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A Barragem de Oroville – ainda não colapsou

Sexta-feira, 17.02.17

Devido à necessidade urgente de se desviar as águas que deveriam sair pelo vertedouro danificado da barragem do lago Oroville, parte desse caudal foi transferido para o rio Feather, acabando este por inundar (devido ao excesso de água transportada) os locais mais próximos das suas margens: no caso do Cemitério de Marysville (a fazer 167 anos) com este a ficar completamente alagado e com algumas sepulturas a entrarem em colapso.

 

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Cemitério inundado de Marysville

 

“Levando à evacuação de muitos milhares de pessoas,

Muitas deixando atrás delas grande parte da sua vida.”

 

Na continuação da Saga forçada de cerca de 200.000 pessoas obrigadas a abandonar à pressa a sua área de residência (habitual ou de trabalho) – dado o perigo de colapso de uma barragem, dando origem ao aparecimento de uma muralha de água, avançando e destruindo tudo à sua passagem – os responsáveis do Serviço Nacional de Meteorologia instalados na cidade californiana de Sacramento (a capital do estado) e mandatados para tratarem deste incidente, emitiram um comunicado à população informando que dada a situação se encontrar de momento suficientemente estabilizada, tinham decidido levantar a mandatória sobre as ordens de evacuação. Mantendo no entanto todas as informações necessárias para evacuações voluntárias – caso haja uma desestabilização ou grande precipitação.

 

“Sendo culpa da barragem (por esta já ser velha) e do suspeito do costume:

Aquele que está sempre por perto e não fala como nós (a Natureza).”

 

Um comunicado emitido esta quinta-feira (dia 16) pelas 02.30 PM PST, tendo como protagonista o incidente ocorrido num dos vertedouros da barragem (semicentenária) instalada no Lago Oroville: que certamente por falta de manutenção e sendo simultaneamente sujeito a caudais extremamente elevados provocados por intensa e prolongada precipitação, acabou por abrir uma grande fenda, deixando sair grandes quantidades de água, caindo sobre o terreno de suporte e destruindo progressivamente os seus próprios alicerces (no terreno) – estendendo e replicando os seus efeitos e podendo até levar a um colapso total. Num país considerado o Maior e no entanto onde muitas das suas infraestruturas básicas e fundamentais para o funcionamento num mínimo aceitável da sua civilização e sociedade (de modo a termos um quotidiano aceitável e não miserável) ou deixaram de ser construídas ou deixaram de ser reparadas: sendo a barragem do Lago Oroville apenas uma amostra.

 

“Ficando-se sempre a aguardar que aquele muitas das vezes se autonomeou para o cargo, venha agora justificar as razões para tal escolha.”

 

Continuando por uma questão de precaução e de segurança a vigilância sobre a barragem, ao mesmo tempo que se tenta arranjar uma solução para a reparação da área em torno do vertedouro danificado – esperando-se que não chova. E que não se verifiquem outras situações inesperadas e sempre preocupantes – esperando-se que as condições de vida sem ameaças externas regresse de novo.

 

(imagem: abc10.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:05