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O Problema Está nas Infraestruturas

Sábado, 09.09.17

E no Desrespeito pela Condição Humana

(dos mais de 7 biliões)

 

Com o fim previsto do furacão KATIA mal entrasse em território do México ‒ neste momento com o furacão a passar a tempestade e com os ventos remanescentes a ficarem-se pelos 56Km/h ‒ restam ainda o furacão IRMA (categoria 3 com ventos de 200Km/h) seguido logo (literalmente) do furacão JOSÉ (categoria 4 com ventos de mais de 239Km/h).

 

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Devastação provocada pela passagem do furacão Irma

(Ilhas Virgens Britânicas)

 

Ao mesmo tempo que o furacão IRMA (originado no oceano Atlântico muito perto de Cabo verde) barria com uma tempestade de categoria 5 toda a região das Caraíbas (Antígua e Barbuda, Anguila, Ilhas Virgens, Porto Rico, Republica Dominicana, Haiti, Cuba e Bahamas, entre muitas ilhas no seu caminho) ‒ além das vítimas provocadas causando grande destruição material e terraplanando muitas localidades ‒ num dos pontos de maior destruição atingida logo no início do furacão (com ventos atingindo velocidades na ordem dos 300Km/h) encontrava-se um conhecido observador (do furacão) numa das suas duas ilhas privadas localizada nas Ilhas Virgens Britânicas): o milionário britânico Richard Branson ligado à música/ramo edição (Virgin records) e à aviação/ramo aeroespacial (Virgin Galatic) e na altura num dos seus territórios (privados) nesta caso a ilha Decker (a outra sendo a ilha Mosquito).

 

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Uma das ilhas privadas de Richard Branson

(Decker ‒ Ilhas Virgens Britânicas)

 

Como se pode ver com o milionário britânico a aproveitar as suas instalações localizadas nas Ilhas Virgens (Britânicas), para do interior da sua equipada e segura fortaleza e construída em betão armado, poder usufruir de um espetáculo único e como tal imperdível (naturalmente para quem pode) ‒ a passagem de um violento furacão de categoria 5 (o máximo) e considerado o maior de sempre originado em pleno oceano Atlântico. A partir da sua adega e na companhia de amigos passando umas boas horas usufruindo das mesmas (horas) e segundo palavras dele fazendo-lhe lembrar os tempos (pelos vistos felizes) da sua juventude. Passado o furacão saindo todos sãos e salvos, mas com Richard Branson a constatar (pessoalmente) as consequências da passagem da violenta da tempestade (pela região) tanto no mar como em terra (neste caso na ilha Decker): em seu redor com as casas e as árvores a terem desaparecido num cenário de verdadeira devastação.

 

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Richard Branson tranquilo no seu refúgio da ilha Decker

(aquando da passagem do furacão Irma)

 

No caso do empresário da Virgin Records/Virgin Galatic sendo compreensível a sua opção (até pela sua capacidade financeira) ao escolher o mar das Caraíbas e particularmente as Ilhas Virgens (ainda por cima em território britânico), como um dos seus domicílios de férias (e simultaneamente de investimento turístico) e de prática de um dos seus passatempos: sempre que surge um furacão e surgindo a oportunidade (é só esperar pela época, no presente já em curso), deslocar-se de imediato para a zona (ilha Decker ou ilha Mosquito), instalar-se em segurança (entre paredes de betão) e aí viver o evento (como já foi o caso três vezes agora com o furacão Irma):

 

"I have never seen anything like this hurricane. Necker and the whole area have been completely and utterly devastated. We are still assessing the damage, but whole houses and trees have disappeared. Outside of the bunker, bathroom and bedroom doors and windows have flown 40 feet away."

 

"It may sound strange, but I consider hurricanes one of the wonders of the natural world. Two powerful hurricanes, Earl and Otto, hit the BVI in 2010 and caused extensive damage. I beheld nature at its most ferocious. The power of the sea breaking over the cliff tops, the eerie hush when you are in the eye of the hurricane and then the roar of the winds, the lightning and the rain."

