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A Terra Treme Várias Vezes e Todos os Dias

Sexta-feira, 03.03.17

Significando que através da manutenção da sua atividade interna, se mantêm as condições ideais para a continuação da existência de Vida neste planeta.

 

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Vulcão Anak Krakatau – Indonésia

A existência de atividade Vulcânica como sinal da existência de Vida

(tendo a Terra como exemplo e o Homem como exemplar)

 

Com as zonas sismologicamente mais ativas da Terra centradas quase sempre em torno de duas grandes regiões, é fácil até para um leigo analisando a concentração de pontinhos assinalando os últimos sismos, localizá-las corretamente num mapa: uma delas rodeando toda a extensão da falha tectónica separando a Placa Euroasiática da Placa Africana, outra rodeando a fronteira entre a Placa Sul-Americana e a Placa de Nazca e finalmente uma outra rodeando toda a Placa Indo-Australiana e coexistindo com o Anel de Fogo do Pacífico.

 

Nas tabelas e gráficos mensais relacionados com a atividade sísmica registada nas diversas regiões do globo terrestre, com as referências a toda a zona do Indo-Pacífico, da costa ocidental do continente Sul-Americano e ainda de toda a zona estendendo-se da entrada do estreito de Gibraltar até ao Médio-Oriente (a que apanha Portugal a sul) a sobrecarregarem estas regiões fazendo-as sobressair entre todas as outras como as das mais ativas na atualidade: mas sem dúvida com a Placa Indo-Australiana a ser a mais castigada pela frequência e magnitude dos sismos (só sendo acompanhada mas com menor frequência pelos sismos causados pelos choques entre as Placas de Nazca e a das Caraíbas e Sul-Americana).

 

Ainda hoje (referindo-me às últimas 24 horas) e como comprovativo com quatro sismos significativos na região do Índico-Pacífico em zonas localizadas a norte da Austrália (Ilhas Salomão, Banda Sea, Ilhas Mariana e mais acima o último registado no Japão) e com a amplitude a variar entre M5.0 e M5.5; com outros três a definirem a linha da falha tectónica atravessando o Mediterrâneo, atingindo na Turquia M5.6 (o penúltimo de todos os sismos aqui referidos e ocorrido esta manhã) e no outro extremo já no Atlântico Norte M4.9 (a meio com Monchique a sentir alguma coisinha com um sismo impercetível de M0.5); e ainda um pouco mais a norte junto à falha da Placa Norte-Americana (e num local também habitual) um sismo de m5.6 registado no sul do Alaska (e um outro um pouco mais a sudeste nas Ilhas Aleutas de M5.5).

 

[Sismos registados até às 18:20 UTC de 02.03.2017]

 

A partir daqui e através de um processo recorrente de recuperação de arquivos armazenados no nosso cérebro (utilizando um código de acesso específico e adaptado às diferentes fases de implementação do programa – inserido nas nossas células e responsável pelos alicerces, edificação e consolidação do seu tronco central, por natureza oportunista e seletivo), podendo-se divagar um pouco sobre a história geológica e topográfica do nosso planeta e a partir daí tentar esboçar o aspeto superficial que a Terra teria há uns milhões de anos no passado e talvez adivinhar ou prever (por justaposição de modelos) o que ela poderá ser no futuro: as zonas que colapsaram e se afundaram sob a fina crosta terrestre e aquelas que no sentido inverso se ergueram dos níveis inferiores marítimos e/ou continentais e se mostraram ao Mundo – talvez não pela 1ªvez mas certamente renascidas.

 

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Atividade Solar – Ano/nº de manchas solares

Num ciclo de baixa atividade solar podendo ter consequências para a Terra

(na sua atividade geológica agora mais influenciada pela ação dos raios cósmicos)

 

Num Ciclo Solar e num Ciclo Terrestre que nos apresenta um Sol a atravessar um período de baixa atividade e uma Terra um pouco desprotegida devido às variações registadas no campo magnético terrestre: por um lado com o Sol a pressionar menos a Terra (com as suas tempestades solares e projeções de CME, sendo menos frequentes e intensas) – aspeto positivo – mas pelo outro e em sentido contrário – aspeto negativo – com o campo magnético e protetor rodeando a Terra a enfraquecer e a deixar-se penetrar com mais facilidade pelos também perigosos por radioativos Raios Cósmicos. Para uns indicando estarmos cada mais próximos de uma inversão magnética (daqui a 1, 10, 100, 1000, 10000 ou muitos mais anos) para outros (a maioria oficial) estando-se apenas a verificar uma readaptação do mesmo campo magnético com o mesmo acabando por se estabilizar. Com os cientistas a afirmarem terem conhecimento (confirmando em parte a versão anterior) de uma deslocação de material ferroso no interior profundo da Terra (associado à polarização dos mesmos e à definição do norte e do sul magnético terrestre) transportado por um poderosíssimo jato composto por diferentes elementos deslocando-se no interior de extensas massas de materiais líquido e em fusão (localizadas no manto – até cerca de 2900Km de profundidade)), circulando na área mais profunda da litosfera e rodeando a sua parte central o núcleo – com o núcleo externo líquido (2900Km a 5150Km de profundidade) e o núcleo interno sólido.

