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Snooker – Open da China 2017 (8)

Quinta-feira, 30.03.17

Com um prémio de presença nas Meias-Finais de 21000£, um prémio de presença na Final de 35000£ e finalmente um prémio para o Vencedor de 85000£, o que se pode concluir para além do aspeto financeiro é que já nada se alterará até à disputa do Mundial no que diz respeito aos 3 primeiros do RM e que ainda existe uma réstia de esperança de Williams e de Maguire de entrarem nos 16 melhores – se vencerem o Open.

 

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Os 4 Favoritos

Ding Junhui

(em rota de colisão com Mark Selby)

 

Oitavos-de-Final

P

J

F

J

.

P

J

F

J

1

Trump

5-3

Pengfei

.

5

Bingham

2-5

Wilson

2

McLeod

3-5

Vafaei

.

6

Joyce

3-5

Junhui

3

Murphy

5-1

White

.

7

Wells

1-5

Maguire

4

Williams

5-4

Higgins

.

8

Higginson

4-5

Selby

(P: Partida J: Jogador F: Frame)

 

Com os quartos-de-final do Open da China já no horizonte seis europeus e dois asiáticos têm marcado para amanhã quatro encontros que decidirão quais os 4 melhores jogadores a disputarem as meias-finais: para quatro deles na sua luta particular pela primazia no Snooker Mundial (Selby, Trump, Junhui e Murphy) e para os outros quatro com todos eles a tentarem ganhar a sua primeira prova na temporada de 2016/17 (Wilson, Williams, Maguire e Vafaei) – no caso de ser Williams ou Maguire dando entrada direta nos quadros do Mundial de Snooker.

 

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Os 4 Favoritos

Judd Trump

(em rota de colisão com Shaun Murphy)

 

Quartos-de-Final

H

J

N

RM

F

J

N

RM

07:00

Judd Trump

ING

2

-

Hossein Vafaei

IRA

76

07:00

Shaun Murphy

ING

5

-

Mark Williams

GAL

22

12:30

Kyren Wilson

ING

14

-

Ding Junhui

CHI

4

12:30

Stephen Maguire

ESC

24

-

Mark Selby

ING

1

(H: Hora N: Nacionalidade RM: Ranking Mundial)

 

Na 3ªronda disputada esta quinta-feira com Shaun Murphy e Stephen Maguire a apurarem-se com relativa facilidade, ao contrário de Mark Selby e de Mark Williams tendo ambos de recorrer à negra para assim seguirem em frente. E com a deceção a ser Stuart Bingham (eliminado) e o favorito Judd Trump (talvez um mero palpite). Com o jogo de maior cartaz destes quartos-de-final a ser o que oporá o jogador da casa Ding Junhui ao inglês Kyren Wilson (o tal que eliminou Bingham por 5-2).

 

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O Intruso

Hossein Vafaei

(tendo pela frente nada mais nada menos que Judd Trump)

 

Entretanto na sua partida com o chinês Tian Pengfei (que venceu por 5-3) o inglês Judd Trump além de garantir para já 12500£ por atingir os quartos-de-final da prova, junta desde já ao seu pecúlio (se entretanto ninguém mais fizer o mesmo) 2000£ por atingir o máximo de pontos numa só entrada e outros 30000 por ser precisamente o máximo (a 3ªvez que o jogador o faz na sua carreira): 147 pontos. Ou seja num total acumulado de 44500£ (num total possível só para Trump e se o mesmo vencer de 117000£ – quase 135000 Euros).

 

[Transmissão no EUROSPORT]

 

(imagens: livesnooker.com/youtube.com/google.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:12

A Questão de Tremer

Quinta-feira, 30.03.17

O primeiro sismo registado e referido a 30 de Março (quinta-feira) verificou-se pelas 00:08 no norte da Califórnia com um pequeno sismo de M2.2 – na sequência de outros 6 de M2.6/4.2/2.6/5.7/3.3/2.0 registados ontem e de outros 3 de M2.9/3.0/4.3 registados hoje (e com os 4 últimos sismos referidos a Portugal e ocorridos todos ontem a serem, um de M2.2/1Km E de Vendas Novas, outro de M2.1/17Km N de Évora e ainda outros dois de M5.0 e M4.8/Açores sensivelmente no mesmo local).

 

Se olharmos para um mapa mostrando a atividade sísmica a nível mundial, é bem visível o lado oriental do Y que se estende através do Anel de Fogo do Pacífico e o lado ocidental do mesmo estendendo-se até à região do Mediterrâneo. Com a ponta inferior do Y bem assente sobre a Nova Zelândia (logo ali ao lado da Austrália). Um mapa carregadinho de pontos e carregadinho de muitos e fortes sismos (muitos deles de M> 5.0) – sobretudo decorando o Anel.

 

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Mapa mundial de sismos

(registados hoje 29.03 até às 22:10)

 

Sendo um corpo movimentando-se no interior de um Sistema fictício cuja estrutura obedecerá certamente a determinados parâmetros, uns conhecidos e outros não, a Terra terá forçosamente de se integrar no conjunto restrito dos Organismos Vivos que por vezes, talvez por acaso talvez por necessidade, surgem nestes intervalos de transformação que polvilham o Universo – dando-lhe um certo grau de consciência coletiva (para o melhor e para o pior bem presente no Homem) e obviamente um sentido para sujeitos e objetos (pelo menos para nós e para o resto, réplicas do mesmo molde): pelo que se neste corpo celeste convivem em harmonia e simultaneamente componentes Minerais e componentes Orgânicos, esta evidência de algo mais (a que chamamos Vida) só poderá resultar não só de fatores externos como também de outros fatores mas neste caso internos.

