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O Sol parece estar a dormir

Quinta-feira, 23.03.17

Com o Sol perto de um mínimo de atividade (deixando todo o espaço envolvendo a Terra mais livre da sua influência, mas abrindo a porta à chegada dos perigosos raios cósmicos) e com o enfraquecimento do campo magnético envolvendo a Terra (diminuindo a sua capacidade de como um escudo nos proteger), devemo-nos preocupar agora com a ação dos perigosos raios cósmicos oriundos do Espaço exterior.

 

A Imagem

 

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O Sol

Sem Manchas Solares

Missão SDO – Instrumento AIA

PIA 21569 – 13 Março 2017

 

Numa Imagem registada (AIA/SDO) no início da passada semana tendo como alvo de observação o SOL (2ªfeira, 13 de Março), a principal referência e justificação para a publicação da mesma, resume-se apenas a um único fator no entanto muito pouco usual de ocorrer, durante períodos de tempo tão prolongado: a inexistência de MANCHAS SOLARES visíveis na superfície do Sol.

 

Manchas solares que segundo dados registados pelo SDO, utilizando o seu instrumento AIA e durante os últimos 11 dias (a data da edição da imagem refere-se a 22 de Março), se têm mantido ausentes da coroa que envolve o Sol num tipo de evento já não observado desde que a nossa estrela atingiu o seu anterior mínimo de atividade (os ciclos solares terão uma duração média de 11 anos).

 

Uns dias antes da Imagem

 

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O Sol

A caminho de um Mínimo mas ainda Ativo

Missão SDO – Instrumento AIA

PIA 21562 – 8/9 Março 2017

 

Num registo fotográfico acompanhado por um outro de vídeo registando 4 desses dias de vida solar (14 a 17 de Março), que ao ser observado sem uma única mancha aparecendo à sua superfície durante tão extenso período de tempo, nos induz numa sensação errada de que o Sol nem sequer se terá mexido, desprovido temporariamente do seu movimento de rotação. Que como se sabe ainda não perdeu.

 

Assim o descrevendo os cientistas da NASA (o vídeo) e da mesma forma confirmando que na realidade a nossa estrela no cumprimento do seu Ciclo Solar estará mesmo a caminho de um novo mínimo (designado como o 24ºciiclo solar e estando previsto ser de todos um dos mais curtos). Apontando o mínimo para 2020 – quando a primeira nave Dragão partirá em direção a Marte.

 

[SDO – É uma sonda da NASA lançada há 7 anos de Cabo Canaveral e colocada numa órbita geocêntrica a cerca de 35000Km da Terra tendo como objetivo a observação e estudo do Sol. AIA – Um sistema de captação e de reprodução capaz de nos proporcionar imagens com grande resolução da coroa solar, utilizando tecnologia revolucionária (em faixas ultravioleta/infravermelho) capaz de nos fornecer informações muito mais detalhadas e rigorosas do que se passa à superfície do Sol.]

 

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:06

O Destino da Dragão

Quinta-feira, 23.03.17

Na década que se inicia em 2020 uma nave espacial interplanetária partirá da Terra tendo como destino Marte e como objetivo a instalação nesse corpo celeste da primeira base terrestre exterior ao nosso planeta: daí partindo para a colonização de Marte e certamente para a sua posterior transformação num entreposto para o lançamento de outras missões tripuladas muito mais ousadas e profundas (mergulhando finalmente na imensidão do Espaço num misto de Aventura, Mistério e Descoberta do desconhecido). O que todos desejamos (mesmo que inconscientemente e para não nos sentirmos mortos) para a nossa Vida.

