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Faro a 16 de Outubro

Sexta-feira, 20.10.17

[E há mais de 100 horas atrás]

 

Hoje sexta-feira (20) e prestes a entrarmos em mais um fim-de-semana, com o tempo ‒ em Albufeira ‒ a continuar a prometer chuva (às 15 horas com 24⁰C de temperatura e céu parcialmente nebulado) mas com as previsões a apontarem para os próximos 7 dias (segundo o IPMA) temperaturas entre 12⁰C/16⁰C (mínimas) e 25⁰C/27⁰C (máximas) com céu pouco nublado e provavelmente sem precipitação (0 A 2%).

 

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O Céu sobre Faro

Prometendo chuva para esta semana

 

Neste início de semana de um mês de Outubro sem chuva de tempo ameno e seco ‒ e deslocando-me de Albufeira (de carro) em direção ao centro de Faro ‒ pude facilmente constatar o trânsito moderado na estrada (EN 125 por volta das 15 horas) e o céu um pouco encoberto (com nuvens cinzentas tapando o Sol), no meu trajeto a cumprir até chegar ao destino (de ida) e então aí aguardar: durante cerca de meia hora (ou mais) ficando a olhar para o céu (a mexer-se), a contar passarinhos (não vi nenhum), a ver se entretanto chovia (e o tempo mudava) e no meio (sem saber como) enrolando papeis (e metendo-os numa garrafa): então o telemóvel tocou, estabeleci logo ligação e aí uma voz disse (vinda do outro lado) “OK já podes arrancar”. Dei a volta ao Hospital (de Faro), recolhi o utente (feminino) e arranquei para o exterior: por volta das 16:00 já circulava na estrada a caminho do Patacão. O céu lá continuava cinzento, não deixando ver o Sol (por vezes ele espreitava), em terra com estufas à direita (não se percebendo de quê) e à esquerda aves metálicas (em redor do aeroporto para lá de Montenegro).

 

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A Cidade de Faro

Prometendo um refúgio limitado

 

Durante a meia hora de permanência em Faro no interior do automóvel e aguardando pela chamada, observando os prenúncios da chegada (em breve) da chuva, a cor cada vez mais cinzenta do dia (devido à cobertura crescente de nuvens) e a tristeza de um sistema cada vez mais despido de vegetação (urbano e entendido basicamente como um dormitório) ‒ anteriormente solo agrícola e fértil agora asfixiado sob toneladas de asfalto e de betão, o fruto dourado/proibido ‒ e com cogumelos artificiais erguendo-se por todo o lado e sempre em direção ao Céu: à volta deles vivendo as pessoas (com mais sorte e ligadas aos Serviços) sem liberdade mas talvez protegidas (rezando aos céus mas protegidas dos fogos/pelo menos exteriores) e mesmo que estáticas ou pelo contrário dinâmicas, cumprindo todos os dias o pré-estabelecido. Basicamente com toda a população da Região Algarvia ‒ menos de 500.000 residentes (e servindo de isco ou de chamariz para todos aqueles que foram empurrados para a Hotelaria/Restauração transformando este país num enorme RESORT ‒  como se não existisse futuro noutras áreas como as das ciências e das tecnologia seja no sector intelectual como manual ‒ e assim condicionando as opções dos mais jovens) ‒ a ter como única perspetiva Futura (de vida e de profissão para si e seus descendentes) ser um TURISTA ou então (à falta de outra opção) trabalhar apenas para eles. Nada que nos espante já que uma das permissas para a entrada de Portugal na CEE (no ano de 1986) ‒ pelo qual o PS lutou (Mário Soares), o CDS esteve contra e o PSD disse sim logo seguido de “Venha a Nós o Dinheirinho” (com o Homem do Leme a ser Cavaco Silva) ‒ seria o de se transformar numa grande Pousada (turística e também para idosos/reformados), carregadinha de árvores (para a produção da pasta de papel) e tendo ainda a opção da criação de cabeças de gado (e de outros animais como os de aviário ou de viveiro) ‒ tudo sendo dirigido para na concretização efetiva do nosso Grande Desígnio (Português e Europeu), trabalharmos para um TRUMP mas aqui sendo Europeu. E no caso do Algarve sendo mais preocupante (uma possível mudança de Desígnio), face ao perigo vindo do Mar e das suas Plataformas (de petróleo e de gás natural).

 

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Albufeira

No centro da Região do Algarve

 

De regresso à cidade de Albufeira e aí chegado pelas 17 horas, o resto do dia decorreu normalmente (de acordo com um quotidiano repetitivo e sem grandes percalços), com a execução das tarefas habituais (e mais comuns) para esse período (final) do dia ‒ e seguindo-se a noite e o seu precioso (e delicado) silêncio: onde isolados do ruído do dia e sendo capazes de nos abstrair de todas as interferências subliminares oriundas do exterior (como as saídas, por vezes ininterruptamente, da nossa TV) ‒ um ruído de menor frequência no entanto mais intrusivo e ensurdecedor dada a sua intensidade/característica manipuladora ‒ nos possamos libertar de todos os limites (entrando sem pressões indevidas, no nosso Imaginário), tentando descobrir quais as nossas verdadeiras fronteiras tanto físicas como mentais. Nesta sexta-feira (já dia 20 sexta-feira e com a noite a caminho) por aqui como por perto, com uma reunião do Governo português (extraordinária) a estar marcada para sábado e tendo como pano de fundo um cortejo (trágico) de mais de 100 mortos ‒ com uns estando contra, outos a favor, outros nem se pronunciando e no entanto sendo todos culpados (incluindo nós e tendo no topo a hipocrisia todos os nossos políticos, tendo já tido responsabilidades governamentais e no entanto nada tendo feito) ‒ esperando-se que daí saia uma resposta IMEDIATA e um pagamento de Indeminizações como a concretizada em Espanha devido aos incêndios na Galiza (também com vítimas mortais e grandes danos materiais), comparando estas vítimas às vítimas do terrorismo; e na Península Ibérica com o agravamento da crise entre o Governo de Espanha e a Região Autónoma da Catalunha ‒ arriscando-se esta à perda do seu Estatuto (pelo menos temporariamente), a algumas prisões inevitáveis (de independentistas incluindo membros do Governo Regional) e a convocação de novas eleições ‒ prevendo-se a ocorrência de mais incidentes entre as várias fações em luta, tanto na Catalunha como em todo o resto de Espanha (e em todas as suas regiões autónomas conforme a sua posição e interesse). Certamente mau para Espanha e no caso de Barcelona podendo beneficiar (turisticamente) indiretamente o Algarve (e a sua taxa de ocupação) ‒ já que “O Mal para Uns pode ser o Bem para Outros”.

