ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Informar vs. Manipular
Qual é a Função do Jornalismo/Jornalista?
The Times
(20.06.2017)
Ao ler a primeira página do diário inglês THE TIMES (de 20 de Junho de 2017) pode-se verificar imediatamente como o jornalismo nos dias de hoje abandonou a única função (objetiva) para o qual foi inicialmente criado ‒ INFORMAR ‒ para contra toda a deontologia moral e profissional do setor se transformar (trocando a sua sobrevivência financeira por contrapartidas aos seus acionistas) num mero agente intermédio (e subliminar) tendo como único objetivo MANIPULAR. Uma VERGONHA para o JORNALISMO e ainda maior para os JORNALISTAS ‒ que se pensam que o são mesmo que certificados, estão completamente enganados e crescentemente descredibilizados (é o que dá encostar-se aos políticos).
Senão vejamos dois títulos como sempre encomendados e mais uma vez dirigidos, um aos RUSSOS (ignorando fronteiras) e outro aos MUÇULMANOS (desprezando religiões):
RUSSIA threatens RAF and US air force Jets in Syrian stand-off
Jobless “lone wolf” held over attack on mosque
(Father of four had suffered mental health problems, say family)
No primeiro caso com um jato da Confederação Russa a fazer uma rasante a um avião de espionagem dos EUA (segundo fontes norte-americanas passando a uns escassos 1,5 metros de distância um do outro) ou não estivesse o avião norte-americano apesar de circular em águas internacionais a passar apenas a 40Km de Kaliningrado um enclave russo (também nas costas do Báltico) localizado entre a Polónia e a Lituânia (com os russos a afirmarem terem sido provocados antes). Deixando-nos a pensar como reagiriam os EUA se a Confederação Russa resolvesse fazer voos do mesmo tipo, a uns insignificantes 40Km da costa do seu país. Aqui transformando a ameaça oriunda do exterior e dirigida a um território próximo (assim me sentiria se visse desconhecidos a rondar a minha casa) no elemento Ameaçado e por outro lado considerando os residentes, por receio e como procedimento natural de defesa, o elemento Ameaçador.
No meu caso e como experiência real e pessoal tendo já interiorizado que se não marcarmos presença seremos sempre espoliados ‒ e sendo tudo uma replicação (do maior para o mais pequeno), ignorando a ação de vizinhos e a indiferença de muitos outros, sendo roubado tipo Ground Zero, só ficando mesmo com a casa e por ainda estar agarrada (paredes e tetos).
Já no segundo caso e desde que o referendo sobre a permanência da Grã-Bretanha na Comunidade Económica Europeia fora realizado (em 23 de Junho de 2016 e com a resposta a apontar para a Não permanência), num cenário talvez nunca esperado (mesmo pelos Conservadores), com o abandono estratégico de David Cameron (o primeiro responsável pela derrota) e a chegada da Ex subordinada e inexperiente Theresa May (não caberia na cabeça de ninguém estas eleições antecipadas), atirando pelo menos temporariamente o clima social, económico e político da Grã-Bretanha para um impasse perigoso por indefinido, podendo ter consequências imprevisíveis e agravando ainda mais a situação interna do país (e a sua imagem internacional, parecendo querer fazer companhia ao seu aliado norte-americano). Neste cenário agravando as contradições e podendo levar a extremos: como o de acusar como responsáveis pelo desemprego entre os britânicos a presença de muçulmanos no país e assim justificando como esperado (para não dizer natural) o ataque a uma mesquita.
Percebendo o jornalismo de hoje não como oriundo de um conjunto de indivíduos dedicados (como numa MISSÃO) a informar-nos de tudo o que viam e com os seus órgãos dos sentidos aí presentes experienciavam ‒ e logo aí se nos dirigindo, atingindo-nos diretamente como em vasos comunicantes, sem possibilidade de recuo e sem qualquer tipo de intermediário (no princípio, no meio ou no fim da linha) ‒ mas como mais uma função, cumprida por indivíduos certificados, apenas para servirem uns poucos. E enganando todos os outros a troco duma contribuição tal e qual um MERCENÁRIO.