 

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A nave Dragão entrando na atmosfera de Marte

 

A 1014 dias do início de 2020 (ano marcado pela empresa SPACE-X para se lançar definitivamente em direção ao planeta MARTE), a empresa de ELON MUSK atualmente colaborando com a Estação Espacial Internacional (ISS) – e com a NASA – no transporte de carga para o satélite em órbita da Terra (a cerca de 400Km) – com os russos através da ROSCOSMOS a serem os responsáveis pelo transporte dos astronautas – acaba de apresentar publicamente o trabalho que tem desenvolvido (conjuntamente com a NASA) no sentido de se encontrar o melhor local para se concretizar a aterragem da primeira nave DRAGÃO sobre a superfície marciana: um Evento Histórico e que segundo os objetivos da SPACE-X iniciará a colonização do Planeta Vermelho. Num projeto sofrendo um atraso de 2 anos em relação ao ano previsto para o lançamento da nave (2018), mas que num esforço conjunto privados/estado possibilitou para já a descoberta de 4 locais possíveis: Deuteronilus Mensae, Phlegra Montes, Utipia Planitia e Arcadia Planitia.

 

Para a concretização final da escolha sobre qual será o primeiro local de aterragem da nave Dragão (em Marte) – o ponto fulcral da missão e onde tudo se iniciará e a partir daí se expandirá – tendo sempre presente como parâmetros obrigatoriamente a respeitar e a determinar (a decisão final), unicamente três fatores (no entanto e muito provavelmente extremamente difícil de encontrar):

Localizar-se perto do equador marciano para uma utilização máxima da energia solar;

Localizar-se perto de grandes quantidades de gelo de modo a partir dele se obter água;

Localizar-se num local situado a baixa altitude para se usufruir de melhores condições térmicas.

Curiosamente com os quatro locais possíveis a estarem todos localizados no hemisfério Norte de Marte e a 40⁰ do seu equador.

 

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Localização de Arcadia Planitia

 

Segundo os cientistas:

Com a região de Deuteronilus Mensae (um conjunto de terras altas e planícies polvilhada de crateras) a apresentar evidências da possível presença de gelo à superfície de Marte;

Com a região de Phlegra Montes (um conjunto de montanhas com mais de 1300Km de extensão rodeada de elevações, depressões e bacias) provavelmente originada pelo movimento de placas tectónicas (não de origem vulcânica) podendo também conter alguma quantidade de água mas subterrânea (talvez em depósitos a 20m da superfície);

Com a Utopia Planitia (o local onde a sonda Viking tocou a superfície de Marte há mais de 40 anos) a ser também um sítio prometedor para a existência de água, sendo a maior bacia de impacto conhecida em todo o Sistema Solar e segundo a NASA com grandes depósitos de gelo subterrâneo;

E finalmente com Arcadia Planitia uma região de Marte a nível topográfico com um desnivelamento mais suave e equilibrado, sendo o resultado de um terreno onde há muitos anos no passado da história geológica do planeta já poderá ter circulado lava (em terrenos próximos de zonas onde terá existido atividade glacial), sugerindo a forte possibilidade da existência de gelo (ainda hoje) mas subterrâneo.

 

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O terreno suave e menos rochoso de Arcadia Planitia

 

E das 4 regiões selecionadas pelos técnicos e cientistas da NASA/SPACE-X e aqui resumidamente apresentadas, sendo para já a preferida e para onde parece apontar a nave DRAGÃO a ARCADIA PLANITIA:

A única destas 4 regiões apresentando um terreno menos rochoso, mais suave e naturalmente de mais fácil exploração e prospeção (de água subterrânea), além de mais acessível à instalação da primeira base no planeta.

 

Futuramente e após a chegada da primeira nave Dragão com os voos a serem repetidos periodicamente a cada 2 anos (tempo que Marte demora a atingir de novo o seu ponto mais próximo da Terra), reabastecendo a base de material e pessoal num tempo de viagem de menos que 3 meses e a partir daí seguindo-se para a expansão da base inicial formando uma colónia e mais tarde transformando-a num entreposto para outras viagens e explorações (interplanetárias e intergalácticas).

 

(dados recolhidos de: Evan Gough/universetoday.com – imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:22