(Richard Branson/cnbc.com)

 

E enquanto o furacão Irma passa, deixando atrás de si um rasto de grande destruição (nalguns locais terraplanando os terrenos) e preparando-se agora para o assalto final ao estado da Flórida (com categoria 3/4) ‒ expondo-nos localidades completamente arrasadas e milhares de desalojados com necessidade de assistência e de socorro imediato ‒ eis que para desespero destas populações, sem tempo sequer para respirar, um novo furacão se aproxima (José) com o trajeto do anterior (Irma) e já de categoria 4: um bónus para RB.

 

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Passagem por Cuba do furacão Irma

(então de categoria 4)

 

Colocando Richard Branson de lado (nada significativo para o que sofre a esmagadora maioria dos restantes) e a caraterística que lhe dá direito a estes usufrutos (ser milionário) mesmo que partilhados (e não compartilhados) no Inferno (criado pelo Furacão), recordando de novo a evolução do Irma e do outro que o precede ‒ o José (como informação para os pobres). Para já e em função da evolução do furacão Irma rumo ao continente norte-americano (categoria 3 mas podendo subir para 4 enquanto percorre as águas quentes do oceano Atlântico) com os alertas a continuarem ativos para todo o estado da Flórida (especialmente a zona de Miami Beach), mas podendo atingir ainda o estado da Geórgia e da Carolina do Sul. E com o Irma a atingir os EUA (já amanhã) e o José a caminho e a crescer (já de Cat. 4), só restando mesmo esperar, desejando que desvaneçam, desaparecendo no ar.

 

(imagens: Caribbean Buzz/CNBC/BBC)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:00

Florence e as suas Acompanhantes de Luxo

Sábado, 09.09.17

O monstruoso asteroide que no passado dia 1 de Setembro passou a apenas 7 milhões de quilómetros da Terra ‒ 3122 FLORENCE ‒ afinal de contas não viajava sozinho, mas acompanhado pelas suas duas luas.

 

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 O monstro acompanhado pelas suas duas luas

 

Um asteroide com quase 5Km de diâmetro, observado pela primeira vez há mais de 38 anos (por 2591 vezes), rodando em torno do seu eixo em menos de 2,4 horas e com um período orbital de cerca de 38,5 anos.

 

Na observação realizada aquando do seu ponto de maior aproximação à Terra descobrindo-se as suas duas pequenas luas (acompanhando-o), num caso raro de registo astronómico (sendo apenas o 4ª caso em mais de 16400) de um asteroide triplo (o asteroide mais as duas luas).

 

Duas luas de pequenas dimensões (100/300 metros) orbitando o asteroide e acompanhando no seu movimento, a mais próxima circundando-o em cerca de 8 horas a mais afastada sensivelmente no triplo do tempo.

 

(imagem: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:19

E a CME Chegou!

Sábado, 09.09.17

Num dia o Sol falou

(através da sua coroa solar)

E poucas horas depois

(dependendo da velocidade do vento solar)

A Terra registou

(através da sua atmosfera)

 

Com a chegada da chama solar da classe X9 emitida na passada quarta-feira pela mancha solar AR 2673, todos aqueles localizados a latitudes elevadas e observando o céu, puderam usufruir na noite passada de momentos de perfeito prazer visual (no mínimo), ao assistirem presencialmente aos efeitos provocados pelo impacto da CME com as partes mais elevadas da atmosfera terrestre.

 

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 Aurora na Finlândia

(7 de Setembro 2017)

 

Dada a intensidade da chama solar e da CME impactando a Terra, dando-se de imediato origem a uma forte intensificação da atividade geomagnética e ao aparecimento de fortes tempestades (eletromagnéticas), podendo-se atingir níveis de intensidade fortes/G3 e severos/G4 ‒ naturalmente levando ao aparecimento de Auroras (desde a Finlândia/com latitude máxima nos 70⁰ até estados como o do Arkansas/com latitudes em torno dos 35⁰).

 

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 Aurora nos EUA

(8 Setembro 2017)

 

Obtendo-se a partir do impacto e surgindo as primeiras Auroras, imagens por vezes verdadeiramente espetaculares, com cores variadas e extremamente brilhantes passeando-se e colorindo o céu, deixando-nos paralisados e estupefactos ao observar tal suprema beleza, mesmo numa grande cidade e fazendo o trânsito parar: como se terá passado na Escandinávia (Europa Setentrional) com o Céu a pôr-se brilhante e bastante colorido.

 

(imagem: Jani Ylinampa/Chris Cook/spaceweather.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:18