“O Governo é liderado por um robot falante, apelidado ‘Maybot’, que de alguma forma conseguiu visitar a torre ardida na zona oeste de Londres [torre Grenfell] sem falar com um único sobrevivente ou trabalhador voluntário.”
(Jornal Económico/Christian Zaschke)
(imagem: thetimes.co.uk)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Míssil Balístico do Irão
Iran Fires Mid-Range Missiles at ISIS in Eastern Syria
(Hana Levi Julian - 19.06.2017)
Míssil balístico de médio-alcance utilizado pelo Irão
(supondo-se terem lançado 6)
Numa mensagem simultaneamente dirigida aos EUA e a todos os países da região colocados sob a sua proteção (Arábia Saudita, restantes Países do Golfo ‒ eventualmente excluindo o Qatar ‒ e Israel), informando-os do seu poder e do respeito que todos deviam ter para com a defesa da soberania do seu território (e dos seus interesses económicos) como potência regional que já é.
Como resposta ao ataque dos terroristas do ISIS/Estado Islâmico levado a cabo no passado dia 7 de Junho na capital do Irão ‒ com dois atentados no mesmo dia um no Parlamento Iraniano e outro no Santuário sagrado de Imam Khomeini (ambos em Teerão) a provocarem 18 mortos e 52 feridos (sendo um deles um Parlamentar) ‒ os responsáveis militares iranianos informaram terem lançado ontem de uma base situada na parte ocidental do Irão vários mísseis na direção de instalações dos terroristas do ISIS situadas no leste Síria (e transitando entre os conflitos no Iraque e na Síria), segundo os mesmos aí instalada (na cidade de Deir ez-Zour) como um posto de Comando Central dos terroristas e desempenhando entre outras funções a preparação de veículos para ataques suicidas.
Pela distância a percorrer entre o Irão e a Síria (passando sobre o Iraque) tratando-se de um míssil balístico com alcance em torno dos 500Km e nesse caso podendo-se estar perante um dos seus mísseis considerados operacionais como será o caso do modelo Shahab 2 (com o Irão a possuir mísseis balísticos com um alcance máximo de cerca de 2.500Km ‒ o míssil cruzeiro Soumar considerado também operacional); no entanto e segundo o site iransview.com podendo-se tratar na realidade de mísseis do tipo Zulfiqar com um alcance de 750Km. Uma operação militar que terá tido sucesso com todos os mísseis a atingirem o alvo e a destruírem a base dos terroristas do Estado Islâmico (segundo as autoridades iranianas): um ponto estratégico nas vias de comunicação entre os dois países em Guerra Civil (Iraque e Síria) e envolvidos numa luta sem quartel contra os militantes do ISIS/ISIL (responsáveis pela perpetuação do caos na região e continuando a ser financiados pelo seu maior apoiante a Arábia Saudita), agora destruído pela coligação pró-regime Síria/Rússia/Irão/Turquia contra os desejos óbvios de toda a oposição ao regime sírio (ainda no poder) apoiada pela Arábia Saudita/EUA/Israel/ISIS.
Um dos mísseis iranianos atingindo em cheio instalações do ISIS
(localizadas na cidade síria de Deir-ez Zour)
Deixando-nos aqui a pensar quais serão os planos mesmo a curto-prazo de um qualquer tipo de intervenção a ser lavada a cabo por parte dos EUA na região do Golfo Pérsico (não diretamente), sabendo-se de antemão que o seu grande aliado é a Arábia Saudita (agora a rebentar de armas graças a contratos de biliões) e o seu principal inimigo o Irão (apoiado pela Rússia). Uma nova Guerra do Golfo pondo todo o leste da Europa em polvorosa (próxima como está da Turquia), talvez alastrando para zonas Mediterrânicas do norte de África (como já acontece no Iémen podendo alastrar a vizinhos), colocando em sentido a Rússia (um dos vizinhos mais próximos e sujeita a atentados) e deixando a China surpresa (já que só pensa em dinheiro) e a UN mais uma vez inativa (com Guterres a cumprir com a tradição).