 

Neste primeiro trimestre de 2017 com a USGS – instituição norte-americana destinada à investigação geológica (repetindo o já feito e iniciado no ano passado) – a divulgar os estudos comparativos dos sismos naturais e dos sismos induzidos (pela atividade humana) na região central e leste dos EUA: tudo porque o crescimento dos sismos registados nas zonas sob observação (da USGS) registava um crescimento significativo na área dos induzidos – e logo causados pelo próprio Homem (digamos que tendo origem artificial). E sendo uma das atividades humanas responsável pela maioria do aparecimento desses sismos induzidos a Indústria Petrolífera – com o fracking (método que possibilita a extração de combustíveis líquidos e gasosos do subsolo) a ser protagonista – não sendo pois de admirar que face à crise na mesma (no presente e no preço), os furos tenham diminuído e as repercussões sismológicas também: menos fracking, menos furos, menos sismos. Ficando os especialistas felizes por se preverem futuras quedas. Mas agora com Donald Trump a prometer maior apoio à Indústria Petrolífera.

 

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Evolução do preço do petróleo nos últimos dois anos e meio

(com um pico mínimo histórico registado no fim de 2016)

37 dólares/barril de crude

 

Aproveitando a USGS a ocasião de indicar quais as regiões (Estado) dos EUA sob maior ameaça: Oklhaoma. Apresentando um crescimento exponencial de pequenos sismos registados (a partir de 2014) se comparados à média habitual (entre 1980 e 2000):

 

Período

Nº Sismos por ano

1980/2000

2/3

2014

2500

2015

4000

2016

2500

Região de Oklahoma

(EUA)

 

Com o quadro a ser bem explicito quanto ao brutal crescimento de pequenos sismos nesse estado norte-americano, acompanhando perfeitamente nesse seu movimento (em subida) o período de tempo em que o preço do petróleo esteve sempre em crescendo, até se dar a grande viragem, a descida dos preços e a última crise petrolífera (com o barril de petróleo a descer de mais de 100 dólares para pouco mais de 35 dólares) – originando como efeito colateral (e sobretudo na indústria dedicada ao fracking) grandes prejuízos e o abandono temporário do programa de exploração. Tudo sentido no nosso quotidiano mas com algum atraso: desde que a crise estala só a sentindo depois (com a descida dos combustíveis – numa guerra declarada e apenas levada a cabo para se castigar produtores – como a Rússia e o Irão mas beneficiando a China), aproveitando para olhar para trás e mesmo assim não compreendendo os sinais (num dos seus momentos áureos com as máquinas do petróleo fartando-se de esburacar perante a indiferença total) e mesmo num momento de alívio e de alguma descompressão ignorando de novo os factos e persistindo na execução.

 

Prevendo-se talvez definitivamente e de uma forma verdadeiramente irrevogável, que nos próximos 4 anos (pelo menos se nada de estranho acontecer antes) e entregue a Administração da Terra ao novo Presidente da Maior Potência Terrestre agora entronizado Líder Espiritual Mundial, se verifique de novo a retoma no mercado do petróleo (e outros combustíveis fósseis em locais penetráveis) com os preços a subirem e as perfuradoras a trabalharem. E que estados como o de Oklahoma (ou até como o da Califórnia) persistindo na intenção geral da retoma através da reintrodução de sistemas de exploração extremamente intrusivas como o fracking (na qualidade do ambiente e na saúde dos seus cidadãos – por exemplo utilizando e poluindo lençóis de água) – até pela sua localização geográfica sendo clientes habituais de fenómenos sismológicos naturais – poderão a curto-prazo e caso se mantenham as intenções (do Governo representando as Corporações) não só provocar ainda mais sismos (naturais ou induzidos), ainda mais destruição e mais vítimas (com a decadência ambiental devido à ocupação da indústria), como num extremo possível e levando o plano até ao fim destruir uma grande área dos Estados Unidos da América (tendo a norte Yellowstone e o seu SuperVulcão; e a oeste a Califórnia e a falha de San Andreas).

