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Crimes de Verão

Quarta-feira, 02.08.17

Pelos vistos para alguns pilotos de aeronaves circulando no espaço aéreo português, o areal de uma praia, no mês de Agosto, em pleno Verão, cheia de gente e junto de uma grande metrópole, pode ser considerada em último caso como uma pista a considerar para aterragens de emergência. Entendido isto como não compreender a revolta e a fúria de um pai vendo a sua filha ali morta (colocado perante o piloto) e a vergonha de algumas televisões ao calarem o pai da criança assassinada ‒ ouvindo-o mas inevitavelmente extravasando (o expectável) tirando-o de cena.

 

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A Aeronave

(com a asa quebrada devido ao impacto)

 

Neste caso passado numa das praias da Costa da Caparica junto à maior metrópole de Portugal (a sua capital Lisboa) e por esta altura sempre bem lotada de famílias e grupos de jovens usufruindo das suas férias de Verão (Agosto o mês preferido pelos portugueses), com o piloto de uma avioneta registada em Torres Vedras a optar por aterrar em terra (cheia de gente) a uns míseros metros do mar, matando como consequência um adulto e ainda uma criança. E com todos surpreendidos a terem que assistir e infelizmente participar, vendo um familiar a morrer.

 

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As duas vítimas

(cobertos à direita sobre a areia da praia)

 

O que mais uma vez em Portugal como no resto do Mundo nos coloca a questão da quantidade e respetiva qualidade de certas certificações atribuídas a indivíduos dos mais diversos sectores de atividade da nossa sociedade, transformada a educação (cultura, experimentação, memória) em formação especializada (orientando-nos para um único ponto e ignorando todos os outros ‒ como se isso fosse possível) desprezando o conhecimento passado, obliterando os grandes autodidatas e todos os restantes valores que ainda mantinham a Humanidade de pé.

 

(imagens: Ana Oliveira/Visão)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:53

Agosto em Portugal ‒ Estação Maluquinha

Quarta-feira, 02.08.17

[Em Férias e festejando o Aquecimento Global]

 

Dia 1, do Mês que faz a Dúzia

 

“De 1 a 31 de Agosto somos declarados mortos ‒ ressuscitando pouco tempo depois ao 32º dia. Uma reflexão necessária sabendo-se que Jesus (o filho de um Deus) ressuscitou logo ao 7º dia.”

 

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O Dia da Superação

Numa comemoração anual e móvel antecipando-se todos os anos

Comemorando-se em 2017 no dia 2 de Agosto

 (deixando-nos sem recursos e logo num período de férias)

 

Hoje dia 1 de Agosto de 2017 (uma terça-feira) começa o princípio do fim das férias de Verão em Portugal (um território localizado no Hemisfério Norte):

 

Para a maioria daqueles que adeptos incondicionais do Sistema (obviamente remunerados pelo mesmo) são durante quase 92% dos dias (que compõe um ano de trabalho) obrigados a cumprir um horário monótono, repetitivo e sem criatividade (com os mais privilegiados a serem premiados com alguns fins-de-semana apenas para descomprimir e de modo a impedir possíveis implosões),

 

Sendo o único momento neste curto período de tempo (flash) que a Vida nos proporciona (em média e segundo dizem oitenta anos) em que pretensamente nos libertamos (das diversas hierarquias de proximidade) e eventualmente nos deixamos levar sem regras nem restrições (voluntariamente) para territórios desconhecidos e distantes (onde nada nem ninguém nos conheça e nos impeça seja por que motivo for ‒ mesmo que infantil ou dito senil ‒ de usufruir).

 

No fundo e nesse instante (8% da nossa Vida) tal como com qualquer veraneante (modelo), praticando-se a preguiça, o prazer e os excessos, mesmo que nunca se tenha sido praticante, crente ou simpatizante:

 

E na praia como no cemitério sendo mesmo todos iguais (apesar dos adereços e ornamentações extra epidérmicas, em geral reduzidos e pondo-nos todos a nu)

 

Como o demonstram os raios-X passando sobre um areal ou então sobre campas, com os corpos todos dispostos ordenados e na horizontal (mais vestidos ou menos vestidos) e bem estendidos na areia com cremes e até com outros produtos (seja por dentro/múmias ou por fora/zombies).

 

Sejam Mortos ou sejam Vivos ou não fossemos Mortos-Vivos.

 

Dia 2, do Mês que faz o Ano

 

“Numa média e considerando o nosso país e a nossa Pegada Ecológica, com os portugueses a necessitarem de dois Portugal para sobreviverem ‒ e dada a nossa posição geográfica só mesmo invadindo Espanha (a cavalo por terra) ou alcançando Marrocos (de caravela por mar).”

 

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Renováveis no Luxemburgo

(país com menos de 2.600Km² e de 600.000 residentes 16% portugueses)

Além de alérgico às energias renováveis (fraco investimento e consumo)

Necessitando de oito Terras para sobreviver (1º lugar na EU)

 

Hoje dia 2 de Agosto de 2017 (uma quarta-feira) esgotam-se todos os recursos para nós disponibilizados para os 365 dias do ano de 2017 (ou seja para os 7 biliões de residentes neste planeta):

 

Na prática significando que apenas em 58.6% das 8760 horas deste ano teremos alguma possibilidade de sobreviver (isto se não apanharmos nenhuma doença, guerra ou invasão),

 

E que a partir de amanhã e durante mais 3624 horas nada mais se poderá adquirir dada a rutura total de Stocks.

 

Felizmente para metade do planeta (isto para sermos otimistas) não sendo bem assim (a outra metade que se lixe),

 

Com metade a continuar a sua bela vidinha comendo da fatia da outra cara-metade e sobrevivendo até Dezembro ‒ para o ano logo se vendo e os filhos que se lixem.

 

Ou não vivêssemos hoje em dia num mundo sem sonhos e sem valores (impossível de suportar pelos humanos) em que o tempo (com os seus ponteiros sempre à procura do momento em que se cruzam, de guilhotina) se apoderou do espaço e até da velocidade:

 

Ignorando a Matéria e a Energia, o Homem e o Eletromagnetismo, Einstein e a Teoria.

 

[E para quem ainda tem dúvidas sobre este dia que nos informa do fim dos recursos naturais disponibilizados este ano para todo o planeta Terra, basta olhar para cada um dos seus territórios e verificar a evolução de determinados setores (fundamentais por básicos) da nossa sociedade (e respetiva estrutura), constatando e confirmando a crescente falta de água (penúria), a erosão, a desflorestação, a desertificação das terras e a queda brutal da produção agrícola (contrastando com o implacável aumento demográfico), além da desaparição de diversas espécies a continuar assim podendo chegar a do próprio Homem.]

 

(imagens: thehindubusinessline.com e rtl.lu)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:19