Com os EUA na poltrona a vender e também a receber (como única super potência global baseada na moeda e na bala) ‒ mas obviamente com os outros a não serem melhores e sendo preferível estarmos bem preparados.
[Ainda há poucas horas a ser a comunidade muçulmana em Londres a ser envolvida num incidente talvez sem significado político (andam por aí muitos malucos alguns deles diagnosticados) fazendo rejubilar os extremistas (da direita inglesa) e também os terroristas (do Estado Islâmico) ‒ e provocando 1 morto e 10 feridos, mesmo não sendo um ato terrorista.]
(imagem e dados: ali javid YouTube/iransview.com e jewishpress.com/csis.org)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Júpiter ‒ Num retrato de Juno
Uma imagem do planeta Júpiter obtida a 19 de Maio pelas câmaras da sonda espacial Juno, quando a mesma na sua 7ª aproximação ao planeta passou a cerca de 49.000Km de distância (pouco mais de 1/8 da distância Terra/Lua num registo de um objeto de raio 40 X o da Lua) do topo da espessa camada de nuvens cobrindo este planeta Gigante (e maioritariamente gasoso): e de uma latitude 65,9⁰ S mostrando-nos o seu polo sul.
Júpiter
(PIA 21392)
This image was processed to enhance color differences, showing the amazing variety in Jupiter's stormy atmosphere. The result is a surreal world of vibrant color, clarity and contrast. Four of the white oval storms known as the "String of Pearls" are visible near the top of the image. Interestingly, one orange-colored storm can be seen at the belt-zone boundary, while other storms are more of a cream color.
(texto/inglês, dados e imagem: photojournal.jpl.nasa.gov)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Incêndio de Pedrógão Grande
“A catastrophic wildfire believed to be caused by a dry thunderstorm has killed more than 62 people near Pedrógão Grande, central Portugal early Sunday, June 18, 2017. Most of them died in cars while trying to escape, officials said. Local media said several houses were destroyed and more than 60 people injured, among them several firefighters. The death toll is expected to increase.” (watchers.news)
Dos mais de 60 mortos mais de 30 encontrados no interior dos seus automóveis e menos de 20 encontrados caídos na estrada ‒ ou seja mais de 80% do total das vítimas mortais
Nesta sequência de três imagens obtidas a partir do espaço e da responsabilidade da NASA, pode-se ver a evolução verificada durante três dias na região de Pedrógão Grande: sem nada visível a 16 (sexta-feira), com os primeiros sinais a 17 (sábado) e com o incêndio já bem lançado a 18 (domingo).
16 Junho
(sexta-feira)
Numa tragédia pretensamente iniciada num raio originado numa trovoada (um fenómeno conhecido mesmo com tempo seco) e que na sua deslocação terá atingido uma árvore responsável pela eclosão de um grande incêndio: numa propagação fulminante destruindo tudo à sua passagem e fazendo mais de 60 vítimas mortais (e com o número sempre a aumentar).
17 Junho
(sábado)
E que possivelmente até como manifestação de solidariedade e de apoio para com todas as populações envolvidas, mereceria alguma Auto culpabilização por parte de algum responsável mesmo com a apresentação de uma mísera demissão: não pelo que ele terá feito mas na sequência das práticas nulas dos seus antecessores (renegando as suas práticas e apoiando as suas vítimas).
