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A Atlântida e os Estados do Golfo

Segunda-feira, 13.02.17

“Nos contos de Platão a Atlântida era uma potência naval localizada para lá das Colunas de Hércules e que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e da África nove mil anos antes da era de Sólon (ou seja aproximadamente 9600 AC). Após uma tentativa fracassada de invadir Atenas a Atlântida afundou-se no oceano num único dia e noite de infortúnio.” (wikipedia.org)

 

Depois de tantas hipóteses sobre a localização do antigo Continente Perdido da Atlântida – por exemplo submergido pelas águas do oceano Atlântico e do qual os Açores fariam parte (Lenda das Sete Cidades, Terra de Atlantes) – eis que um arqueólogo digital de nome Stan Deyo (standeyo.com/bio.Stan.html) vem agora sugerir que o tal Continente Perdido (ou Ilha) se situaria na região onde hoje encontramos os países do Golfo Pérsico. Afirmando como justificação para a concretização da sua teoria (uma das consequências teria sido o Dilúvio) e a partir daí a indicação da localização da Atlântida, um Evento Apocalíptico (de âmbito regional) registado no passado e tendo como protagonista um asteroide: com esse corpo celeste a ter uma dimensão superior a 24Km, a ter um ângulo de entrada na atmosfera terrestre de cerca de 35⁰ e provocando aquando do impacto com a superfície terrestre uma cratera de mais de 400Km de diâmetro.

 

the flood atlantis asteroid giants alien gods (2).

 

Um asteroide que aquando do seu impacto com a Terra terá libertado uma energia 15X superior à do impacto de um outro (asteroide), que terá colidido no passado no México (na Península do Iucatã há mais de 66 milhões de anos atrás) e provocado uma cratera de mais de 180Km – com este último libertando uma energia de 96 teratoneladas de TNT (96.000 milhões de toneladas). Na controvérsia sobre a existência ou não do grande Evento da Extinção dos Dinossauros no final do período Cretáceo da era Mesozoica (há mais de 60 milhões de anos), com este asteroide a poder ter sido o responsável por tal extinção maciça (e total) da espécie que à altura dominava o planeta Terra – atualmente com essa espécie dominante a ter sido substituída pelo Homem, correndo este ainda hoje os mesmos riscos e perigos vindos do exterior (provocados por cometas, asteroides e meteoros) e que há milhões de anos atrás motivaram o desaparecimento destes enormes animais (que alguns apontam para 300 milhões de anos no passado). Num evento que poderá ter tido repercussões muito mais gravosas do que as registadas no Golfo Pérsico (que aponta para 60 milhões de anos no passado) e sendo mais associado a um Dilúvio e que na Península do Iucatã (que poderá ao contrário do que se pensa apontar não para 60 milhões no passado mas para 300 milhões) terá sido um Evento eventualmente Global e associado a uma Extinção. Apesar de Stan Deyo atribuir a este último uma potência 15X menor (contradições ou talvez não) – um podendo ter impactado ter impactado na água (líquido), outro no solo (sólido).

 

No caso do asteroide que terá atingido o nosso planeta há mais de 60 milhões de anos e que terá levado ao fim da Civilização da Atlântida, com o mesmo nos instantes derradeiros da sua trajetória e ao impactar com a Terra (criando a tal cratera de 400Km de diâmetro) a atingir o ocidente do que é hoje a Índia (de que a cratera de Cuddapah será um testemunho), provocando um enorme Tsunami que terá varrido toda essa região do sul da Ásia e do Golfo Pérsico, submergindo tudo à sua passagem e provocando o afundamento de toda essa zona até mais de 100 metros de profundidade: fazendo desaparecer a Atlântida debaixo de um grande Dilúvio, associado ao impacto de um grande asteroide, a grandes sismos e erupções, a condições climáticas extremas e ainda a um Tsunami. Numa região do Globo Terrestre onde no passado e através do mar Mediterrâneo o oceano Atlântico encontraria o oceano Pacífico, atravessando regiões então submersas agora mais elevadas e onde hoje se localizam países como o Iraque e a Síria.

