ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Mundial de Snooker Feminino – Final
Campeã do Mundo de Snooker Feminino 2016/17
Ng On Yee
(HK)
Eden World Women’s Championship
13/19 Março 2017
(Singapura)
Terminou hoje na cidade de Singapura o Campeonato do Mundo de Snooker Feminino (época 2016/17), com a vitória na final (e na negra) da ex-Vice-Campeã e agora atual Campeã do Mundo a chinesa natural de Hong Kong Ng On Yee (batendo a grande revelação da prova A INDIANA Vidya Pillai por 6-5).
J | N | CS | RM | 1ªJ | 2ªJ | 3ªJ | OF | QF | MF | F | Total |
Ng On Yee | HK | 2 | 2 | 4-1 | 4-1 | 5-0 | 4-0 | 4-3 | 5-4 | 6-5 | 32-14 |
Vidya Pillai | ÍND | - | - | 4-1 | 5-0 | 3-2 | 4-1 | 4-1 | 5-1 | 5-6 | 30-12 |
Jogos disputados no Mundial
(cabeças-de-série)
Num percurso exemplar das duas jogadoras asiáticas, com a indiana Vidya Pillai a ter que vencer 4 das 8 cabeças-de-série para aceder à final (nº3, nº5, nº7 e nº8), enquanto Ng On Yee (HK) a ter que ultrapassar na sua meia-final a então Campeã do Mundo (época 2015/16) a inglesa Reanne Evans, vencendo-a na negra por 5-4.
J | N | 1º | 2º | 3º | 4º | 5º | 6º | 7º | 8º | 9º | 10º | 11º |
Ng On Yee | HK | 1 | 2 | 2 | 2 | 2 | 2 | 3 | 4 | 5 | 5 | 6 |
Vidya Pillai | ÍND | 0 | 0 | 1 | 2 | 3 | 4 | 4 | 4 | 4 | 5 | 5 |
Evolução da Final
(à melhor de 11 partidas)
Como se pode ver pelo evoluir do resultado da final com o início a ser favorável a Ng On Yee (2-0), mas de imediato com a indiana Vidya Pillai a responder e a virar o resultado (2-4); não afetando a jogadora de Hong Kong que voltando de novo a virar o resultado agora a seu favor (5-4) e apesar de permitir de seguida o empate (5-5), acabou ainda por ter forças para num último esforço bater a jogadora indiana. Num jogo em que qualquer uma delas poderia ter sido a vencedora.
Ainda com a bola negra e rosa sobre a mesa
(com a branca todas sobre o mesmo buraco)
E em desvantagem 50-54
(no derradeiro frame)
A jogadora indiana ao tentar retirar a bola rosa enfiou a bola preta no buraco
Abrindo a porta à vitória da jogadora de Hong Kong
P | J | N | RM | V | PF | PMF |
1º | Reanne Evans | ING | 1 | 2 | 3 | 5 |
2º | Ng On Yee | CHI | 2 | 2 | 2 | 3 |
3º | Maria Catalano | ING | 3 | 1 | 1 | 2 |
4º | Tatjana Vasiljeva | LET | 6 | 0 | 1 | 2 |
- | Rebecca Grranger | ING | 8 | 0 | 1 | 2 |
6º | So Man Yan | HK | 16 | 0 | 1 | 1 |
- | Vidya Pillai | ÍND | - | 0 | 1 | 1 |
8º | Laura Evans | GAL | 4 | 0 | 0 | 3 |
Percurso das jogadoras época 2016/17
(V: Vitória PF: Presença Final PMF: Presença Meia-Final)
Numa apreciação final ao Campeonato do Mundo de Snooker Feminino, além da diferença brutal entre provas e prémios disputados se comparado com o Mundial Masculino (5 para 19 provas contando para o RM e 5000£ para 375000£ em prémios para o vencedor), sendo flagrante e distinto (para pior) o ambiente rodeando esta prova se comparada com qualquer uma das provas do Circuito Mundial Masculino. E com a ex-Campeã do Mundo a inglesa Reanne Evans (CS nº1 e nº1 RM) a ser apenas afastada na meia-final perdendo na negra com aquela que viria a destroná-la (4-6) – ao contrário das outras cabeças-de-série eliminadas em rondas anteriores por jogadoras não cabeças-de-série (como foi o caso da inglesa CS nº3 e nº 3 RM Maria Catalano, uma das deceções da prova).
E no que diz respeito à época 2016/17 com a inglesa Reanne Evans a conservar a liderança do RM (graças às suas 2 vitórias), com a natural de Hong Kong Ng On Yee a sagrar-se Campeã do Mundo (graças a 2 vitórias uma delas no mundial) e com a indiana Vidya Pillai a sagrar-se Vice-Campeã e a integrar o grupo restrito de 7 jogadoras a estarem presentes numa final (nesta época 2016/17).