18 Junho
(domingo)
Perante um cenário dantesco fazendo-nos lembrar um pouco a série The Walking Deads, com uma longa estrada rodeada de uma paisagem pós-apocalíptica completamente deserta de algum sinal de vida e juncada de carros completamente calcinados, oferecendo-nos o retrato fiel de um mundo esquecido e abandonado à sua sorte: onde já nada existindo (o poder tratou disso) não havendo mesmo nada a fazer (pelos poucos que ficaram).
(imagens: cetusnews.com/AP e worldview.earthdata.nasa.gov)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Ultravioletas
Por vezes o Cenário dá-nos pistas, mas se formos especialistas, nada veremos senão um Pixel.
(sendo esta a maior tragédia da nossa decadência cultural)
Com toda a faixa compreendida entre o centro de África /norte da América do Sul e o extremo sul da Europa/centro dos EUA sob índices extremos de raios ultravioleta (11/Extremo), a Península Ibérica como integrante desse extremo sul europeu (e na qual se insere Portugal) tem estado sujeita nestes últimos tempos a níveis altíssimos de radiações ultravioletas: aconselhando-se aos amantes do campo, do rio, da areia, do mar, do ar livre e obviamente do Sol, a saírem de casa vestidos ou a deixarem-se ficar por aí a beber (hidratar) e também a descansar (equilibrar).
Albufeira:
UV11⁺
18 Junho 2017 - Domingo
(para a nossa pele/tipo 2)
Pele vermelha em 9’
Queimadura em 15’
Tendo em atenção os efeitos nocivos para a nossa saúde e de todas as outras espécies animais ou vegetais associados às radiações ultravioletas (e de como elas são capazes de afetar todo o nosso ecossistema afetando e alterando mesmo as estruturas de ADN) sendo oportuno (e interessante do ponto de vista científico) recorrer a este tema até para tomar em consideração a sua parte e contribuição para o desenrolar da tragédia ‒ em torno de Pedrógão Grande. Sabendo-se como as radiações ultravioletas intensas podem danificar a vegetação, tornando-as mais suscetíveis, danificando as suas defesas e alterando mesmo o seu ADN.
(imagem: weatheronline.co.uk)
Autoria e outros dados (tags, etc)
A Culpa terá sido da Árvore
[Ou indiretamente do raio]
Mais de 60 Mortos
Mais de 60 Feridos
(num cenário arrepiante e a mais de 40⁰C)
Como é possível declarado um incêndio e projetada a respetiva intervenção (com toda a região em princípio em estado de alerta) haver mortos cercados em casa ou em carros calcinados na fuga? Quando a primeira coisa a fazer pelas autoridades seria a de salvar pessoas (com tantos idosos vivendo em casas isoladas) e criar caminhos de fuga (com tanta gente em desespero a fugir sem saber bem para onde).
Carros calcinados na estrada onde se registaram mais vítimas
Entre Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos
(com as vítimas a serem apanhadas na sua fuga desesperada ao inesperado incêndio)
Num incidente com mais de 120 vítimas (segundo dados mais recentes mais de 60 mortais e mais de 60 feridos) localizado num triângulo envolvendo zonas interiores/exteriores aos seus vértices e tendo como referência as localidades de Castanheira de Pêra, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos (o incêndio terá começado em Escalos Fundeiros/Pedrógão Grande com um raio a atingir uma árvore), um incêndio inicialmente controlado (mas não dominado) ao aumentar repentina e inesperadamente de intensidade descontrolando completamente o cenário do momento e a estratégia de combate às chamas inicialmente previsto (ainda por cima acabando por associar-se a outras frentes já ativas como o do grande incêndio de Góis um concelho limítrofe ao de Pedrógão Grande), acabou por se transformar numa das maiores tragédias ocorridas em Portugal (veremos os números que atingirão no rescaldo os danos materiais e pessoais) tendo como responsável único as leis da Natureza. Para já e pelo menos enquanto o incêndio não termina, as temperaturas não descem e o medo e a incerteza não se dissipam, com todos os responsáveis a apontarem para as condições climatéricas com que o país se deparava nesse dia e particularmente nessa zona do interior, para justificar o imprevisto, o completo caos instalado e as dezenas de vítimas mortais: para lá de todas as vítimas caídas como heróis no terreno de combate, dos quais se destacam e como sempre os residentes e os bombeiros (os únicos combatentes) ‒ lutando com as suas mãos para salvar o maior número de vidas, mesmo podendo por em causa a sua própria existência ‒ deixando-nos ainda algumas dúvidas sobre o papel de alguns responsáveis e sobre a sua competência (que não apenas curricular).