 

E para quem quer ainda ser o protagonista da descoberta do local onde se situaria a Atlântida (não concordando por exemplo com o Golfo Pérsico) ou então do local da cratera provocada pelo corpo celeste responsável pela extinção dos Dinossauros (não concordando por exemplo com a Península de Iucatã), nada melhor do que procurar as maiores crateras de impacto na Terra e o ano mais previsível para a sua criação: com a cratera de Vredefort na África do Sul a ter 300Km de diâmetro e mais de 2000 milhões de anos (sendo a mais antiga descoberta em toda a Terra), seguida da cratera de Sudbury no Canadá com 250Km de diâmetro e datando de há 1850 milhões de anos e finalmente com a cratera de Chicxulub (a tal do Iucatã) com cerca de 180Km de diâmetro e pouco mais de 60 milhões de anos. Sem dúvida das mais significativas, mais antigas, maiores e mais poderosas crateras, sendo essa a de Vredefort (até pela sua semelhança à cratera imaginada pelo impacto do asteroide de Stan Deyo).

 

101208151609_1_900x600.jpg

 

Civilizações Pré-Históricas que como esta poderão (num passado bastante remoto) ter preenchido alguns territórios dos continentes (ou ilhas) dessa época (da História da Vida na Terra) e que como a da eventual Civilização Atlante terá um dia desaparecido talvez na região do golfo Pérsico (onde se localizam atualmente os Estados Árabes do Golfo). E que segundo Jeffrey Rose (arqueólogo e explorador norte-americano especialista na história da Península Arábica, dos primeiros humanos aí presentes, das suas potenciais civilizações e das suas posteriores migrações) poderá ter sido mesmo uma realidade:

 

“The emerging picture of prehistoric Arabia suggests that early modern humans were able to survive periodic hyperarid oscillations by contracting into environmental refugia around the coastal margins of the peninsula. This paper reviews new paleoenvironmental, archaeological, and genetic evidence from the Arabian Peninsula and southern Iran to explore the possibility of a demographic Refugium dubbed the “Gulf Oasis,” which is posited to have been a vitally significant zone for populations residing in southwest Asia during the Late Pleistocene and Early Holocene. These data are used to assess the role of this large oasis, which, before being submerged beneath the waters of the Indian Ocean, was well watered by the Tigris, Euphrates, Karun, and Wadi Batin rivers as well as subterranean aquifers flowing beneath the Arabian subcontinent. Inverse to the amount of annual precipitation falling across the interior, reduced sea levels periodically exposed large portions of the Arabo-Persian Gulf, equal at times to the size of Great Britain. Therefore, when the hinterlands were desiccated, populations could have contracted into the Gulf Oasis to exploit its freshwater springs and rivers. This dynamic relationship between environmental amelioration/desiccation and marine transgression/regression is thought to have driven demographic exchange into and out of this zone over the course of the Late Pleistocene and Early Holocene, as well as having played an important role in shaping the cultural evolution of local human populations during that interval.” (New Light on Human Prehistory in the Arabo-Persian Gulf Oasis – Jeffrey Rose)

 

(texto e 1ªimagem/2ªimagem: a partir de informação retirada de ufosightingshotspot.blogspot.pt/ iStockphoto-Chad McDermott-sciencedaily.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:57

Perigo Eminente

Segunda-feira, 13.02.17

Made in USA

 

EMERGENCY EVACUATION

Auxiliary spillway at Oroville Dam predicted to fail within the next hour. Oroville residents evacuate northward.