 

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A falha de Kekerengu

 

E se no caso do planeta Terra este tenha sofrido a influência de agentes ambientais externos no decurso do seu movimento agregando matéria e dando-lhe forma (criando de fato as condições para a existência de Vida) – maioritariamente oriunda de impactos, da ação dos raios solares e ainda dos raios cósmicos – nunca poderemos esquecer os efeitos provocados na Terra e à sua superfície (manto exterior e crosta terrestre) pelas poderosas forças oriundas do seu interior (núcleo interno) e que sempre se repercutem no ecossistema terrestre: com o poderoso campo eletromagnético gerado no interior da Terra e propulsionado a energia solar e a energia cósmica (energias renováveis) por uma máquina extraordinária (e que nos inclui), a juntar energia e matéria e conjugando movimento dando-lhe relevância evolutiva e capacidade criativa, por simples transformação e constante adaptação (a sucessivos cenários).

 

S2.jpg

Num deslocamento de terras na ordem dos 10m x 2m (H/V)

 

Assim sendo importante o estudo da atividade sísmica (assim como vulcanológica), da sua evolução e até dos modelos (como os da previsão pela descoberta das causas e do conhecimento dos seus efeitos), pois será esta que debaixo dos nossos pés dará forma ao nosso território e ao nosso primeiro e talvez único lar. Com um desses pontos de interesse da crosta terrestre a ser o Anel de Fogo do Pacífico, uma região de intensa atividade vulcânica e constantemente sujeita a abalos sísmicos, alguns deles de grande magnitude: apanhando ilhas como a Nova Zelândia, todas as outras a norte da Austrália (como a PNG, a Indonésia e as Filipinas) e indo até ao Japão, terminando e fechando o círculo ao longo de toda a costa norte e sul-americana. 40000Km de extensão da crosta terrestre existente à superfície ou submersa, numa maioria da sua quilometragem estando debaixo de toneladas de água do oceano Pacífico, mas ainda numa percentagem apreciável da sua superfície (cobrindo uma boa área com várias ilhas), com cada uma delas sobrepondo-se à linha imaginária do Círculo de Fogo e acompanhando-o no seu caminho (no mínimo) turbulento.

 

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Desnível positivo registado junto ao mar

 

Com um Evento geológico ocorrido nesta região e envolvendo fortes movimentações das placas tectónicas aí presentes e interagindo entre si (em diferentes meios, direções e profundidades), a dar origem a um fenómeno destrutivo (especialmente para as nossas infraestruturas) como o ocorrido em 13 de Novembro do ano passado na Nova Zelândia atingida por um violento sismo de M7.8 na escala. Num local de confluência de placas tectónicas umas erguendo-se outras afundando-se (sobre a superfície), por vezes colidindo violentamente entre si e por processos de interação e de replicação provocando movimentos de terra mais ou menos intensos (conforme a velocidade de propagação, a sua intensidade e ainda a confluência ocasional de processos semelhantes e como que encadeados), no caso deste Evento tal a sua dimensão, tantas as falhas associadas, atuando ao mesmo tempo e como que em cadeia (logo umas 6/12), mesmo não provocando grandes vítimas (2) e para lá dos grandes estragos (materiais), ter provocado alterações geológicas e topográficas no território da Nova Zelândia (à vista ou submerso): com zonas a erguerem-se sob o mar e outras sujeitas aos tsunamis subsequentes, a serem invadidas e a serem minadas ou progressivamente afundadas.

 

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Numa área do litoral anteriormente submersa

 

Uma ilha do Pacífico que em 22 de Fevereiro de 2011 já tinha sido atingida na mesma região por um sismo de M6.3, apesar de menos intenso provocando 200 mortos e destruindo entre outras a localidade de Christchurch localizada nas proximidades do epicentro. Integrada no Círculo de Fogo do Pacífico – certamente a região da Terra com maior atividade sismológica e vulcânica à superfície do nosso planeta e sobre a qual assentam alguns territórios completamente rodeados de água (e de uma forma ou de outra melhor ou pior consolidados na crosta terrestre) – e aí incluindo ilhas como a Nova Zelândia, a PNG, Timor-Leste, as Filipinas, a Indonésia, o Japão e as Aleutas (entre outras). Sugerindo que se tal como no passado certas regiões da superfície terrestre se alteraram radicalmente a nível geológico e topográfico, umas afundando-se outras surgindo acima do nível da água do mar, tal como numa panela cheia de água a ferver a tampa que a cobre também condiciona o seu interior – como consequência criando uma zona limite sendo propícia a eventos mais radicais e extremos – um dia e num determinado cenário (mas expetável) essa tampa poderá saltar, alterando toda a paisagem e com ela levando a ilha (como terá acontecido com a Atlântida, fosse Ilha ou Continente – ou parte dele).

 

(imagens: emsc-csem.org e GNS Science/watchers.news)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 10:32