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Mais Vale Tarde do que Nunca ‒ Mesmo que se trate de uma Evidência

Segunda-feira, 02.10.17

[Science Daily]

 

Animals that play with objects learn how to use them as tools

 

Researchers have discovered that New Caledonian crows and kea parrots can learn about the usefulness of objects by playing with them -- similar to human baby behaviour.

 

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Playful exploration allows animals to gather information ‒ report investigators

(Image: University of York)

 

The study, led by researchers at the Universities of York and St Andrews, demonstrated that two types of bird were able to solve tasks more successfully if they had explored the object involved in the task beforehand.

 

It has long been thought that playful exploration allows animals to gather information about their physical world, in much the same way that human infants learn about their world through play.

 

In one of the first direct tests of this hypothesis, scientists studied two bird species, the New Caledonian crow and the kea parrot, to understand how they interact with objects before, during and after a task involving that object.

 

Dr Katie Slocombe, from the University of York's Department of Psychology, said: "Both species of bird are known for exploring objects in different ways. The New Caledonian crow use objects in the wild and the kea parrot is known for often being destructive in its play back in its native New Zealand.

 

"We found that both species were better at selecting the correct tools to solve a task if they had the opportunity to explore them beforehand, suggesting that they were learning something about the properties of them as they interacted with them."

 

Date

 

October 2, 2017

 

Source

 

University of York

Summary

 

New Caledonian crows and kea parrots can learn about the usefulness of objects by playing with them -- similar to human baby behavior.

Reference

Megan L. Lambert, Martina Schiestl, Raoul Schwing, Alex H. Taylor, Gyula K. Gajdon, Katie E. Slocombe, Amanda M. Seed. Function and flexibility of object exploration in kea and New Caledonian crows. Royal Society Open Science, 2017.

 (dados sobre o artigo)

 

The team presented the birds with blocks and ropes of different colours, weights and patterns to explore and play with, before presenting a task where they had to collapse a platform with a ball and retrieve a reward from a pipe with a stick. The ball and stick where later replaced with the blocks and ropes to see whether they could choose the right tool from their earlier play session to complete the task.

 

The team suggests that applying this simple test to other species may shed more light on the different functions of play and exploration and its relation to tool use and physical problem solving.

 

Megan Lambert, PhD student at the University of York, said: "This type of 'latent learning', which occurs without any reinforcement, is thought to be particularly important for animals to be able to use objects as tools in a variety of contexts for creative problem-solving.

 

"Although the birds appeared to learn from their exploration, we found no evidence that the birds changed the way they interacted with the objects after learning they could be used as tools.

 

"This means that the birds did not appear to explicitly seek information about the objects, but rather learned about their properties incidentally through exploring them."

 

(artigo: sciencedaily.com/releases - 02.10.17)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:39

Matar em Las Vegas

Segunda-feira, 02.10.17

“Ontem em Las Vegas com um indivíduo a demonstrar

Como é tão fácil e rápido ferir e matar.”

 

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 O local do atentado de Las Vegas

(com o hotel do atirador à direita e o recinto do festival ao centro)

 

Este domingo (1 de Outubro) no último dia de um Festival de Música Country (Route 91 Harvest) realizado num parque ao ar livre na cidade de Las Vegas (EUA) ‒ segundo os organizadores com cerca de 22000 espetadores presentes (e atuando na altura Jason Aldean) ‒ um norte-americano (segundo as autoridades provavelmente vivendo nas proximidades da cidade) de 64 anos de idade, nome Stephen Paddock, sem registo criminal (relevante), caçador e piloto privado, a partir de um dos apartamentos de um 32º andar (do Hotel Mandalay Bay) localizado bem à frente do recinto onde decorria o Festival (com pessoas de todas as idades incluindo crianças), decidiu descarregar os carregadores das suas armas (pelo som automáticas ou semiautomáticas) durante uns 10 a 15 minutos sobre os vários milhares de pessoas presentes. Nesse curto espaço de tempo (para as vítimas envolvidas uma eternidade) registando-se até ao momento no mínimo 60 mortos e 520 feridos: significando que em cada 100 espetadores presentes dois (2) ou mais ficaram feridos e que em cada 400 espetadores presentes um (1) ou mais morreu.

