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No Espaço quem Lá Manda é quem o Habita

Domingo, 12.11.17

Tal como acontece no nosso MICROCOSMO TERRESTRE (uns partem outros ficam) um dia alguns de nós terão que partir se desejarmos (todos) sobreviver ‒ já que por cá (na Terra) nada é eterno (por limitado no Espaço e no Tempo) exceto no Multiverso (oferecendo-nos o Infinito) onde Deus residirá (num Outro Nível Evolutivo e talvez com um Humano presente).

 

ESPAÇO

 

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Terra ‒ Satélite GOES-8

(1994)

 

Se tivéssemos que escolher umas quantas notícias interessantes (e recentes) tendo como pano de fundo o ESPAÇO e a sua EXPLORAÇÃO (e consultando um Site como ROOM The Space Journal/room.eu.com), facilmente obteríamos uma mão cheia delas: desde a descoberta de outros Sistemas Planetários (1), passando pelo apoio da Arábia Saudita à VIRGIN (2) e pela luta na Corrida Espacial entre a SPACE-X e a BLUE ORIGIN (3), incluindo ainda notícias recentes sobre a VOYAGER 1 (4) e finalmente terminando com a lua de Saturno ENCELADUS (5). Cinco casos diferentes todos interligados e tendo como ponto comum a Conquista do Espaço (talvez menos o (2) com limites mais locais e restritos).

 

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Cabo Canaveral ‒ Vaivém Discovery

(2009)

 

SISTEMAS PLANETÁRIOS/1.1

 

Relativamente aos Sistemas Planetários (1) sendo notícia a descoberta de mais um Sistema integrando 6 planetas e movimentando-se em redor de uma estrela tipo-Sol (localizado a quase 147 anos-luz) ‒ a estrela HD 34445 ‒ mais velha, quente e maciça que o SOL, sendo acompanhada por 6 planetas com períodos compreendidos entre 49 (mínimo) a 5700 dias (máximo) todos inferiores ao de Júpiter (mais de 11.800 dias). E com massas entre 0,05 (mínimo) e 0,63 (máximo) a de JÚPITER (a massa de Júpiter é cerca de 318X a da Terra). Tal como TRAPPIST-1 um Sistema Planetário (fazendo-nos lembrar o nosso), talvez mesmo com água, mas neste caso sem Zona Habitável (e sem existência de Vida).

 

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Constelação Cisne ‒ Sistema Kepler-186/a 500 anos-luz (e Sistema Solar)

(2014)

 

SISTEMAS PLANETÁRIOS/1.2

 

E se no Sistema Planetário TRAPPIST-1 tal como no HD 34445 a distância dos mesmos para o nosso (SISTEMA SOLAR) era significativa (tal como para a TERRA), já no caso da estrela mais próxima de nós PROXIMA CENTAURI (localizada a pouco mais de 4 anos-luz) a descoberta de um anel de poeira (talvez com a temperatura no Cinturão de KUIPER uns 230⁰C negativos) estendendo-se por centenas de milhões de Km em torno dessa mesma estrela, sugere a forte possibilidade de o mesmo poder incluir planetas constituindo mais um Sistema (talvez semelhante ao nosso incorporando água e Vida): falando do Espaço (Extrassolar) talvez ficando mais próximo do Alvo da Humanidade e da Descoberta de outra Entidade.

 

VIRGIN, SPACE-X e BLUE ORIGIN

 

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A caminho da ISS ‒ Nave de carga Dragon (Space-X)

(2016)

 

Num Espaço mais Comercial e como consequência mais Mediático (2/3) ‒ até pela demonstração de todo o nosso avanço Tecnológico e da desmedida ambição da Humanidade ‒ podendo relevarem-se o investimento (mais limitado no espaço e na ambição) efetuado pela VIRGIN (com um bilião de dólares vindo das ARÁBIAS) nas suas viagens no Espaço sobretudo locais, próximas e de transporte ligeiro (de passageiros e de pequena carga) e com outro desígnio e destino que não e apenas o do lucro imediato (daí se recorrer a Privados com excesso de dinheiro e sem saber como o aplicar, como é o caso de muitos países árabes ricos em PETRÓLEO) o grande investimento da SPACE-X e da BLUE ORIGIN lutando por ocupar o primeiro lugar e o de PIONEIROS, na CONQUISTA DO ESPAÇO e no retorno dos VOOS TRIPULADOS: e assim ocupando o lugar da NASA abandonado há quase meio século (com o último voo APOLLO à LUA).

 

VOYAGER 1

 

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Espaço Interestelar (onde se encontra a sonda) ‒ Voyager 1

(2013)

 

E voltando às sondas automáticas (4) do presente (comandadas a partir de um cubículo na Terra) que um dia substituíram as naves tripuladas do passado (comandadas pelo Homem no Momento e no Local), com as LENDÁRIAS e ainda vivas (parcialmente) sondas VOYAGER lançadas da Terra há já 40 anos a localizarem-se atualmente a quase 141 UA (Voyager 1) e a mais de 116 UA (Voyager 2) de distância (de nós), deslocando-se a uma velocidade entre 55000/60000Km/h: com a Voyager 2 na Heliosfera e a VOYAGER 1 já no Espaço INTERESTRELAR. E no caso desta última sonda ainda transmitindo (cada 5 minutos) apesar do tempo e da distância já percorrida, com as últimas particularidades a adicionar ao seu diário de viagem a dirigirem-se para o HIDROGÉNIO e por outro lado para a LUZ: constatando-se através de dados transmitidos pela sonda Voyager 1 a partir do espaço Interestelar (a mais de 21.000 milhões de Km), a presença em maior número do que o esperado de moléculas de Hidrogénio e ainda uma luminosidade exterior maior que o previsto. Significando que à nossa volta e do nosso Sistema (Solar) o Espaço nunca estará Vazio (e a Antimatéria?) e que a Luz que tudo ilumina não virá de um único lugar, mas de um número Infinito de Fontes (conjugando matéria, eletricidade e magnetismo) destinadas a Ver e a Descobrir.

 

ENCELADUS

 

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Enceladus ‒ Sonda Cassini-Huygens

(2007)

 

Restando-nos na nossa viagem (espacial) falar de ENCELADUS (5) o 6º maior satélite (natural) de SATURNO e que pelos vistos terá um Oceano: uma das luas do Gigante Gasoso SATURNO, observada de perto e muito atentamente (durante vários anos) pela sonda automática CASSINI (entretanto desaparecida após o seu Grande Final ou suicídio) e exibindo para as câmaras da sonda uma lua gelada e ativa, muito mais interessante do que o inicialmente previsto. Segundo os cientistas com esta lua a possuir a poucos Km de profundidade um grande oceano (líquido e salgado e localizado no seu polo sul), por vezes perfurando a crosta superficial de Enceladus (talvez devido a uma intensa atividade hidrotermal em profundidade) e dando origem ao aparecimento de jatos de material (como se tratasse de uma poderosa erupção vulcânica) atingindo grandes altitudes: talvez com esse mecanismo de formação (desses Jatos gasosos) a dever-se de uma forma esmagadora à tremenda força exercida pelo campo magnético do gigante planeta Saturno (o maior planeta do Sistema depois de Júpiter) sobre Enceladus (a lua), deformando no movimento de ambos a lua e dando origem a estas erupções (jatos). Num caso muito semelhante ao da lua IO (uma das 4 maiores luas de Júpiter): talvez podendo ter Água e até mesmo Vida.

 

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:32