ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Fim da sonda Cassini
Esta sexta-feira perderemos mais um testemunho presencial, localizado nas profundezas escuras do Espaço: a sonda CASSINI.
A pouco de mais de 3 dias e 18 horas do seu suicídio (despenhando-se sobre o planeta SATURNO) a sonda CASSINI envia-nos mais um dos seus registos (neste caso do passado dia 28 de Agosto) tendo como protagonista a lua ENCELADOS:
Encelados visto por Cassini
(2017)
Mostrando-nos esta lua ativa e gelada do longínquo planeta Saturno (o segundo planeta exterior, tomando como referência a Cintura de Asteroides) e as suas plumas gasosas a serem expelidas para o Espaço.
A 15 de Setembro de 2017 e quando Saturno estiver a cerca de 1500 milhões de quilómetros da Terra (aproximando-se do máximo da distância Terra/Saturno lá para finais de Dezembro), com a sonda a dirigir-se para o seu alvo (o 6º planeta principal do Sistema Solar), entrando na sua atmosfera (violenta) e desintegrando-se na queda.
O Fim.
(imagem: NASA)
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Voo Proibido a Grávidas (a 11 de Setembro)
Não se esqueça que hoje (segunda-feira) e devido à chama solar produzida na região ativa 2673 no dia de ontem (domingo) ‒ produzindo um fluxo elevadíssimo de protões na atmosfera e provocando uma tempestade (radioativa) de nível elevado e da classe S3 (numa escala de 1/5) ‒ os riscos biológicos para os seres Humanos aumentam (e para a restante fauna e flora) especialmente a altitudes elevadas (a atmosfera e o campo magnético terrestre não nos conseguem proteger de tudo):
Razão pela qual astronautas e tripulantes/passageiros de aviões estão mais expostos a situações como esta (intensas chamas solares, muitas vezes acompanhadas por fortes CME), podendo colocar em risco a sua saúde devido às intensas radiações (solares) ‒ como será o caso dos astronautas a bordo da ISS (Estação Espacial Internacional) e das grávidas especialmente em voos de longa duração.
“Due to the ongoing S3-level #radiation storm, NASA model has active alert for aircrew & prenatal passengers on transcontinental flights now.”
(Dr. Tamitha Skov @TamithaSkov/6:38 AM - Sep 11, 2017)
Para já não falar (ainda) dos efeitos das partículas solares no funcionamento dos diversos satélites quando expostos a chamas solares intensas (e transportadas pelo vento solar) e claro está das interrupções ou colapsos nas transmissões (na propagação das ondas na atmosfera) em certas frequências de radio (altas frequências).
Nunca se esquecendo também e a nível da superfície terrestre (já que o Verão ainda não acabou), o perigo do Sol (para quem não se previne) e dos seus raios ultravioleta: já conferiu o índice de hoje (especialmente se for para a praia)?
Hoje no Algarve indicando nível UV7 (nível elevado numa escala de 1/11).
(imagens: NOAA/NASA)
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E Domingo a Região Ativa 2673 Voltou
No dia 10 de Setembro o Sol produziu uma chama solar (oriunda da região ativa 2673) da classe X8.2 (a mais forte) emitindo uma CME não dirigida à Terra.
SOHO ‒ Lasco C3
(10 Setembro 2017)
Enquanto cá pela Terra nos entretemos este fim-de-semana com notícias provenientes do interior do seu (e nosso) ecossistema ‒ com o violento sismo de M8.1 que atingiu particularmente os estados de Oaxaca e de Chiapas no México e com a passagem do furacão IRMA dirigindo-se para o estado norte-americano da Flórida ‒ no Espaço exterior que rodeia o nosso planeta e querendo de novo marcar presença (mesmo estando num período do seu ciclo de baixa atividade) eis que o Sol se manifesta (e de novo este mês e pela 4ª vez) com uma chama solar da classe X8.2:
O Sol com as suas regiões ativas 2673, 2674 e 2678
(com a 1ª prestes a desaparecer devido à rotação solar)
Originada de novo na mancha solar AR 2673 e pela velocidade adquirida e emissão de frequências de rádio registadas, estando certamente associada à emissão de uma intensa CME.
SOHO ‒ Lasco C2
(10 Setembro 2017)
Mas dada a posição da mancha devido à rotação do Sol, com a mesma a já não estar dirigida e aparentemente não atingindo a Terra ‒ acabando por desaparecer na prossecução da rotação, para dentro de um mês (ou até bem menos dependendo da latitude) continuando ainda ativa, voltar de novo a ser visível. Segundo os cientistas da NASA com a 4ª chama solar desta dimensão (classe X a mais forte) ocorrida neste mês de Setembro, a ser a segunda mais forte do 24º ciclo solar (logo depois da recente X9.3) ‒ todas da responsabilidade da mancha AR 2673 ‒ e a 48ª no total.
Erupção na mancha solar AR 2673
(emitindo uma chama solar da classe X8.2)
Uma região ativa da coroa solar (2673) com uma configuração magnética integrando raios beta/gama/delta, como se vê capaz de provocar grandes erupções solares e de produzir intensas CME ‒ se tal acontecer não sendo para já.
(imagens: SOHO/nasa.gov)