 

(imagens: PA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:52

Snooker ‒ Open de Inglaterra 2017 (QF)

Sexta-feira, 20.10.17

Apurados para as Meias-Finais:

Ronnie O´Sullivan, Kyren Wilson, Anthony McGill e Alexander Ursenbacher

(este ultimo um jovem suíço, filho de mãe madeirense)

 

Com 131 jogadores inscritos na 7ª prova (do circuito época 2017/18) contando para o Ranking Mundial de Snooker e concluídas as suas 4 primeiras rondas (Pré-Qualificação com 6 jogadores, 1ª Ronda com 128, 2ª Ronda com 64, 3ª Ronda com 32 e 4ª Ronda com 16), iniciou-se esta sexta-feira a 2ª fase da prova com a disputa dos Quartos-de-Final.

 

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Ronnie O’Sullivan e Anthony McGill

(MF 1)

 

E se na 1ª/2ª Rondas já se tinham registado algumas surpresas com as eliminações de Marco Fu (CHI), Ryan Day (GAL), Stephen Maguire (ESC) e Mark King (ING) ‒ na 1ªR ‒ e Ding Junhui (CHI), Mark Allen (ING) e Barry Hawkins (ING) ‒ na 2ªR ‒  na 3ª/4ª Rondas completou-se esse leque de surpresas com o afastamento adicional de Liang Wenbo (CHI), Mark Williams (GAL), Stuart Bingham (ING) e Mark Selby ‒ na 3ªR ‒  e Judd Trump (ING), John Higgins (ESC) e Shaun Murphy (ING) ‒ na 4ªR.

 

Chegados aos Quartos-de-Final do OPEN de INGLATERRA e com 8 jogadores ainda em prova restando apenas 4 do TOP 20 ‒ NEIL ROBERTSON (AUS), RONNIE O´SULLIVAN (ING), KYREN WILSON (ING) e ANTHONY McGILL (ESC) ‒  1 outro bem colocado (no RM) MICHAEL WHITE (GAL) e ainda as 3 grandes surpresas JACK LISOBSKY (ING), HOSSEIN VAFAEI (IRA) e ALEXANDER URSENBACHER (SUI).

 

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Kyren Wilson e Alexander Ursenbacher

(MF 2)

 

E à entrada dos Quartos-de-Final com os pontos de maior destaque a serem sem dúvida as eliminações de Liang Wenbo/CHI (detentor do troféu), de Mark Selby/ING (Campeão do Mundo e Líder do RM) e de Judd Trump/ING recente vencedor do Masters Europeu (realizado na Bélgica). E com as surpresas (pela positiva) a serem sem dúvidas dirigidas ao iraniano Hossein Vafaei e sobretudo ao suíço Alexander Ursenbacher.

 

Salvando-se nesta desgraça atingindo pesadamente os jogadores integrando o TOP 10 (atualizado) o australiano Neil Robertson (8ºRM) e o inglês Ronnie O´Sullivan (10ºRM) ‒ e ainda como prémio de consolação para Liang Wenbo os seus 147 pontos numa só tacada (habilitando-o a um prémio extra de 40.000£). E para os Quartos-de-Final realizados esta sexta-feira (dia 20) apurando os 4 semifinalistas ‒ tendo-se verificado os seguintes resultados:

 

Jogo

J

N

RM

F

J

N

RM

QF1

Anthony

McGill

ESC

16

5-3

Neil Robertson

AUS

8

QF2

Ronnie

O’Sullivan

ING

10

5-2

Jack

Lisovski

ING

50

QF3

Alexander Ursenbacher

SUI

75

5-0

Michael White

GAL

27

QF4

Kyren

Wilson

ING

13

5-3

Hossein

Vafaei

IRA

48

(J: Jogador N:Nacionalidade RM: Ranking Mundial/no final dos QF F: Frames)

 

Com os 4 apurados nos QF a disputarem este sábado (dia 21) as Meias-Finais (QF1XQF2 e QF3XQF4) e com o favorito (em função do RM e do seu desempenho nesta prova) a poder vir mais previsivelmente dos 2 primeiros QF (QF1 E QF2) ‒ numa grande hipótese para o inglês Ronnie O’Sullivan confirmar os seus já vastos pergaminhos (5XCampeão do Mundo) e de se estrear esta época (2017/18) a ganhar uma grande prova do circuito (contando para o RM).

 

(imagens: ronnieo147.com/scotsman.com/thesportsman.com/worldsnooker.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:34