ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Snooker ‒ Rocket e o Final do Open de Inglaterra
Conclui-se hoje dia 22 de Outubro a 7ª prova do circuito contando para o Ranking Mundial de Snooker: todas elas vencidas por jogadores diferentes, tal com as restantes 3 não contando para o RM ‒ logo 10 Provas e 10 Vencedores.
OPEN de INGLATERRA
FINAL
(22.10.2017)
RONNIE O’SULLIVAN ‒ 9
KYREN WILSON ‒ 2
Ronnie O’Sullivan
Vencedor do English Open 2017
A sua última prova ganha e chegando à final pouco tempo antes do seu início
(tendo-se apenas esquecido da sua ferramenta o taco de bilhar)
Com uma vitória sem espinhas no OPEN de INGLATERRA (época de 2017), um dos maiores jogadores de sempre e certamente o mais mediático (de todos) a nível Global (pelo menos no que toca ao Mundo do Snooker) ‒ o inglês Ronald Antonio O’Sullivan, mais conhecido como RONNIE O’SULLIVAN ou então THE ROCKET ‒ mostrou a quem assistiu hoje à final da 7ª prova do Mundial de Snooker (disputada no Barnsley Metrodome) incluída no Ranking Mundial (e a 10ª desta época 2017/18), a razão pela qual aos 41 anos e depois de já ter sido 5 X Campeão do Mundo (a última das vezes em 2013) ‒ entre tantos outros títulos e outros tantos recordes ‒ ainda ser um dos melhores do Mundo tanto tecnicamente, como em estratégia de jogo e sem dúvida o melhor na velocidade (de execução) e condução duma entrada (aplicando-a e esticando-a como um verdadeiro robot, num reflexo do Snooker e do seu Jogador Perfeito).
Ronnie O’Sullivan
Vencedor do UK Championship de 1993
A sua 1ª prova de Ranking ganha
Derrotando o então Campeão do Mundo (por 7 X) Stephen Hendry
Com Ronnie O’Sullivan a derrotar na final o seu compatriota Kyren Wilson (uma das promessas futuras ‒ apenas 25 anos de idade ‒ para o Snooker Mundial) por uns esclarecedores 9-2, ascendendo após esta prova (provisoriamente) a 6ºRM: o melhor lugar ocupado nos últimos anos pelo jogador inglês (e Penta Campeão do Mundo). Depois do 147 do chinês Liang Wenbo (ganhando pela tacada máxima realizada 40.000£) ‒ além de anterior detentor do troféu e amigo de Ronnie ‒ e da surpreendente presença nas Meias-Finais do suíço Alezander Ursenbacher (a 1ª MF atingida por este jovem de 21 anos filho de mãe madeirense e falando português), sendo indubitavelmente o REBRESSO de ROCKET a grande notícia, tanto para ele como para a ainda maior promoção e expansão da modalidade (do SNOOKER): quem não gostaria de ter ainda no ativo e na sua plena capacidade física, mental e técnica (e sendo ainda rebelde diminuindo-lhe efetivamente a idade, tornando-se desde logo mediático ‒ veja-se o caso das sapatilhas e da invasão do recinto por uma jovem servindo-se do seu taco) uma LENDA AINDA VIVA e ainda por cima a ganhar (convincentemente).
Com os jogadores a usufruírem agora de uma interrupção de uma semana até à realização da 8ª prova da época a contar para o RM de SNOOKER com a disputa na cidade de Daquing na China do INTERNATIONAL CHAMPIONSHIP (e já disputada a Qualificação/incompleta com 72 jogadores ainda em prova ‒ 54 já apurados para a 1ª Ronda e outros 16 a lutarem pelos restantes 8 lugares). E com o detentor do troféu a ser nada mais nada menos que o inglês Mark Selby (Campeão do Mundo e Líder do RM mas esta época ainda não tendo encontrado o seu caminho).
(imagens: GETTY e prosnookerblog.com)
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A Segunda lua da Terra
Segundo a NASA com o objeto (asteroide) orbitando a Terra há cerca de um século e muito provavelmente mantendo-se nas redondezas por mais uns quantos séculos ‒ daí e ao contrário de outros podendo ser considerado a Lua 2.
A terra e a sua lua temporária 2016 HO3
(ilustração)
Avistado pela 1ª vez em 27 de Abril de 2016 pelo telescópio PAN-STARRS 1 instalado no HAWAII (um dos 50 estados norte-americanos e numa iniciativa da NASA), o asteroide 2016 HO3 de dimensões entre 40/199 metros e tendo um período orbital de 365,9 dias (tempo gasto no seu movimento de translação em volta do Sol e acompanhando nesse trajeto o nosso planeta) ‒ tempo ligeiramente superior ao da Terra de 365,2 dias ‒ é hoje já considerado como o segundo objeto natural orbitando a Terra (no seu próprio movimento de translação em volta do Sol), fazendo-o a uma distância entre 14/40 milhões de quilómetros (mínima/máxima) e podendo ser designado como uma 2ª Lua (mais distante e mais pequena): tal como a Lua movimentando-se em torno do Sol e nessa sua deslocação (em torno da mesma estrela de referência) circulando simultaneamente em torno da Terra (no caso desta 2º lua girando em torno do seu eixo 2 vezes/hora e refletindo a luz do Sol tal como se fosse um asteroide).
Com outro potencial satélite (natural) orbitando o planeta Terra a ser o também asteroide 2003 YN 107, durante uma década orbitando o planeta mas acabando por abandonar as proximidades e desaparecer.