 

(imagens: plexusworld.com/nextgrandminimum.wordpress.com/bloomberg.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:44

Snooker – E já decorre o Open de Gibraltar

Sexta-feira, 03.03.17

Entre hoje e amanhã apuram-se os 16 melhores – e depois de amanhã se verá.

(e quem ganhará as 18750£)

 

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Marco Fu (HK – 9ºRM) ... e colegas

Detentor do Open de Gibraltar em 2016

(e ausente do mesmo em 2017)

 

Com a conclusão na passada terça-feira/dia 28 Fevereiro do Coral Shoot-Out (com a vitória do escocês Anthony McGill numa prova contando para o RM) e dois dias depois quinta-feira/dia 2 Março da final da Liga dos Campeões (com a vitória do também escocês John Higgins), decorre já desde a passada quarta-feira/dia 1 Março o Open de Gibraltar.

 

Contando com a presença de 187 jogadores distribuídos por 2 rondas de pré-qualificação (os de menor RM) e com estas a serem seguidas de mais 4 rondas eliminatórias, os quartos-de-final, as meias-finais e a final: ou seja com um jogador pretendendo erguer o troféu relativo ao Open de Gibraltar a ter que no mínimo de vencer 7 partidas (se vier das pré-qualificações 9).

 

P

J

N

£

P

J

N

£

1

Mark Selby

ING

936

9

Marco

Fu

HK

338

2

Stuart Bingham

ING

598

10

Mark

Allen

NIRL

308

3

Judd

Trump

ING

483

11

Joe

Perry

ING

295

4

Ding

Junhui

CHI

448

12

Allister Carter

ING

289

5

Shaun Murphy

ING

441

13

Liang Wenbo

CHI

280

6

John Higgins

ESC

423

14

Ronnie O'Sullivan

ING

270

7

Barry Hawkins

ING

385

15

Kyren Wilson

ING

247

8

Neil Robertson

AUS

376

16

Anthony McGill

ESC

230

Ranking Mundial

Faltando 4 provas contando para o RM

(P: posição J: jogador N: nacionalidade £: milhares de libras)

 

E depois de uma prova do Circuito Mundial decidida num único frame (Coral Shoot-Out) e de uma outra decidida à melhor de 5 frames (Liga dos Campeões), surge agora a 21ªprova com as eliminatórias a decidirem-se sempre à melhor de 7 frames (Open de Gibraltar).

 

Entre o dia de hoje e de amanhã (3 e 4 Março) ficando-se a conhecer os 16 apurados para as derradeiras 4 eliminatórias da prova. Que terá as suas últimas 15 partidas a serem jogadas no próximo domingo/dia 5 de Março em 4 sessões a partir das 10:00 da manhã, no Victoria Stadium na ilha de Gibraltar.

 

P

J

V

PF

PMF

P

J

V

PF

PMF

1

Mark Selby

3

4

5

9

Allister Carter

1

2

2

2

John Higgins

3

4

4

10

Marco

Fu

1

1

4

3

Ding Junhui

2

3

4

11

Neil Robertson

1

1

3

4

Anthony McGill

2

2

2

12

Liang Wenbo

1

1

2

5

Ronnie O’Sullivan

1

4

4

12

Anthony Hamilton

1

1

2

6

Stuart Bingham

1

3

7

14

Mark

King

1

1

1

7

Judd Trump

1

3

6

15

Joe

Perry

0

2

2

8

Barry Hawkins

1

2

5

15

Ryan

Day

0

2

2

Ranking dos jogadores em função dos resultados nas 20 provas já disputadas

Contando ou não para o RM

(V: vitória PF: presença na final PMF: presença na meia-final)

 

E a menos de dois meses de distância da atribuição do título de Campeão do Mundo de 2016/17 (e ainda com três provas por distribuir) notando-se entre outros jogadores a ausência nesta prova de Stuart Bingham (2ºRM), Marco Fu (9ºRM), Allister Carter (12ºRM), Ronnie O’Sullivan (14ºRM), Martin Gold (19ºRM) – só para indicar o top 20 e com o chinês de Hong Kong este ano ausente da prova a ser nem mais nem menos que o atual detentor do troféu (Marco Fu).

 

(imagem: worldsnooker,com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:57