 

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 Ao som de tiros com pessoas em fuga do recinto onde decorria o Festival

(de música country e na altura c/ Jason Aldean a atuar)

 

Durante o curto período de tempo em que o atirador Stephen Paddock (oriundo de Mesquita/Nevada a pouco mais de 100Km de Las Vegas) descarregou as suas armas sobre os participantes do Festival (especialmente os mais expostos e que presenciavam os artistas de música country), alcançando uma média aproximada (máxima) de 0,87 feridos/s e de 0,1 mortos/s ‒ no mapa deste tipo de incidentes envolvendo um atacante (ou um grupo) e um conjunto alargado de vítimas (de louco (s) ou de terrorista (s)) ‒ e referindo-nos só a este ano (2017) ‒ ultrapassando em vítimas o saldo de qualquer atentado terrorista na Europa, fosse (os ocorridos) no Reino Unido ou em Espanha (registando a soma de 4 atentados cerca de 50 mortos) e entre Março e Agosto. Só sendo ultrapassado pelo atentado terrorista na cidade francesa de Nice ocorrido o ano passado (nos festejos do 14 de Julho) com um camião a atropelar indiscriminadamente pessoas (que iam aparecendo à sua frente incluindo muitas crianças) irrompendo por entre a multidão e matando mais de 80 pessoas ‒ mas a cada hora que passa com o número de vítimas de Las Vegas a aproximar-se às das de Nice (podendo alcança-la ou até ultrapassa-la).

 

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 Polícia à caça do atirador no Hotel/Casino Mandala Bay

(Las Vegas)

 

E regressando aos Estados Unidos da América e à Matança de Las Vegas, verificando-se como é fácil matar (mesmo em grandes quantidades) desde que criado o Ambiente (de violência) e fornecidas as Armas (nos EUA sendo de fácil acesso seja qual for a idade): satisfeitas essas necessidades e preparada a execução (do plano de assassinato coletivo) sendo este um caso de mera aplicação, continuando tranquilamente até à interrupção (da iniciativa do criminoso/suicídio ou vinda do exterior/autoridades). Com o atirador a partir da sua janela/varanda do Hotel/Casino a descarregar as suas armas (falando-se em dez ou mais carabinas) sendo interrompido apenas ao ser posteriormente (e finalmente) abatido: nem sequer nos questionando como foi possível um homem levar consigo um arsenal (de guerra ou não fosse ele um caçador) para um quarto de um Hotel de luxo localizado na cidade de Las Vegas, quando todos sabemos que (nos EUA) só não tem arma quem não quer e que muita coisa se resolve (melhor e mais rápido) a tiro (sem palavras mas com violência mesmo no meio da política como assistimos agora com Trump).

 

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 Recolhendo um dos feridos do atentado de las Vegas

(tendo um único atirador/já abatido como principal suspeito)

 

“Deixando-nos perplexos face à facilidade com que hoje se mata (em vez de se conviver, falar e aceitar) e de como este ato se tornou tão banal no Mundo, de tal forma que já ninguém liga (só mesmo o mirone) passando à notícia seguinte: talvez um sinal de algo que acaba, só faltando mesmo saber o quê. O Sujeito ou a Coisa?”

 

[Com o número de vítimas (feridos e mortos) aqui reportados (e utilizados em cálculos) a referirem-se às 19:00 de Lisboa: perto dos 520 mortos e perto dos 60 mortos.]

 

(imagens: bbc.com/abc7news.com/itv.com/foxnews.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:16

Eleições em Albufeira com vitória PSD

Segunda-feira, 02.10.17

PSD ‒ 4

PS ‒ 3

 

Realizadas as Autárquicas em Albufeira ficou tudo na mesma: PSD 4 vereadores (e a Presidência) e PS 3 vereadores. Numa estratégia brilhante (da direita) de eliminação (do VIVA) e de aproveitamento (dos seus votantes) ‒ já que concorrendo com duas listas (PSD e VIVA) o PSD arriscava-se a perder. Ao contrário do que fez a esquerda que apresentando outra lista (BE) arrumou com o PCP-PEV e deu a maioria ao PSD (facilitando-lhe a conquista do 4º vereador).

