença na época 2008/09); e com Barry Hawkins se ganhar esta final a poder igualar o seu compatriota Judd Trump na performance desta época (4 presenças em meias-finais, 2 presenças em finais e 1 vitória numa das finais – que se ganhar será esta).
(imagens: Snooker Planet/youtube.com)