Órbita do asteroide 2016 HO3
(a 2ª Lua da Terra)
Uma Segunda Lua muito mais distante (no seu ponto de maior aproximação estando cerca de 30 X mais distante que a Lua) e muito mais pequena (d Lua ≈ 35.000 d Asteroide) do que até agora única e original (daí a dificuldade na sua observação) ‒ a nossa LUA ‒ entre muitos dos outros candidatos (uma meia-dúzia) a potenciais satélites (naturais e da Terra) e com alguns deles já tendo mesmo partido (deixando a região envolvendo a Terra e deslocando-se para outras paragens), sendo a única resistente (por ser mais facilmente observada e reconfirmada) a manter-se como tal: e depois da Lua gigante sendo esta a Lua anã. Podendo tratar-se apenas de mais um pequeno fragmento capturado (temporariamente) pela Terra e tal como muitos outros mais tarde ou mais cedo a serem novamente perturbados (por ação de outras forças exteriores na altura sobrepondo-se às até aí existentes), deixando a nossa zona e partindo para de onde vieram, para outro lado qualquer ou apenas aniquilando-se (contra o Sol ou outro objeto qualquer ou até mesmo desintegrando-se): mas para a nossa felicidade (existe outra Lua para além da Lua, Outro Mundo para Além do Mundo) e aumento no catálogo (quantos mais territórios disponíveis melhor, mesmo que não sirvam para nada), agora com mais um (elemento) e aumentando a Família (não estando assim tão sozinhos e abandonados no Cosmos, rodeados como estamos por tantos artefactos tão próximos e semelhantes para o nosso conforto), nem que apenas de forma (decorativa) e limitando-se a (meros) objetos.
(imagens: inverse.com/physics-astronomy.com)
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Eclipse do Sol
Segundo alguns cientistas há uns 4/5 biliões de anos com Júpiter a poder ter entrado no nosso Sistema ainda em formação dirigindo-se para o Sol, atravessando-o (o Sistema Solar), levando material atrás de si (passando pela região hoje ocupada por Marte) e fixando-se na orbita atual devido à força gravitacional exercida por outros planetas gigantes como o poderia ser Saturno. Sendo a única questão (sem resposta e suscitando dúvidas) a existência de Marte e de como este poderia ter resistido (na altura e comparativamente sendo tão pequeno) à passagem/presença do Gigante (tão perto).
A Cerca de Mil Milhões de Km de Nós
Alvo Júpiter ‒ Sonda Juno ‒ PIA 21969
(Setembro 2017)
Sobre a superfície de Júpiter a sombra da sua lua Amalteia
Nesta imagem capturada no passado dia 1 de Setembro de 2017 por uma câmara instalada na sonda automática JUNO (em órbita do planeta JÚPITER desde 5 de Julho de 2016), podemos observar a uma distância próxima dos 922 milhões de Km (distância Terra/Júpiter em Setembro deste ano), um fenómeno já por nós conhecido mas nesse caso intervindo o SOL, a TERRA e a LUA (com a Terra a cerca de 150 milhões de Km do Sol): no caso do planeta situado a cerca de 6 UA da Terra, contando com a presença do SOL (a estrela de referência), de JÚPITER (em vez da Terra) e da sua lua AMALTEIA (em vez da nossa LUA).
No caso da lua de Júpiter AMALTEIA (uma das suas 69 luas conhecidas) sendo o 5º maior satélite natural (Regular) orbitando o planeta e simultaneamente pertencendo aos Satélites Interiores (orbitando muito próximo de Júpiter), com uma dimensão aproximada de 190Km, uma massa de 208x10↑16Kg e um período orbital de quase 12 horas (e sendo a 3ª lua mais próxima de Júpiter): segundo os cientistas com esta lua a ser uma das fornecedoras de material para a constituição dos anéis do Gigante Gasoso (assim como todas as outras luas interiores), num calhau cheio de crateras e de montanhas viajando em torno do planeta a uma V = 26,6Km/s e apresentando temperaturas (médias) na ordem dos 150⁰C negativos.
No dia 1 de Setembro de 2017 e (por acaso) com a sonda automática CASSINI ainda ativa e circulando nas proximidades do outro Gigante Gasoso (o 2º em dimensão SATURNO) ‒ duas semanas depois a 15 de Setembro cometendo suicídio, desintegrando-se ao entrar na camada atmosférica rodeando o planeta ‒ com as câmaras a registarem sobre a superfície de Júpiter a deslocação da sombra provocada pela passagem entre os raios luminosos oriundos do Sol da lua Amalteia (na sua rotação em torno de Júpiter), interpondo-se entre a Estrela e o Planeta e provocando neste e numa estreita faixa a ocorrência de um Eclipse Solar: para os Jupiterianos (caso existam e seja sob que forma for) num fenómeno muito semelhante ao ocorrido recentemente (na Terra) numa faixa estreita do território norte-americano.
Um registo fotográfico enviado por uma sonda automática colocada a mais de 900 milhões de Km da Terra (sonda JUNO) ‒ e tomando como referência a velocidade máxima atingida pela sonda (uns 40Km/s), tratando-se de uma nave tripulada, demorando uns 270 dias a lá chegar (em linha reta) ‒ recebido e editado pela NASA e posteriormente processado (antes da sua chegada ao público em geral) num outro ponto intermédio (de modo a realçar alguns detalhes) por um cidadão-cientista neste caso Gerald Eichstädt. Segundo os responsáveis da missão (Juno) uma imagem obtida aquando da 8ª aproximação da sonda automática ao planeta Gigante Júpiter (o maior do Sistema Solar e o mais poderoso nas suas interferências geomagnéticas dos seus intensos e extremos campos/forças gravitacionais) e quando a mesma se localizava a (apenas) 3.858Km do topo da espessa camada de nuvens envolvendo todo o planeta (suposto ser maioritariamente gasoso).
(imagem: nasa.gov)