Uma das vítimas do incêndio numa das estradas em redor de Pedrógão Grande
(por onde muitos tentaram fugir e onde muitos caíram pelo fogo ou por intoxicação)
Entre os mais de 60 mortos com metade a morrer em fuga de uma praia fluvial
Esperando-se agora pelos próximos dias para ver (deixando-se assentar toda a poeira) o que as autoridades pensam (e concluem) sobre esta grande catástrofe humana (natural e/ou artificial) que para além de destruir uma região (já por si abandonada) também destruiu a vida de muitos dos seus (e cada vez em menor número) residentes: só se esperando que depois do poder os expulsar para o litoral (por uma questão de sobrevivência) ainda acusem as vítimas de incúria na limpeza dos terrenos ‒ mas feitos por quem e pagos por quem? E face a todos os conhecimentos postos hoje à nossa disposição para tratar de fenómenos como o registado em Pedrógão Grande, não se podendo unicamente atribuir a culpa a um raio e a uma maldita árvore que estava no seu caminho: e o calor, e o ar seco, e a humidade praticamente nula dos terrenos, e as diversas camadas de ar a diferentes temperaturas comprimidas e circulando livre e caoticamente entre vales e serras, e as condições climatéricas exteriores propícias à ocorrência deste tipo de fenómenos, nada disso conta (para a Prevenção) ‒ numa demonstração cabal da total incompetência de alguns desses responsáveis pela preservação da Natureza (por exemplo prevenindo possíveis situações de incêndios) e de como o ordenamento do nosso território se encontra num caos criminoso, sem retorno à vista e todo entregue aos critérios aleatórios da Natureza (a culpada) e da selvajaria do Homem (nunca se podendo esquecer como o interior foi abandonado, com os seus naturais a serem obrigados a deslocar-se para o litoral para sobreviverem e desse modo como seria logico e como já todos esperavam, deixando o campo e a floresta ao abandono e assim proporcionando a trágica intervenção humana/com a eucalitpização do país e até a aleatória intervenção natural/com o Homem escancarando-lhe as portas).
Tendo que haver responsáveis para além do raio e da árvore!
(imagens: mogaznews.com e chron.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Calor e Sismos
Temperatura em Albufeira
(às 22:40 e sem ponta de vento):
25⁰C
Se em Portugal os incêndios e os raios ultravioleta são já uma preocupação para nós, o relativo aumento de atividade sísmica na região de Yellowstone (debaixo da qual se localiza a Caldeira de um Super Vulcão) poderá sê-lo também mas para os norte-americanos ‒ nós com um facto presente, eles com uma forte probabilidade futura.
Portugal às 21:00 de 17 de Junho
Hoje sábado (dia 17 de Junho) o Verão abateu-se novamente sobre a cidade de Albufeira: com a temperatura máxima do ar a atingir os 38⁰C (temperatura da água do mar 21⁰C), com o céu limpo (tempo praticamente sem vento) e com os níveis de raios ultravioleta a atingirem nível UV10 (considerado muito elevado, mantendo-se amanhã e com certas regiões do país ‒ como Portalegre ‒a atingirem UV11/Extremo). Prevendo-se no entanto a partir de amanhã uma ligeira descida das temperaturas com a máxima a andar pelos 31⁰C/35⁰C e as mínimas pelos 18⁰C/23⁰C. Mas com o tempo de Verão a manter-se, com o céu praticamente limpo e tendo atenção aos UV (raios ultravioleta): com UV10 devendo-se ir vestido para a praia e com UV11 sendo o melhor manter-se por casa.