(imagens: google.pt)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Mundo em Banho-Maria
Com o Pentágono a afirmar não ter bombardeado a mesquita
(mas o local onde se encontravam os terroristas da Al-Qaeda)
Pentagon Denies Bombing Syrian Mosque, But Its Own Photo May Prove That It Did
(theintercept.com)
No momento em que nos EUA o seu novo Presidente conjuntamente com os principais membros da sua Administração Republicana continuam a arrumar a casa (postos perante problemas como o da emigração clandestina, da necessidade da criação de postos de trabalho, dos cuidados mínimos de saúde a prestar à sua população e até da questão dos Veteranos de Guerra) e enquanto os seus principais especialistas colocados em posições influentes (de definição e de orientação) procuram novas estratégias político-económicas internas mantendo momentaneamente equilibrado o panorama político mundial (antes do início do inevitável conflito que colocará frente-a-frente os EUA e a China), certos grupos de interesse nacionais ou internacionais atuando um pouco por todo o mundo e aproveitam a oportunidade que lhes é concedida (e contando com a preciosa colaboração intencional ou não dos Democratas ao persistirem nos ataques ao seu novo Presidente) dão agora ar da sua presença e da sua capacidade de intervenção e de influência.
More than 42 people were killed and dozens more injured, according to monitoring groups and local activists. First responders with the Syrian Civil Defence – known as the “White Helmets” – rushed to treat the wounded and dig corpses out of the rubble.
(theintercept.com)
Não sendo económica sendo-a obviamente militar (essa intervenção/influência/intrusão) mesmo que clandestina e forçosamente ilegal – e oriunda dum financiador (EUA) ou mesmo dum interventor (Israel). Com outros grandes investidores a estarem de momento ocupados e de mãos bem atadas, ocupados como estão no genocídio a decorrer no Iémen (Arábia Saudita e Reino Unido). E nisto tudo ainda incluindo a Europa, a Rússia e o Irão (para já não falar do Iraque e da terraplanagem a decorrer em Mossul).
A antiga mesquita situada mesmo em frente da nova mesquita
(agora com a mais recente completamente destruída)
An administration official told the Washington Post that two armed, Reaper drones fired “roughly [the] entirety of their Hellfire payload and followed up w/ 500 lb bomb.”
(theintercept.com)
E assim, tendo sempre como alvo bem fixo no seu cenário e objetiva um território inimigo (Síria) por apoiado pelo Grande Inimigo (Rússia), lá vemos nós de novo os norte-americanos e os israelitas enchendo um pouco mais o balão (da Guerra Civil Síria), para ver o que daí ainda poderá resultar: um atacando por engano (e matando dezenas de pessoas) o outro só estando a espreitar (mas recebendo como resposta mísseis da artilharia síria). No entanto com o aspeto mais importante, determinante, mas ao mesmo tempo curioso, ser a de no caso dos norte-americanos os agora bombardeados serem os seus anteriores aliados (na guerra e no terreno) – surpreendidos numa reunião de quadros da Al-Qaeda. Numa ataque logo confirmado e denunciado no terreno por testemunhos considerados credíveis pelo ocidente (os White Helmets) como tendo sido um ataque a uma mesquita localizada na cidade-rebelde de Al-Jina (norte da Síria) e provocando mais de 40 mortos e dúzias de feridos entre os civis. E com os responsáveis dos EUA a afirmarem terem enviado para a zona dois drones, descarregando todas as suas bombas sobre o local considerado um reduto da Al-Qaeda e nunca uma mesquita síria – e que essa, era a casa ao lado. Só mesmo de norte-americanos pensando falar com imbecis.
The building “was holding a meeting of al Qaeda members”. Military officials “believe dozens of core al Qaeda terrorists were killed.” Locals say the building the drones struck is part of a mosque and religious school, which was built as an expansion several years ago.
(theintercept.com)
No terreno e enquanto o cenário não voltar de novo a mudar, com os terroristas a serem perseguidos impiedosamente no Iraque (com os militares iraquianos a juntarem-se às práticas dos terroristas nem sequer poupando a sua população), a serem atacados e bombardeados na Síria (pelos seus anteriores aliados os EUA), a começarem a ficar entalados na Turquia (a sua base de retaguarda) e a desesperarem com a indefinição nos EUA e a falta de maior apoio por parte do seu principal patrocinador A Arábia Saudita – a grande inimiga do Irão mas agora de mãos atadas (e dinheiro investido) na Guerra Civil por si patrocinada e em vigor no Iémen (um dos maiores desastres humanitários a decorrer em África e no Mundo).
(imagens: theintercept.com/Christiaan Triebert@trbrtc)