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Há Vida em Ceres

Sábado, 18.02.17

“The dwarf planet Ceres keeps looking better and better as a possible home for alien life. NASA's Dawn spacecraft has spotted organic molecules — the carbon-containing building blocks of life as we know it — on Ceres for the first time. And these organics appear to be native, likely forming on Ceres rather than arriving via asteroid or comet strikes.” (Mike Wall – space.com)

 

PIA21420.jpg

Ceres

Deteção de material orgânico na cratera Ernutet

(PIA 21420)

 

Todos nós sabemos que existe uma diferença fundamental entre os elementos pertencentes ao Mundo Orgânico e todos os outros pertencentes ao Mundo Mineral: no Mundo Natural sendo os primeiros classificados como animados (animais e vegetais) e os segundos como inanimados (sais e outros compostos).

 

No Mundo Orgânico com os materiais que o constituem a serem referidos como tendo na sua composição carbono e hidrogénio (hidrocarbonetos), combinando-se nas mais variadas proporções e formando os mais diferenciados compostos (um sistema mais jovem e dinâmico, inserido numa bifurcação da estrutura central e notando-se mais nele os efeitos visíveis da evolução); e no Mundo Mineral com todos os elementos que o constituem a combinarem-se em proporções bem determinadas (por serem aplicadas num período incomparavelmente mais extenso e assim, assemelhando-se a definitivas) para formarem o seu composto (sustentado por um sistema muito mais velho e estável, tronco central da estrutura que originou tudo isto e à primeira vista parecendo estático e morto – e no entanto estando por cá desde que nos lembramos e cá ficando quando partirmos).

 

No nosso pequeno (pela sua dimensão) mas também imenso ecossistema terrestre (um local com um número infindável de variações de vida), convivendo com as mais variadas espécies do Mundo Animal e do Mundo Vegetal e sendo rodeado por todos os lados, direções e profundidade pelo omnipresente Mundo Mineral: vendo-o em todo o lado (com qualquer dos nossos sentidos), reconhecendo a sua presença (sendo compostos por minerais, até no nosso interior) e no entanto nunca lhe reconhecendo o papel de Deus. E toda esta encenação que nunca levará a lado nenhum a dever-se exclusivamente ao nosso medo de morte de podermos ser na realidade os Únicos Seres Vivos de todo este Universo (nem sequer nos questionando porque ser feito à nossa imagem) – quem nos virá salvar dos efeitos definitivos do tempo e da guilhotina inevitável dos ponteiros do relógio – e de apesar de exclusivos, inteligentes e organizados (capazes de nos replicarmos rápido e eficientemente) acabarmos por aqui ficar e aqui ser enterrados (sem que nada ou ninguém dê por nada).

 

PIA21419.jpg

Cratera Ernutet

Na primeira suspeita da presença de material orgânico

(PIA 21419)

 

Com os nossos olhares a abandonarem a Terra e a virarem-se agora para um outro mundo integrando o nosso Sistema e localizado a mais de 400 milhões de Km do Sol (quase o triplo da distância Sol/Terra). Procurando nas imagens enviadas por uma sonda automática (a sonda Dawn) lançada em direção a um planeta-anão movimentando-se na região do Cinturão de Asteroides (o planeta Ceres), algum tipo qualquer de vestígio ou no mínimo de algum indício, da presença no local do tão desejado material – orgânico. Algo agora sugerido pela NASA e podendo significar finalmente a prova de existência de vida (e de materiais orgânicos que não os nossos mas de origem alienígena). Recordando apenas para quem já não se recorda que materiais orgânicos são substâncias que já estiveram vivas (um elemento integrando um conjunto) e que ao longo do tempo se foram decompondo e integrando (diluindo-se no mesmo) – desde animais até plantas, passando por bactérias e fungos e outros que nem sabemos.

 

Com o Site PHOTOJOURNAL da NASA a presentear-nos esta semana com mais uma imagem (PIA 21420 – na sua última adição de 16 de Fevereiro) tendo como referência o planeta-anão Ceres e apontando o seu dedo para uma das muitas depressões existentes à sua superfície – a cratera Ernutet (por sinal a Deusa Egípcia da Fertilidade). E indicando-nos que nessa imagem obtida a partir da sonda Dawn utilizando o seu instrumento ótico VIR (espectrómetro de visualização a infravermelhos) – e com o mesmo com as suas lentes dirigidas para a área em redor da cratera Ernutet – era possível detetar sinais evidentes da presença de material orgânico no planeta Ceres: com as áreas a verde a serem aquelas onde esse material era menos abundante e as áreas a cor-de-rosa a poderem ser as mais ricas em material orgânico (pelo menos sendo essa indicação que essa cor costuma transmitir).