Parque Nacional de Yellowstone
E do outro lado do Atlântico localizado no estado do Wyoming mais precisamente no Parque Nacional de Yellowstone, com um sismo de M4.3 a sacudir a região (44.77N e 11.05W) no início do passado dia 16 (00:48:47) a uma profundidade de (apenas) 9Km (o seu epicentro). Numa semana iniciada em 12 de Junho (segunda-feira) e na qual se verificaram até ao dia de hoje (sábado, 17) e considerando magnitudes iguais ou superiores a três a 5 sismos: M3.1 (p=11Km), M3.2 (p=10Km) há 5 dias atrás, M4.4 (p=9Km) há dois dias atrás, M3.1 (p=9Km) e M3.0 (P=8Km) há menos de um dia. Sismos que sendo comuns de ocorrerem todos os dias num clima de completa normalidade nesta região central dos EUA, não o são ao ocorrem mais frequentemente com estes níveis de intensidade (e com mais de dezena e meia de sismos com M2.57M2.9).
(imagens: IPMA e WEB)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Democratas ou Republicanos?
[A pergunta eventualmente colocada pelo atirador desta quarta-feira antes de entrar em ação]
Depois de glorificarem a violência como estratégia política (exclusivamente de sobrevivência e desvalorizando a situação e imagem do seu próprio país), os Democratas vêm-se agora com as primeiras consequências da sua campanha absolutamente implacável, não olhando a limites e verdadeiramente Assassina (no mínimo um assassinato político): com células agora ativadas (como as do ISIS) a tomarem a iniciativa (tendo Donald Trump como alvo) e a passarem à ação (a matar).
Congressman critical after surgery for wounds in DC-area shooting
(reviewjournal.com)
“A rifle-wielding attacker opened fire on Republican lawmakers at a congressional baseball practice Wednesday, wounding House GOP Whip Steve Scalise of Louisiana and several others as congressmen and aides dove for cover.”
Tentativa de assassinato tendo Republicanos como alvo (à falta de melhor ou seja de DT)
(na imagem com Steve Scalise nº 3 na Câmara dos Representantes dos EUA pelos REP)
Quando a 7 de Novembro de 2000 após dois mandatos Democratas na Presidência dos EUA (com Bill Clinton como Presidente e Al Gore na Vice-Presidência) George W. Bush foi eleito para o seu 1º mandato, apesar do menor número de votos populares alcançados (mais de meio milhão) mas tendo atingido a maioria no Colégio Eleitoral (271/266), a vitória de G. W. Bush não foi então contestada baseada na vitória de AL Gore no Voto Popular (pois toda a gente conhecia as regras do jogo com a vitória a ser conseguida através da maioria no Colégio Eleitoral) mas sim pela atribuição da vitória no Estado da Florida atribuindo 25 votos para o Colégio Eleitoral e desempatando a contenda a favor dos Republicanos (inicialmente tendo sido os Democratas a ganhar a Florida mas numa recontagem passando para o lado Democrata). Com a situação de impasse a manter-se durante uns tempos (pelo menos até meados de Dezembro) mas com os Democratas a aceitarem finalmente os resultados. Já em 2000 sendo a 4ª eleição em que tal sucedia (Voto Popular face Colégio Eleitoral) sendo Donald Trump apenas o quinto. Com os restantes a serem em 1824 John Q. Adams (Democratic-Republican Party), em 1876 Rutherford B. Hayes (REP) e em 1888 Benjamin Harrison (REP).