— CA - DWR (@CA_DWR)

February 13, 2017

 

Oroville-Dam-oldest-dam-in-the-world.jpg

Barragem do lago Oriville

(USA)

 

Numa demonstração prática e cabal envolvendo milhares e milhares de pessoas simultaneamente aqui expostas como testemunhas e como vítimas de um acontecimento apenas provocado pela incúria e abandono progressivo de certas tarefas que deveriam ser da exclusiva e obrigatória competência do Estado (primeiro responsável pela proteção e segurança de todos os seus cidadãos) – e referindo-nos à maior potência a nível global os EUA (o que prova que não é apenas por se dizer que se é o mais avançado que tal signifique ser o melhor) – no estado da Califórnia as entidades oficiais competentes (só aparentemente e no papel) depois de nada terem feito (prevenirem) e de já nada poderem fazer (remediar) limitaram-se a ordenar a cerca de 200000 residentes para evacuarem o mais rapidamente possível as áreas em perigo (eminente): colocados perante um cenário de eminente tragédia material mas sobretudo humana, dado a barragem de Oroville (quase semicentenária) poder entrar de um momento para o outro em colapso – fragilizada como já há muito tempo se encontrava e com a água passando por cima desta desde o passado fim-de-semana (dia 11.02), uma das suas últimas barreiras de proteção (localizada nos seus canais de aprovisionamento e escoamento da albufeira) para as coisas, animais e as pessoas.

 

spillwaydamage.jpg

O troço de escoamento de águas da barragem do lago Orville (visivelmente danificado) e que entrando em desagregação poderá levar por arrasto ao colapso da própria barragem

(invadindo toda a área circundante a níveis mais baixos e podendo destruir todas as infraestruturas aí existentes – e obrigando à sua evacuação)

 

Uma obrigação alargada a todos os residentes num nível inferior ao Lago Oroville (onde se situa a barragem) forçados a abandonar de imediato as suas residências e locais de trabalho (habituais e permanentes) face ao risco eminente de colapso da estrutura e da libertação de grandes massas de água destruindo tudo à sua passagem – e provocando um grande engarrafamento na autoestrada (99) de noite e durante a fuga. E num ato desesperado (demonstrativo da incapacidade/incompetência dos serviços), após várias semanas de elevada precipitação e quando a barragem já dava sinais de poder originar graves problemas (como o colapso de algumas barreiras de sustentação das águas aí depositadas), eis que as autoridades se lembraram de usar uns tantos helicópteros para atirar uns quantos calhaus para uma grande fissura que se abrira (perigosamente), ao mesmo tempo que lembrando-se do Princípio de Arquimedes abriram um outro buraco para o escoamento das águas para zonas próximas, mais baixas e seguras.

 

TotalMainSpillwayFailure.jpg

O vertedouro danificado da barragem do lago de Oroville

(o que significa que se não se reparar a fenda – o que parece difícil – ou se diminuir o volume do caudal de água aí circulando o desenlace será inevitável, levando ao colapso de todo o troço; e podendo como consequência levar a uma tragédia pelo colapso da barragem)

 

No entanto com a situação a evoluir favoravelmente e acabando (aparentemente tudo o indicando) tudo bem: com as autoridades com mais um peso fora das suas consciências e demonstrando estar felizes – nesse pormenor tendo sido invertido o sentido e sendo agora verdade que “mais vale remediar do que prevenir” (no fundo o Estado poupa dinheiro) – anunciando “terem tido efeito os seus esforços”, com a água a parar de correr e a deixar de ameaçar as populações. Mas acrescentando ainda ser tudo um pouco imprevisível (ou seja se algo agora correr mal, será culpa da Natureza): até porque nada é eterno e todas as estruturas se danificam e no caso da barragem podendo ter consequências catastróficas. E mantendo por agora as ordens de evacuação (há pouco para 100000). Será que finalmente tiraram a conclusão?

 

(introdução/inglês e imagens: superstation95.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:44

Tal como no Futebol – O Snooker parece nunca parar

Segunda-feira, 13.02.17

Um Open do País de Gales com duas das maiores figuras presentes a serem o inglês Ronnie O’Sullivan (detentor do troféu e vencedor 4 vezes) e o escocês John Higgins (detentor de outros 4 troféus).