 

Deixando-nos suspensos á espera dos novos episódios da temporada (da NASA).

E de que há mesmo Vida para além da nossa terra (a TERRA).

 

[Numa outra imagem – PIA 21419 – registada por outra câmara instalada na sonda Dawn e focando a cratera Ernutet, com uma das partes da mesma a apresentar um tom mais brilhante, dando-lhe um tom mais alaranjado relativamente à restante (área). Levando posteriormente os investigadores a associá-la à presença de material orgânico, naquela cratera de Ceres – localizada no hemisfério norte e com um diâmetro de mais de 50Km.]

 

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:58

A passagem do ciclone Dineo por Moçambique

Sábado, 18.02.17

O ciclone tropical DINEO (2017)

Surge 10 anos depois do também destrutivo FAVIO (2007)

Com DINEO a provocar (para já) 7 vítimas mortais entre a população moçambicana

 

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Ciclone Tropical Dineo

 

Num cenário onde as primeiras informações vieram de zonas turísticas (sempre com alguns observadores atentos) – com 16 golfinhos apanhados numa ratoeira entre a frente do ciclone e a Baía de Inhambane vitimando metade deles;

 

Mas com o mesmo a ser realisticamente construído e definido com os factos complementares oriundos do interior da província (onde toda a gente trabalha) – com milhares de casas danificadas, dezenas de milhares de pessoas afetadas e no mínimo 7 vítimas mortais.

 

Num balanço sobre a passagem do ciclone tropical DINEO no final do passado dia 15 de Fevereiro sobre a região do litoral sul de Moçambique – todos os transportes e comunicações estiveram paralisados durante o período da tempestade – as últimas informações recolhidas apontam para um rasto de grande destruição particularmente por toda a área pelo mesmo atravessado na província de Inhambane: deixando atrás de si 7 vítimas mortais.

 

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Impacto do ciclone em Maputo

 

No seu caminho em direção à costa sul de Moçambique o ciclone DINEO atingiu terra classificado como um furacão de Categoria 1 (podendo atingir velocidades até 153Km/h), castigando de imediato todo o litoral e zonas do interior da região de Inhambane, com intensa e prolongada precipitação e ventos fortíssimos (com rajadas na ordem dos 130Km/h): danificando cerca de 20.000 habitações e afetando 130.000 pessoas.

 

Sendo as províncias mais afetadas além da de Inhambane, também a sua vizinha de Gaza (localizada maia a sul antes da província da capital – Maputo). Destacando-se na zona costeira – também uma das mais afetadas pela tempestade e tão importante para a economia, para o turismo e para muitos outros sectores da região, como o da produção e o da construção – a localidade de Massinga um dos destinos turísticos mais populares do litoral sul moçambicano.

 

Precipitação elevadíssima que conjugada com ventos fortíssimos, ondas de 2 a 3 metros e a chegada da maré-alta, além de destruir ou danificar muitas das infraestruturas turísticas localizadas junto à costa na Baía de Inhambane, infelizmente ainda vitimou uma criança atingida por uma árvore (em Massinga). E com a meteorologia a informar que o período de ventos fortes e de chuva intensa se poderá estender até amanhã (sábado,18).

 

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O Rio Limpopo em Xai Xai

 

Com a tempestade apesar de enfraquecida (tendo passado de ciclone tropical a depressão tropical após atingir Moçambique) a continuar a dirigir-se mais para sul (em direção à África do Sul), ainda com elevada precipitação: segundo previsões podendo atingir particularmente a região sul-africana do Limpopo, com a tempestade a transportar chuva e a poder originar caudais nos rios (excessivos) extravasando as suas margens e provocando inundações.

 

[O ciclone tropical FAVIO atingiu a mesma região de Moçambique a 22 de Fevereiro de 2007 oriundo da região do atol de Diego Garcia (localizado a mais de 4.600Km de distância e onde a 11 se formou o ciclone), com a província de Inhambane a ser então atingida com elevados níveis de precipitação, acompanhados por rajadas de vento ultrapassando os 220Km/h (podendo-se considerar de Categoria 4); terminando a 23 e deixando no seu rasto no mínimo 70 feridos e 4 mortos. E colocando então toda a região num caos, vinda como vinha de outras grandes inundações anteriores – recentes.]