 

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 Carlos Silva e Sousa (PSD)

 

Tendo em consideração que nas eleições autárquicas de 1 de Outubro de 2017 no concelho de Albufeira, (1) votaram mais 222 eleitores do que nas eleições de 2013 (2), concorreram mais dois partidos (BE e PAN) com um total de 1256 votos, (3) a coligação PCP/PEV perdeu 669 votantes (o grande derrotado da noite) e sobretudo (4) não tendo participado o movimento VIVA por rejeição da sua candidatura (em 2013 tendo obtido 1534 votos), sendo fácil de concluir que em 1 de Outubro a grande transferência de votos (2203) veio de (3) e de (4), adicionando-se ainda mais os votos vindo de (1) dando um total de 2425.

 

Sendo esses 2425 votos e a sua distribuição pelos partidos/coligações concorrentes que decidiram o vencedor entre as 6 candidaturas apresentadas à Câmara (colocado fora o VIVA). Com o PSD a aumentar a sua votação em 987 votos, com o PS a aumentar 447, com o CDS/MPT/PPM a aumentar 17 e com os restantes 1256 a distribuírem-se pelo BE (742) e pelo PAN (514).

 

 

C

 

A

 

F

 

 

P/C

%

Mandatos

%

Mandatos

%

Mandatos

V

PSD

42.6

4

39.3

10

38.8

22

3

PS

34.5

3

34.9

8

37.8

24

1

BE

5.4

0

5.9

1

5.4

2

0

PCP/PEV

4.7

0

5.8

1

5.4

1

0

PAN

3.8

0

4.6

1

2.9

1

0

CDS/MPT/PPM

2.7

0

2.9

0

3.0

0

0

(C: Câmara A: Assembleia F: Freguesia P/C: Partido/Coligação V: Vitória)

 

Em conclusão e além da derrota do PCP/PEV (em 2013 a 218 votos de eleger um vereador em vez do VIVA e agora sendo ultrapassado pelo BE e com o PAN um pouco abaixo) com o PSD a ser o grande vencedor graças à exclusão do VIVA: dos 1534 votos de 2013 com o PSD a receber uma transferência de 1044 e o PS de 490 em 2017. E com essa transferência superior à do PS em 554 votos, sendo o suficiente com os 563 que o PSD já trazia de 2013 (num total de 1117) para vencer as Autárquicas com 1103 votos de diferença (como se vê nestes cálculos sendo pouca significativa a diferença final/-14).

 

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 Ricardo Clemente (PS) e Manuela Jorge (PCP/PEV)

 

Assim com o poder político na Câmara de Albufeira a manter-se por mais 4 anos nas mãos do PSD (agora sem a necessidade do VIVA), graças a uma estrondosa derrota do PCP/PEV e com o PS (outra grande derrota) a nem sequer saber aproveitar o Bom funcionamento (para já) da Geringonça, para aproveitar o clima positivo (em torno do PS nacional) e ganhar. Já na Assembleia Municipal (21 elementos) e apesar da vitória, com o PSD em minoria (10/21) face à oposição PS/BE/PCP-PEV (10/21) e ao elemento do PAN (1/21). Já no caso das Juntas de Freguesia com o PSD a não conseguir atingir a maioria de elementos eleitos (22 em 50) vencendo o PS (24) ‒ e com os outros 4 elementos a serem do BE/PCP-PEV/PAN (2/1/1).

 

E com o PSD a ganhar em 3 das 4 freguesias (p/Presidência das mesmas) sendo a única exceção Paderne onde venceu o PS. Numas eleições com um resultado um pouco surpreendente (depois do ciclo PS ainda no ciclo PSD) até para os animais irracionais.

 

(imagens: sulinformacao.pt/região-sul.pt/postal.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:57