 

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John Higgins e Ronnie O’Sullivan

 

Com as maiores subidas no Ranking Mundial de Snooker após a conclusão do Ladbrokes WGP a serem a do galês Ryan Day (subindo 6 posições de 24º para 18º) e a do inglês Barry Hawkins (subindo 4 posições de 12º para 8º), respetivamente finalista vencido e vencedor da competição, o mesmo RM continua a ser liderado a grande distância (em libras quase o dobro do segundo) pelo também inglês Mark Selby – e saindo agora dos dez primeiros da tabela um outro inglês Joe Perry (agora 11º).

 

Posição

Jogador

País

Libras (milhares)

1

Mark Selby

ING

937

2

Stuart Bingham

ING

533

3

John Higgins

ESC

489

4

Judd Trump

ING

464

5

Ding Junhui

CHI

450

6

Shaun Murphy

ING

432

7

Neil Robertson

AUS

378

8

Barry Hawkins

ING

376

9

Marco

Fu

HK

345

10

Mark

llen

IRL

307

(Snooker – Ranking Mundial)

 

E de entre este lote de jogadores integrando os dez mais bem pontuados do RM, com sete deles a terem ganho pelo menos uma Final (Selby/3, Junhui/2, Higgins/2, Trump/1, Hawkins/1, Fu/1 e Robertson/1), com um a ter estado presente em duas finais mas sendo aí derrotado (Bingham) e com os outros dois a terem-se ficado sempre pelas meias-finais (Murphy/3 e Allen/2). Daí resultando uma tabela apenas referenciada à Época 2016/17 analisando as presenças em meias-finais, em finais e vitórias nas mesmas finais.

 

P

J

P

RM

PMF

PF

V

1

Mark Selby

ING

1

5

4

3

2

Ding Junhui

CHI

5

4

3

2

3

John Higgins

ESC

3

3

3

2

4

Ronnie O’Sullivan

ING

14

4

4

1

5

Judd Trump

ING

4

4

2

1

6

Barry Hawkins

ING

8

4

2

1

7

Allister Carter

ING

12

2

2

1

8

Marco Fu

HK

9

4

1

1

9

Neil Robertson

AUS

7

3

1

1

10

Liang Wenbo

CHI

13

2

1

1

(Snooker – PMF, PF e V nas 17 provas já disputadas)

 

Iniciando-se já esta 2ªfeira a 18ªprova desta época de 2016/17 com o Open do País de Gales a decorrer até ao próximo Domingo, 19 (data da final). Um Coral Welsh Open (com):

 

O detentor do Troféu a ser o inglês Ronnie O’Sullivan (batendo na final Neil Robertson por 9-5), o único conjuntamente com o escocês John Higgins a ganhar por 4 vezes o troféu;

 

O jogador que pretender chegar à final e ganhá-la, a ter que ganhar 7 partidas e 36 frames;

 

Um total de 128 jogadores inscritos para disputarem em 7 dias, 127 partidas (distribuídas por 4 rondas, os quartos-de-final, as meias-finais e a final);

 

O prémio monetário para o finalista vencido ser de mais de 35000 Euros e para o vencedor da final de quase 82000 Euros;

 

E finalmente e apenas por curiosidade com o finalista vencido da última prova disputada e contando para o RM de Snooker (Ladbrokes WGP) o escocês Ryan Day, a defrontar na 1ªronda do Open do País de Gales o inglês David Gilbert (dia 13), enquanto o vencedor dessa última prova o inglês Barry Hawkins irá ter pela frente o escocês Fraser Patrick (dia 14).

 

E com a partida do Open do País de Gales marcada com o nº1, a referir-se ao confronto entre os ingleses Ronnie O’Sullivan e Tom Ford (num total de 32 partidas a realizarem-se no dia 13 – e com as restantes 32 fazendo também parte da 1ªronda a desenrolarem-se dia 14).

 

[Deve-se tomar a atenção que no intervalo após a conclusão de uma prova e o início de outra (contando para o RM) a ordenação dos jogadores na tabela pode sofrer ligeiras alterações.]

 

(imagem: dailymail.co.uk)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 08:42