Presidenciais de 2000 | 7 Novembro | Voto Popular | % | Colégio Eleitoral | Estados |
George W. Bush | REP | 50.456.002 | 47,9 | 271 | 30 |
Al Gore | DEM | 50,999,897 | 48,4 | 266 | 20+DC |
Presidenciais de 2016 | 8 Novembro | Voto Popular | % | Colégio Eleitoral | Estados |
Donald Trump | REP | 62.984.825 | 46,1 | 304 | 30 |
Hillary Clinton | DEM | 65.853.516 | 48,2 | 227 | 20+DC |
(Resultados das Presidenciais de 2000 e 2016)
Em 2016 e num contexto completamente diferente com o 45º Presidente dos EUA (Donald Trump/REP) a repetir o feito destes seus 4 antecessores (pela 5ª vez), ficando a quase 3 milhões de votos de distância do seu opositor (Hillary Clinton/DEM) ‒ mas obtendo uma grande maioria (ao contrário de G. W. Bush) no Colégio Eleitoral (304/227). E apesar da clara vitória no Colégio Eleitoral (+77) com o candidato vitorioso e já nomeado Presidente a continuar a ser atacado de uma forma violenta (fazendo lembrar os tempos, os processos e a metodologia do macartismo) e mesmo extremamente perigosa (por afetar todo o Governo, toda a Administração e toda a estrutura em que se baseia a sociedade norte-americana) apenas por ser quem é (uma ameaça à atual classe política parasitária seja Democrata seja Republicana) e pela sua vitória nunca esperada: mesmo sendo apelidado de Palhaço e de Boneco de Putin derrotando o Sistema (incarnado em Hillary Clinton) até aí apoiando os instalados (os Democratas com uma poderosa máquina nos média). Numa luta fratricida entre dois Partidos de referência e num tempo da História em que não haverá (num futuro já presente) lugares para todos: com as Corporações a assumirem de vez os instrumentos do poder, diluindo o Estado (com a ajuda dos milionários) e com ele dispensando os seus funcionários (e não apenas os de base como até os de topo ‒ eliminando os políticos). E disso todos tendo medo (os políticos) com o mesmo (sentimento) alastrando à (velhinha e decrépita) Europa (pela paupérrima imagem dos seus líderes).
Assistindo-se agora e como se estivéssemos irremediavelmente inseridos numa corrente violenta, destrutiva e unidirecional, a uma sucessão de acontecimentos sempre vindos do mesmo lado e com o único objetivo de fazer desaparecer um Presidente: associando-o aos russos e chamando-o de “traidor”, utilizando métodos do ISIS e “cortando-lhe a cabeça”, ainda o vendo mexer e chamando-lhe “monte de merda”, adaptando-o a uma peça e “esfaqueando-o até à morte” e nada mais acontecendo “nem mesmo no Congresso” (nas suas estupidificantes audiências) passando ao nível seguinte e “começando a matar” (mas ainda com o Presidente bastante lá para o fundo). Democratas que hoje nada têm a ver com figuras históricas como John F. Kennedy (1961/1963) e Jimmy Carter (1977/1981), num partido destruído por uma família (os Clinton) e colocado em banho-maria por um Evento algo estranho (a eleição de uma minoria fosse de raça negra ‒ neste caso Obama ‒ ou do género feminino, que não HC).
(texto/inglês e imagem: reviewjournal.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
O Presidente dos EUA Assassinado
[Depois de Decapitado ‒ e entretanto equiparado a Merda ‒ Esfaqueado Até à Morte com selo CNN de garantia]
Com a CNN completamente descontrolada na sua obsessão de fazer desaparecer seja de que maneira for o 45º Presidente dos EUA da cena política norte-americana (nem há cinco meses lá está), eis que é agora um dos apresentadores mais conhecidos desta estação Fareed Zakaria (norte-americano de origem indiana opondo-se de forma extrema ao atual Presidente) a envolver-se pessoalmente nesta campanha (de verdadeira tentativa de assassinato político) convidando inocentemente os que ainda o escutam (veremos o que acontece agora com os patrocínios) a ver a peça Júlio César como uma interpretação brilhante para a era de Trump (ao mesmo adaptada) e considerando-a mesmo uma obra-prima.