 

(imagens: watchers.news – @mwelimasilela – @IamTumelo/e invertida)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:29

Snooker – Open do País de Gales

Sábado, 18.02.17

Quartos-de-Final

 

Scott Donaldson – Zhou Yuelong 5-0

Judd Trump – Barry Hawkins 5-4

Robert Milkins – Kurt Maflin 5-2

Stuart Bingham – Stuart Carrington 5-3

 

Meias-Finais

 

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Judd Trump e Stuart Bingham

(Meias-Finais – Campeonato do Mundo 2015)

 

Concluídas as 5 primeiras rondas do Open do País de Gales de início com 128 jogadores em competição, apuraram-se esta sexta-feira (17 Fevereiro) os 4 jogadores que irão disputar amanhã as Meias-Finais – na Arena Motorpoint em Cardiff:

 

Jogador

Pais

RM

1ªR (7)

2ªR (7)

3ªR (7)

4ªR (7)

5ªR (9)

Stuart Bingham

 

ING

2

4-2

M.

Stevens

4-2

R.

McLeod

4-0

I.

Burns

4-0

R.

Williams

5-3

S.

Carrington

Judd

Trump

ING

4

4-1

A.

Higginson

4-1

A.

Borg

4-0

J.

Page

4-1

H.

Ayouri

5-4

B.

Hawkins

Robert Milkins

 

ING

32

4-0

Y.

De Lu

4-1

E.

Sharav

4-0

J.

Boileau

4-2

M.

Xi Wen

5-2

K.

Maflin

Scott Donaldson

ESC

77

4-1

J.

Lisovsky

4-2

M.

King

4-0

J.

Robertson

4-3

M.

Davis

5-0

Z.

Yuelong

(Percurso nas 5 rondas dos semifinalistas do Open do País de Gales)

 

Até ao momento com a participação destes 4 jogadores nas 17 competições incluídas na época de 2016/2017 do Circuito Mundial de Snooker (contando ou não para o Ranking Mundial), a serem as seguintes – tendo como referência Mark Selby o melhor:

 

Jogador

V

PF

PMF

Mark

Selby

3

4

5

Judd

Trump

1

2

5

Stuart

Bingham

0

2

7

Robert

Milkins

0

0

1

Scott

Donaldson

0

0

1

(Circuito Mundial: V/Vitórias-PF/Participação Finais-PMF/Participação Meias-Finais)

 

1200px-Robert_Milkins_PHC_2012-2.jpgScott_Donaldson_PHC_2012-3.jpg

Robert Milkins e Scott Donaldson

(Com o 1º tendo já estado numa Final mas perdendo-a)

 

Com a tabela provisória apresentando o Ranking de cada um dos jogadores inscritos e participando no Mundial de Snooker, a registar algumas pequenas alterações (em constante atualização até se concluir o torneio) – mas sempre com o mesmo líder:

 

RM 1

Variação

RM 2

Jogador

País

1

0

1

Mark

Selby

ING

2

0

2

Stuart Bingham

ING

4

+1

3

Judd

Trump

ING

5

+1

4

Ding

Junhui

CHI

6

+1

5

Shaun Murphy

ING

3

-3

6

John Higgins

ESC

12

+5

7

Barry Hawkins

ING

7

-1

8

Neil Robertson

AUS

8

-1

9

Marco

Fu

CHI

9

-1

10

Mark

Allen

IRL

(RM1/RM2: Ranking Mundial antes/durante a realização do Open do País de Gales)

 

Amanhã disputando-se as 2 meias-finais, com a primeira a estar marcada para ter início às 13:00 e a segunda a iniciar-se às 19:00 – e com os dois respetivos vencedores a terem presença marcada para o dia seguinte (domingo) na final do Open do País de Gales:

 

Hora

Jogador

País

RM

(11)

Jogador

País

RM

13:00

Scott Donaldson

ESC

77

Vs.

Judd

Trump

ING

4

19:00

Stuart

Bingham

ING

2

Vs.

Robert

Milkins

ING

32

(Jogos das Meias-Finais do Open do País de Gales a realizarem-se este sábado)

 

Como comentário final e deixando para trás os que se perderam nas 5 eliminatórias anteriores (do top 20 do RM Snooker só sobraram mesmo estes 2) ressalvando a presença nas meias-finais de duas grandes figuras do Snooker Mundial: o Campeão do Mundo de 2015 Stuart Bingham e o Vice-Campeão do Mundo de 2011 Judd Trump.

 

E como não poderia deixar de ser destacando especialmente a presenças de dois jogadores não muito habituados a estas lides, especialmente o último: Robert Milkins (40 anos) ao longo da sua carreira tendo estado apenas numa única final e perdendo-a (e com a sua última melhor participação a ser atingir a M/F do International Championship de 2015) e Scott Donaldson (22 anos) tendo como melhor performance da sua ainda curta carreira (iniciada no RM em 2010/11) precisamente a meia-final agora atingida no Open do País de Gales.

 

(imagens: PA/dailymail.co.uk)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:12