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Trump vs. Kim

Terça-feira, 15.08.17

E a opinião dos restantes 7 biliões?

 

Washington Should Step Back In Korea:

Is Donald Trump Or Kim Jong-Un More Dangerous?

(Doug Bandow)

 

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Coreia do Norte ‒ Pyongyang

(9 Agosto 2017)

 

Num artigo publicado a 11 de Agosto de 2017 na Forbes (forbes.com) Doug Bandow ex-Assistente Especial do Presidente norte-americano Ronald Reagan apresenta-nos a sua perspetiva sobre o caso da Coreia do Norte e do envolvimento pessoal, desnecessário e contraproducente (na resposta e na retórica) do atual Presidente Donald Trump. Como se pode facilmente constatar na sua introdução ao artigo:

 

“President Donald Trump has put all of Asia and much of the world on edge. All week he’s gone mano-a-mano with Kim Jong-un, blustering like the frightened head of an international micro-state instead of the representative of the world’s most important and powerful nation. Who imagined that people around the globe would be left wondering who was more stable: the 33-year-old “Supreme Leader” of the world’s only communist monarchy or the duly elected president of the United States, long considered the leader of the free world?” (Doug Bandow)

 

Ao longo do mesmo artigo explicando as suas razões discordantes relativas ao posicionamento e intervenção do seu Presidente e ainda mais importante, apresentando-lhe cinco propostas de ação razoáveis e credíveis e envolvendo todas as partes, de modo a chegar-se a um consenso evitando o agudizar do conflito, o recurso a ações militares, à guerra e muito possivelmente a um conflito nuclear ‒ o que certamente nenhum país ou cidadão deste mundo deseja exceto alguns criminosos. E assim colocando a questão e respondendo sucintamente:

 

What should Washington do?

(Doug Bandow)

 

President Trump should stop competing in the crazed rhetoric contest. Supreme Leader Kim Jong-un shouts to get noticed and divert attention from his country’s many weaknesses. America’s president needs do neither. To the contrary, by doing so the U.S. leader demeans himself and his country.

 

The U.S. should begin phasing out both its security treaty with and military garrison in the ROK. Seoul long has been able to defend itself. America’s defense commitment is what puts this nation in the middle of one of the world’s worst geopolitical hotspots. Protecting prosperous and populous friends is not worth the risk of nuclear war.

 

Washington should sit down with the People’s Republic of China, acknowledge its interests, and offer to make a deal. For instance, propose an American military withdrawal from the Korean peninsula in exchange for greater Chinese pressure on the North. The U.S. cannot expect the PRC to drop its only ally and aid American attempts at regional containment because that’s what Washington desires.

 

American policymakers should consider whether encouraging South Korean and Japanese development of countervailing nuclear arsenals is better than maintaining an increasingly frayed “nuclear umbrella” over Washington’s allies. Frankly, neither Seoul nor Tokyo is worth risking the loss of Los Angeles or Seattle. There are no good solutions to a nuclear DPRK. Further proliferation might be the best “second best” answer available.

 

Negotiate with North Korea. Talking would reduce the sense of threat felt by the North. Dialogue also would explore areas of potential agreement even if Pyongyang refuses to consider abandoning its nukes and missiles. For instance, a verifiable freeze would be uncomfortable, but the U.S. and world would be better off facing a North with a stable nuclear arsenal of 20 weapons than one of, say, 100 weapons and growing, which some analysts fear could be the case in just a few more years.

 

Deixando-nos ainda uma réstia de Esperança de que seja no campo Republicano como no campo Democrata, ainda existam indivíduos que em vez de estarem exclusivamente interessados na preservação da sua riqueza e do seu bem-estar pessoal, pensem igualmente nos outros, naqueles que representam e que como tal esperam sempre que os defendam: optando sempre pelo diálogo (singular e coletivo) e nunca pela violência (das corporações e seus objetos). Significando que o problema das Coreias nunca será resolvido, enquanto não se ouvirem os coreanos e todos os estados vizinhos (com outros só a observar e se necessário a aconselhar).

 

(texto/itálico: Doug Bandow ‒ imagem: forbes.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:30

Virgínia, Trump e até Obama

Terça-feira, 15.08.17

“Em pouco tempo e graças aos incidentes da Virgínia

 Barack Obama é já um dos TOP no Twitter

Com cerca de 2,2 milhões de Likes.”

 

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Donald Trump

(45º Presidente dos EUA)

 

Numa noite de Verão, depois de muita comida e bebida, e com a cabeça em efervescência (num processo muito semelhante ao do Inverno mas aí com os neurónios congelados), mais uma vez fui surpreendido pela imagem de Donald Trump, novamente distorcida para gáudio dos seus inimigos (ao serviço dos Democratas/contra como até de muitos Republicanos/neutros): com o jornal inglês The Independent falando sobre o discurso (2º) do Presidente norte-americano acerca dos recentes incidentes ocorridos em Charlottesville (onde diversos elementos integrando grupos racistas ‒ KKK, neonazis e supremacistas brancos ‒se manifestaram contra a retirada de uma estátua Confederalista originando de imediato protestos antirracistas) a deslocar-se imediatamente (e como que por mero acaso) na direção de Barack Obama (a notícia logo ao lado) certamente para o comparar: com um a ser o mau (Donald Trump) e o outro a ser o bom (Barack Obama) e com tudo isto, mais uma vez se esquecendo o vilão que derrotou os Democratas enterrando a Esperança (Hillary Clinton) ‒ numa América confusa e sem ideologia (perdido o Sonho Americano) e em que tudo se confunde desde a esquerda à direita (vindo tudo dum mesmo molde estabelecido pela força do dólar).

 

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Barack Obama

(44º Presidente dos EUA)

 

Com o jornal The Independent aproveitando o 2º discurso de Donald Trump sobre os incidentes de Charllotesville (considerando os supremacistas brancos racistas e o racismo diabólico) ‒ já depois do seu 1º discurso responsabilizando pelos incidentes manifestantes dos dois quadrantes políticos (opostos) e provocando duras reações de indignação (especialmente vindas do lado Democrata) ‒ a introduzir-nos inesperadamente no Twitter e na conta de Barack Obama: ficando a partir desse momento a saber que para além do grande debate mesmo à escala mundial envolvendo a figura de Donald Trump (desde que a campanha Democrata por Hillary Clinton o transformou no Boneco de Putin nunca mais deixando de ser protagonista, bastando para tal abrir a boca e incrivelmente falar como todos os outros) outro deveras importante haveria decorrendo nas redes sociais. E como não poderia deixar de ser face às duas múmias em presença (Donald Trump e Hillary Clinton) ‒ cada uma delas julgando-se Presidente um pelo Colégio (num mundo real) outro pelos Votos (num mundo virtual) ‒ ressuscitando-se agora o morto colocando-o desde logo num pódio (para já medalha de bronze): dado o facto extraordinário de um tweet publicado pelo ex-Presidente norte-americano Barack Obama sobre os acontecimentos no estado da Virgínia, ser o terceiro mais apreciado em toda a História do Twitter ‒ só suplantado pelo tweet de Ariana Grande (sobre o atentado de Manchester) e por um simples Tweet com Selfie (de Elene Degeneres e Bradley Cooper). Citando Nelson Mandela e escrevendo "No one is born hating another person because of the color of his skin or his background or his religion..." (@BarackObama).

 

(imagens: independente.co.uk)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:24