1
Como se pode ver pelas imagens (de 1 a 6) que atiraram esta peça para o palco e para a ribalta não de cariz teatral mas declaradamente informativo (senão nem sequer saberíamos da sua existência), o momento particularmente brilhante (6) e que contribuiu para o elogio do apresentador Fareed Zakari (erguendo segundo ele a peça a obra-prima do universo teatral):
2/3
E já depois de ter sido “decapitado” e de ter sido considerado um “monte de merda” (contando inicialmente com a colaboração da CNN e posteriormente com a mesma distanciando-se e despedindo os seus agentes), eis que de novo o comportamento se replica e o Presidente é atacado, esfaqueado e mais uma vez assassinado ‒ num cenário ensanguentado, obviamente Primário, Violento e Selvagem e fazendo-nos de novo lembrar os atos perpetrados pelo ISIS (agora pelos vistos incluídos nos guiões “softs” da estação). Sugerindo mesmo a participação no festim da 1ª Dama.
4/5
Ficando-se agora à espera da reação da estação CNN face a este ato deprimente e convidando à violência (nos atos semelhantes praticados anteriormente, acabando na dispensa do colaborador/funcionário) agora que é posto em causa não uma Katty Griffin ou um Reza Aslan mas um apresentador (dito) de referência como Fareed Zakaria: servindo-se de uma rede de televisão para numa expressão individual de ódio pelo seu Presidente (tentando cativar outros para a sua campanha pessoal) considerar uma obra-prima uma peça de teatro em que a “Cena” nos mostra o (convite ao) esfaqueamento e assassinato do 45º Presidente dos EUA.
6
Concluindo-se com toda esta Campanha Ininterrupta, Esmagadora e Nunca Vista de Assassinato Político Presidencial (iniciado no momento em que Trump de Palhaço passou a potencial Presidente), que jamais a sociedade norte-americana mudará enquanto se mantiverem de pé as duas principais estruturas de perpetuação de poder e recrutamento de clientela: o partido Democrata (c/ Clinton) e o partido Republicano (c/ Trump), sendo ambos os principais elementos parasitários de um Sistema e de uma Estrutura que já não precisando mais deles, se tentam (sistema e estrutura) libertarem dos mesmos, mas deparando com reações violentas como resposta. Com as grandes Corporações mandando no Mundo decoradas pelos seus patrões e acessórios, que falta fazem hoje os políticos?
(imagens: Inside Edition/youtube.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Marte ‒ Uma lacuna no meio de queijo suíço
Uma imagem (fig. 3) fornecida pelo telescópio HiRISE (operado por técnicos da Universidade do Arizona) colocado a bordo do orbitador MRO (controlado por técnicos da NASA/JPL ‒ uma divisão do Caltech/Instituto de Tecnologia da Califórnia) movimentando-se em torno do planeta Marte.
Fig. 1/2
A lacuna e o queijo suíço
No fim do Verão no Hemisfério Sul do planeta Marte e com o Sol agora mais baixo no horizonte (dando origem ao aparecimento de zonas de sombra e tornando mais fácil a visualização da topografia do planeta), o instrumento ótico HiRISE instalado a bordo da sonda orbital MRO girando em torno de Marte (desde Março de 2006),
Fig. 3
Gelo tipo queijo suíço e cratera de abatimento ou impacto
(a partir de Marte/PIA 21636)
Ofereceu-nos recentemente um cenário da superfície marciana (editada em 30 de Maio) com pequenos resíduos de gelo (de dióxido de carbono) ainda presentes e bem visíveis sobre a mesma (brancos e brilhantes), incluindo nesse registo uma depressão algo profunda e de forma circular (penetrando o gelo e a cobertura superficial) supostamente atribuída (na sua formação) a um abatimento de terrenos ou a um impacto exterior.
(imagem: nasa.gov)