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Asteroide 2017 SR2

Quinta-feira, 21.09.17

Um asteroide descoberto ontem e com a sua trajetória também definida ontem, passou também ontem a pouco mais de 90.000Km de nós (também ontem sendo o segundo).

 

Asteroid 2017 SR2 to flyby Earth at 0.24 LD on September 20, second of the day

(watchers.news)

 

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Reportando-nos aos viajantes alienígenas (logicamente não sendo humanos) que por mais vezes nos visitam, temos que reconhecer que localizados num dos imensos braços que constituem a nossa galáxia (Via Láctea), dificilmente alguma entidade por vontade própria ou acidentalmente nos tomará como alvo (Homem) e se dirigirá para cá: habitando uma galáxia pequena, em rota de colisão com outra (Andrómeda), num sistema microscópico (Sistema Solar) e num planeta completamente invisível (Terra).

 

A newly discovered asteroid designated 2017 SR2 will flyby Earth at a very close distance of 0.24 LD (~92 160 km / 57 265 miles) at 20:29 UTC on September 20, 2017. This is the second known near-Earth asteroid to flyby Earth at a distance of 1 LD today, the third within the past 7 days and the 31st since the start of the year.

(watchers.news)

 

E se nesse campo as perspetivas de visitas futuras por parte de entidades alienígenas parecem ser cada vez mais remotas (afastando-se de nós pelo menos temporariamente a possibilidade de contacto direto com vida orgânica), por outro lado a possibilidade de outro tipo de contactos não intervindo diretamente com interligações biológicas mas podendo suscitá-las assim como introduzi-las (um corpo pode ser o corpo de outro), pode revelar outros mundos de base sólida e mineral assim como berço de vida.

 

The closest one (2017 GM) flew past Earth at just 0.04 LD (~15 360 / 9 544 miles) on April 4. Its estimated diameter is between 2.8 and 6.3 m (9 and 20 feet). The largest so far was 2017 QP1 with an estimated diameter of 37 to 83 m (121 to 272 feet). It flew past Earth at 0.16 LD (~61 440 km / 38 177 miles) on August 14.

(watchers.news)

 

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Com alguns desses viajantes cumprindo o seu trajeto periódico e justificativo (cumprindo a sua missão específica no interior do Sistema e desse modo efetuando a sua manutenção) e atravessando (e movimentando-se por) todo o Sistema Solar, espalhando por todo esse conjunto (e estrutura) uma mensagem codificada de Vida preservada e transportada (em pequenos módulos no seu interior) e posteriormente e talvez de uma forma aleatória disseminada (talvez por acaso talvez por necessidade) num centro nevrálgico do Sistema Solar (pelo menos no que nos diz respeito e à nossa preservação como espécie inteligente e organizada ou seja dominante, evolutiva e sendo capaz de se estender no Espaço (pelo menos teoricamente) aproveitando um parâmetro para nós um pouco misterioso e abstrato (apesar de decisivo por limitar a nossa existência) a passagem do Tempo.

 

Nesses objetos integrando-se os cometas e de uma forma mais consistente (e interventiva na concretização do desígnio) outros corpos celestes, uns maiores e outros menores, com diferentes formas e texturas, constituição, massa e velocidade, órbita e período solar e podendo ser originários de locais mais ou menos distantes (mas existindo no interior do Sistema) sendo cientificamente conhecidos como meteoros (e meteoritos) e asteroides: com os asteroides a ser particularmente os mais interessantes (até na perspetiva prioritária de preservação da nossa segurança) dada a sua passagem, problemas dessa proximidade e até de um possível impacto.

 

Any asteroid falling from the sky would have a tremendous amount of energy. In 2028, the asteroid 1997XF11 will come extremely close to Earth but will miss the planet. If something were to change and it did hit Earth, what you would have is a mile-wide asteroid striking the planet's surface at about 30,000 mph. An asteroid that big traveling at that speed has the energy roughly equal to a 1 million megaton bomb. It's very likely that an asteroid like this would wipe out most of the life on the planet.

(Marshall Brain/ howstuffworks.com)

 

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Preocupando-nos neste último caso quando nem sequer há aviso (prévio) da sua eminente chegada, com estes objetos circulando a grande velocidade na nossa direção e só sendo detetados aquando ou mesmo depois da sua passagem (nas proximidades da Terra) fazendo-lhe uma tangente ou mesmo uma secante: sendo neste último caso exemplos o Evento de Tunguska (1908) e (mais recentemente e com menores consequências) o Evento de Cheliavinsk (2013).

 

Num só dia com dois asteroides a passarem a uma distância da Terra menor que a distância ao corpo celeste localizado mais perto de nós e por sinal (apesar de todas as nossas limitações) já visitado pelo Homem (a Lua situada a pouco mais de 384.000Km), um deles 2017 SM2 passando a 0.8LD (mais de 300.000Km) o seguinte 2017 SR2 a 0.2LD (mais de 75.000Km): dois pequenos objetos (12 e 7 metros respetivamente) deslocando-se a uma velocidade de 8.5 e 10Km/s e descobertos e com as órbitas definidas no dia da sua própria passagem (20 de Setembro) ‒ pouco antes, durante ou mesmo depois dessa mesma passagem.

 

Sendo o asteroide 2017 SR2 o 2º a passar ontem (num dia e depois do 1º o asteroide 2017 SM2), o 3º numa semana e o 31º desde o início de 2017 ‒ a passar a menos de 1LD de distância da Terra (uma ninharia de distância dada a dimensão do Sistema Solar, para já não falar da Galáxia/Via Láctea ou então do Universo): com 31 asteroides registados desde o início de 2017 a uma média bem próxima de 1 asteroide/semana (mais rigorosamente 0.825), sugerindo-se que num ano e nas suas 52 semanas (365/6 dias) cada vez são maiores as hipóteses de um dia (destes) um deles embater ‒ e depois logo se vê (mas esperando ser pequeno). Talvez em cada semana com uma percentagem de 2% de existir um impacto (como assim faltando percorrer 28% do ano).

 

(imagens: Andrzej Wojcicki/Getty Images/Science Photo Library RF e science.howstuffworks.com/youtube.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:41